Por Toda A Eternidade escrita por Snapette


Capítulo 1
Capítulo 1 - Estou de volta


Notas iniciais do capítulo

Olá amoras. Essa aqui é a minha primeira fic Barnalia então por favor digam o que acharam, okay?
Beijos



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Pvo: Barnabas Collins


Depois de alguns meses minha maravilhosa Collinwood estava voltando a ser construída. Eu e Jossete estamos muito felizes, já que temos toda a eternidade para nos amar. Elizabeth agora vive me perguntando se eu não sei por aonde anda a Dra. Hoffman. Vivo disfarçando para que ninguém perceba que fico com remorso quando falam dela.

Agora, nesse momento, eu me arrependo de tê-la matado. Sempre fora boa para a família, apesar das suas constantes ressacas. Foi boa para mim, porque mesmo roubando o meu sangue para se fazer imortal, tentou me tornar novamente mortal. E a tal confidencialidade entre médico e paciente me traz lembranças bem, digamos, prazerosas.

Roger não vem mais visitar o pequeno David, que hoje em dia vive perguntando por onde anda a psiquiatra. Ele diz que ela lhe faz falta, porque era a única pessoa que tentava ajudá-lo de verdade, nunca tratando-o como louco, mas como uma criança normal que sentia falta da mãe. Um dia cheguei a ouvi-lo falar que Julia era uma espécie de mãe estranha, mas a única figura materna que tinha tido nesses anos, apesar do fantasma da mãe sempre por perto.

Carolyne diz que sente falta de bebericar a bebida da Doutora, que por vezes convidava-a para seu consultório, onde falavam mal de Elizabeth e Julia permitia que ela bebesse. A adolescente chegou a dizer que a casa ficava estranha sem o cheiro de cigarro. Desconfio que Julia também tenha deixado Carolyne experimentar um deles.

Elizabeth vive agora trancada no escritório. Cheguei a perguntar-lhe porque e ela me disse que sentia falta de conversar com Julia, que sempre tinha a resposta para tudo na ponta da língua. Disse também que as conversas que tinha com a Doutora eram engraçadas, porque em quase todas ela estava bêbada e lhe proporcionava algumas confissões indesejadas.

Willie não diz nada.

Eu e Jossete não falamos sobre ela. Na verdade nós não falamos sobre nada. Sinto que quase não temos assunto. Eu a amo tanto que quando nos encontramos eu não consigo dizer nada. Fico apenas admirando-a.

Por Deus, como nunca vi o quanto Julia faz falta nessa casa?

Mas porque estou pensando naquela mentirosa quando tenho minha querida Jossete ao meu lado?!

Mas, mentirosa ou não, ela era com certeza a criatura mais linda que havia nessa casa. Chegava perto da minha Josette. Não, chegava a superá-la.


Pvo: Julia Hoffman


Agora estou ficando boa nesse negócio de caçar pessoas para me alimentar. Peguei uma estranha obsessão por morenas e meninas ingênuas. O sangue delas, embora pareça que é doce e meloso, é na verdade mais forte, o que deixa mais parecido com minha querida bebida.

Ah, um pequeno contra sobre ser vampira: eu não posso ficar bêbada. E a bebida não tem o mesmo gosto de antes. Cheguei a deixar o cigarro de lado também. Agora não bebo, não fumo, estou me tornando uma mulher chata.

Em relação a minha aparência, eu me sinto mais bonita. Meu cabelo cresce cada vez mais rápido e já esta nos meus ombros. A cor deles não mudou mas parece que estão cada vez mais  brilhosos. Continuo pálida como sempre e meus olhos estão mais escuros.

Outro contra sobre ser vampira: as unhas ficam horríveis. Vivo pintando-as de preto para disfarçar. Passei os meus últimos meses em Collinsport mas num hotel mais afastado. Passo quase todo o tempo trancada no quarto. Mas logo logo vou voltar para Collinwood. Por mais que não queira sinto falta daquela família. Ah, e de irritar Elizabeth também.

Isso sem mencionar Barnabas. Aquele bastardo que tentou me matar.

"É bastardo mas é o homem da sua vida"

Mas o que é isso? Consciência você por aqui? Quanto tempo não a vejo. Parece que parar com a bebida e o cigarro fez você despertar.

"Exatamente, Julinha"

Deus sabe o quanto odeio esse apelido.

Mas, voltando ao assunto Barnabas.

Ele tentou me matar, sim. Mas me transformou no que eu mais queria ser, uma vampira.

Ah, tanto faz. Hipnotizei o dono do hotel e sai de lá com apenas uma mala.

Outra novidade: renovei o meu guarda-roupa também. Como meu corpo não envelhece mais um segundo sequer, me permito usar roupas mais, digamos, ousadas.

Andei até Collinwood (era noite, só para constar) que estava sendo reconstruída. Enquanto os trabalhadores contruíam a parte mais a direita, todos viviam na parte esquerda e vice-versa.

Bati na porta da frente e Willie a abriu. Quando me viu, olhou para trás e desmaiou.

– Willie, o que ouve? - ouvi Elizabeth dizer

Abri mais a porta e entrei, passando pelo corpo desfalecido do empregado.

– Julia? - Elizabeth disse

– Sou eu - respondi - Quanto tempo!

Abracei-a com muita vontade. Realmente sentia falta dela. A sala de estar já tinha sido reconstruída e estavam todos lá. Todos exceto Roger, Barnabas e Victoria, Jossete, foda-se o nome dela.

– Dra. Julia? - David se levantou do sofá

– Sou eu, querido - ele veio correndo até mim e me deu um abraço. Não sei porque fiquei toda derretida com isso. Talvez seja o meu instinto materno nunca usado.

Carolyne estava deitada no sofá e apenas virou o rosto para mim.

– Julia? - arregalou os olhos - É você mesmo?

– Sim - sorri

– Por onde andou todo esses meses, Julia? - perguntou Elizabeth

– Eu, bem...- não tinha planejado falar nada. Não sabia o que dizer.

– Elizabeth já sei do que precisamos aqui - ouvi a voz do vampiro de 200 anos que aqui vivia. Ele chegou na sala dizendo isso, acompanhado de Jossete/Victoria. Eles estavam de mãos dadas?

– Dra. Hoffman? - perguntou assombrado, engolindo um seco

– Com medo, Barnabas? Ainda sou eu - respondi

Todos ainda olhavam assustados para mim.

– Estou de volta, meus amores.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Digam por favor, beijos



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