Hit Me Like A Man And Love me Like a Woman escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 29
Capítulo 28 - Mobster asshole two.


Notas iniciais do capítulo

Eeei, gente! Demoramos, MIL DESCULPAS! O site tava em manutenção, e depois eu fiquei só brisando, aí já viu, né... Mas comentem, a Effy tá fazendo o outro capítulo, vai sair mais rápido. E agora, fiquem com a nossa Eve e com a Collins.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/393048/chapter/29

Mobster asshole two.

POV Eve

Abri a boca, irritada.

— Repete— pedi, não acreditando no que ouvia.

— Eu. Vou. Te. Levar. Na. Força.— Não é que ele realmente repetiu tudo, e me olhou, como se eu tivesse algum problema mental grave. Grunhi, dando o meu dedo médio para ele.

— Tá, agora já pode tirar o cavalinho da chuva— sorri brilhantemente, vendo o quanto ele ficou irritado com o meu tom despreocupado, como se tivesse falando com uma criancinha que acabara de me contar algo relativamente estúpido. Pensar em criança fez o meu estômago borbulhar.

— Não tô afinal, Barbie. Ops, lembrei que você agora é uma Barbie-mendiga. Que foi, perdeu o emprego de... Ah, lembrei, você não tem emprego, porque é uma Barbie lesada, entendeu?! Barbie lesada.— E então ele riu ruidosamente, como se fosse a piada do ano.

Continuei o encarando, como se ele tivesse cinco olhos.

— Acho que a única pessoa que vai perder algo aqui é você, quando eu arrancar esses dentes.

— Ui, que meda— levantou as mãos ridiculamente.

Revirei os olhos.

— Você me irrita.

— O que eu posso fazer se todos me amam? Admite, meu amor, eu sou fantástico!

Revirei os olhos novamente, e logo mudei de assunto, ficando séria.

— Não posso ir com você— comecei, mexendo as mãos nervosamente e olhando para cima. Tentei parecer bem calma e tranquila, eu tinha que soltar as palavras suavemente.

— Não sei se você entendeu, mas isso é uma ordem— me interrompeu, irritado.

—... porque eu estou grávida.

Collins ficou pálido, e se engasgou com a saliva. Nossa, suave como uma capivara, parente do Collins.

— Puta que pariu!— esbravejou, ou melhor, berrou.— Grávida?! Cê fumou maconha, Eve?

— Ai, abaixa o tom que cê não tá falando com as suas piriguete, não!— bufei.— Não dê piti, por favor. Obrigada, de nada.

Collins ainda xingava, só que mais baixo. Ficou alguns minutos desse jeito, eu esperei pacientemente ele parar de dar piti de mulherzinha. Isso não demorou muito, ele me encarou, e eu via várias coisas em seus olhos, mas a maior era a curiosidade.

— Você ficou com outro homem?— bradou irritado suas mãos em punho. Ele soltava fogo pelas ventas.

Cruzei os braços.

—Ai senhor, me dê paciência, por favor, senão eu vou ter que dar uma voadora em alguém. Ô sua anta, é claro que você é o pai, né! Não saí dando para ninguém, e não fiquei grávida com um dedo.

Collins parecia relaxado, estressado, chocado. Uh, cara frouxo, eu, hein.

— Eu sou pai?— balbuciou.— Você cê tá brincando, Eve?

— Dã— bati na minha testa.— Sim, você é pai. Não desmaia, tá legal? Não quero passar mico. Se quer saber, eu quero ir embora mesmo— bufei.— Não aguento mai esse cafofo de cidade, preciso voltar a ser glamourosa e perfeita, como sempre! Aiai, eu também tenho que comprar roupas, VÁRIAS roupas! Por sinal, preciso de dinheiro, para comprar roupas decentes. Preciso de um cartão de crédito ilimitado, se possível. Ah, quero fazer também cabelo, pé e mão, comprar alugns...

Recebi um puxão forte, e quase dei um gritinho histérico quando percebi que Collins me ignorava, me puxando para dentro do carro. Gritei, enfurecida, entrando dentro do carro, que saía, cantando pneu para todo os lados.

— Seu troglodita! Eu te odeio, te odeio!

— Não sei como ainda não pedi para te matar...— murmurou.

Soltei um grito enfurecido, batendo os pés e virando a cara. Ouvi uma risadinha baixa, sabia que era de Collins. Podia parecer loucura, mas eu sentia saudades de nossas briguinhas, e estava adorando tudo aquilo. É claro que eu nunca admitiria aquilo em voz alta.

Estávamos no aeroporto. Sim, no aeroporto. Não sem antes eu ainda dar mais alguns pitis, chutar, gritar, mas aí o Collins me ameaçou em me jogar na parte de descarregamento e em deixar lá até chegarmos, então fechei o bico apenas fiquei com a cara fechada. O espertinho ali, tinha comprado as passagens, SEM A MINHA PERMISSÃO! Eu estava enfurecida, porque foi proibida de comprar roupas dignas de mim, e então eu ainda estava com a mesma roupa no corpo, que não combinava nenhum pouco comigo.

Claro que a minha cara se desfez quando percebi que estávamos na primeira classe. Tá, eu tinha dando um abraço no Collins de tanta felicidade que estava, fazia séculos que não andava de avião em primeira classe Era incrível, eu já me sentia rica. Seria muito mico se eu começasse a gritar EU SOU RICA por aí? É, acho que sim. Sentei ao lado de Collins, e tentei não olhar para a janela. Eu me sentia enojado e estressada, e tentei voltar ao meu controle inicial, não queria prejudicar o bebê nem a mim. Eu sentia olhos me queimarem na viagem toda, estavam fixados me minha barriga quase imperceptível. Sabia que Collins queria falar algo, mas não falou.

Eu não sei quando comecei a dormir... Somente que estava pensando de como seria o meu bebê. Se puxaria a mim, ou a Collins. Modéstia a parte, mas eu preferia que fosse a mim mesmo. Porque sou diva, eu sei! Enfim, eu senti algo macio em meu pescoço, me aconcheguei mais ainda ali e me deixei ser levada pelos sonhos mais profundos que tinha.

Acordei, meio trôpega e com os olhos lacrimejando. Minha cabeça doía, eu estava com uma baita dor de cabeça. Eu estava com mal hálito, o que me fez pensar o quanto Collins era um filho da puta por não me deixar nem comprar uma escova de dentes.

— Acorda aí, estrupício— Collins passou a mão por meus olhos. O encarei, furiosa. Eu sempre ficava de péssimo humor quando dormia de mal jeito e qualquer pessoa fosse encher o meu saco com gracinhas, isso era com certeza uma passagem para um belo soco na fuça.

— Me deixa, porra. Quer morrer, é? — esbravejei, gemendo logo em seguida.

— O quê? Você está bem? É o bebê? - Ele fiou preocupado do nada, suas pupilas dilataram e ele se curvou para mim.

O encarei agora, surpresa.

— O quê?

— O que o quê? - Collins permanecia confuso, porém em estado de alerta

Revirei os olhos, passando mão pelo rosto e tentando arrumar meu cabelo.

— Esquece. Só estou pessimamente mal, preciso de um banho, de comida e de uma boa noite de sono. Ah, e não olhar muito para a sua cara, me dá enjoou.

Ele trincou os dentes.

— Não me irrita, Barbie — avisou, entredentes. Dei de ombros, não ligando muito para isso. Passamos alguns minutos em silêncio, até que ouvi a aeromoça falando alguma ladainha, sabia que íamos pousar. Meu estômago embrulhou, e eu senti o bile vindo. Estava com saudades da Mona.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?! :O Comente que sai rapidinho!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hit Me Like A Man And Love me Like a Woman" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.