Por Toda A Eternidade escrita por Snapette


Capítulo 13
Capítulo 13 - 'Sim, estamos"


Notas iniciais do capítulo

aaaaaaaaaaaaaaae pessoal, eu to postando um capítulo aqui depois de milênios. me perdoem, mas eu tava sla, meio impedida de escrever. espero que gostem, eu tava com saudades de vcs :333
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obg dnd
aproveitem



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Uma da manhã. Barnabas estava andando pela biblioteca da sala, esperando o momento em que teria seu encontro com Julia. Ele teria que esperar até o horário certo, porque não queria pressioná-la a nada.
Jossete dormia calmamente na cama. Barnabas lembrou da vez que tentou convencê-la a dormir no caixão. Ela nem sequer fizera força para se acostumar. Apenas disse que nunca o faria.
E ela não gostava de dormir com o caixão de Barnabas ao lado dela.
Assim, os dois dormiam distantes no mesmo quarto. Tão perto mas tão longe. Era assim que Barnabas se sentia perto de Jossete.

Uma e meia da manhã. Julia estava sentada na cama olhando para o chão. O tempo passava devagar, devagar até demais.
Mas ela tinha que esperar o horário certo, pois alguém podia estar acordado ainda, e ela não queria que ninguém os visse.

Quinze para as duas. Barnabas andava de um lado para o outro em frente a porta de seu quarto. Ele, então, começou a pensar no que diria à ela. Poderia dizer que estava apaixonado, ou que estava apenas gostando de beijá-la. Não, não poderia dizer nada disso. Se dissesse que estava apaixonado, significaria ter um motivo para terminar com Jossete. Se dissesse que gostava apenas de beijá-la, a trataria como uma prostituta, e ele não queria que ela se sentisse ofendida. Barnabas respirou fundo e concluiu que diria a primeira coisa que pensasse.

Dez para as duas. Julia estava com uma garrafa de vinho na mão, esperando que esses poucos minutos passassem rapidamente.
– Ah, que se foda - ela disse, saindo do quarto e indo para o jardim.
Barnabas ficou esperando dar duas horas no relógio para ir ao jardim. Ele chegou lá e olhou em volta. Julia não estava lá.
– Boa noite - ele ouviu a ruiva dizer, saindo das sombras de uma árvore
Ele ficou sem reação quando a viu. Ela estava mais uma vez vestida maravilhosamente e o vampiro ficou de queixo caído.
– Boa noite, Julia - ele babulciou, lutando para não gaguejar diante dela
– Sempre pontual, não é? - ela sorriu
Ele olhou para a mão dela.
– Trouxe bebida?
– Ah, trouxe sim. Considerei a possibilidade de você não aparacer e com a bebida eu não ficaria sem fazer nada.
Ele se aproximou dela.
– Por que vinho? Achei que preferia whisky.
Ela sentou no muro ali perto, junto com ele.
– Na verdade eu prefiro o whisky, mesmo. Mas a bebida que mais se assemelha com sangue é o vinho.
Barnabas ergueu as sobrancelhas.
– Sério?
– Você nunca bebeu nada mais forte depois que virou vampiro?
– Eu nunca fui muito de beber, na verdade.
Julia sorriu levemente e abriu a garrafa.
– Se não quiser beber eu ficarei imensamente feliz.
Um sorriso bobo brincava no rosto do vampiro.
– Sinto estragar sua felicidade, mas eu quero um gole.
Julia entregou a garrafa à ele. Depois de um longo gole, ele sorriu.
– Parece mesmo com sangue. Só que mais fraco.
Julia tomou a garrafa das mãos dele novamente. Barnabas aproveitou que ela estava distraída e avaliou seu corpo da cabeça aos pés. Ele nem tinha percebido que ela havia acabado de tirar os sapatos.
Ela notou o que ele estava fazendo, mas continuou a beber e olhar para o nada. Somente quando ela sentiu que ele olhava para seu rosto, Julia virou o rosto para ele.
– Por que tanto me olha?
– Gosto de olhar para você.
Julia sorriu por um segundo e aproximou o rosto do dele.
– Sabe que às vezes eu esqueço que você já tentou me matar.
– Julia, por que quer discutir isso agora?
Ela sorriu e acariciou o rosto do vampiro.
– Não quero discutir, só estou comentando. É que às vezes você é tão diferente comigo do que é com as outras pessoas.
Barnabas já havia notado isso. Ele não conseguia tratá-la igualmente. Nunca conseguira, na verdade. Todas as vezes que ela aparecia de manhã com uma ressaca tremenda, ele pedia que ela melhorasse. Por que? Até ela voltar ele não sabia responder.
– Talvez eu seja diferente com você porque você é diferente das outras pessoas.
Julia não conseguiu conter o imenso sorriso que surgiu em seu rosto. Barnabas ficou encantado com tamanha doçura do riso dela e a beijou sem aviso.
Ela o beijou de volta e depois afastou o rosto.
– Sua namorada não vai se importar se eu fizer um comentário?
Barnabas tomou a garrafa das mãos de Julia e colocou sobre o muro.
– Tecnicamente ela não sabe que eu estou aqui e provavelmente não saberá da existência desse comentário então não vejo problema em fazê-lo.
A médica levantou e começou a andar pelo jardim, sentindo seus dedos sobre a grama e a luz do luar sobre si.
– Você realmente muito confuso, Barnabas. Muito confuso mesmo.
Ele franziu a testa e se levantou, caminhando lentamente para ela.
– Confuso?
– Sim, confuso. Você não tem certeza de onde está o seu coração. Nunca teve. Eu soube disso na primeira vez que o atendi no meu consultório.
Barnabas abraçou Julia pelas costas e sussurrou em seu ouvido:
– Nada mais justo do que você para curar a minha confusão, Dra. Hoffman.
Ela fechou os olhos e sentiu as mãos do vampiro percorrerem a sua cintura. Barnabas sorriu ao perceber que ela também sorria. Ele beijou o pescoço dela e Julia sentiu um gostoso arrepio percorrer seu corpo por completo.
Barnabas virou-a para si. Julia passou o nariz levemente sobre o rosto dele, enquanto sua boca fugia da dele.
Ele segurou sua nuca e trouxe para perto, deixando ela impossibilitada de fugir novamente. Julia não queria que tudo fosse rápido, queria poder provocá-lo ao extremo, pois sabia que era mais divertido.
Mas quando percebeu que não havia como adiar, não pensou duas vezes e o beijou. Barnabas abraçou-a pela cintura, prendendo-a contra seu corpo, sem querer soltá-la.
Julia jogou seus braços em volta do pescoço de Barnabas e continuou a beijá-lo com entusiasmo. Era um beijo quase desesperado, em que ela tentava demonstrar tudo o que estava sentindo.
Ele separou os lábios dos dela lentamente, mas continuou a abraçá-la. Seus olhos se encontraram e brilharam instantaneamente.
Barnabas olhou para o rosto dela, decorando cada parte dele, para que pudesse se lembrar quando não estivessem juntos. Ela fazia o mesmo, mas o que ela tentava guardar eram as sensações, como as mãos dele em sua cintura, a respiração dele junto a sua, o cheiro dele...Julia não queria desperdiçar nada.
Ele aproximou o rosto do dela novamente e ergueu sua cintura para que pudesse tomar seus lábios novamente. Julia agarrou os cabelos dele e aprofundou o beijo. As línguas se confundiam, os lábios se acariciavam e o sentimento aflorava cada vez mais, tentando se expressar nos mínimos detalhes.
Julia sentiu falta do ar e afastou os lábios. Eles se encararam e a médica se soltou rapidamente, voltando para o muro e pegando a garrafa. Depois de um longo gole, Barnabas tirou a garrafa de suas mãos e virou o líquido no chão, caindo na grama e respingando algumas gotas aos pés da ruiva. Ela ficou boquiaberta.
– Barnabas, porque fez isso?
Ele deixou a garrafa em cima do muro e puxou a mão de Julia.
– Hoje eu não quero nada entre nós. Nem portas, nem mal entendidos, nem bebidas, nem ninguém.
Julia sentiu seu coração se desmanchar e o olhou com ternura. Os lábios se uniram novamente, como em tantas vezes ao longo da madrugada.
De manhã, antes do Sol nascer, Julia e Barnabas estavam deitados na grama, os dedos entrelaçados e os lábios próximos um do outro.
– Obrigada por essa noite. Foi realmente maravilhoso. - ela disse
Antes que Barnabas pudesse responder, um calor anormal tomou conta de seus corpos. O Sol estava nascendo. Ele se levantou e puxou a mulher até uma área coberta.
– Ai! - ela exclamou
– Se queimou? - Barnabas perguntou, preocupado
– Só um pouco.
Os dois se encararam por um tempo, até Julia sussurrar.
– Melhor nós entrarmos.
Ele concordou em silêncio e seguiu a mulher até a porta dos fundos, onde os dois entraram. Já dentro da casa, Julia e Barnabas se olharam por um segundos e, quando Julia se virou para ir para o quarto, o vampiro a chamou.

– Julia...

– Sim, querido?

– Estamos juntos, então?

Ela sorriu. Pensou em fazer menção à noite que passaram, em troçar dele, mas ela apenas balançou a cabeça, afirmando, e foi para o seu quarto. Os dois estavam contentes pela noite que eles passaram juntos, e pensando em repeti-la muitas e muitas vezes.


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Notas finais do capítulo

gostaram? pse, caso não, minhas sinceras desculpas. talvez tenha perdido um pouco a mão. sla
COMENTEM NO TWITTER #PorTodaAEternidadeBarnalia e me marquem @HoobsOfHelena
adiós