Indevorável escrita por Katheriiine


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

GENTCHÊ, CORREEEEEEE QUE O CAPÍTULO 17 TA MUITO FODAAAAAAA



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Eu podia sentir, havia algo muito pesado no ar. Algo ruim.
Eu olhei para Jack, mas ele estava inconsciente, dormindo como o anjo. Eu não sabia exatamente o que estava acontecendo, até que quando dei por mim já estava fora de nossa cabana e olhando para a Lua. Ela estava linda hoje e iluminava tudo ao meu redor. Eu olhei em volta e vi algo escuro se mexer ao longe. Eu corri em sua direção para saber o que era. Quando eu me aproximei o bastante, eu pude ver que era uma mulher, um homem e uma criança andando rápido e em uma sincronia perfeita até a fronteira. Eles estavam claramente enfeitiçados, da mesma maneira que aconteceu ontem, quando eu e Jack fomos atacados. O problema é que eles estavam quase na fronteira e eu precisava fazer alguma coisa e rápido, por que no momento que eles atravessassem eu não sei o que aconteceria com eles.
Ok, raios, raiosinhos meus amores, eu preciso muito muito muito de vocês agora. Eu tentei me concentrar e logo um raio saiu da minha mão, mas não acertou ninguém. Eu então corri e tentei me aproximar mais deles e soltei outro raio que dessa vez acertou na criança. Ela tropeçou, caiu no chão e começou a chorar. Agora mais de perto eu pude perceber que ele era um menino e não devia ter mais do que 3 anos. Ele olhou em volta e quando ele viu seus pais, ele correu em direção a eles.
O problema era que seus pais estavam perigosamente (e bota perigoso nisso) perto da fronteira. Eu não pensei, simplesmente agi.

Eu corri em direção ao menino e o peguei no braço. Ele se debatia e gritava por seus pais. Eu então tentei lançar raios na direção deles dois, um deles passando perigosamente perto da mulher, mas eu não consegui acerta-los antes que eles atravessassem.
Foi então que tudo aconteceu.
Tão rápido que eu mal pude acompanhar um homem todo de preto e olhos brancos saiu das sombras. Ele se lançou em direção ao homem e a mulher e a única coisa que eu pude fazer foi tampar os olhos do menino em meus braços e com a outra mão tentar acertar um raio no homem de olhos brancos. Meu raio passou perigosamente perto dele, mas não o acertou e ele lançou um sorriso de escárnio em minha direção.
E então ele fez. Ele cortou a garganta da mulher e do homem como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. Eu gritei de horror o que assustou o menino ao meu lado. Eu estava tão horrorizada e surpresa que o menino quase conseguiu escapar de mim, mas eu consegui segura-lo novamente.
Foi então que eu escutei alguém batendo palmas. Eu virei e vi um homem alto, jovem e todo de preto, mas ele não possuía os olhos brancos. Ele desviou os olhos de mim e olhou para o menino. Um segundo depois e o menino caiu desacordado em meus braços.
– NÃO! - eu gritei.
– Relaxe, ele não está morto. - disse o homem alto. Eu voltei minha atenção para ele. No fundo eu sabia quem ele era. Claro que eu sabia. - Sabe, aquela façanha com os raios foi realmente impressionante.
– Que bom que gostou. - eu disse com sarcasmo.
Para minha surpresa o homem começou a rir.
– Você definitivamente puxou o seu senso de humor de mim. Ah, mas que mal educado eu sou, deixe eu me apresentar. Meu nome é Ares e o seu pelo que eu ouvi é Tiffany. Aliás, Tiffany, por que você não vem até aqui para que você possa conversar melhor com seu papai?
Eu não me mexi, meus músculos pareciam feitos de pedra. Eu podia ouvir várias risadas vindas das sombras, mas eu tentei ignora-las. Eu não sabia o que fazer, não conseguia me mexer, não conseguia pensar. O único pensamento que eu consegui formar é que eu precisava de Jack aqui, precisava MUITO dele aqui.
– Eu estou muito confortável aqui, obrigada. - eu respondi.
– Nessas Ocas? Eu duvido muito. - disse homem. - Mas eu poderia lhe dar todo o conforto do mundo, você sabe.
– Não estou interessada.
– Uma pena, pois mais pessoas como essas irão morrer até que você decida finalmente atravessar essa fronteira. Você não pode fugir de mim, Tiffany. - ele desviou seus olhos de mim e se focalizou em algo atrás de mim e sorriu. - Você está exatamente onde eu queria que você estivesse. Seu tempo está acabando. Se você não vinher, eu vou tirá-la daí. Faça a escolha certa, você tem uma semana.
Ele então se virou e voltou para as sombras.
Minhas pernas então cederam e eu me ajoelhei perto do menino. Ele estava inconsciente, mas tinha pulsação em seu pescoço. O corpo de seus pais ainda estavam ali, eles não os haviam levado. Eu não fazia ideia do que fazer.
Droga. Onde está Jack quando eu mais preciso dele? Eu realmente preciso dele agora.
E milagrosamente não demorou muito até que ele me encontrasse. Ele olhou ao redor e não fez nenhuma pergunta, apenas me ajudou a levantar. Eu apontei para o menino e Jack o colocou no braço e nos levou de volta a cabana.
Quando nós chegamos, ele deitou o menino na cama e eu tentei usar minha magia para quebrar a hipnose que Ares colocou nele. Não demorou muito até que uma luzinha branca apareceu na ponta de meus dedos. O menino então abriu os olhos e ao se lembrar dos últimos fatos começou a chorar.
– Eu qu-quero a minha mãe!
– Shhh, eu sei. E eu sinto muito. - eu disse tentando acalmá-lo. Todas as lágrimas que estava reprimindo até agora começaram a encher meus olhos. - Ela vai estar aqui logo logo, mas agora você precisa dormir.
O negócio é que por mais que eu tentasse acalma-lo ele não se acalmava, muito menos eu. Minhas mãos tremiam e as lágrimas escorriam pelos meus olhos sem que eu pudesse controlá-las.
– Aqui. Dê isso a ele. - disse Jack me estendendo uma xícara com uma coisa que parecia ser um chá. O menino que estava com muita sede aceitou a xícara sem protestar e logo ele estava dormindo.
Eu fiquei ali olhando sua imagem enquanto dormia, Jack ao meu lado.
– Os pais dele estão mortos. - foi tudo que eu consegui dizer.
– Eu sei. - Jack respondeu.
– Eu sei o que você vai dizer. "Oh Tiffany, isso não é culpa sua", mas adivinha só? É sim! Por que isso tudo foi para me atingir, para me mandar um recado e agora esse pobre menino não tem pais. E você também está sem pais. Então, sim, Jack, é minha culpa. Tudo é minha culpa. E eu sinto tanto, tanto... Mas onde você estava afinal? Por que não estava lá? Por que você não me ajudou? Você estava aqui dormindo enquanto eu estava lá assistindo aquelas pessoas morrerem! - eu estava gritando com ele, tentando fazer com que ele se sentisse culpado, mas eu não me importava.
– Tiffany, eu sei como você se sente, mas você...
– PARE DE DIZER ISSO! Você não faz ideia de como eu me sinto! Mas você deveria! Por que isso também é culpa sua, camarada! Tão sua quanto minha! Você podia ter me ajudado e não me ajudou!
– Me desculpe!
– Desculpar?! Você acha que desculpas vão trazer os pais dessa criança de volta?! A resposta de um milhão de reais é: Não, não vão! Por que eles estão m...
Foi então que Jack me silenciou com seus lábios.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? meu povo, a história passou de 518 acessos! caraaaaaambaaaaaa! voces não tem noção do tanto que eu pulei e dancei feito uma abestada louca! muito obrigada por todo mundo que acompanha a historia, sério! Comentem MUUUITO e preparem seus coraçõeszinhos que a guerra vem aí ;) aaaah, e quem puder recomendar a historia e divulgar eu vou dar um CD do Muse (mentira, não vou não vou ficar com ele para mim mesmo kkkk)