Você Merece Ser Feliz escrita por Titina Swan Cullen


Capítulo 7
Casa de Vidro


Notas iniciais do capítulo

Desculpem os erros e o capitulo pequeno, porém tem mensagens ocultas. O passado de Bella começa a aparecer, fiquem atentos nas entrelinhas. Bjokas.



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Casa de Vidro


Não costumava beber, mas reconheço que este vinho tinha um gosto incrivel. Mike me falava das maravilhas em ter uma vinicola. Ate o momento, pelo que soube, ele, Alice e Alec eram os únicos que tinham profissões simples. Emmet era chefe de Policia em Seatle, Antonny, paramedico, atendia vitimas na noite turbulenta , Erick, advogado criminialista, James, piloto de avião cargueiro e claro meu bombeiro Edward. Era incrivel como ficava descontolada com ele do outro lado da sala. Mas tambem ele não tirava os olhos daqui. Tentei disfarçar olhando só de rabo de olho, mas estava muito dificil e controlar.


–HAHAHAHA. - Mick ria muito ao meu lado de alguma coisa que eu sequer fazia ideia do que era. Sorri acompanhado-o. Ainda me sentia obsevada por ele. Senti minhas pernas bambas e meus pelos eriçarem, era inacreditavel como em tão pouco tempo meu corpo já reagia á ele. Não precisava ter virado para saber que ele se aproximava, mas ainda assim o fiz. Edward atravessava por entre as pessoas, com passos rapidas e precisos.


Me virei para Mike ouvindo um pouco alto demais para que Edward visse que não estava nem aí para ele.


–Então quer dizer que as uvas não são preoduzidas aqui? - perguntei dando um enfase maior do que devia.


–Não princesa. -respondeu galanteador, me fazendo corar.-Algumas uvas são cultivadas na nossa estufa, mas não é o suficiente para a fabricação dos vinhos. Elas são cultivadas para o nosso consumo. -Vi um brilho diferente em seus olhos com uma intenção. Ele levantou uma das mãos e quando estava a meio caminho do meu rosto parou.



Mike, assim como os irmãos Masen era muito alto. Não tanto quanto Edward. Ainda assim me senti como uma pequena formiga sendo imprenssada por aqueles dois homens. Sabia que Edward estava parado ali atras de mim, alem de sentir seu perfume único, amadeirado com uma leve fragância de fumaça que parecia impregnado em sua pele.


Os olhos de Mike o denunciaram, estavam incertos olhando para um ponto bem acima de minha cabeça.


–Vá ajudar com as caixas. -ordenou.


Mike, ou por ser o irmão mais novo ou por ter visto algo nos olhos do irmão que eu não vi, simplesmente acatou.


–Ate mais Isabella. -disse antes de sair. Pensei ter ouvido de Edward um “Ate mais o caralho.” Que foi tão baixo que não tive certeza.


–Onde está Nessie? -perguntou comigo ainda de costas para ele, daquele jeito arrogante e seco que só ele sabia fazer.-Voce não deveria ficar batendo papo por ai quando tem uma filha para olhar.


Ahhhhh...que ódio! Como ele se atrave?”


–Escuta aqui, Edward Masen, - me virei já falando um pouco mais alto - em primeiro lugar o que faço ou deixo de fazer não é da sua conta. Em segundo lugar eu sei perfeitamente onde ela está, não queria você me dizer como cuidar de minha filha. -Estava com tanta raiva que a cada palavra dita era um cutucão no peito de Edward.

Era um torax duro, muito firme e estava com um dos botóes abertos. Imaginei passando minha lingua ali e quase pude sentir a textura suave que deveria ter.


Se concentra mulher! Foco Isabella, foco!”


–Não foi isso que eu quis dizer. -Sua voz era suave agora e cheia de ternura. Segurou minha mão e olhei em volta, minha face esquentou de imediato, vários rostos estavam virados voltados para nós.


Que vergonha! Se Esme me visse agora quase batendo no filho dela me jogaria montanha abaixo.” Lentamente puxei minha mão, muito constrangida por ser alvo da atenção dos Masens. “ Que merda! Porque esse homem me fazia perder o controle desse jeito?”


– Seu irmão Emmet e a esposa dele, acho que Rosalie, a levaram para brincar com as outras crianças no andar de cima- expliquei muito sem graça.


–Ótimo. Preciso falar com você.- inclinou a cabeça em direção aos fundos da casa. - Lá fora.


Antes que pudesse dar minha resposta, ele já se distanciava; fiquei olhando seus ombros largos se distanciarem no meio dos familiares.


Quando disse as ultimas palavras seus olhos estavam serios, muito mais do que já eram. Havia algo de errado que não conseguia decifrar.


Bebi o restante do vinho e enquanto ia para os fundos parei para tomar mais duas taças. Não sei por que , mas alguma coisa me dizia que precisaria de toda a coragem para o que estava prestes a enfrentar. E talvez o álcool ajudasse um pouco.


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O frio cortante atingiu meu rosto assim que pus os pés fora da grande casa.


A neve parava de cair. Demorou um pouco para encontrá-lo naquela imensidão branca. Edward arrumava alguns troncos numa pilha. Encaixava as madeiras de modo que as de baixo casassem com as de cima.


Era uma forma quadrada e percebi se tratar da armação para uma fogueira. Fiquei parada ainda um pouco distante pensando o quão seguro seria me aproximar dali. Era incrível em como quase todos os capitulos de minha vida o fogo estava presente.


Ele se virou com mais dois troncos. Seus olhos ardentes mesmo naquele frio congelante me aqueceram completamente. Largou as madeiras no chão e ergueu a mão.


– Pode vir aqui.- chamou-me. Meus pés obedeceram prontamente; o medo recente pela fogueira esquecido.


Sentia uma confiança absurda nesse homem. O que quer que acontecesse comigo ele sempe seria meu heroi. Sempe me protegeria.


Quando já estava próxima, uma rajada de vento passou por nós. Cruzei os braços, tentando me aquecer.


Edward tirou o casaco e colocou-o nos meus ombros.


– Será melhor um lugar mais protegido para conversarmos- disse. Segurou minha mão e caminhamos um pouco pela neve. Altas arvores rodeavam o local e não precisou adentrar muito para logo ver um uma enorme casa a nossa frente. Se não fosse por lanternas brilhantes e coloridas para a decoração da festa ao redor dela, teria ficado invisível.


Suas paredes e teto eram de vidros. Em algumas partes, epelhos que refletiam a neve. Era a estufa que Mike agora a pouco falara. Edward virou a maçaneta dando passagem para que eu entrasse primeiro.


Uma brisa quente e acolhedora nos recebeu. O lugar era muito maior visto de dentro. Parreiras suspensas no teto em barras de metal. Cachos de uvas penduradas por toda estrutura metálica. Grandes, rosadas, verdes, uvas até mesmo vermelhas... uma variedade fantastica.


Nas prateleiras mais baixas flores. Muitas flores distribuidas em vasos por toda a extensão das paredes. Edward tirou as luvas e começou a acender mais algumas luzes aquecedoras. Toquei um dos cachos mais baixos maravilhada. Era a primeira vez que via uma parreira.


– Essa é uma das estufas da fazenda. Há mais tres na direção do lago -apontou. - O lago que a essa hora deve estar congelado. - sorriu daquele jeito que me fazia perder o ar.


Pov Edward


– Aqui é lindo! Se Nessie ver isso ela vai enlouquecer!- me brindou com um sorriso estonteante.


A luz vinda dos aquecedores refletia em seu rosto e não pude de deixar de admirá-la um pouco mais. “Com a maior cara de bobo.”


A fiquei olhando por um tempo longo demais, fixamente. Minha boca estava seca e não sabia como dizer a ela o que sentia. O que ela acharia? Talvez saisse correndo gritamdo aos quatro ventos que eu era um velho e que ela não iria querer nada com um sr. idoso.


Talvez se afastasse para sempre. “Droga que maluquice estava pensando!”


Tudo bem que ela tinha 22 e eu 31, que eu era um ranzinza e ela estonteante de uma maneira linda. Tudo que sabia é que ela era linda e se encaixava como uma luva na minha família. Tinha que agir com calma, pensar no que falar.


– O que queria falar comigo?- perguntou quando o silencio se tornou incômodo.


–Você me acha velho?- “Merda, pergunta errada”. Ela me olhou incerta, antes de responder.


– Hmmm.....não...não. Quantos anos você tem?


– Hmmm... 31.


– Não... não é. Se minha irmã estivesse viva teria essa idade.- “Ótimo Edward, foi comparado a um irmão.”


– Não sabia que tinha uma irmã. Sinto muito.


–Tudo bem, já faz algum tempo que ela e meus pais faleceram. -Havia muita tristeza em sua voz, mas tambem algo diferente, um sentimento estranho, borbulhante.


–Quer falar sobre isso?


–Não, nem sei por que lembrei disso. -Passou a mão numa lagrima que escapou. -Então me chamou aqui porque quer saber se serve para papai noel? -perguntou com cara divertida. Como não entendi ela continuou balançando a mão no ar- Sabe como é, com toda essa idade.


–Há, vá. Muito engraçado. -Rimos da sua piadinha. - Seu senso de humor é demais.




Já havia tido muito mulheres, mas me sentia sempre tenso perto de Isabella. Não devia ficar assim, trastornando, agindo como se fosse um muleque de fraldas, um merdinha virgem.


– Nunca achei que fosse me sentir sem chão, tão perdido como me sinto quando estou com você.


Nossos olhares se encontraram e paramos de rir. Ela deu alguns passos para trás esbarrando em uma das prateleiras.


– Eu sei o que quer dizer. - disse. Seus olhos azuis eram de tamanha profundeza que me perdi.




Bastavam dois passos para te-la em meus braços. Dois únicos passos, para sentir o gosto de seus labios carnudos e vermelhos.


Ela passou a lingua nos labios umidecendo, me deixando aina mais vidrado em sua boca.


Precisava apenas de uma confirmação dela.


Como ela não se afastou, entendi que esse era o sinal. Tornei o espaço entre nós inexistente. Ao mesmo tempo em que ela ficou na ponta dos pes, abaixei minha cabeça.


Nossos lábios unidos... seu beijo quente, feminino, o gosto muito suave... resquicios de vinho e tambem uma fragância extrema de Isabella... adocicada e muito, muito macia.


Assim como o beijo atingia picos elevados , meu desejo por isabella aumentava descontroladamente.


Seus braços enlaçaram meu pescoço e meus dedos enroscavam nos fios macios de seu cabelo. Ela soltava gemidinhos de prazer em minha boca me deixando ainda mais louco. Passei a língua em seus labios sentindo o quão doces e eram. Explorava suas curvas macias e perfumadas por debaixo do tecido da roupa.


Suas delicadas mãos estavam em meus cabelos quando ela se afastou milimetros chamando meu nome.

– Ahh...Edward.


Segurei sua cintura a levantando. Ela abriu as pernas cruzando em minha cintura.


Ah como ela me deixava louco!


Me sentia em combustão. Completamente duro, vigoroso e cada vez que me esfregava nela servia para aumentar o intenso prazer de nosso primeiro beijo.


Tinha que manter o controle. Não era isso que queria com ela, um sexo casual, sem significao algum, porém não conseguiria parar sozinho.


Aos poucos ela mesma foi parando, se distanciando, ainda suspensa no ar apenas com a parede de vidro em suas costa servindo como apoio.


Segurei seu rosto em minhas mãos dando um, dois, três selinhos. Isabella ainda tinha os olhos fehados e estávamos tão próximos que podia sentir as batidas de nossos corações como uma só.


Suas mãos espalmaram em meu peito e vagarosamente soltei suas pernas para ajuda´-la a se equilibrar.


– Ei -disse ainda com seu rosto nas mãos - já posso dizer que este beijo nos torna namorados?-perguntei e uma das mãos afagava seus cabelos.


Ela desviou o rosto e lágrimas abundantes começaram a cair.


–O que houve Isabella?- estava ficando preocupado- eu a machuquei?


– Não...não é isso- tentava se desvencilhar de mim.- Deixe-me ir.


–Espere Isabella, se eu fiz alguma coisa, se te magoei de alguma forma...me fale- estava agora muito, muito preocupado.


– Eu não posso ...não posso...- saiu correndo e eu fiquei tão atordoado com o que acabara de acontecer que não consegui me mexer.


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Notas finais do capítulo

E então bombeiro Edward foi todo pimpão, todo cheio de dedos pra bellota e ela jogou um balde de agua fria. Ficaram atentas ao detalhes do passado de Bella? O que será que houve. Veremos nos próximos capitulos, haushhaushhaush. Muito obrigada fofys pelas reviews, amo a todas, um grande beijo no coração e até o próximo.