London Love escrita por Gi Carlesso


Capítulo 17
Péssima notícia


Notas iniciais do capítulo

Ooooooooi bebês, demorei de novo, eu seeeeei! Podem me xingar, eu deixo uhsushushsuhsush Esse capítulo tem uma nova revelação sobre a história da Scarlet, o que será? '-'
Vejo vocês lá embaixo!



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Hoje os meninos trabalhariam o dia inteiro resolvendo alguns photoshoots, entrevistas e até mesmo um show na arena O2 em Londres. Como ficaria o dia inteiro sem vê-los, me senti um pouco sozinha então resolvi ensaiar minhas falas e ficar em casa pelo menos até a hora de gravar o filme a noite. Hoje as filmagens seriam um pouco mais demoradas e havia uma grande chance de eu ficar lá até a madrugada, coisa que ainda não me acostumei em pensar.

“Nos vemos amanhã, ok? Podemos almoçar juntos. Henri x”

Henri havia ficado um pouco incomodado com o fato de que não nos veríamos o dia inteiro hoje por conta do trabalho excessivo de ambos. Tentei fingir que não seria tão difícil, mas tenho que admitir que fiquei um pouco dependente dos garotos e ficar longe deles por muito tempo era um sacrifício.

“Tudo bem, nos vemos amanhã então. x”

Sentindo-me um pouco mais tranquila em relação a Henri, percebi que havia mais uma coisa com que me preocupar: o grande problema Blackwell. Tyler, de alguma forma, conseguiu meu número de celular e costumava me mandar mensagens dizendo o quão ansioso estava para as gravações e muitas vezes tentou me ligar. Tive que esconder meu celular muitas dessas vezes, afinal, Henri ficaria curioso para descobrir quem era ele e bom, tudo o que eu menos queria era ele saber quem era Tyler.

Eu tinha certeza de que quando Henri soubesse sobre Tyler iria realmente ter um ataque e provavelmente não ficaria nada feliz. Por esse motivo, preferi manter Tyler bem longe de Henri, apenas vendo ele nas filmagens e em nenhum outro momento.

Eu sabia o quão errado poderia ser esconder coisas dele, mas nesse caso seria bem melhor se a história de Tyler e eu ficasse omitida já que eu e Henri estávamos juntos há tão pouco tempo. Garotos ciumentos como ele costumam não gostar muito quando um tipo de coisa assim acontece, então mais um motivo para que eu deixasse essa história de lado.

– Srta. White?

Eu havia me esquecido completamente da presença da governanta na casa, tanto que havia saído até a piscina e estava sentada à beira tentando manter o foco nas folhas e mais folhas de falas para as filmagens.

A Sra. Godwing estava parada a poucos metros de mim usando seu típico uniforme preto e branco e os cabelos grisalhos presos à um coque. Seus olhos um pouco assustadores me fitavam de uma maneira preocupada.

– Sim? – perguntei cobrindo meus olhos do pouco sol que saíra de trás das nuvens.

– Seu pai está no telefone. – disse ela apontando-me com a cabeça para dentro da casa.

Arqueei as sobrancelhas tentando entender o motivo daquela ligação. Meu pai não costumava fazer contato comigo quando saía para a gravadora, sempre preferia manter conversas quando chegava no final da tarde ou, como sempre, bem tarde. Por esse motivo, achei mais que estranho aquele tipo de atitude de Tom.

– Pai? – perguntei ao telefone assim que entrei em casa.

– Scarlet, está ocupada? – antes mesmo que eu pudesse responder, ele continuou. – Tenho que falar rápido, estou cheio de trabalho. Vamos jantar hoje a noite num restaurante aqui perto... tudo bem? Beck vai passar ai para trazê-la.

Beck era o motorista de meu pai, quem o levava para premiações e coisas do tipo.

Confusa, tentei entender qual a razão daquele jantar, mas como s tratava de uma atitude tão repentina e inesperada, achei que seria melhor apenas dizer que sim.

– Tudo bem, pai. – murmurei. – Posso saber pra quê?

– Eu, ahn... queria conversar direito com você., Scarlet. Desde que chegou do Brasil ainda não conseguimos ter uma conversa civilizada e sem nenhum tipo de inoportuno. Sabe, uma conversa entre pai e filha...

Uma conversa entre pai e filha...

O que eu deveria pensar sobre isso? Aceitar? Claro. Porém, eu sabia exatamente que tipo de conversa Tom gostaria de ter e envolveria com certeza Henri e os garotos da banda. Mesmo que eu evitasse completamente falar qualquer coisa sobre a The Blue, meu pai insistia em pensar que havia algo errado.

E bom, de certo ponto havia mesmo.

Resolvi dizer que iria no jantar com meu pai mesmo que meus pensamentos estivessem praticamente gritando “Não vai!!” ou “Ele vai descobrir sobre Henri, sua burra!”. Mas, como sou do contra com meus pensamentos, eu apenas concordei.

Então, durante aquela tarde eu e a Sra. Godwing ficamos conversando sobre os últimos anos que perdi com Tom e tenho que dizer que me surpreendi com tantas histórias. Houve até uma vez em que Tom teria chegado a entrar em um avião para ir até o Brasil me ver, porém, desistiu no meio do caminho achando que eu o negaria assim que o visse.

Bom, não posso negar que eu provavelmente ficaria uma fera há alguns anos atrás assim que visse sua cara, mas hoje em dia... bom, já estou mais do que acostumada. A verdade é que comecei a aceitar o passado e principalmente o que Tom e minha mãe fizeram.

– Então ele quase foi me ver? – murmurei enquanto me sentava ao lado dela na cama de meu quarto vendo vários álbuns de foto.

A Sra. Godwing pareceu não conseguir conter o próprio sorriso, pois ele surgira em seus lábios rapidamente e sumiu na mesma velocidade que surgira. Por mais estranho que parecesse, ela tentou segurar aquele sorriso, como se houvesse algo estranho por trás dele.

– Foi, Srta. Scarlet, mas... Tom nunca toca nesse assunto. Eu sugiro que não toque no assunto, isso é algo que o deixou extremamente arrependido. – ela suspirou. – Seu pai a ama, Srta. Scarlet, mesmo que tenha feito as escolhas erradas no passado.

Claro, ele deveria me amar mesmo. Mas, por que ele e minha mãe simplesmente me deixaram quando estavam se divorciando?

– Tudo bem... eu vou, ahn... – resmunguei. – vou me trocar para ir jantar com Tom.

A Sra. Godwing entendeu o recado levantando-se logo em seguida e deixando-me sozinha no quarto. Eu precisava pensar direito em tudo o que estava acontecendo e tentar entender o que se passava em minha mente, não havia coisa mais confusa naquele momento do que eu mesma. Havia algo sobre tudo aquilo que estava me perturbando, algo que eu não deveria pensar, mas não conseguia esquecer.

E minha mãe?

Eu já sabia o lado de Tom da história, mas e ela? Onde estava? Por que nunca pensou em saber algo sobre mim?

Tentando ignorar meus pensamentos conturbados, procurei por algo o que vestir para o tal jantar com Tom, o mesmo que poderia indicar o fim de meu relacionamento com Henri, já que ele provavelmente descobriria. Da última vez que citou Henri, por pouco não me entreguei, então teria que tomar um cuidado redobrado durante o jantar.

Por fim, encontrei um vestido azul claro delicado que minha vó havia me dado de presente de aniversário anos atrás. Ela sempre adorou que eu o usasse e por isso, achei que seria uma boa oportunidade para usá-lo e me lembrar de minha avó do outro lado do país.

O vestido seguia até um pouco acima do joelho, era um pouco esvoaçante, o que fazia com que o tecido parecesse brilhar. Na área da cintura estava um pouco apertado, mas naturalmente, assim como sobre o busto que parecia um pouco mais folgado. Era um vestido de alça, as quais eu agradeceria eternamente por estarem ali.

Enquanto penteava meu cabelo, senti que algo vibrava sobre minha cama, então fui até o aparelho para saber quem me ligava.

– Olha só o que apareceu na gravadora essa manhã. – ouvi a voz rouca de Henri do outro lado da linha. Ele parecia um pouco aflito, porém ao mesmo tempo se divertindo. – “A The Blue, conhecida por ser uma banda em que seus integrantes sempre estiveram fora de qualquer escândalos, podem estar envolvidos em uma curiosidade para os fãs. A filha do lendário Tom White e empresário da The Blue fora vista diversas vezes com os integrantes da banda, inclusive na maioria das vezes com Henri Price e Noah Thompson. Será que poderia haver algo além de amizade?”.

Tive que esperar por pelo menos 15 segundos para absorver aquela informação.

– Scar, você morreu?

Não aguentando a frase de Henri, acabei caindo na gargalhada enquanto o ouvia brigar comigo por estar rindo de algo que ele julga sério.

– Não, Henri, estou vivinha da silva. – brinquei ainda rindo. – De onde você está lendo isso?

– The sun. – engoli um seco. – Pois é, até o jornal The sun está suspeitando. Tom me deu um sermão de pelo menos meia hora e só poupou Noah, porque ele consegue disfarçar. Agora eu, bom, acho que seu pai adorou essa chance de me dar um sermão por algo relacionado a você.

A voz de Henri havia mudado um pouco, ele parecia um pouco triste e decepcionado por ser a principal vítima da crise de meu pai. Mas Henri não tinha culpa, afinal, a mídia vivia divulgando histórias absurdas sobre mim e como surgi na vida do grande Tom White. Poucos dias atrás, eu havia lido uma manchete em uma revista, a qual dizia que eu havia nascido fora do antigo casamento de Tom e só voltara pelo dinheiro.

Eu disse, absurdo.

– Henri, você sabe que não tem que ligar para isso. – murmurei. – Meu pai precisa perceber o quão bom você é para mim, acredite, uma hora ele vai perceber. Hoje a noite eu vou jantar com ele e...

– Você vai jantar com ele? Quero dizer, justo hoje depois dessa notícia maluca que o The sun publicou?

– Não acho que o jantar seja sobre isso, Henri. – resmunguei enquanto terminava de colocar o sapato. – Afinal, ele sempre tentou conversar comigo sobre aquela parte de ele e minha mãe terem me largado quando eu era criança. Acho que seria mais sobre isso...

Ele permaneceu em silêncio por longos segundos intermináveis, como se estivesse pensando em algo.

– Bom, então nos vemos amanhã certo? – perguntou. Agora, pelo tom de voz parecia um pouco mais tranquilo. – Vou levar seu almoço no estúdio, ai podemos almoçar juntos. Ah, e quero conhecer Jason McNight pessoalmente.

– Tudo bem então. – murmurei. – Só tente não me mandar mensagens a madrugada inteira, ok?

– Ok, Scar. – ouvir sua risada fora como um calmante para meus nervos sobre o jantar com meu pai. – Eu vou tentar, mas não prometo nada!

E com isso, desligou.

[...]

Meu pai e eu conseguimos chegar ao restaurante depois de um longo tempo tentando fugir de paparazzis que tentavam nos fotografar dentro do carro. Tom pareceu que iria matar alguém, pois os milhares de fotógrafos impediam a passagem do carro para que pudéssemos entrar no estacionamento. Tive que esconder meu rosto com as mãos, os flashes começavam a me cegar e Tom pareceu preocupado, bom, com razão afinal não nos deixavam nem sequer andar.

– Essa é a pior parte de ter um emprego como o meu. – murmurou Tom quando nos sentamos na mesa reservada por ele. – Esse é um dos motivos pelo qual eu não queria que se envolvesse com a The Blue.

– Pai, acho que eles estão me perseguindo mais porque sou sua filha. Só falaram algo sobre mim e os meninos quando sai com eles para a pub algumas semanas atrás.

Tom deu de ombros apenas, o que deixou-me um pouco confusa, pois esperava que ele citasse algo sobre a notícia no The sun sobre eu, Henri e Noah. Porém, achei que seria melhor deixar de lado qualquer assunto que os envolvesse para que não desse abertura para que Tom dissesse algo sobre Henri.

– Então, me diga. – disse ele depois de algum tempo jantando. – O que está achando de Londres? Gostou de voltar?

– Acho que sim. – murmurei. – É um pouco difícil de me acostumar de novo, depois de tanto tempo num país quente. E as pessoas são bem diferentes de lá, mas acho que isso é bom sobre Londres. Eu gosto daqui, na verdade, graças a você, a Sra. Godwing e os meninos eu consigo me acostumar bem.

Tom sorriu.

– Fico fez de saber que está gostando de morar aqui. Há meses eu venho ligando para sua avó para tentar convencê-la de que aqui seria bom para você, principalmente a parte em que você iria trabalhar com o que ama. Fiquei com medo de que você recusasse, pois teria que morar comigo, mas... você veio mesmo assim. Eu tenho que admitir que fiquei muito feliz.

– Jes e Ana ajudaram muito a me convencer, pai. – não pude evitar um sorriso triste ao perceber o quanto eu sentia a falta das duas. – Mas falado sobre isso, eu queria saber uma coisa... e minha mãe? Quero dizer, eu nunca mais ouvi falar nada sobre ela....

Por um pequeno instante, Tom ficou completamente pálido. Algo me dizia que o assunto sobre minha mãe era delicado para ele, ainda mais porque seus olhos pareceram lacrimejar por meros segundos.

– Eu... ahn, não achei que fosse tocar nesse assunto. – Tom engoliu um seco. Parecia estar suando frio, isso porque eu nem havia ainda perguntado tudo o que estava me perseguindo por todos aqueles anos. – Tem certeza que quer falar sobre isso hoje, filha?

Dei de ombros. Eu precisava falar sobre isso e descobrir o que acontecera com minha mãe por todos aqueles anos, pois desde que me abandonara e eu fui para o Brasil, nunca mais soube nada dela. Onde esteve? Por que apenas Tom quisera saber como eu estava? Ela era minha mãe, deveria ter uma vontade natural de saber onde eu estava e como estava.

Não é?

– Sim, pai. Acho que... seria bom para mim saber pelo menos onde ela esteve esses anos.

Por mais que Tom parecesse estar nervoso, havia algo em seus olhos que me dizia que ele queria contar, algo como desabafar. Então, por que simplesmente não desistia de manter segredo sobre ela? Por que não me contar de uma vez e se livrar de todo o peso nas costas.

– Tudo bem. – ele soltou um longo suspiro. – Você se lembra de algo sobre sua mãe?

– Não. – murmurei sentindo-me um pouco culpada.

– O nome de sua mãe é Stefanie White, ela trabalhava em um jornal local de Londres e costumava aparecer muitas vezes na gravadora para tentar uma entrevista comigo. No dia em que nos conhecemos, Stefanie invadiu o prédio da gravadora e fugiu dos seguranças correndo até minha sala. Eu não a entreguei aos seguranças, porque... bom, ela era linda, eu não queria prejudica-la.

Tom sorria de uma forma um pouco triste enquanto contava a história e eu, não conseguia nem ao menos piscar.

– Naquele dia, Stefanie conseguiu sua entrevista e nenhum problema com a polícia por ter invadido o prédio da gravadora. Mas, além disso começamos a namorar e depois de alguns anos, nos casamos e logo você nasceu. – o sorriso de Tom foi sumindo aos poucos. – Porém, as brigas começaram. Stefanie achava que eu passava muito tempo na gravadora cuidando da carreira de artistas e não passava tempo o suficiente com ela e você, mas eu... eu achava exagero. Não a ouvia. Então Stefanie explodiu. Largou seu emprego no jornal e nunca estava em casa, tive que contratar uma babá para que você não ficasse sozinha. Aquela época fora um verdadeiro inferno.

Meus olhos começavam a lacrimejar contra minha vontade. Ouvir sobre as brigas entre meus pais fazia me lembrar dos poucos momentos de minha infância pouco antes de me mudar para o Brasil com meus avós. Tom tinha os olhos assim como os meus, prontos para que as lágrimas escapassem. Ele se sentia culpado por tudo, por mais que não conseguisse admitir.

– Onde... onde ela estava quando não ia para casa? – me atrevi a perguntar. – Por que nunca voltava?

– Sua mãe simplesmente não ligava, não avisava a ninguém onde estava. Por isso, passei a ficar dias e noites tentando encontra-la para trazê-la para casa, mas isso também fez com que você ficasse sozinha e nunca nos visse. – ele suspirou. – Nunca quis larga-la, Scarlet. Achei que mandando-a para o Brasil, poderia ter uma infância normal longe de minha fama e... do desaparecimento de Stefanie.

– Minha mãe desapareceu?! – não pude evitar, o tom de minha voz se alterou assim que o choque tomou conta de mim.

– Não! – Tom sorriu por pelo menos dois segundos. – Sua mãe não desapareceu, Scar. Depois que seus avós a levaram para o Brasil, encontrei sua mãe. É... um pouco difícil falar sobre isso, mas sua mãe estava metida com coisas que nunca me dissera. Os pais de Stefanie eram pessoas muito ricas, donas de grande parte de Londres, porém, antes de morrerem deixaram muitas dívidas para que ela cuidasse.

Droga. Eu sabia exatamente como aquela história iria terminar.

– Quer dizer que...

– Eles não possuíam só dívidas no banco, também com pessoas muito poderosas e... vingativas. Quando sua mãe sumiu, fora a primeira coisa que pensei, estavam atrás dela e só parariam quando ela conseguisse o dinheiro. E bom, Stefanie nunca conseguiu. – havia uma lágrima descendo pelo rosto de meu pai. E isso foi tudo o que precisou para que eu estivesse em prantos. – Eles a sequestraram, Stefanie ficou presa por quase um mês e quando os policiais a encontraram, filha, sua mãe estava morta. Morta! Eu fiz de tudo para que seus avós escondessem as notícias e que você nunca soubesse disso, me desculpe, Scarlet. Me desculpe.

Eu estava em choque, não conseguia mover um músculo sequer, apenas meus olhos se moviam tentando compreender cada movimento de Tom. Minha mãe estava morta. Fora assassinada por pessoas vingativas por causa de dinheiro. Eu nunca soube disso. Tom tentara esconder de mim.

Então, por que eu me sentia tão sozinha e abandonada?

– Não...- minha voz saíra como um sussurro. – Não...

Sem pensar duas vezes, levantei-me da cadeira do restaurante e corri.

Corri para bem longe dali, um lugar onde eu poderia pensar direito em tudo o que estava acontecendo.

Eu precisava de Henri.


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Notas finais do capítulo

Só eu que fiquei chateada? :( Perder a mãe assim e ficar sabendo tanto tempo depois deve ser horrível...
O que acharam? Prontos para o próximo? Beijoos x



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