Hit Me Like A Man And Love me Like a Woman escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 24
Capítulo 23 - She's worthy


Notas iniciais do capítulo

Ola Terráquios! Como cês tão?!
Obrigada pelos comentários e fico feliz pra caramba em ver novos rostinhos nos reviews! YAY o/
Enfim, boa leitura, sintam-se livres pra comentar, recomendar, e nos fazer escritoras felizes!
Inté lá em baixo :D



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POV Mona

O capanga escroto que me chamava de docinho caiu no chão e em segundos uma poça de sangue se formou ao redor de sua cabeça. James ficou tão horrorizado que soltou Andy e saiu rapidamente do quarto, é claro que não sem antes me lançar um olhar por último, que fez um tremer passar por meu corpo, que agora pareciam mais facadas. Parecia facadas, como se alguém enfiasse e tirasse umas dez facas do meu corpo, torturando-me. Não sabia se eu sorria de alegria ou desmaiava de pavor.

Andy me ajudou a levantar do chão e a tirar as algemas que me machucavam. Andy saiu do quarto com a arma apontada e carregada, mas eu sabia que James devia estar bem longe de nós. Saímos do prédio como se nada tivesse acontecido, mas eu tive que usar um manto que escondesse os meus machucados mais fortes, mesmo à contragosto. Ficamos em silêncio o trajeto da cidade até à mansão. Andrew soltava alguns olhares, uma hora penoso, outra hora raiva. Não de mim, eu sabia que aquela raiva era para ele mesmo. Me senti mal por algum tempo.

Mas eu não conseguia ficar em silêncio por tanto tempo assim.

— Por que diabos você foi sozinho, Andy? – perguntei, controlando o tom de voz. Minha voz era baixa, mas não baixa o suficiente para ele não ouvir.

Ele me olhou incrédulo.

— Sério mesmo que você tá me perguntando isso?! De verdade?! – ele estava perdendo a calma. Fiz que sim com a cabeça. – Me responde uma coisinha, POR QUE DIABOS VOCÊ FOI PRA AQUELE PORTO SEM ME FALAR?! – É, ele perdeu a calma.

Respirei fundo, se eu tivesse um pouquinho mais forte, dava para eu me jogar do carro, não dava? Acho que não, droga.

— Você não entenderia…—falei vagamente, tentando não me sentir culpada. Inferno eim, essa minha vida.

Ele revirou os olhos.

— E como que eu posso esperar que você me entenda?! – ele disse, irritado.

Fiquei calada, melhor não discutir com ele naquele estado. Era isso ou eu podia jogar ele de algum prédio. Infelizmente, não estávamos no prédio. Devia ter aproveitado o meu tempo. Tá bom, parei.

[…]

Quando chegamos na mansão a primeira coisa que eu tive vontade de fazer, foi de correr até Eve. Precisava conversar com ela, deixá-la a par de toda a situação “James te quer”. Andy estacionou o carro na garagem junto com os outros, enquanto me observava praticamente sair saltitando pela sua mansão.

—Mona… – ele chamou meio tenso.

— Oi? – perguntei, me virando em sua direção.

Ele respirou fundo, como se estivesse prestes a me contar uma coisa muito ruim. Abriu a boca e em seguida a fechou.

— Nada, deixa pra lá – ele disse baixo, bagunçou o cabelo em seguida. – Só fico feliz que você esteja bem – disse saiu do carro.

Dei de ombros, franzindo o cenho, confusa. Entrei pela porta lateral e saí em disparada pro quarto de Eve. Bati na porta, mas ninguém atendeu. Bati novamente. Nada. Comecei a me preocupar. Bati outra vez, mas nada. Ninguém atendeu.

— Eve? – chamei preocupada, enquanto batia na porta. – Eve, isso não tem graça. Abre a porta!

Tentei a maçaneta, vai ver tava aberta e ela tava dormindo. Girei a maçaneta, a porta abriu e tive uma surpresa nada agradável.

O quarto estava vazio. As paredes rosas foram repintadas de creme, a penteadeira cheia de maquiagens e perfumes estava vazia, a cama que outrora era repleta de travesseiros e colcha rosa bebê, estava vazia e com lençóis brancos. Corri desesperadamente até o armário, abri as portas, mas estava vazio. Vasculhei gavetas e cada móvel que tinha no quarto, tudo estava vazio. Vazio como se Eve nunca tivesse existido. Vazio como eu me sentia agora.

Uma onda de raiva se alastrou pelo meu corpo e eu esqueci a latência de meus músculos e a dor dos meus hematomas, bati a porta do quarto e marchei até a sala de armas. Algo dentro de mim sabia que Collins sabia de alguma coisa. Entrei na sala de armas e peguei a primeira coisa que vi, uma adaga prateada. Saí da sala procurando Collins, mas achei Thony passando pelo corredor.

— Thony! – gritei brava

— Mona! Vo-vo-você tá bem?! – ele parecia preocupado, que se dane.

O segurei pela gola e o joguei contra a parede do corredor e pressionei meu antebraço sob sua garganta.

— Cadê o Collins? – disse brava, Thony não respondeu. – Cadê o filho da puta do Collins? – perguntei novamente.

— Academia, terceiro andar – ele disse com dificuldade.

Soltei-o e marchei até a escada. Subi-as desesperadamente, olhei pela porta de vidro da academia e Collins estava esmurrando o saco de pancadas enquanto ouvia musica em seu fone de ouvido. Abri a porta delicadamente para que ele não me visse chegando. Me aproximei dele com velocidade, o empurrei para parede, tirei os fones de ouvido e pressionei meu antebraço esquerdo sob sua garganta e com a mão direita ameacei com a adaga.

— Cadê a Eve? – perguntei brava.

— Caralho, Mona! O que cê ta fazendo aqui? – ele parecia surpreso. Muito surpreso.

Pressionei sua garganta um pouco mais, ele tossiu.

— Cadê a Eve, Collins? – perguntei novamente.

Ele tossia repetidas vezes.

— N-n-não sei! – ele disse, com dificuldade.

Aquilo me deixou com mais raiva ainda, odeio que mintam pra mim. Apertei mais, Collins se debatia sem ar.

— CADÊ A EVE?! – perguntei com raiva. – O QUE VOCÊ FEZ COM ELA?!

— NÃO. SEI – ele respondeu com muita dificuldade. – Me solta! – ele gritava.

Coloquei a adaga nas costas pra poder socar Collins com a outra mão, mas o bastardo foi mais rápido. Segurou meu braço sem a adaga e o forçou para trás, para que eu soltasse sua garganta. A dor irrompeu de minhas veias e eu gritei.

— Filho da puta! – xinguei

Me virei com rapidez a tempo de chutar o estômago de Collins e o fazer cair no chão. Ele me deu um tapa na cara, ia dar outro, mas eu chutei suas costelas. Ele cuspiu sangue no chão e se levantou com raiva, pronto pra vir pra cima de mim. com suas mãos de gigante, tirou a adaga das minhas costas e a jogou longe. Ele segurou meu braço esquerdo e o apertou, eu dei uma cotovelada em suas costelas, bem aonde eu tinha chutado antes e ele me soltou.

Tentei acertar seu rosto de um modo de que não machucasse minhas mãos, mas não deu certo. Acertei-o com um soco no maxilar que deve ter quebrado algum dedo meu.

— Piranha! – ele esbravejou, me fazendo ficar com mais raiva ainda.

Acertei seu estômago com meu joelho novamente e chutei suas pernas, jogando-o no chão. Quando ele caiu, sentei em seu quadril e comecei a socar seu peitoral.

— Me diz onde a Eve está! – ordenei.

Ele ia me xingar de mais alguma coisa, mas a porta se abriu.

— Mas que porra?! – Andy parecia furioso.

Chegou correndo perto da gente e me tirou de cima de Collins, me jogando longe de seu amigo.

— Essa louca que chegou aqui me batendo! – Collins disse em defesa.

Filho da puta! Corri pra voltar a bater em Collins, mas Andy se colocou no meio e me segurou, quase em um abraço por trás.

— Esse filho da puta não quer me falar onde que Eve está! – disse quase em prantos. – Fui no quarto dela e tava tudo vazio! Tenho certeza que ele sabe onde ela está! – gritei olhando pra Collins. – ME FALA! – gritei, na beira do desespero.

Collins olhou pra Andy.

— Você não contou pra ela, contou? – Collins parecia se deliciar com o momento. – Deixa que seunamoradinhote conta onde que sua melhor amiga está – Collins disse e saiu da academia massageando o rosto.

Andy me soltou, fiquei de frente, encarando ele. Fervendo de raiva.

— Andy, cadê a Eve? – manejei no tom.

— Mona… - ele fez a mesma expressão que fez no carro. – Ela sumiu – ele disse baixo.

— ELA O QUÊ?! – Estava pra partir pra cima dele. – COMO ASSIM VOCÊ DEIXOU A EVE SUMIR?! – estava irritadíssima.

— Mona, calma – ele parecia absorto.

— CALMA?! Calma o caralho, Andrew! Você não conseguiu nem manter a Eve a salvo! E aonde ela pode estar?! Puta que pariu Andrew! – falei com raiva, Andy estava sem expressão.

A porta se abriu novamente, adentrando uma mulher de meia idade, um pouco brava.

— Mas que gritaria é essa? – ela perguntou.

— MAS QUEM DIABOS É VOCÊ? – Eu já estava pra lá de estressada.

— Mona, me escuta – Andrew disse e a mulher permaneceu em silêncio. – Estou tentando encontrar a Eve, ela não deve estar longe – ele disse tentando me acalmar.

— Cala a boca, Andrew! – disse estressada, ignorando a presença da mulher. – Você tinha que mantê-la à salvo! Sabe como Eve é, e ainda a deixou fugir! Apenas cale a sua maldita boca – disse desiludida e caminhei pra saída.

A mulher ainda estava encostada na parede.

— Sou Elizabell, mãe de Andrew – ela disse calmamente.

— Sou Ramona – respondi carrancuda, e saí da academia.

Desci as escadas em direção ao quarto.

POV Andy

Mas que beleza. Mona tá putissíma comigo.

— Então aquela é a famosa Mona – minha mãe comentou encostada na parede, ao lado da porta, como se tivesse saboreando o nome de Ramona. Eu eim, sai capeta! – Uma moça encantadora! – ela disse cinicamente. Estreitei os olhos.

— Cala a boca, mãe – falei friamente. Não preciso de mais um estrupício pra piorar a situação.

— Pelo jeito que Collins a descrevera pra mim, eu a imaginei um pouco mais, hm, como se diz…— ela fez uma pausa, como se precisasse pensar na palavra –, vulnerável – disse por fim.

— Vai por mim, a Mona é tudo, menos vulnerável—disse e comecei a caminhar pra saída da academia.

— Andrew – minha mãe disse e segurou meu braço. – Ela é única, ela vale à pena.

— Vale à pena? – perguntei sem entender — franzi o cenho.

— É, não me faça repetir, menino idiota.Vale a pena de ser lutar por – ela disse por fim.

Olhei para o nada, incrédulo. Sério isso, produção? Vai chover? Meu santo, possuíram minha mãe? Ai, carai! Vou chamar o exorcista. Saí lentamente da academia, ainda pasmo e tentando não ficar muito focada em chamar o exorcista. Caminhei até o quarto, abri a porta e vi que Thony já tinha arrumado a porta do banheiro, e a mesma estava fechada e trancada. Mona devia estar tomando banho.

Retirei minha camisa e deitei na cama me corroendo de raiva. Montei um discurso pra Mona, pra que ela voltasse a falar comigo. Pratiquei várias vezes em meus pensamentos, até que a porta do banheiro finalmente fora aberta.

Mona saiu com um short de malha preto e uma blusa minha, a carranca era visível em seu rosto, mas ela parecia mais calma. Ela não disse nada, apenas deitou-se ao meu lado, nos cobriu com o lençol e repousou sua cabeça sua cabeça em meu peitoral.

Eu fiquei sem coragem de falar. Acho que entre a gente, palavras não são tão necessárias. Mona desenhava coisas absortas em meu peitoral, quase fez cócegas. Então ela se apoiou em meu peitoral, me encarando. Deu-me um selinho e sussurrou “Sinto muito”, e voltou a deitar sua cabeça em minha nuca. Apertei-a contra mim, e fechei os olhos.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler, comente, recomende, até mais!
XX da Effy ♥



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