Família Em Las Noches escrita por Bruxa da Luz


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o segundo capítulo! Infelizmente, eu acho que demorarei um pouco para postar o terceiro!
Mas boa leitura!



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Enquanto isso, Ulquiorra andava pelos corredores. Ele se perdia em seus pensamentos quando ele ouviu uma voz chorosa.

- ULQUIORRA! – Era Neliel. Ela estava chorando, como sempre. Ela o abraçava e chorava ao mesmo tempo. Ulquiorra ficava com raiva quando isso acontecia, mas como ela é sua amiga, tinha que agüentar. – Por que o Ulquiorra vai expulsar a Inoue de casa?! BUÁÁÁÁÁ! A Nell gosta da Inoue! Não quero que a Inoue vá embora!

- Neliel, se você não me soltar em três segundos, eu arranco seu braço em um só movimento! – Ulquiorra foi frio... Como sempre. Então ela o soltou.

- Por que o Ulqui-kun vai expulsar a Inoue de Las Noches? – Disse Neliel ainda chorando.

- Ela não vai ser expulsa de Las Noches, Neliel. Aqui é a casa dela também. – Explicou Ulquiorra.

- Mas você não pode fazer isso... A Inoue está esperando... –Neliel se interrompeu colocando as mãos na boca.

- Ela está esperando o que, Neliel? – Perguntou Ulquiorra, curioso.

- A Nell não disse nada! A Nell nem está aqui! – Disse Neliel. Após ela dizer isso, saiu correndo o mais veloz o possível. Ulquiorra não queria perder o seu tempo tentando perguntar para Neliel o que a Inoue está esperando. Ele foi diretamente para o quarto dela.

Enquanto isso, Aporro, Nnoitra e Grimmjow tentavam consolar a Inoue.

– Por que está tão tensa, Orihime? – Perguntou Aporro.

– Eu tenho um segredo. E já faz uma semana que estou guardando esse segredo e... Eu tinha medo de revelar pro Ulquiorra.

- Fez bem. O Ulquiorra contava nossos segredos pro Aizen... – Comentou Nnoitra.

– É por que você fazia coisas erradas, não é? – Disse Inoue quase rindo. Nnoitra abaixou a cabeça pensativo como se dissesse ‘’É verdade’’.

- E qual é o seu segredo, Inoue? – Disse Grimmjow calmamente.

– É que eu estou... Estou grávida do Ulquiorra! – Após revelar seu segredo, Inoue corou. Quase ficou vermelha. Grimmjow, Nnoitra e Szayel arregalaram os olhos.

– Pronto... Já falei...

- Eu vou ser tio?! – Gritou Grimmjow com felicidade.

– Tio?! – Perguntou Szayel e Nnoitra.

- Ora essa! Vai me dizer que esqueceram que Aizen sempre considerava todos os habitantes do palácio irmãos.

– Tá! Que seja! Mas, Orihime... É verdade?! Por que não contou pra ninguém?! – Perguntou Szayel.

– Eu contei somente para a Harribel e para a Neliel. E eu não queria preocupar vocês...

- Agora preocupou a gente de verdade! Sabe quais são os alimentos de Las Noches! Se continuar se alimentando da comida daqui, você vai matar essa criança! – Gritou Nnoitra em tom de repreensão que fez Inoue chorar de vergonha.

– Nossa, Jiruga! – Disse Aporro enquanto tentava consolar Inoue com um abraço. – Como você tem palavras sensíveis! Olha como ‘’emocionou’’ a moça!

- Só abre essa boca pra falar o que não deve, não é, Nnoitra?! – Disse Grimmjow.

- E quando a barriga estiver grande, o que vai falar para o... – Nnoitra foi interrompido ao escutar a porta sendo aberta. Era Ulquiorra.

- Quero falar a sós com ela. Além disso, já deviam ter saído. – Disse Ulquiorra com um tom frio. Nnoitra, Szayel e Grimmjow saíram do quarto, mas logo depois ficaram um em cima do outro tentando escutar o que tanto conversavam lá dentro.

- Mulher, a Neliel disse que você está esperando algo. O que é? – Perguntou Ulquiorra, curioso.

- Essa Neliel... Tem uma boca aberta como sempre! – Sussurrou Nnoitra.

– Nnoitra, a sua foice está quase raspando a minha calça! – Sussurrou Grimmjow enquanto tentava se desviar da lâmina da foice de Nnoitra.

- Eu quero ouvir! Querem parar de brigar pelo menos nesse minuto?! – Sussurrou Aporro.

– Eu?! Esperando algo, Ulquiorra? Bobagem! Se eu espero algo, então devia ser o Aporro com as cartas dos meus amigos... – Inoue mentiu, mas Ulquiorra ainda desconfiava.

- Disso eu sei. Mas Neliel pareceu esconder algo. – Continuou Ulquiorra enquanto se aproximava dela.Nunca minta pra mim.

– Sim, Ulquiorra... – Inoue estava tremendo por dentro.

- Diga-me, mulher. O que esconde? – Ulquiorra estava muito próximo dela. E isso a fazia ter mais medo de dizer a verdade. Ia beija-la até que ouviu a voz de Nnoitra atrás da porta:

- Pare de tremer, Szayel! Eu vou cair! – Nnoitra não conseguia se equilibrar mais nas costas de Aporro e escorregou. Ulquiorra ouviu os gemidos de dores dos companheiros e, com raiva, foi resolver o assunto.

- Outra vez escutando a conversa? – Perguntou Ulquiorra tentando controlar a raiva que sentia. Os três se levantaram com dificuldade e encararam o quarto Espada. Inoue observava, com medo que Ulquiorra perdesse a cabeça e ferisse os três de uma vez.

– É que... – Grimmjow tentava dizer algo, mas falhou.

- É que... – Nnoitra também tentava dizer algo, mas também falhou.

- É que a gente queria saber se podemos levar comida para a Inoue durante alguns meses... – Perguntou Aporro se esforçando para não gaguejar.

- Mas esse trabalho é meu. – Disse Ulquiorra.

- Foi a Harribel quem mandou! – Disse Nnoitra, que sabe que Ulquiorra sempre obedeceu a seu superior. Se ele era fiel a Aizen, por que seria diferente com Harribel?

- Estão mentindo. – O quarto Espada começava a se irritar. – Além disso, essa mulher estará em Karakura. Não será mais necessário esse serviço.

Os três ficaram calados, pensando em como pedir para Ulquiorra deixar Inoue permanecer em Las Noches. Ficavam imaginando em como ela se sentiria se a criança nascesse sem conhecer o pai.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo!