Hit Me Like A Man And Love me Like a Woman escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 25
Capítulo 24 - I wish I'd never met her.


Notas iniciais do capítulo

Eeeei, desculpe a demora o// Haha, espero que gostem, pessoal!!! Ah, comentem, poxa :/ Estamos com exatas cinquenta pessoas acompanhando e pouquíssimos comentam :/



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POV Mona

A claridade bateu na minha cara, me fazendo acordar rapidamente, um pouco irritada. Apoiei delicadamente minhas mãos em cima da cama, e me apoiei, com cuidado para que Andy que ainda dormia, levantasse. Ele parecia arrasado e muito cansado, e eu duvidava que mesmo se eu corresse e chutasse a cara dele, ele acordasse. Isso era bom, ele não precisava ouvir os meus resmungos, ou sentir o que eu estava sentido.

Eu estava arrasada.

Fazia muito tempo que eu não via a minha melhor amiga, e eu estava ficando louca. E desesperada. Meu corpo ainda doía, doía como se eu tivesse sido atropelada por um caminhão, duas vezes. E mesmo que eu tivesse parido um filho, eu ainda estaria extremamente preocupada com a cabeça de vento da minha amiga. Esse pensamento me fez rir baixinho, e eu lembrei da primeira vez que conheci a minha Barbie Girl. Isso até Andrew acordar, com a cara amassada e meio irritado.

—Ei! Por que você acordou? - Ele perguntou cerrando os olhos, devido a claridade

Revirei os olhos, e ri.

— Agora eu vi mesmo... Não seja folgado, Andy. E eu nem levantei! - Me justifiquei tentando não rir, quando eu ria os machucados doíam mais.

— Mas se mexeu! E eu não consigo dormir sem você aqui, perto de mim! - Ele fez a carinha mais fofa do universo, o que fica muito engraçado, porque ele é todo metido a Poderoso Chefão, mas agora ele tava mais pra My Little Poney.

Dei um sorriso fraco. Minha costela chiou de dor

— Ah, deu um de filósofo agora, foi?

— Apenas estou dizendo a verdade. - ele piscou duas vezes, ainda acostumando os olhos com a claridade

— Claro, claro—assenti.— E aí? - disse meio fraco

— E aí... Como você está? - ele parecia extremamente preocupado, não gosto de preocupar o Andy

— Péssima.

— Percebi.— Andy franziu a testa, e trincou o maxilar, enquanto tocava delicadamente os meus hematomas.— Isso está horrível.

— Parabéns, senhor obviedade — fui sarcástica. Rolei os olhos

Andy me olhou.

— E agora? O que vai acontecer? - Ele parecia tenso, não era mais o Andy decidido.

— Eu irei procurar a Eve. - Disse como se fosse a coisa mais óbvia da face da Terra - Nem que seja para sempre, mas eu irei achá-la. Afinal, a culpa aqui é minha e não dela. Eve é extremamente doce e carinhosa, e tudo isso que ela fez foi porque eu sou uma idiota. E droga,eu queria nunca ter conhecido ela.

Andrew me olhou, não era um simples olhar como antes, era diferente. Tinha raiva, mágoa, irritação e... arrependimento.

— Não, a culpa é minha. Eu sou um idiota. E sabe mais? Eu não posso dizer que me arrependo de ter te sequestrado, se eu não o fizesse, nunca teria te conhecido. E eu não consigo mais me imaginar nessa cama sozinho.

Suspirei, enquanto sentia suas mãos finas e cumpridas, afagando meus cabelos.

Logo depois de ter me arrumado, finalmente fui comer algo. Eu estava faminta, devorei cinco panquecas e três copos de suco. Depois que eu saí do meu sequestro, Andrew me explicou coisas que eu já sabia: James não iria desistir, e iria tramar algo. Então, nada de paz por um bom tempo, eu iria passar vários dias, treinando não só com armas brancas, e sim com tecnologia. Andy também me impôs umas regras ridículas, como:

1) se por acaso você ver o seu irmão, chame o Andy;

2) se o seu irmão te ligar e te ameaçar, chame o Andy;

3) se ameaçarem o Andy de morte, chame o Andy.

Andy também me contou que estava ficando preocupado com Collins. O carinha tinha virado outro ser humano, totalmente o oposto do que já era. Fazia dias que Collins não falava mais nada com ele, e hoje de manhã, Collins agendou uma viagem que seria de um capanga, para a Inglaterra de mais de um mês, e nem sequer comentou algo. Enfim, Collins agora era um ser humano estranho. Nesse mato tem cachorro...

— Mona?— Levei um mega susto, quando percebi que uma voz calma e tranquila, e uma mão apertou o meu ombro levemente. Eu estava sentada na bancada da cozinha, enquanto Andy fazia alguns negócios em seu escritório. Me virei rapidamente, quando vi que era apenas a avó de Andy.

— Ah, oi. Puxa, o que você está fazendo aqui?— me assustei. Caramba, ela ainda tava hospedada aqui? Isso o Andy não me contou.

— Calma, querida. Hoje é o meu último dia aqui... Então, fico feliz que tenha voltado. - ela sorriu

— Eu também. - não sabia se eu estava feliz por estar em casa ou triste porque tudo deu errado

— Mas infelizmente eu tenho que ir. Não aguento mais ver a cara de Elizabell, mulher insolente— ela falava com desgosto. Apenas assenti.— Também fico feliz que tenha se acertado com o meu neto!

Ri baixinho.

— Hã... Obrigada? - o quesito "me acertar com Andy" ainda era relativo, não conseguimos chegar em um acordo

— Enfim, eu tenho que ir— sorriu.

Arregalei os olhos.

— Já? Agora?

— É, agora. Mande beijos ao cabeça de vento e diga que sentirei saudades dele. E do Callin também! Tenho que ir, senão irei me atrasar.

— Não seria Collins? Mas... E os seguranças? Você não... - tentei não soar preocupada, mas eu me importo com a Dona Edith

— Ora, menina! Não sou tão incapaz assim, estou jovem. Sei me cuidar, não preciso de nenhum brutamonte me vigiando, não! - ela disse simpática

Suspirei.

— Tudo bem. - Dei de ombros - Ligue aqui pra casa quando a senhora chegar, só pra eu ter certeza que a senhora chegou bem, ok?

– Claro! - ela disse sorridente - Cuide bem no meu netinho!

E ela se foi, elegante, e esbanjando simpatia. Eu fiquei parada ali, sentada, olhando para o nada.

[...]

Depois de tirar a mesa do café e lavar a louça, fiquei sem o que fazer. Antigamente, iria zuar pela casa com Eve, mas agora já não faz mais sentido. Resolvi trocar de roupa, estava morrendo de tédio.

Abri a porta do armário e qualquer peça de roupa que eu via, me lembrava automaticamente de Eve, eu sentia mais falta dela do que eu achava. Peguei o vestido que usei na primeira missão com Andy, o dourado de franjas, era evidente que Eve havia escolhido aquele vestido. Combinava com ela, como tudo o que eu via pela frente.

Resolvi vestir o vestido, ele ainda cabia perfeitamente. Me olhei no espelho, tudo o que eu via em mim, parecia ser Eve. As franjas douradas balançando, era o que Eve mais gostava. Ela dizia que pareciam ondas do oceano. Ri fraco. Quando dei por mim, já estava chorando. Saudade dói, mas dói muito mais do que a surra que eu levei.

Deitei na cama abraçada no vestido e nas memórias de Eve. Meu coração doía, meu corpo doía, e eu estava cansada de sentir dor. Na verdade, estava cansada de ser a única a sentir dor. Quero machucar James do mesmo jeito, senão pior, do jeito que ele me machucou. Quero que ele caía em depressão, que as suas dores sejam tantas que a sua única saída será o suicídio. Quero fazê-lo definhar até a última palavra proferida por seus lábios. Querer James morto é pouco pra essa dor que está alfinetando meu coração.

Tentei me recompor e ir falar com Andy, precisamos de um plano. Um que seja eficaz, rápido e marcante. Coloquei o vestido de volta pro armário com a promessa de que essa seria a última vez que eu iria me sentir assim. Sequei minhas lágrimas e saí do quarto.

Abri a porta do escritório e vi Andy na sacada falando no celular. Ele me viu e fez sinal para que eu sentasse, ele logo viria falar comigo. Sentei na cadeira dele, a do Poderoso Chefão, e fiquei rodando na cadeira, vendo os quadros das paredes em espiral, até me deixar tonta. Meu momento de retardadice acabou quando um celular na estante tocou, nem precisei pensar duas vezes, peguei o aparelho e atendi.

– Alô? - Falei

– Boa tarde, nesse número eu consigo falar com Andrew Sack? - a voz de uma mulher na outra linha perguntei. Eita Andrew...

Aquele deveria ser o telefone privado, me pergunto como essa mulher conseguiu o número...

– Sim, aqui é Mona a namorada dele. - falei tentando não pronunciar a palavra "namorada" - Pode falar.

– Aqui é do Hospital Central, esse número estava como contato de emergência de Edith Sack, a senhorita a conhece?

– Sim! É a avó do Andrew, alguma coisa aconteceu com ela? - perguntei preocupada

– Ela sofreu um acidente e está na sala de cirurgia, precisamos da assinatura da família para checar os dados do seguro. Teria como o Sr.Sack vir aqui? - perguntou objetiva

– Claro! - respondi afobada - Estamos indo agora mesmo - desliguei

Não quero nem saber se Andy está no telefone, pode estar até falando com o Papa, mas eu o interrompi

– Andrew! - gritei da porta da sacada

– Estou no telefone, Ramona. Te disse para esperar - ele disse calmo

– Não dá... - tentei bolar um jeito mais brando de "sua vovó tá no hospital quase morrendo, saia do telefone!" - O Hospital ligou pro seu celular pessoal e eu atendi, D.Edith sofreu um acidente e está na sala de operação. Eles querem que a família vá lá - falei meio rapido e meio embolado.

Os olhos de Andy se arregalaram, ele disse algo em italiano no telefone e logo o desligou. Passou rápido por mim, pegou sua jaqueta nas costas da cadeira e estava marchando até a porta

– Ei! - eu disse para ele me esperar - Eu vou contigo! - disse rápida

– Não, você não vai não - ele disse sério

Ok, isso ofendeu. Cheguei perto dele, fiquei cara a cara com ele

– Não se atreva a ir sem mim. - falei séria - Eu me importo com a Dona Edith, e você não está em condição de dirigir. Fora que eu não me sentiria segura sozinha em casa

– Minha mãe ficará aqui contigo - ele disse como se tivesse adiantado alguma coisa

– Eu não vou deixar você ir sozinho. Fim da discussão. - eu falei séria - Cadê a chave do Porsche? Não gosto de dirigir a Mercedes - falei mandona e saí do escritório.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam disso? Deixem suas opiniões na caixinha abaixo :3



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