Família Em Las Noches escrita por Bruxa da Luz


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!
Boa leitura!
E um aviso importante: Se tiver algo estranho na organização, é meu computador maluco e consertarei rapidinho!



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POV’S Inoue

Imagine um tempo onde você se esquece de tudo o que já passou. Tudo o que foi ruim. Depois da guerra entre os arrankars e os shinigamis, resolvi ficar mais um pouco lá. Com ele. Com o Ulquiorra. Todos os dias, ele ficava me visitando no meu quarto. Finalmente eu tenho um quarto! Já estava cansada daquela ‘’cela’’! Os outros Espadas são muito gentis comigo. O Grimmjow, o Aporro, a Harribel que se tornou rainha de Las Noches... Até o Nnoitra. Bem... O Nnoitra fala algumas coisas como se tentasse me provocar e tentasse ser gentil comigo ao mesmo tempo. Mas eles se tornaram os meus amigos.

Um dia, eu estava no meu quarto, escrevendo cartas para os meus amigos não ficarem preocupados comigo. O Aporro entrega as cartas deles pra mim. Mas ele sempre reclama. Foi quando eu percebi a porta sendo aberta.

- Olá, minha companheira!Disse Aporro, tirando algo do bolso. – Aquela esquentadinha da Rukia mandou uma carta pra você! – Ele me deu a carta. Eu peguei e a li. A Rukia e o Ichigo são os mais preocupados comigo.

- Obrigada, Szayel! – Eu disse com uma voz doce.

– Meus amigos me chamam de Aporro! Isso serve pra você também!

– Você é muito gentil!

– Sim... Sou tão gentil com você que eu tenho o sacrifício de sair para o Mundo Real e voltar para o Mundo Hueco! – Disse Aporro com um tom irônico.

– Sabe que eu não posso sair de Las Noches. Foi uma promessa que eu fiz para o Ulquiorra. – Expliquei.

– Claro... – Aporro confirmou desanimado.

– Sei que está cansado. Sente-se!

– Agradeço! – Imediatamente Aporro foi até o sofá e ficou lá sentado.

– As coisas em Las Noches estão mais tranqüilas desde que Harribel se tornou rainha. – Eu disse enquanto guardava as cartas em uma prateleira.

– É verdade! Tão tranqüilo que eu nem posso descansar! – Disse Aporro ironicamente.

– Eu prometo que eu não mandarei cartas este mês, pode ser? – Eu disse enquanto sorria pra ele.

– Tá! – Disse Aporro.

Então Ulquiorra entrou no quarto. Fiquei feliz em vê-lo novamente. Dei um forte abraço nele. Acho que ele ficou um pouco envergonhado por eu ter abraçado ele na frente do Aporro. É que o Aporro vive testando a paciência do Ulquiorra o tempo todo, apesar de que os dois são bem amigos.

– Devo sair? – Disse Aporro. Ulquiorra o fitou. Ele ficou muito sério. Bem... Mais que o normal. Aporro saiu e me deixou sozinha com Ulquiorra.

– Ele é nosso amigo, Ulquiorra. Não precisava ser rude com ele. – Eu disse enquanto passava a mão no rosto dele. Ele tirou a minha mão. Estava muito chateado. Não é a primeira vez que ele tem esse ataque de ciúmes.

- Não quero que fique perto dele. – Ele disse enquanto se afastava de mim e indo na direção da parede.

– Você não me deixa chegar perto de ninguém, Ulquiorra. Não precisa ficar com ciúmes. Sabe muito bem que gosto de você. – Ele se aproximava de mim.

- Sei. – Ele disse, sério.

POV’S Ulquiorra

Eu odeio quando os outros Espadas vão para o quarto dela. Mas como a Harribel vive me chamando para dar alguma ordem, Inoue fica sozinha e recebe a visita deles. Como eu odeio isso! Ela é minha e ninguém vai afastá-la de mim.

- Mulher...

– Sim, Ulquiorra? – Ela sorria o tempo todo pra mim. Gosto quando ela sorri pra mim.

- Por quanto tempo você vai agüentar a ficar no Mundo Hueco? – Perguntei. Ela me olhou séria.

– Por que essa pergunta, Ulquiorra? – Ela me perguntou, assustada.

- Esse lugar não é bom o bastante para você ficar. Quero que fique segura em Karakura. – Eu disse.

– Ulquiorra?! – Ela estava muito assustada e brava ao mesmo tempo. Eu sabia que ela ia discordar da minha idéia. Eu quero que ela fique segura e feliz, longe do Mundo Hueco.

- Eu prometo que farei até o impossível para vê-la novamente... – Eu ia tentar acalma-la quando percebi que havia uma energia espiritual bem próximo de nós. Fui até a porta e a abri fortemente. Szayel, Nnoitra e Grimmjow caíram diante de mim. Estavam escutando a nossa conversa. Os três me olharam. Nem sei dizer se estavam assustados, surpresos ou com raiva.

– Isso não é verdade, é, Ulquiorra! – Gritou Szayel.

- Ela vai mesmo sair de Las Noches?! – Gritou Nnoitra.

- Ela não pode deixar a gente, emo! – Gritou Grimmjow.

- Eu sei que haverá muitos problemas aqui em Las Noches. Se ela ficar, vai morrer. – Eu disse.

– Ulquiorra, eu não posso sair de Las Noches. Não posso deixar vocês! Você disse que não sabe quando haverá um problema! Posso ficar aqui até... – Eu a interrompi.

- Está decidido. – Eu caminhei até a porta. Quero que vocês três saiam imediatamente desse quarto.

– Posso pelo menos falar um pouco com eles? – Ela me olhava com um rosto triste. Estava chorando. Odeio vê-la chorar.

- Darei 10 minutos. – E saí.

POV’S Inoue

Eu estava triste, arrasada, zangada. Será mesmo que eu devo partir? E deixar os amigos que eu fiz? Deixar o Ulquiorra? Já foi doloroso em deixar o Ichigo, a Rukia, o Sado, o Uryuu... A minha amiga Tatsuki... Eu deixei a minha vida de Karakura por ele. Agora deixarei Las Noches... O Grimmjow, o Aporro, o Nnoitra, a Harribel, a Neliel... A Nell vai morrer de tanto chorar. Eu precisava desabafar... Com eles. Sei que conversar somente com o Ulquiorra não seria o suficiente para cuidar do que sobrou do meu coração.

– Ah! Por favor, Orihime! Não deixe a gente! Faz tempo que eu não me divirto tanto! Você sempre esteve ao meu lado para conversar, para me fazer rir... – Disse Aporro. Tive impressão que ele estava quase chorando.

- Você sempre me contava os poderes secretos do Grimmjow nos treinos... – Disse Nnoitra.

- Então você trapaceava?! Com ajuda dela?! Aprendeu comigo, não foi?! – Disse Grimmjow enquanto me abraçava forte.

– Vai sufocar a humana, seu baka! – Disse Aporro. Mas não agüentou o momento e foi me abraçar também.

– Vai me abraçar também, Nnoitra? – Eu perguntei.

- EU... Eu... Fazer o que?! Então ele me abraçou também. Eu tenho amigos ótimos! Apesar de ter tanta coisa ruim que aconteceu no passado, eles sempre estavam comigo. No quarto, no deserto ou até mesmo no treinamento que eu falava para o Nnoitra o segredo dos golpes de Grimmjow. Bons tempos... Sendo despedaçados aos poucos... E um segredo que não devia ser guardado desde o começo.


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