Sweet Little Boy escrita por Chris llama


Capítulo 29
One and Only


Notas iniciais do capítulo

Heeeey gente, uns 15 dias sem postar, que é tipo quase nada para os meus prazos de rotina kkk
Agradeço demais a todos os que leram o ultimo capítulo e me deixaram um review, vocês são incríveis ♥
Sem enrolar mais, espero que gostem deste!



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Kurt chegou na escola com os olhos inchados de tanto chorar no caminho, ele não podia acreditar que seu pai estava fazendo tudo isso no último dia de Blaine na cidade, não era justo.

 O menino pegou seus livros do armário e antes que pudesse seguir seu caminho no corredor, sentiu um empurrão forte, fazendo com que chocasse suas costas no armário e derrubando seus livros que acabara de pegar.

— Olha por onde anda, seu bichinha. – Zombou David Karofsky enquanto dava risada, batendo sua mão com a de Azímio, seguindo seu caminho.

Kurt tremendo ficou um tempo no chão, recolhendo seus livros e segurando com força enquanto estava no chão, tomando respirações fundas para não se permitir chorar. Este dia não poderia ficar pior.

O castanho não estava com vontade nem mesmo de ver seus amigos, primeiro porque Santana e Brittany o encheriam de perguntas sobre Blaine, que só faria tudo doer mais. E Sam, porque... Bem, ele não falou com Sam desde o dia do baile, como olhar na cara do loiro agora?

Kurt levantou com dificuldade segurando todos os seus pertences e foi em direção a sala de aula, feliz que estava atrasado, assim o professor já estava na sala, o que não deixaria muito tempo para conversas.

Santana logo enviou seu melhor olhar de “onde você esteve? ”, enquanto Brittany apenas sorria. Kurt deu de ombros para Santana e se sentou, sem poupar mais olhares para os amigos.

~K&B~

Assim que Burt deixou a sala, Blaine foi correndo tomar um banho e se preparar para encontrar seu menino. Ele tentou colocar uma roupa bonita para receber sua aprovação, e também passou o perfume que seu namorado gostava. Quando desceu pegou a chave do carro do Hummel e saiu da casa, chegando em poucos minutos na escola.

— Bom dia, meu nome é Blaine Anderson. Eu vim a pedido de Burt Hummel... – Blaine informou para uma moça ruiva, com os olhos grandes.

— Oh claro, você que está vindo buscar o Kurt, certo? Só um momento vou na sala chamar ele. Aguarde alguns minutos, enquanto isso pode preencher, por favor, esta ficha.

Blaine agradeceu e enviou um sorriso, enquanto assinava o papel.

~K&B~

Kurt não estava prestando atenção na aula, passou a maior parte do tempo rabiscando uma folha se esforçando para não chorar feito uma criança na escola. Até a Sra. Pillsbury, a orientadora educacional, bateu na porta chamando a atenção do professor e dos alunos. Após uma conversa rápida com o professor, a ruiva falou em um tom mais alto.

— Kurt, pode me acompanhar na minha sala, por favor? – Pediu sorridente. – Leve seus materiais.

— Aconteceu alguma coisa com meu pai? – Perguntou o menino preocupado, recolhendo seus materiais às pressas. Recebendo um olhar de pena da mulher.

— Ele me ligou falando que tinha um problema familiar, não sei do que se trata, Kurt. – respondeu suavemente.

Quando chegaram na sala da orientadora os olhos verdes arregalaram ao encontrar Blaine lá.

— Blaine?! Aconteceu alguma coisa com meu pai?

— Vamos sair daqui eu te explico, Kurt. – Respondeu o moreno pacientemente.

— Por que não pode me falar agora? Ele está bem? Está no hospital? – Perguntou nervoso, já com lágrimas nos olhos.

— Vocês já estão liberados garotos. – Disse a Sra. Pillsbury, não querendo se meter no assunto. –  Se Kurt não for vir amanha, peço que me avisem, por favor.

Blaine agradeceu e saiu da sala e seguiu o corredor em silencio, acompanhado de Kurt, que o enchia de perguntas. Assim que colocaram o pé para fora no estacionamento o moreno voltou a falar.

— Eu consegui conversar com ele, Kurt. Eu consegui!

— O-o quê?

— Seu pai. Eu falei tudo sobre nós, e como eu me sentia... e, ele não é a pessoa mais feliz do mundo, mas foi ele que me disse para vir aqui. – Terminou, com um sorriso que não cabia em seu rosto.

— Você está falando o que eu estou pensando? – Perguntou o castanho, ainda confuso, com medo de acreditar no que estava ouvindo.

Blaine não disse mais nada, apenas puxou o castanho para um abraço apertado.

— Eu te amo, Kurt. E não existe nada que pode nos separar agora. – Ao se separar do abraço segurou a mão do castanho e o guiou até o estacionamento. – Vamos, teremos um dia cheio hoje, no carro eu te conto tudo.

Os olhos verdes encaravam suas mãos enlaçadas a de Blaine chocado, era difícil acreditar em tudo isso de repente, será que ele estava sonhando? Será que ele tinha morrido e estava no céu?

Porém, o mais novo caiu de sua nuvem no céu antes que imaginava, quando passaram na parte de baixo da arquibancada da quadra da escola, onde Karofsky estava matando aula.

— O que a fada está fazendo jogando purpurina por aqui? – Provocou o jogador.

— K-arofsky... Você não tinha que estar na aula? – Perguntou nervoso.

— Não estava com vontade, Hummel. Não que isso seja da sua conta... Mas e você? Da última vez que te vi estava se agarrando com um cara, agora está fugindo da aula pra sair com outro diferente, então você é mesmo uma vadia insaciável não é? – Debochou.

Kurt ficou vermelho de vergonha, antes de pensar em falar qualquer coisa sentiu  mão de Blaine largando a sua, e quando percebeu viu que o namorado tinha fixado seu punho no rosto de David.

— Quem você pensa que é para falar com ele assim?! – Bravejou o moreno irritado. – Então você é o imbecil que fica incomodando Kurt na escola?

O jogador levantou-se e empurrou Blaine com raiva.

— Blaine?! Você está bem? Vamos embora. – Pediu Kurt.

— Quem diabos é você? Uma fada também? Fique longe de mim.

— Fique você longe do Kurt! - Blaine segurou o garoto pelo colarinho. – Eu sou o namorado dele, e se eu souber que você encostou nele novamente, eu juro que um olho roxo não vai ser a única coisa que você vai ganhar. – Ameaçou o moreno com raiva.

— Vocês são nojentos, não fiquem sendo gays aqui na minha frente. – Cuspiu Karofsky, se soltando bruscamente dos braços de Blaine. – Vou sair daqui, cansei de olhar para vocês. – Assim que terminou, David saiu, voltado para o colégio.

— Eu sinto muito que você tem que enfrentar esse imbecil todos os dias. – Suspirou o moreno tristemente. Kurt apenas riu em resposta.

— Do que você está rindo?

— Você disse pra ele que era meu namorado. – Sorriu o castanho. – Eu fiquei feliz por você ter me defendido... Você está bem?

— Eu estou ótimo, vamos sair daqui para não perdermos nem mais um minuto do dia. – Falou o moreno, puxando Kurt pela mão até onde estava o carro.

~K&B~

No carro, Kurt pediu para Blaine todos os detalhes da conversa com Burt, animado. Era difícil acreditar o quanto seu dia tinha melhorado, tão repentinamente.

— Então, onde estamos indo?

— Bom, não é nada de especial... Eu só quero passar meu tempo com você.

— Qualquer coisa que eu faço junto com você é especial. -  Completou o mais novo sorrindo.

A viagem continuou tranquila, os dois num silêncio confortável. Os dois cantarolando junto com a playlist da Katy Perry que estava tocando no carro. Ocasionalmente, Blaine escorregava sua mão da marcha do carro para a perna de Kurt quando o farol fechava, dando um leve apertão.

Depois de alguns minutos, Blaine parou no estacionamento de um parque, uma distância segura o suficiente da escola para os dois ficarem despreocupados.

— Eu poderia tomar um café... Eu fiquei conversando com seu pai e nem tomei o meu. – Sugeriu Blaine. – Acho que tem uma cafeteria por aqui.

— Eu jamais recusaria um café. – Sorriu Kurt.

Os dois pararam rapidamente em uma cafeteria pequena, porém confortável. Blaine fez o pedido para os dois e claro, não deixou Kurt pagar.

— Você quer tomar aqui ou já podemos dar uma volta no parque? – Perguntou o moreno, dando para Kurt seu copo.

— Vamos sentar um pouco aqui, ainda temos tempo. – Respondeu o castanho, escolhendo uma mesa relativamente afastada para se sentar. – Bom, temos tempo hoje pelo menos...

Blaine encarou o namorado com um sorriso triste, seria triste não ver mais o seu menino todos os dias.

— Eu vou te ligar todos os dias, você sabe, não é?

— Não é a mesma coisa Blaine... Mas eu entendo, eu fico feliz que conseguimos nos acertar, e ter pelo menos um dia antes de você ir.

— Eu só tenho mais um ano na faculdade, depois disso...

— Depois disso você vai arrumar um emprego em Nova Iorque, e vai ficar por lá. Depois que você se formar eu vou ficar mais três anos por aqui. – Blaine encarou o mais novo triste.

— Mas se eu sentir muito sua falta eu sempre vou poder voltar. E eu com certeza volto nos feriados, para passar o Natal com você, ou talvez você pode me visitar... Nas próximas férias de verão do ano que vem eu vou ficar o tempo todo com você.

— As minhas aulas voltaram bem antes das suas Blaine...

— Isso porque a autora da história teve um grave erro no tempo da história, certo? De qualquer forma, ano que vem eu já estarei formado, e sempre vou ter tempo para te ver. Vamos parar de nos preocupar com isso agora, e vamos aproveitar hoje... Um dia de cada vez?

— Um dia de cada vez. – Sorriu o castanho. – Que tal darmos uma volta agora?

— Ótima ideia, querido. – Piscou o moreno, fazendo Kurt corar um pouco.

~K&B~

— Eu achei que nunca iríamos caminhar de mãos dadas aqui em Ohio. – Falou o castanho sorrindo, enquanto os dois caminhavam no parque vazio.

— Eu queria dar isso pra você... Eu queria poder dar muito mais. Um dia eu vou te dar tudo. – Prometeu o moreno.

Kurt parou a caminhada e encarou o namorado por alguns segundos, antes de se inclinar para um beijo, doce e rápido. Blaine passou sua mão pela cintura do mais novo e aprofundou o beijo, segurando Kurt ainda mais perto, porém não o suficiente. Os dois se separaram pela falta de ar.

— Eu amo você, Bee. – Kurt sussurrou no ouvido de Blaine, como se fosse um segredo que ninguém poderia ouvir.

— Eu te amo mais. – Respondeu

Os garotos caminharam por mais algum tempo, conversando sobre tudo e nada. Depois ficaram um tempo deitados na grama abraçados (claro, Kurt relutou um pouco, mas ele ficaria em qualquer lugar se fosse com Blaine) assistindo os patos nadando tranquilamente no lago.

Kurt não tinha certeza se estava prestando atenção na paisagem, ele estava ocupado deitado no peito de Blaine ouvindo seus batimentos cardíacos e sentindo seu cheiro. O moreno estava acariciando os cabelos do menor, segurando-o como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. Em poucos minutos o menor caiu no sono.

Blaine sorriu assistindo seu anjo, a vidas ás vezes poderia ser incrível.

~K&B~

Kurt se sentia leve e confortável, passando as mãos pelo tecido macio e sentindo o cheiro de um de seus perfumes favoritos, quando abriu os olhos descobriu que estava ainda deitado na grama com seu rosto apoiado no peito de seu namorado.

— B-ee...

— Puxa, olha só quem acordou! – Disse Blaine rindo, tirando uma mecha do cabelo de Kurt que cobria seus olhos.

— Que horas são? Eu dormi muito. Por que você não me acordou? Meu cabelo deve estar um desastre.... – Reclamou, passando os dedos numa tentativa inútil de colocar os fios castanhos no lugar

— Digamos que algumas horinhas... Calma bonito, seu cabelo está perfeito como sempre, e eu jamais poderia – Blaine falava distribuindo beijos na bochecha do mais novo. - Vamos, temos outros planos para nós hoje.

— Para onde vamos agora? – Perguntou curioso, enquanto os dois se levantavam, esquecendo por alguns segundos que estava emburrado.

— Hmmm para onde será... Ainda está cedo para jantarmos... – Divagou o moreno.

— Você está me enrolando... – Murmurou, quando chegaram ao carro. – Blaine eu não acredito que eu fiquei dormindo a maior parte do nosso último dia juntos! – Falou frustrado.

Blaine empurrou Kurt na porta do carro, roubando um beijo longo, molhado e demorado do mais novo, tirando todo o ar que ainda sobrava de seus pulmões.

— O dia hoje ainda não acabou, querido. – Sussurrou no ouvido do mais novo, fazendo com que um arrepio subisse pela sua espinha.

Kurt estava ofegante e com os olhos arregalados, ainda parado no mesmo lugar encarando o namorado. Blaine, por sua vez, não resistiu e tomou novamente os lábios vermelhos para si, tentando se aproximar o máximo humanamente possível do garoto, depois descendo e distribuindo beijos em suas bochechas e em seu pescoço.

— Vamos, ainda temos muito o que fazer. – Falou entrando abrindo a porta do carro, enquanto o menino ainda estava estático, recuperando seu ar.

— Você ainda vai ser minha morte, Blaine Anderson. -  Falou depois de voltar a realidade, se dirigindo para a outra porta do carro.


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Notas finais do capítulo

Eu ia fazer um super capítulo para vocês hoje, mas acabei colocando só metade, por motivos de eu ter um trabalho de botânica que está mais enrolado que minhas histórias para ser escrito (então imagine a situação) e o resultado dessas eleições que me deixou numa bad.
Porém, pretendo ir escrevendo o próximo, e se tudo correr como planejo semana que vem já estou postando, isso, semana que vem!! E esse pode ter sido meio sem sal, mas o próximo tem sal, açúcar, pimenta, lágrimas e tudo mais.
Leitores de Pretty boy perdidos por aí, a notícia boa é que eu voltei a escrever a história, e estou esperando ter uma quantidade segura de capítulos para voltar a postar e não me atrapalhar toda, então me aguardem e não me abandonem ahahah
O feedback de vocês é muito importante, sabem que eu amo demais todos os reviews, então me digam o que estão achando.
Espero que tenham uma ótima semana, beijos!!



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