Meu Conto De Fadas Inverso? escrita por rebeldes1995


Capítulo 22
Capítulo VINTE E UM


Notas iniciais do capítulo

Bom, galerinha aí está o capítulo vigésimo e um prontinho pra vcs.
Bom, espero que gostem.
Eu particularmente AMEI, esse capítulo! Foi um prazer escreve-lo.
Boa Leitura.



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Estava num lugar que não me era estranho.

Era como se já tivesse ido ali em algum momento da minha vida.

Ah, sim, a floresta.

Onde ouço ás vozes das outras bruxas.

Não demorou muito e ouvi uma voz. Parecia falar por todas ali.

"Bonnie, não pode de maneira alguma juntar outra espécie junto com a nossa".

"Como assim juntar? Você diz bruxa com vampiro?

Falei a frase que estava pensando e desejava internamente que mesmo já sabendo a resposta que não seja nada daquilo que ela quer dizer.

"Sim, isso. Como disse uma vez somos parte de você, e consequentemente sabemos que descobriu está apaixonada por um vampiro."

Sim, já havia me dito isso.

Será que está falando comigo por justamente isso?

"Recentemente descobri isso mesmo, não foi minha culpa".

"Sabemos que não foi, minha querida. E também sabemos que ninguém manda no coração, mas sabe que isso não tem como dar certo. Infelizmente não tem como."

É tão ruim sentir que não pode fazer nada contra esse sentimento que é mais forte que á mim.

Me sinto de mãos atadas, pois meu desejo é contraditório.

Queria mais que tudo viver qualquer que seja a relação que teríamos com Damon, mas tudo e todos parecem está contra nós.

Como começar ao menos algo desse jeito?

Será que o destino não quer também?

"Se vocês tanto sabem como estão dizendo que não podemos mandar no coração, ou seja por quem nos apaixonamos, sabem também que não exerço poder nenhum contra isso que sinto. É mais forte do que saber o que é o certo e errado".

Senti os espíritos das bruxas se mexerem com violência.

Pareciam não concordar com a decisão que aos poucos sem saber estava fazendo.

Mas é como digo: "Nós seres humanos não temos poder nenhum contra o amor".

Mesmo conhecendo e sabendo que o vampiro em questão havia feito muito mal á aquelas bruxas que tantas vezes me ajudaram, não podia fazer nada.

Quer dizer, não escolhi me apaixonar por quem me apaixonei.

Garanto que se pudesse escolher com toda certeza não seria Damon Salvatore.

Ao menos vampiro.

E se realmente pudesse fazer algo para mudar ou tirar esse sentimento horrendo de dentro de mim, faria sem pensar duas vezes...

Mas querer não é poder.

"Ouça minha jovem, isso não tem como dar certo. São duas espécies diferentes. Completamente. Ele um ser da escuridão e você da luz. Numa luta da escuridão contra a luz nenhum dos dois ganham".

"Exatamente, nenhum dos dois ganham. Sempre vão está lutando bravamente pelos seus ideais, mas juntos, lado á lado. E é assim que vai ser."

"Vejo que nada de que falemos fará você voltar atrás com a sua decisão."

"Infelizmente não. Conhecendo como me conhecem e fazendo parte de mim como dizem, saberiam tão bem que nunca desisto de uma guerra. E essa tem um sentimento, uma causa nobre á qual lutar".

Outra voz mais séria falou dessa vez.

"Desculpe-nos, mas não faremos parte disso. Não nos juntamos á essa causa á qual não nos pertencem".

De repente me senti despertando do sonho.

Quando abrir os olhos o lugar onde estava tava escuro.

Acostumei brevemente meus olhos com a escuridão.

Percebi está deitada numa cama de casal macia, muito macia.

Como será que vim parar aqui?

E quem será o dono dessa cama?

Ou melhor desse quarto?

Eram respostas que seriam respondidas imediatamente, assim que percebi ele entrando no quarto.

Então eu não tinha tido uma alucinação qualquer, era realmente verdade.

Ele havia voltado.

Assim que ele se aproximou sentando na cama, com o seu costumeiro sorriso irônico.

Damon: Sei que normalmente causo variadas sensações nas pessoas, principalmente do sexo feminino... mas você é a primeira que desmaia ao me ver. Está melhor?

Bonn: Me pergunto será que nunca se cansa de ser convencido?

Damon: Apenas sou realista, mas vejo que já está melhor.

Bonn: Como vim parar aqui?(curiosa)

Será que ele me trouxe?

Ou quem será que me trouxe?

Damon: Eu como sempre um exímio cavalheiro lhe trouxe até meu quarto,assim que desmaiou.

Bonn: Obrigada.(sussurro)

Damon: Se quer realmente me agradecer tem outras maneiras mais prazerosas que possa fazer, envolvendo quatro paredes, uma cama e nós dois nus.

Bonn: Não, obrigada, esse convite dispenso.

Damon: Pense bem, posso lhe jurar que não irá se arrepender.

Bonn: Mesmo assim dispenso. Onde está todo mundo? Lembro que me ligaram pedindo para mim vim que teria outra reunião.

Damon: Sim, teria sim uma reunião, mas por motivos óbvios foi desmarcada.

Bonn: Que motivos óbvios?

Damon: A bruxa adormecida aqui decidiu tirar um soninho da tarde.

Bonn: Eu desmaie, e foi sem querer.

Damon: Que eu saiba ninguém desmaia por querer. Ao menos nunca vi uma pessoa que fizesse.

Bonn: Bem, já estou melhor como você ver e acho melhor ir embora.

Não esperei resposta alguma e tirei a coberta me levantando.

Está perto, tão perto, dele me causava náuseas e um nervosismo fora do normal.

Me levantei tão rapidamente e sem aviso que me senti tonta.

E se não fosse o Salvatore, teria caído.

Damon: Calminha aí. Pra que tanta pressa? Por acaso não tem nada haver com a minha intimidadora e sexy presença não?(arqueando as sobrancelha)

Bonn: Claro que não. Só fiquei muito tempo fora de casa e minha avó pode está preocupada comigo.

Damon: Não avisou á ela onde iria?

Bonn: Quando sai, ela não estava em casa. Deixei um bilhete caso chegasse antes de mim, mas não sabia que iria demorar tanto. Até escureceu!

Damon: Mas isso não é motivo para levantar tão depressa assim á ponto de ficar tonta e quase se espatifar no chão.

Bonn: Pensei que estivesse bem, e não levantei tão rápido assim.(me defendi)

Damon: Mais rápido que um humano deveria sim. Consegue ficar em pé ou vou ter de ajuda-lá a descer as escada?

A ideia era muito tentadora, senti seus fortes braços em minha cintura por mais breves minutos, mas tinha medo de não ter auto controle e acabar beijando-o ou sei lá o que que denunciasse os meus sentimentos.

E isso estava fora de cogitação.

Bonn: Não, acho que já passo andar sozinha.

Ele tirou(infelizmente) seus braços em torno da minha cintura e forcei-me a fincar meus pés firmes no chão.

E caminhei normalmente sem mais nenhum sinal de tontura.

Mesmo sabendo que já estava melhor, segurei no corrimão da escadaria.

Todo cuidado é pouco!

Na sala se encontrava Elena e Stefan se beijando apaixonadamente.

Urgh!

Mal acordo e sou obrigada a ver uma cena do casal gruda&desgruda gratuitamente.

Até o final do ano estou com a diabete lá em cima de tanto mel escorrendo desse casal á minha frente.

Os dois percebendo que havia menores presentes no recinto(brincadeirinha), se separaram ficando lado á lado.

Estavam envergonhados.

Hum, na hora de ser beijarem não tem vergonha, agora quando são pegos no flagra tem.

Vai entender né?!

Lena: Já está melhor, Bonn?(me abraçando)Dei um baita susto na gente, com esse seu desmaio.

Bonn: Estou sim. Desculpe. Até agora não sei bem o que aconteceu pra mim desmaiar.

O impacto de vê-lo ali abrindo a porta pra mim, frente á frente comigo, foi tão grande que cheguei á ponto de desmaiar, Elena.

Logicamente que não diria isso, que era o motivo de ter acontecido o que aconteceu.

Lena: Você sempre teve a saúde de ferro. Eu e a Car ficávamos doentes, mas você não. Era impressionante, nem uma simples gripe pegou.

Bonn: Verdade. Era estranho, mas agradecia de não ter que tomar aqueles remédio com gostos horríveis.

Lena: Sorte a sua de não ter que toma-los.

Bonn: Bom, agora preciso ir. Passei muito tempo longe de casa e dona Sheila vai querer saber o porque.

Stefan: Quer que a levamos?

Bonn: Não precisa, mas mesmo assim obrigada. Vim com o meu carro.

Damon: De maneira alguma que depois de ter passado mal que irá dirigir nessas condições.

Bonn: Que condições? Por acaso estou bebada ou drogada? Não, então posso muito bem dirigir tranquilamente e sem nenhum peso na consciência de atropelar alguém.

Damon: Mas pode muito bem ficar com peso na consciência se atropelar alguém por passar mal novamente, ainda mais por uma coisa tão ridícula.

Bonn: Eu já estou melhor e em condições de dirigir.

Damon: Não está não. Passe a chave do carro pra cá.

Bonn: Você não está realmente acreditando que vou deixar dirigir meu bebe, não é?

Damon: Sim estou, tanto é que vou dirigir o seu "bebe". Agora pare de teimosia e passe a chave pra cá, bruxinha.

Lena: Bonn, acho melhor mesmo o Damon leva-lá em casa. Você não está tão bem quanto normalmente.

Com muita relutância e irritada dei-lhe a chave do meu carro.

Era muito ciumenta com o meu carro, era meu xodó.

Damon: Foi tão difícil assim?Boa menina.

Bonn: Na verdade foi sim, mas vamos logo. Tchau, Lena e Stefan. Obrigada por esse curta estadia.

Stefan: Sempre que precisar, já sabe né?

Damon abriu a porta do carro pra mim e assumiu seu lugar.

Antes dele acelerar o carro, a última imagem que vi foi de Stefan e Elena nos olhando intrigados como se soubesse de algum segredo que não sabia.

Que segredo será esse?

E que preocupação toda é essa do Damon por mim?

Com toda certeza de ve querer ganhar pontos com sua amada, Elena.

Ou o que mais poderia ser?


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Notas finais do capítulo

Bom?? Ruim??
O que acharam dessa preocupação toda do Damon?
E essa conversa com as bruxas e Bonn?
E a decisão de Bonn seguir a diante com esse amor que sente por nosso vampirinho mais lindo de todo o universo?
Expressem suas opiniões, meu povo!
Bjs, bjs
Até a próxima!
Bye, guys!