Groferio e seu amigo foram levados para uma parte escura da floresta, os dois estavam tremendo de frio e de medo! Groferio chegou a perguntar ao Ogro se poderia fazer o Feitiço do Fogo Portátil, o Ogro olhou para ele fazendo uma cara mais feia do que já era! O Ogro parou em frente a uma caverna, na entrada havia um portão onde se podia ler: Caverna da Dona Morte - Afaste-se.

– Bom, chegamos! - Dizia o Ogro com um sorriso diabolico na cara feia. - Vou tocar a campainha, se ousaram fugir eu amasso a cabeça dos dois com meus pés!

Zero e Groferio confirmaram com a cabeça, não queriam que ter as cabeças amassadas pelos pés nojentos e sebosos daquele Ogro!

O Ogro tocou a campainha com seu dedo cheio de fungos. Se passaram 3 segundos e ouviram o portão se abrir. Todos ficaram parados quando viram que uma neblina cobria eles, de repente todos se sentiam sendo sugados por um longo túnel negro! A única coisa que Zero conseguia naquela hora, era se alguem da escola estava a procura dele e seu amigo, sabia que se escapasse vivo dali com toda certeza seria expulso da escola.

Todos estavam gritando, especialmente o Ogro que parecia um carro de corrida! De repente todos sentiram seu pé tocar em algo sólido, duas tochas se acenderam ao lado deles, eles estavam em um longo corredor com muitas teias de aranhas e ratos! Groferio pensou que estava em algum tipo de Esgoto por causa do cheiro podre que sentia ali! O Ogro pegou os dois pelos braços e seguiu o túnel em diante, foram andando bastante, sem dizer nenhuma palavra! Chegaram perto de uma grande porta negra com uma caveira grande entalhada nela, o Ogro disse: - Aqui é onde eu deixo vocês, daqui para a frente eu só posso dizer uma coisa: Ninguem terá pena de vocês, a justiça será feita. O Ogro saiu andando em passos largos e ficou de vigia na frente do túnel caso os alunos tentassem fugir.

–Oque vamos fazer, Groferio? - Sussurrou Zero .

–Acho que temos que bater, é nossa única saída - Disse o amigo com um olhar de preocupação. - Vai bate!

–Bate você! Por tem que ser eu? - Disse o amigo com um olhar de indignação.

–Oras bolas, você que me meteu nessa confusão mandando eu duplicar o passe livre! Bate você!

–Ok ok! - Zero deu três socos na porta, depois de aproximadamente quatro segundos a porta se abriu! Os amigos não sabiam se riam ou ficavam com muito medo, na porta aberta apareceu um esqueleto vestindo uma roupa de sapo da lagoa.

–Vocês tem hora marcada? - Perguntou o esqueletão, podia se ouvir um pouco de ordem na voz fantasmagorica dele.

–Hum, bem - Dizia Zero - Um Ogro trouxe nós aqui para algo que não sabemos.

–Vou falar com ele fiquem aqui! - Dizia o esqueleto.

Os amigos ficaram parados olhando para o chão.

–Porque nós não lançamos uma maldição neles e corremos? - Perguntava Zero.

–Por que eles não são humanos, poderiam ser imunes a Maldiçoes, agora fique quieto o esqueleto-sapão já esta voltando. Os dois deram uma risadinha um pouco abafada.

–Muito bem, muito bem! Oque vocês fizeram foi algo muito sério, me sigam, e não ousem falar uma palavra. - Dizia o esqueletão.

Os três entraram na sala junto com o esqueleto, a porta atrás deles se fechou! A sala que eles entrarão era até arrumadinha.

–Podem se sentar e aguardar aqui! - Dizia o esqueleto-sapão. - Voltarei daqui a 2min.

Os amigos esperaram ele desaparecer de vista, os dois deram uma boa olhada no local e começaram a conversar:

–Meu deus aqui é muito frio, vou fazer o feitiço do fogo! Você trouxe algum pote de vidro ou algo parecido? - Perguntou Zero.

–Não, eu acabei esquecendo minha bolsa no Salão Principal!

–Poxa cara, estou com muito frio, esse lugar parece que foi feito para gente morta e não para vivos! - Dizia Zero batendo os dentes de tanto frio.

–Oque você queria? No portão da caverna estava escrito: Caverna da Dona Morte! Você esperava oque? Um hotel cinco estrelas?

–Não precisa responder desse jeito, eu estava apenas comentando. - Respondeu Zero com ignorancia. - E cade esse esqueleto que não chega logo?

Parece que Zero falou uma palavra mágica porque depois de alguns segundos o esqueleto chegou. - Bom a Dona Morte espera vocês, podem entrar, a e antes que eu me esqueça deixem todos seus itens magicos aqui comigo!

Os dois entregaram seus cajados para o esqueleto, depois entraram na sala. Era um lugar escuro com pouca iluminação, havia uma lareira onde um fogo verde-esmeralda brilhava, o fogo não era quente, Zero descobriu isso quando se aproximou dele.

No fundo da sala havia um vulto envolta de uma capa negra, Zero jurou que era uma fumaça negra que estava envolta daquele ser.

–Sentem por favor! – Dizia uma voz grossa no fundo da sala.

Os meninos não pestanejaram e se sentaram na hora.

–Ok, vou ser direta! Sem rodeios, vocês mataram aquela fada? - Perguntava a Dona Morte.

–Não - Dizia Zero - Nunca seriamos capazes de matar uma fada ou outro qualquer ser.

–Isso é verdade Dona Morte - Dizia Groferio com medo.

A Dona Morte virou para frente e os dois ficaram olhando para seu rosto ossudo.

–Vou fazer uma coisa para ver se estão mentindo, mas antes que os dois me contem tudo oque viram.

Os dois contaram tudo desde o passe que ganharam do professor Bel até quando foram trazidos pelo Ogro.

–Bem, vou acreditar em vocês dois! Aceitam um pouco de chá? - Perguntou a dona Morte.

Os meninos com medo da Dona Morte, aceitarão com um sorriso forçado no rosto, Groferio exagerou e acabou ficando com cara de bobo.

Os meninos beberam o chá rapidamente e a Dona Morte encarou os dois

–Ok, vou agora usar minha arma secreta para ver se estão mentindo ou não. - Dizia a morte pegando sua foice. - Vamos ver vou começar por você - Disse apontando para Zero.

Zero ficou em silêncio , parado! A Dona Morte disse algumas palavras que eles não conseguiram compreender e da ponta da foice saiu uma fumaça verde que entrou nas narinas de Zero e ele ficou com os olhos totalmente brancos, depois de passados alguns segundo ele voltou a si. Groferio percebeu que ele suava muito, Dona Morte olhou para ele e quase tentou dar um pequeno sorriso (Oque era meio dificil já que o rosto dela era uma caveira)

–Bom, eu li a mente de seu amigo e vi que não é necessario eu punir vocês ou ler sua mente, Groferio. - Disse a morte com seu olhar penetrante.

–O-obrigado ,Dona Morte! - Dizia Groferio dando um grande e longo suspiro.

–Acho que já podem ir embora. - Disse a morte apontando para uma parede que se transformou em uma porta - E lembre-se no que eu te pedi, Zero!

Zero confirmou com a cabeça, ele olhou para o amigo e indicou com a cabeça para irem embora, o amigo entendeu o recado e se levantou da cadeira.

–Bom obrigado por tudo Dona Morte, passar bem - Disse Groferio fazendo uma reverencia.

Os dois entraram no portal, quando deram de cara estavam em seu dormitorio, já eram uma hora da manhã! Os dois sentaram na cama e ficaram se encarando, Groferio perguntou para o amigo oque Dona Morte havia feito com ele! O amigo disse que não queria falar no momento pois estava com medo, Groferio olhou para cara do amigo com olhar de preocupação.

–Você esta bem cara? - Perguntou Groferio que percebeu que a pele de seu amigo ficou mais branca que o normal e que ele estava suando muito.

–S-sim, acho que só preciso ter uma boa noite de sono - Disse Zero olhando para um ponto fixo na janela - Hoje teremos que acordar cedo para a aula e teremos que dar uma boa explicação para todo mundo!

–Você tem razão, vamos nos deitar!

Zero e Groferio deitaram em suas camas, Groferio sabia que seu amigo estava escondendo alguma coisa terrivel que a Dona Morte mostrara para ele, mas oque seria?