Kurt ainda estava radiante após um dia inteiro de aula. Não importa quantos empurrões contra o armário deram nele, ou quantas raspadinhas jogaram nele, tudo era maravilhoso, não era? O castanho saltitou pelos corredores até encontrar suas duas amigas.

– Heey meninas!! – Gritou animado.

– Puxa, alguém está feliz hoje? – disse Brittany sorrindo.

– Que tipo de ser humano normal fica feliz em uma segunda-feira? – falou a latina mal humorada.

– Oh eu não sei, só acordei muito feliz hoje.

– Será que você resolveu deixar de ser um garoto puritano entediante e decidiu finalmente abrir as pernas para o seu Bee? – disse Santana zombando na ultima palavra.

– Santana! – gritou Kurt com o rosto já escarlate. – Por que tudo pra você é sobre... sobre esse tipo de coisa?

– Oh eu sinto muito Kurt, eu sempre me esqueço de que você é um bonequinho doce e inocente... Você ainda precisa se abrir para as coisas boas da vida. – Falou a latina, terminando a ultima frase com um gesto obsceno.

– Já chega pessoal, temos reunião do clube glee agora, faltam apenas dois dias para o campeonato regional, não podemos nos atrasar! – Disse a loira interrompendo os amigos, enquanto puxava os dois pelos corredores.

– Isso! Brittany tem razão, pare de me incomodar nos corredores e vamos para a aula. – Disse Kurt enquanto fazia apressadamente o caminho até a sala de coral, antes que Santana pudesse falar mais alguma coisa.

– Quem se importa com as regionais? Nós todos sabemos que vamos ser obrigados a ficar balançando no fundo enquanto Mercedes canta um de seus solos sem graça com um grito irritante no final... Por que mesmo eles precisam de outras pessoas no clube? – Disse a latina desanimada.

– Bom você sabe, eles só podem participar com 14 pessoas no grupo. – Disse a loira respondendo a pergunta retórica da amiga.

Kurt ponderou alguns minutos o desabafo da latina, sim, ele pensava exatamente a mesma coisa, qual era a razão de se entrar em um clube que só pode ter apenas uma estrela? E por que outras pessoas nunca podiam ter solos em competições? Ele queria muito a chance de ter um solo em uma competição, mas sabia que isso jamais aconteceria, visto que o clube já tinha um lote de pessoas mais talentosas que ele, e mesmo estas não tinham chance.

– Bom, pelo menos nossos amigos estão lá, e mesmo que não cantemos em competições temos lições toda semana... Sempre podemos cantar. – Disse Kurt.

– Tanto faz... – Falou a latina depois de um suspiro. – Vamos acabar logo com isso, eu espero que ao menos sejamos campeões esse ano.

~K&B~

Quando o trio entrou na sala maioria dos lugares já estava ocupado, felizmente Sam tinha guardado três lugares. Kurt tomou um lugar único ao lado do loiro no fundo da sala, e Santana sentou-se do outro lado de Sam, acompanhada da loira.

Sr. Schuester começou um discurso inspirador sobre o quão grande eram as chances deles de vencer esse ano, e o quão incrível era a lista das que, com certeza, agradaria a todos os jurados.

Kurt não prestou muita atenção no resto, no fim ele realmente não se importava; Enquanto seus pensamentos flutuavam entre o sorriso apaixonante do menino com belos olhos cor de mel e de lindos cabelos rebeldes, Kurt foi cutucado por Sam à seu lado, lhe entregando um papel dobrado. O castanho abriu cuidadosamente a folha, apenas para ler uma linha de rabiscos.

“Não terminados nossa conversa! Eu sei que você é entediante e tudo mais... Mas o que aconteceu entre você e Blaine? Ele parecia muito irritado quanto foi te buscar no bar naquela noite. – S”.

Kurt deixou seus olhos correrem pelas letras, enquanto seus pensamentos voltaram para a noite do bar. Blaine com ciúmes dele, Blaine brigando com Adam por ele, Blaine dizendo que o amava. Blaine Anderson o amava! Kurt mal pode conter o riso de excitação que cobriu seu rosto enquanto ele pensava nisso. Ele queria correr pela escola agora e gritar para todos que o garoto que ele passou a vida toda se imaginado com, o amava. Mas, obviamente ele não podia, Kurt não tinha decidido nada com Blaine, eles nem podiam entrar em um relacionamento agora, claro, Kurt e Blaine eram exclusivos, mas os outros não precisavam saber... Bem, não havia mal em contar para Santana.

“Ele me A M A –K” escreveu Kurt, destacando a ultima palavra.

O castanho dobrou o papel e entregou para Sam passar para Santana, claro, o loiro estava mais atendo do que deveria, e talvez seus olhos (não intencionalmente) leram tudo o que estava escrito no papel, e talvez seu coração estivesse um pouco mais quebrado agora, mas isso ninguém precisava saber.

Kurt pensou ter ouvido Santana soltar um gritinho de empolgação antes de receber o papel de volta, mas poderia ser só impressão.

“Como assim?! Por que você demorou tanto pra me falar? –S”

“Vocês já estão namorando? O que seu pai acha disso? –B” Brittany agora havia entrado na conversa, com um sorriso enorme plantando seu rosto, ela estava tão feliz por seu amigo.”

“Sinto muito não ter avisado antes ... Acho que não tinha pensado muito nisso ainda. Mas, ele me ama, e isso basta por enquanto... Vocês sabem, nós não podemos namorar, e eu não posso falar pro meu pai. –K”

“Por que não? Eu não vejo problema... Qual é... Seu pai te deixou sozinho com um cara mais velho e nunca pensou na possibilidade de você ter sua virtude perdida? –S”.

“Pensei que seu pai gostasse dele, vocês não são tipo, amigos de família há anos? –B”.

“Não é assim gente... é complicado –K” Escreveu Kurt, imitando a frase que provavelmente mais odiava nesse mundo. Mas percebeu que ela era muito útil quando não se tinha maiores explicações.

“Bom, eu não acho... Tenho certeza que seu pai entenderia –S”.

“E se Blaine realmente te ama, ele estará disposto a assumir isso –B”.

“Eu não sei... É tudo tão estranho, só o fato de eu saber que ele me ama me faz a pessoa mais feliz do mundo, eu não quero complicar as coisas pra ele, mesmo que agora eu esteja preocupado... Eu não posso pedir nada a mais para Blaine –K”.

“Preocupado com o que? –S”

“Bom, logo ele vai ter que voltar...-K”

Santana ficou alguns minutos pensando, era inevitável que Blaine teria de voltar, e ela não achava que realmente tivesse alguma palavra que serviria de consolo para Kurt a respeito disso.

Logo a aula acabou e todos foram esvaziando a sala aos poucos, até que Santana, Brittany, Sam e Kurt eram os únicos presentes.

– Kurt, vamos! Nós precisamos continuar nossa conversa.

– Agora não Santana, preciso de um tempo sozinho, depois alcanço vocês. – Disse para as meninas, que não insistiram muito, e logo saíram da sala.

Kurt percebeu que foi deixado sozinho na sala com Sam, e ofereceu um meio sorriso ao loiro, antes de se sentar ao piano.

– Kurt... – começou Sam. Sem perceber reação do castanho continuou. – Sabe... Eu acho que você, você merece alguém que possa te amar abertamente. – disse em um tom baixo, o suficiente para apenas Kurt ouvir.

– Não é assim Sam... Eu não preciso que o mundo todo saiba do meu amor por Blaine. – Disse o castanho, após encarar Sam gentilmente algum tempo. – Eu sei disso, e... e eu pude deixar que Blaine soubesse como eu me sentia, e melhor do que isso, eu ainda recebo o amor dele de volta. Eu sinto como se fosse injusto querer algo, além disso, eu já tenho mais do que pensei que fosse possível ter nesta vida.

– Nada é demais pra você. – Disse Sam em voz baixa. – Você merece tudo... Tudo Kurt. – E então o loiro deu as costas e saiu da sala, deixando Kurt um tanto confuso.

Sam tentava não ser uma pessoa egoísta, ele de fato queria que Kurt recebesse tudo, ele queria todo o amor do mundo para o menino, mas ele queria que seu amor fosse o único a ser o suficiente para fazer o castanho feliz, ele queria poder ter a honra de amar Kurt, e ter o amor do menino de volta. Ás vezes ele pensava que o amor de Kurt sequer era necessário, ele já era uma pessoa feliz por poder amar Kurt todos os dias, ele queria tanto que o menino soubesse. Mas ele sabia que falar a respeito de seus sentimentos para Kurt faria o menino confuso e preocupado, e Sam jamais faria algo que pudesse machucar Kurt de alguma maneira.

~K&B~

Kurt soltou um longo suspiro, de repente sua felicidade tinha sido drenada, tudo parecia tão confuso agora. Ele não queria pensar na possibilidade de ver Blaine indo embora mais uma vez, e se o moreno sumisse como na vez anterior? Ele dizia para si mesmo e para os outros que não se importava sobre estar com Blaine publicamente, mas é claro que ele queria levar Blaine para todos os lugares, e mostrar para todas as pessoas seu incrível namorado, e ele queria aquele maldito solo nas regionais... Por que as coisas pareciam tão difíceis de repente? Será que Santana estava certa? Se Blaine realmente o ama ele não precisa ter preocupação em esconter? O que Sam estava querendo dizer agora há pouco?

De repente parecia que Kurt tinha voltado aos seus 10 anos, todas as inseguranças e medos de perder Blaine de novo e nunca mais poder vê-lo, tudo era muito e Kurt não queria pensar mais... Ele deixou seus dedos passearem pelas teclas do piano, fazendo aquilo que ele sempre fazia quando não conseguia mais entender seus sentimentos.

Here I stand head in hand
Turn my face to the wall
If he's gone I can't go on
Feelin' two-foot small

Everywhere people stare
Each and every day
I can see them laugh at me
And I hear them say

Kurt cantou os primeiros versos apenas acompanhados de seu toque dos dedos nas teclas do piano, deixando sua voz e a melodia ecoarem pela sala, junto com seus sentimentos confusos. Seus olhos estavam já fechados e seus pensamentos muito longe para perceber que já não era o único naquela sala.

Hey you've got to hide your love away
Hey you've got to hide your love away

How could I even try
I can never win
Hearing them, seeing them
In the state I'm in

Blaine sentiu o ar deixar seu corpo no momento em que adentrou a sala. Kurt só era tão bonito com os olhos fechados deixando seus sentimentos tomarem conta da música...

How could he say to me
Love will find a way
Gather round all you clowns
Let me hear you say

Hey you've got to hide your love away
Hey you've got to hide your love away

Ao terminar o ultimo verso, já com os olhos marejados Kurt ouviu algumas palmas vindo da entrada da sala.

– Bee?! – disse surpreso. – O que você faz aqui?

– Kurt essa foi a performance mais linda que eu já vi em toda minha vida. – Disse Blaine, ainda boquiaberto pelo talento e a beleza de Kurt ao piano.

Kurt não insistiu na pergunta, ele estava tão feliz em ver Blaine. Será possível que ele era um desses adolescentes apaixonados que ficam com borboletas no estomago toda vez que vê seu amante? Aparentemente sim, ele era. Não importa quantas vezes Kurt via Blaine, ou quanto tempo passava com ele, o castanho sempre se sentia no céu na presença do mais velho.

– Vim te buscar, te procurei pela escola toda, tenho uma surpresa. – Disse sorrindo, oh aquele sorriso, Kurt amava tanto aquele sorriso, seria mesmo possivel vive sem ele?

Kurt ignorou mais uma vez a fala de Blaine. Surpresa? Para Kurt o fato de Blaine estar parado em sua frente depois de um dia confuso e cansativo já era uma surpresa, era a melhor das surpresas.

O castanho se levantou de onde estava e circulou seus braços com força ao redor do corpo de Blaine. Ficando alguns minutos assim, ele não queria deixar Blaine ir... Nunca mais.

– Kurt... Aconteceu alguma coisa?

– Não. – respondeu simples. – Precisa acontecer algo pra eu poder te abraçar?

Blaine apenas sorriu antes de plantar um beijo na testa do mais novo, em seguida puxando o garoto pelo braço.

– Vamos, não podemos nos atrasar.

~K&B~

Kurt e Blaine caminharam até o carro de Burt no estacionamento da escola, os dois seguiram a maior parte da viagem em silêncio até que Kurt o quebrou.

– Onde estamos indo? – Perguntou, sem muito interesse, ele sabia que não tinham muitos lugares que ele poderia ir junto de Blaine.

– Pra sua casa, tenho uma surpresa pra você lá.

Kurt ficou um tanto curioso, mas não falou mais nada, resolveu esperar. Logo Blaine já estava parando o carro na frente da casa dos Hummel; o moreno acompanhou Kurt até a porta, e quando a mesma foi aberta Kurt rapidamente correu para dentro.

– Finn!! – Gritou, enquanto jogava seus braços ao redor de seu irmão. – Eu senti tanto sua falta!

– Eu também Kurtie, eu também. – Respondeu o rapaz mais alto apertando seus braços com força no irmão.

– Eu estou tão feliz em te ver. – Disse Kurt eufórico, se desvencilhando dos braços de Finn.

– Kuuuuut! Quanto tempo! – Gritou a judia que estava atrás de Finn, se juntando ao abraço dos irmãos.

– Oi Rach, senti sua falta também. – Disse Kurt puxando a menina para um abraço.

Isso não era inteiramente mentira, mesmo que Rachel fosse irritante e insuportável algumas vezes, Kurt gostava da menina, e sentia falta de tê-la por perto.

– Bom, agora que estamos todos aqui eu vou começar a preparar o jantar. – Disse Burt se levantando e movendo-se até a cozinha.

– Espera pai! Vou me trocar e já venho te ajudar. – Disse o castanho antes de subir a escada apressadamente.

Blaine nem ao menos se lembrou de disfarçar seu olhar que perseguiu o quadril de Kurt todo o caminho enquanto subia as escadas. Felizmente Burt já havia saído da sala, e Rachel e Finn estavam muito ocupados.

Kurt desceu na mesma velocidade que subiu, e já se moveu para a cozinha junto de seu pai. Blaine só podia ouvir Kurt ditando as ordens para Burt, que concordava pacientemente. O moreno achava que Kurt era adorável.

– Vocês precisam de ajuda? – Disse Blaine entrando na cozinha, pensando em passar mais algum tempo perto de Kurt.

– Você pode lavar a alface se quiser. – Disse Kurt pensativo. – Lave com bastante cuidado entre as folhas, você precisa verificar se não tem nenhum bicho escondido. E depois você pode cortar, não tiras muito finas porque elas quebram, mas não pode ser muito grossa porque ficam feias. – Falou o castanho seriamente.

Blaine começou a lavar as folhas após acatar as instruções cuidadosamente. Ele não podia fazer nada que arruinasse o jantar de Kurt.

~K&B~

Logo as cinco pessoas já estavam reunidas na mesa prontas parar comer sua refeição, antes de Finn interromper, levantando de sua cadeira, seguido por Rachel.

– Antes de começarmos preciso fazer dar um aviso a vocês. – Disse Finn com um sorriso plantado em seu rosto. – Rachel e eu vamos nos casar!

– Finn isso é ótimo! Eu estou tão feliz por vocês! – Blaine foi o primeiro a expressar sua reação.

– Eu sabia que era só questão de tempo, achei que estava demorando já. Estou muito feliz por vocês crianças. – Disse Burt igualmente contente.

– Quando?! – Perguntou Kurt eufórico. – Isso é ótimo eu estou tão feliz.

– Daqui a duas semanas. – Disse Rachel animada. – Já agendamos uma data no cartório da cidade, estávamos esperando o momento certo pra contar para vocês.

– Duas semanas?! – Gritou Kurt em estado de choque. – Não é possível planejar um casamento em duas semanas, por que vocês não esperam mais?

– Eu não quero mais esperar, Rachel e eu já vivemos nossa vida juntos, eu só quero tornar oficial, não estou esperando nada grande. – Disse Finn dando de ombros. – Assim que tivemos nossa primeira folga viemos na nossa cidade natal, achamos que casar em Ohio é a melhor opção.

– Bem, se é assim... – disse Kurt sem protestar. – Mas de qualquer forma eu vou ajudar nos preparativos.

– Puxa eu estava planejando ir embora no final dessa semana mas... Eu não posso perder isso por nada. – Disse Blaine pensativo.

– Por favor, Blaine você tem que estender um pouco sua estadia, você não pode faltar. – Disse Rachel, com olhos pidões, recebendo um aceno de concordância de Finn.

– Bem, eu acho que não vai me fazer mal perder algumas aulas... Já estou no ultimo semestre mesmo. – Disse Blaine depois de refletir, não por muito tempo.

Nesse momento Kurt teve vontade de chorar de felicidade e abraçar Finn lhe agradecendo. Ele tinha ganhado mais uma semana com Blaine.

Após a grande novidade todos eles sentaram-se e voltaram a conversar animadamente na mesa.

– Então Kurt, como a escola? – Perguntou Finn no meio da conversa.

– O de sempre... Quarta feira temos as regionais do clube glee.

– Ohh que saudades do coral! – Gritou Rachel empolgada. – Lembra Finn, Blaine! A essa hora todos nós já estávamos tão empolgados, e eu estava me preparando para o meu incrível solo que iria emocionar toda a plateia e os jurados.

– Bem, eu não tenho um solo... – Disse Kurt sem ânimo. – Mercedes é nossa solista. – Kurt adivinhou que Rachel era a solista de sua época, a garota irritante que cantava todas as musicas irritantes em todas as competições.

– Mas você não tem nenhuma música? Bem, nenhuma linha? Eu costumava não ter solos, e também não sabia dançar, mas sempre participava de alguma maneira. – disse Finn.

– Não Finn, meu trabalho é completar um 14º membro, e ficar balançando no fundo enquanto Mercedes faz seu solo. – disse, um pouco derrotado. – Tem muitos cantores melhores que eu.

– Eu não acredito nisso. – Disse Blaine interrompendo a conversa. – Não é possível que exista uma única pessoa naquela sala que se compare ao seu talento, você é incrível, você tem a voz de um anjo e você sabe perfeitamente como passar a emoção de uma música. – Disse Blaine em voz alta, sem se lembrar de medir as palavras.

A pele de porcelana escureceu em uns três tons de vermelho, até que Blaine rompeu em silêncio percebendo que não devia ter dito isto. Finn e Rachel olharam confusos para os dois garotos e Burt tomou alguns segundos antes de retornar a falar.

– Bem... Eu concordo. – disse recuperando as palavras que haviam sido perdidas. – Kurt você é incrível, e se eles não sabem aproveitar seu talento, dane-se. Você não pertence a essa cidade, você é muito melhor que todos eles.

– Bem, obrigado. – Disse Kurt oferecendo um meio sorriso para sua familia. Querendo mais do que tudo se afundar nos braços de Blaine agora. – Mas de qualquer forma estou feliz em poder ir para o campeonato regional...

– Bom isso é ótimo, nós estaremos lá para te assistir. – Disse Burt, e os outros três na cozinha acenaram em concordância.

O resto do jantar correu normalmente, e tão rápido como chegou, o clima pesado foi substituído por risadas e brincadeiras. Blaine não falou nada por algum tempo, ele estava perdido em seus pensamentos, este era um dia ideal em familia para ele. Rachel e Finn transpirando felicidade empolgados com seu casamento, Burt orgulhoso de sua familia, e Kurt... Ele tinha espaço na vida de Kurt, ele devia ser o namorado do irmão mais novo, publica e orgulhosamente, ele queria isso, mas não sabia como.