A Filha Da Capital escrita por Sekhmetpaws


Capítulo 30
Uma luz no fim do tunel lliteralmente


Notas iniciais do capítulo

Em primeiro lugar eu gostaria de lhe deseja r feliz ano novo 9e tudo aquilo q ja devem ter te desejado) e agradecer pelos 100 comentarios.Mas não é sobre isso que eu vim falar.Foi um bom ano é claro mas como tudo o que é bom dura pouco,infelizmente terei de contar que está chegando ao fim. Calma, teremos mais ou menos dois meses/dois meses e meio juntos:3 .Mas,também não é sobre isso que eu vim falar.Estou meio ocupada por enquanto com duas fics em andamento ao mesmo tempo (essa e “Espadas e varinhas “que também é sobre Jogos Vorazes) e com algumas idéias para por em pratica.prometi para algumas pessoas que continuaria com uma fic que exclui (sobre Hp) se encontrasse um bom final.Mas estou me distanciando demais do assunto,o que realmente queria falar é que quando acabar de escrever A filha da capital vou fazer uma espécie de continuação narrando algumas coisas que eu não conto aqui e que aconteceram depois do fim desta historia (que eu Em primeiro lugar gostaria de desejar feliz ano novo ( e todas aquelas coisas que as pessoas já devem ter te desejado) e também agradecer pelos 100 comentários não vou contar o que é,já que vocês não sabem como termina.)Por isso gostaria de pedir a opinião de vocês ( mesmo que vocês não precisem realmente ler já que não vai mudar nada na sua vida.Sendo que narra algumas coisas sobre a vida do Dave).Então por favor me respondam lá nos comentários. Espero que tenham gostado do cap e nos vemos mais tarde!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/394227/chapter/30

O bestante saltou sobre Ramona que gritou. Ambos rolaram pelo chão que agora estava manchado de vermelho.

–Hey!-gritou Jake atirando uma pedra que quicou inutilmente contra a fera -por que não pega alguém do seu tamanho?

O bestante se virou rosnando. Jake de alguns passos para trás.O focinho arroxeado se movia como o de um coelho ( o que teria sido muito bonitinho se não fosse uma situação tão desesperadora) mas seus olhos não estavam fixos em nenhum ponto especifico ao que parece ele não enxergava muito bem.

Dália puxou-o para trás de uma grande pedra fazendo sinais para que os outros não fizessem o mesmo.A caverna se tornou silenciosa ,exceto pela água que pingava do teto e do rosnar insistente que vinha do fundo da garganta do animal.

Suas orelhas se moviam de um lado para o outro (e às vezes giravam a cento e oitenta graus) á procura de sons.Os tributos tentavam manter suas respirações inaudíveis mas estava cada vez mais difícil e uma hora ou outra o bestante os encontraria.

Ramona fazia sons altos e molhados se engasgando com a boca cheia de sangue.

O animal farejou o ar a centímetros do rosto de Felipe e sorriu de orelha a orelha ( se é que cachorros podem mesmo sorrir).Em seguida latiu alto e subitamente virou para trás onde a garota estava.Ela cuspiu sangue e sorriu com um canivete na mão ( que eu não sei exatamente de onde veio porque normalmente kits de primeiros socorros não contem canivetes,eu acho.Seja como for ajudou muito).

Ela havia conseguido golpear um pequeno espaço entres duas escamas ( o que só serviu mesmo para irritar o animal).Felipe engatinhou para longe.A besta bufo a centímetros de seu rosto.O canivete caiu no chão ruidosamente e ela não se mexeu mais.mesmo sob tantos metros de pedra os tributos ainda puderam ouvir o canhão.

O bestante uivou frustrado batendo suas asas minúsculas e chicoteando com sua cauda fazendo vários cristais se soltarem de suas respectivas pedras.Paloma começou a engatinhar lentamente até a saída da caverna fazendo sinais com a cabeça para que os tributos a seguissem.

Os tributos rastejaram o mais rápido ( e mais silenciosamente) possível enquanto o animal entrelinhasse atacando a rocha onde Felipe havia se escondido com a certeza de que ele ainda estava lá.

Os tributos conseguiram chegar ao corredor e começaram a andar rápido (ou correr devagar quem sabe) para não fazer barulho.O som dos rosnados do bestante se tornou cada vez mais distante até que ficou inaudível e os tributos puderam em fim suspirar aliviados.

Seguiram caminho até chegar a uma bifurcação e decidiram seguir á esquerda (aleatoriamente é claro, nenhum deles estava em condições de lembrar-se de observar o mapa.Brisa chorava baixinho).E continuaram por mais alguns metros até chegaram a uma outra caverna

Não havia nada de diferente nela.Era fria e cheia de pedras cinzentas(e algumas pequenininhas amarelas).Como todas as outras cavernas por ali.

–Acho que devíamos ficar por aqui mesmo - disse Paloma se recostando contra uma grande pedra.

Ninguém protestou.Estavam todos tão cansados que mal conseguiam manter os olhos abertos.Viviane se prontificou como vigia mas acabou adormecendo em serviço logo depois.(n/a :nunca faça isso na vida real você pode ser demitido).

.

.

.

–Está fazendo um ótimo trabalho. -disse o presidente levantando sua taça e brindando com o chefe morbidamente gordo dos idealizadores.

–Sim, senhor. A capital não poupou despesas para esta edição. - falou ele balançando seu queixo triplo- tenho muitas coisas preparadas.

O presidente sorriu maldosamente.

–Me surpreenda- declarou por fim o presidente dando um longo gole em sua taça.

.

.

.

Na manhã seguinte os tributos acordaram muito doloridos e cheios de olheiras, pois não existe nada pior do que dormir contra pedras depois de um dia cansativo.Aos poucos se levantaram e ninguém parecia ter nem mesmo uma vaga idéia do que fazer a partir dali.

Robert tropeçou em uma pedra e caiu.Mas,levantou-se com um pulo tão rapidamente que eu não pude acreditar no que os meus próprios olhos haviam visto (sim,na minha cela/quarto tem uma televisão) e encostou-se na parede arfando.

–O que foi?-perguntou Paloma preocupada.

O garoto levou seu dedo indicador ao lábio pedindo silencio e apontou para as pedras.Ou melhor,não eram pedras.

Eram criaturas vivas e adormecidas. Olhando com atenção era possível ver seus contornos na meia luz.Os bestantes se pareciam com grandes felinos do tamanho de uma pantera sua pele era grossa, lisa e muito fria, de cor acinzentada o que os misturava com as rochas.Na verdade quase não havia rochas,a caverna estava cheia desses animais dormindo uns por cima dos outros com respiração e batimentos inaudíveis.

As presas brancas saltavam umas sobre as outras para fora dos lábios e suas grandes patas eram do tamanho do meu rosto.Suas orelhas eram como as de um morcego,mas estavam abaixadas sobres suas cabeças enormes.As estranhas pedrinhas amarelas que pensei ter visto nada mais eram do eu espinhos pontudos que cobriam o centro de suas costas (mais ou menos onde deveria passar a coluna) e subiam da ponta de seus narizes rosadas até o fim de suas caudas.

Percebendo isso Jake que estava sentado sobre a cabeça de um dos bestantes levantou-se com um salto( o animal dormia tão profundamente que nem se mexeu).

–Acho que já chegou a nossa hora.-sussurrou Felipe saindo de mansinho.

Os tributos o seguiram sem hesitar.

Dália observou o mapa (o que já deviam ter feito muito antes) e chegou á conclusão que estavam indo para o lado errado e na verdade deveriam ter ido pelo caminho da esquerda. Eles deram a volta, umas duas horas depois estavam seguindo pelo caminho da esquerda.

A barriga de Jake roncou muito alto.Os tributos olharam feio para ele(na verdade a maioria deles pensou que o cachorro/dragão/seilaoque tinha voltado.E estavam muito certos a pensar assim,a caverna onde o haviam deixado estava muito perto agora que eles tiveram de refazer todo o caminho).

–Que foi?-muxoxou ele- Eu estou com fome!

–Nós estamos andando a apenas duas horas!-exclamou Brisa.

–Mas diferente de você eu não como nada desde ontem!-retrucou Jake.

O que era verdade.E alem disso todo mundo sabia que havia comido Brisa todos os biscoitos (que antes eram de Ramona,mas agora ela está morta,então não são de ninguém) naquela manhã.Ou pelo menos na ultima vez que eles acordaram pois eu não sei se era realmente manhã.

Curiosamente um grande (tudo bem talvez não tão grande... Ou pelo menos grande demais para der uma lagartixa mas pequeno demais para ser um lagarto grande.Agora vou parar com isso antes que estrague essa palavra também) lagarto fluorescente e todo colorido vinha se arrastando desavisado pela parede.E Dália derrubou com uma única flechada no olho.

Não tenho certeza se carne de lagarto é realmente boa (eu não sabia que era comestível), mas se não era, ninguém reclamou quando o colocaram par a assar numa fogueira improvisada feita com o algumas flechas e o arco (que eu não sei como ela havia quebrado) de Viviane. Eu sei que parece burrice usar flechas para construir uma fogueira, mas, não havia outra opção e situações desesperadoras requerem medidas desesperadas.

Talvez carne de lagarto nãos seja tão ruim assim.Ou pelo menos o cheiro parecia bom. Não para mim é claro(não sei se você sabe,mas ainda não é possível sentir cheiros através da televisão), mas , para um certo bestante que cochilava em uma caverna de cristais.

Seus olho se abriram subitamente e ele (ou ela,sei lá)farejou o ar.Novamente sorriu de orelha a orelha (isso é realmente estranho).O animal rosnou e partiu em disparada guiado apenas pelo seu olfato.

Dália foi a primeira que o viu.Ela gritou o tributos mais perto do bestante saltaram para trás.A fogueira já estava quase apagada e a garota chutou o que restara da brasa fervente no rosto da besta,que tentou se livrar delas suas patas mas acabou arranham a si ema com as garras afiadas como navalhas.

O bestante chiou como uma chaleira (não pergunte).

Enquanto isso os tributos corriam desesperadamente pelo corredor (que por sorte eram nada mais do que uma porção de pequenas cavernas enfileiradas que seguiam sempre em linha reta).A vantagem não durou muito e em pouco tempo a fera bufava em seus calcanhares novamente.

O animal tentou morder o pé de Jake que desviou com uma salto. Viviane o atingiu com um dardo venenoso no peito.Pude ver o sangue verde e asqueroso do bestante escorrendo (não que o sangue dele fosse verde,talvez tenha ficado assim por causa do veneno).Mas a fera não se abalou.

Cambaleou um pouco para a esquerda mas logo se recuperou e se lançou para frente mais uma vez.Surgiu uma luz no fim do túnel (não como uma esperança uma luz mesmo) que aos poucos se aproximava queimando os olhos dos tributos mas estes não pararam de correr um minuto se quer.

Dália que estava á frente foi a primeira sair.em seguida trombou com algo grande e loiro e caiu no chão.Mas estva mais preocupada com o bestante.Olhou para a esquerda onde Robert tinha acabado de escapulir da caverna e se jogar de cara na grama.

O animal avançou rosnado.Mas antes que pudesse atingir o primeiro raio e sol congelou no lugar e correu de volta para a caverna como se alguém mo tivesse chamado.

–Ai-gemeu a coisa loira.

–Toni!-exclamou uma voz feminina.E agora todos sabiam muito bem do que se tratava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Filha Da Capital" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.