O Ressurgir escrita por Kas Blume, Mary SB Ackles


Capítulo 2
A Árvore-Forca


Notas iniciais do capítulo

I'm sorry, DESCULPE!

Para quem esta esperando esse capítulo desde o dia em que postamos o Prólogo, desculpe. Tinhamos que terminar nossa antiga fic ''Assombrações" antes.
Agora que terminamos, vamos postar mais frequentemente.

Boa Leitura!!!



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O resto do dia foi bem comum, deixei as crianças na escola e fui à padaria onde Peeta trabalha, é o único caminho que faço, Peeta fez questão de reconstruir a nova padaria bem onde era a antiga de seus pais, e acho que é a única coisa que ele tem para se recordar deles, já que não sobrou muita coisa e ele também não fez questão de guardar nada que sobrou e na verdade, mal teve tempo para sentir sua falta porque quando seus pais morreram Peeta ainda estava nas mãos de Snow e logo depois teve a revolução em Panem.

Quando entro na padaria, Peeta esta atendendo uma garota, ela esta sorrindo e olha encantada para Peeta, aproximadamente 15 anos de idade e com um estilo típico do novo distrito 12: cabelos castanhos claros, olhos cinzentos e pele parda e as roupas lembram um pouco da capital só que um pouco menos chamativas, essa em especial estava usando uma camisa com riscos de diversos tons de roxo uma calça listrada e sapatos brancos. Ela tinha um brilho em seus olhos e um expressão feliz, coisa que o antigo povo do 12 não tinha.

-Olá Katniss! - Ela diz com um grande sorriso no rosto, ela deve ter ouvido sobre mim em um de seus livros.

-Olá... - Eu digo com um sorriso forçado tentando demonstrar a mesma felicidade dela, sem sucesso.

Não estava gostando daquela garota estar toda sorrisos para ele. Depois que ela se vai eu pergunto:

-Quem é ela?

-Zora, filha da mulher que mora na esquina – Ele diz despreocupadamente enquanto assa alguns pães.

-Hum... - Eu digo sem muita animação - Ela parece gostar de você.

Peeta para o que estava fazendo e me olha com um sorriso no rosto como se estive dito alguma piada.

-Ciúmes de uma adolescente, querida? - Ele pergunta com um sorriso besta no rosto e um tom de sarcasmo.

-Não é ciúmes! – Eu digo, afinal é claro que eu não estava com ciúmes, estava só... Curiosa.

-Foi o que eu pensei, porque se você...

-Mas não é! – Eu Interrompo-o, estava sendo infantil e odeio isso, porém não consigo evitar.

-Mas se fosse, eu diria para parar de bobagem - Ele diz se aproximando de mim e me dando um beijo nos lábios – Nunca vai me perder – Ele sussurra.

Por um bom tempo só o que faço é ficar aqui na padaria sentada atrás do balcão, às vezes chega algum cliente e o atendo enquanto Peeta decora vários bolos ou cozinha alguns salgados, graças a esses bolos que nossa padaria é a mais conhecida no Distrito 12. Há duas outras, uma fica próximo da cerca eletrificada-E eu acho que por isso não vende muito- e a outra fica perto da nossa casa na ala dos vencedores.

Eu fico lá até à tarde, quando chega Chloe Kenti, esposa do prefeito, criei certa amizade com ela quando sempre íamos juntas pegar nossos filhos na escola, e hoje sempre combinamos de irmos juntas ate a escola.

-Oi! - Ela diz com um sorriso no rosto - Já está na hora, vamos?

-Vamos! - Eu digo. Me despeço de Peeta com um selinho e vou.

-Katniss eu sei que não é da minha conta, mas... - Ela começou, e já imagino que venha uma pergunta difícil agora -Como seus filhos reagem ao... Seu passado, o seu e o de Peeta?

Claro, tinha que ser algo envolvido com o nosso passado na arena e na rebelião, agora conhecida como Movimento Protestante de Panem, a rebelião que matou minha irmã e quase me matou e me transformou em um símbolo de mudança para o povo. Chloe deve de estar realmente muito curiosa, já que há anos a conheço e nunca tocamos no assunto. Antes de responder suspiro e penso bem na resposta.

-Nossa filha mais velha sabe que tivemos relacionado com os jogos e fizemos algo para parar com isso e sua tia acabou morrendo nisso... - Digo pausadamente - O nosso outro filho... Ele sabe que mudamos a historia e participamos dos jogos, mas só isso.

-Entendo, desculpe tocar em um assunto tão delicado, é que eu vi no noticiário que há pessoas que ainda apoiam o sistema politico de Snow e eu pensei que seria um horror se essas pessoas fizessem mal pro seus filhos e tudo mais – Ela diz se preocupando com as palavras escolhidas, eu apenas a olho com um olhar de “Tudo bem” - Esqueça, acho que ficamos vendo tanto essas tragédias na televisão que acabamos trazendo para nos mesmos.

-Eu entendo, esta tudo bem – Eu digo tentando parecer simpática

Chegamos à escola onde estão nossos filhos. Atrás da grade pintada de azul, uma das monitoras olha para a gente, acena e logo vai atrás de nossos filhos. Ele chega com eles, que estão todos ofegantes e com expressões cansadas-deviam estar brincando de correr-assim que ela abre o portão eles correm em nossas direções e nos abraçam.

-Como foi o dia hoje crianças? - Eu pergunto

-Foi ótimo, construímos bichinhos de papeis e pintamos com tinta - Keila, filha da Chloe, diz animada.

-E eu fiz um novo amiguinho – Meu filho disse, meu pequeno príncipe.

-Que ótimo meu amor! – Eu digo.

Enquanto as crianças riam e falavam com animação sobre assuntos aleatórios, eu estava com meus pensamentos ao longe. Pensava sobre o que Chloe disse...

Se um dia os respingos do meu passado e o de Peeta refletirá sobre nossos filhos e atrapalharão o futuro deles.

Se um dia quando meus filhos crescerem eles serão vistos como os filhos do tordo, eu só quero que meus filhos não sofram como os pais sofreram, quero que tenham uma vida normal

Eu cheguei em casa, e Chloe e sua filha foram em frente para a casa na prefeitura. Enquanto Peeta não chega, meus filhos tomavam banho e depois os ajudei no dever de casa, é incrível a evolução do ensino aqui, eles aprendem sobre cada distrito, especialidades, produtos de exportação, produtos de importação e ate sobre as comidas e climas da região.

Peeta chega e vai logo fazer a comida, eu ate tento ajudar, porém sou péssima na cozinha.

Jantamos, dou comida para Buttercup, os coloco para dormir, minha filha, a fim de dormir mais tranquilamente pede para eu cantar a musica que gosta, a mesma que faz com que Buttercup fique me olhando com orelhas levantadas. A Árvore-Forca


Você vem, você vem
Para a árvore
Onde eles enforcaram um homem que dizem matou três.
Coisas estranhas aconteceram aqui
Não mais estranho seria
Se nos encontrássemos à meia-noite na árvore-forca.

Você vem, você vem
Para a árvore
Onde o homem morto clamou para que seu amor fugisse.
Coisas estranhas aconteceram aqui
Não mais estranho seria
Se nos encontrássemos à meia-noite na árvore-forca.

Você vem, você vem
Para a árvore
Onde eu mandei você fugir para nós dois ficarmos livres.
Coisas estranhas aconteceram aqui
Não mais estranho seria
Se nos encontrássemos à meia-noite na árvore-forca.

Você vem, você vem
Para a árvore
Usar um colar de corda, e ficar ao meu lado
Coisas estranhas aconteceram aqui
Não mais estranho seria
Se nos encontrássemos à meia-noite na árvore-forca.

É uma música terrível para uma criança gostar, porém não vou simplesmente a impedir de cantar ou ouvir como minha mãe fizera.

Quando acabo de cantar, minha princesa esta dormindo com uma expressão leve, como sempre, Buttercup esta lá para protegê-la, a luminosidade tênue que passa por cima da porta reflete em seus pequenos olhos escuros e cansados, tenho um dejavú.

Em minha cabeça me vem uma imagem de Prim com Buttercup enrolado em seus braços, um Buttercup mais jovial e menos preguiçoso e uma Prim como sempre se lembraram, uma expressão fresca e linda como a flor que foi lhe-dada o nome. E então percebo, há algo errado com Buttercup, como se quisesse me avisar algo que esta para acontecer, sinto um forte desamparo tomar meu corpo, não sei o que é, ele esta diferente não tem a expressão exibida e velha de sempre, mas sim uma expressão preocupada e atenta.

Ouço o barulho de Peeta entrando no quarto e vou logo para lá, não podemos (e nem conseguimos) dormir um longe do outro. Minha cabeça ainda esta voltada para o gato velho, se ele esta com alguma doença ou se apenas a uma metamorfose normal, e a cabeça de Peeta esta ocupada com os ingredientes e os custos da Padaria, mas ao deitarmos juntos ambos conseguimos nos distrair na escura e fria noite, que agora não era tão escura, e também estava muito quente.

No meio da noite sinto sede, vou para a cozinha e Buttercup estava perto da porta, como se estivesse nos protegendo, pego a jarra da geladeira e estranho, ele nem me olha.

Ele esta de costas para mim resolvo ir ate ele, quando o toco, sinto seu corpo sem nenhum movimento e frio, um corpo vazio e com ausência de luz.

Buttercup morreu.


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Notas finais do capítulo

Meus queridos leitores fantasmas, quero deixar uma coisa clara:
As Reviews de vocês são as energias que eu preciso para fazer mais capítulos, então please comentem.

Pode se xingando, elogiando, fazendo uma critica, difamando, dando ideias, só uma carinha feliz ou triste, ou até fazendo declarações de amor, mas mandem reviews.

O próximo capitulo já esta pronto, mas não postarei enquanto não tiver no mínimo 6 comentários.

Amo vocês!!!
Bye Bye e até a próxima!!!



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