– Calma! Só precisamos da ajuda da Ken! Hei, Ken! – Gritou Szayel.

– O que foi agora, Aporro?! – Perguntou Ken enquanto tentava afastar-se de Aizen.

– A bolsa rompeu! A criança está chegando!

– Fala sério! Hora errada! Momento errado! – Comentou Ken pra si mesma. – Szayel! Mande a Orihime para a floresta de La Muerte! Tem uma casa que era da minha mãe! O bebê tem que nascer lá!

– Tá legal! Vamos, pessoal! – Chamou Szayel.

– Harribel! Neliel! Vamos! – Gritou Grimmjow. E eles abriram uma Garganta e sumiram.

– Agora é eu e você, traidor! – Disse Ken enquanto apontava a espada para Aizen.

– Mimada! – Debateu Aizen. E eles continuaram a luta.

Na floresta...

Eles encontraram a casa e levaram a Orihime pro quarto. Orihime gritava de dor.

– Não se preocupe! Será rápido e indolor! Bom... Não é para doer! – Disse Szayel enquanto guiava Orihime até a cama. – Harribel e Neliel vão me ajudar! Vocês três ficam aqui!

– Não espere aí! – Reclamou Grimmjow.

– A gente quer entrar! – Reclamou Nnoitra. Mas antes de receberem alguma resposta, Szayel havia fechado a porta. – Se não fosse por causa dessa mulher, eu juro que eu fazia o Szayel gritar de tanto eu bater nele!

– Querem parar de falar? – Disse Ulquiorra impaciente. Ulquiorra foi até a porta. Escutava Orihime gritar e Szayel pedindo para que ela fizesse força e que respirasse mais forte.

– Depois é a gente que escuta atrás da porta! – Comentou Grimmjow.

Em Las Noches, Ken estava toda machucada. Levantou-se dificilmente para a luta continuar. Mal conseguiu segurar firme sua espada.

– Ainda não desistiu? Matar você será fácil, Ken. – Disse Aizen.

– Eu diria o mesmo a você, Aizen! – Debateu Ken.

– Ora essa, Ken. Não sou eu quem está com arranhões da cabeça até os pés.

– Se não sou eu quem irá te matar, outro irá! E facilmente! Pois será muito fácil matar um lixo fraco e imundo como você! – Provocou a dona dos olhos amarelos. Aizen, com a espada, conseguiu tirar a arma de Ken e apontou a sua pra ela.

– Lembre-se quem está no meu lado, sua pestinha! – Ken olhou pro lado e viu Loly segurando o pescoço de Tesla.

– Sai de perto dele, sua...

– Fale mal de mim e eu acabo com ele! – Ameaçou Loly.

– Acha mesmo que depois que você matar o Tesla e o Aizen me matar, vocês estarão juntos, Loly? Acha mesmo que Aizen se casará com você e chegará até ficar como a situação da Orihime? Ele está brincando com seus sentimentos, Loly! Seja uma mulher inteligente pelo menos uma vez na vida e pensa! – As palavras de Ken ecoavam na cabeça de Loly, que encarava Aizen e Ken confusamente. – Pergunta a ele se a ama de verdade, Loly!

Loly só abriu a boca, mas não conseguiu dizer nada. Aizen, querendo dar um fim pra tudo aquilo, arranhou profundamente o peito de Ken, fazendo-a cair no chão. Ken colocou a mão no machucado enquanto respirava pesadamente.

– Como foi que você disse, Ken? ‘’Farei essa porcaria de deserto comer o que sobrou de você’’. – Aizen levantou a espada para dar o golpe final, mas outra espada o impediu. – Tesla?

– Aizen, você pode eliminar qualquer arrankar! Mas essa... Eu não vou deixar você eliminar a minha arrankar! – Disse Tesla em tom firme. Aizen e Ken ficaram surpreendidos.

Enquanto isso, Nnoitra, Grimmjow e Ulquiorra esperavam alguma notícia de Orihime.

– Calma, Ulquiorra! Nunca vi você tão tenso! – Disse Grimmjow.

– Eu não estou tenso, Grimmjow.

– Está sim! Está andando de um lado pro outro! Nem sei como não fez buraco nesse chão!

De repente, escutaram um choro de uma criança, que parou logo depois aos poucos. Então escutaram outro choro. Ficaram surpresos.

– Dois choros de bebês! – Comentou Grimmjow.

– Quer dizer que... – Nnoitra foi interrompido ao ver Szayel e Neliel saírem do quarto. – Szayel?

– Foi a pior experiência que já fiz em toda a minha vida! E pior que eu tinha que passar por isso duas vezes! Parabéns, quarto Espada! A sua humana lhe deu dois frutos na sua vida! – Disse Szayel entediado. – Ela quer ver você, Ulquiorra.

E Ulquiorra entrou. Szayel, Nnoitra, Neliel e Grimmjow aguardavam na sala.

Orihime estava sentada na cama com um pequeno bebê nos braços enrolado em um pano azul. Harribel estava ao lado da cama, de pé, segurando outro bebê nos braços enrolado em um pano amarelo.

– São dois meninos. – Disse Harribel.

Ulquiorra sentou-se na cama perto de Orihime e ficou encarando o bebê dormindo.

– Não são lindos? – Perguntou Orihime.

– Sim. – Respondeu Ulquiorra, ainda encarando o pequeno menino.

– Quer pegar? – Perguntou Orihime. Ulquiorra não respondeu, mas Orihime entendeu como um sim. Ajudou-o a segurar com cuidado. Ele encarava o bebezinho, que acordou revelando olhinhos da cor esverdeada como os dele.

– É, com certeza, a sua miniatura, Ulquiorra. – Comentou Harribel.

– Qual será o nome deles? Você já pensou em algo? – Perguntou Orihime.

– Sim. Uma vez em pensei em Hikaru. – Disse Ulquiorra.

– Hikaru? – Perguntou Orihime.

– Significa ‘’Brilho do Relâmpago’’. – Explicou Ulquiorra enquanto entregava o bebê para Orihime com cuidado.

– Você pensou na ‘’Lanza Del Relâmpago’’, não foi, Schiffer? – Perguntou Harribel.

– Ela disse que queria que ele fosse forte. Lanza Del Relâmpago é o poder mais forte que eu tenho. E eu pensei nesse nome. – Disse Ulquiorra.

– Você estava tão afogado no ciúme que eu achei que nem teve tempo para pensar. – Disse Orihime, sorridente.

– E que nome vão dar para esse aqui que parece que gostou da tia dele? – Perguntou Harribel, que parecia se divertir ao ver o bebê conseguir segurar seu cabelo.

– Agora você escolhe. – Disse Ulquiorra.

– Hum... O que você acha, Hikaru? Que nome daremos para seu irmão? – Perguntava Orihime em tom de brincadeira ao bebezinho que não parava de encará-la.

– Uma dica. Esse pequeno tem olhos mais brilhantes do que Hikaru ou do que o próprio pai. – Disse Harribel.

– Já sei! Vasto e Brilhante Hiroaki! – Disse Orihime.

– Hiroaki? – Perguntou Ulquiorra confuso.

– Não gostou?

– Não é isso. Eu só achei... Diferente. – Disse o quarto Espada que não sabia expressar o que achava. Então eles chamaram seus filhos de Hikaru, o considerado mais velho, e Hiroaki, considerado mais novo.

Enquanto isso, Tesla lutava com Aizen no lugar de Ken, que estava machucada. Ken assistia tudo, preocupada, pois Tesla também estava ferido. Até que ela sentiu uma mão em seu braço forçando-a a olhar pra trás. Era Loly.

– Fale! Por que você acha que Aizen está me enganando?! Ele me ama! Se não me amasse, não me escolheria para ajudá-lo! – Disse Loly.

– Deixa de ser burra, Loly! Apesar que... De burra, você tem de tudo! – Provocou Ken. Loly, em um ato de raiva, deu um tapa no rosto de Ken. – Por eu ter uma força desconhecida... Recuso-me em bater em mulheres. Mas você pediu, Loly Aivirrne. E vai apanhar por isso.