Percy Jackson E A Legião Da Luz escrita por Christhian Costa


Capítulo 5
Episodio 1 Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

oiiie meus leitores, meus amigos e irmãos. espero que me perdoem por passar meses sem postar nenhum novo capitulo, é que nesse tempo muitas coisas aconteceram e acabei perdendo a criatividade, mas a recuperei e agora estou de volta com o sexto capitulo desse primeiro episodio tendo o ponto de visão de annabeth. novamente espero que me perdoem por demorar tanto e espero que gostem do capitulo.



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Annabeth

Aquela era sem dúvida uma das mais constrangedoras situações que eu já estive durante a vida. Presa em um castelo, acorrentada, sem armas, sem plano algum e sozinha. Sinto que estou sendo muito dramática. É resultado do convívio com a Piper.

Sozinha nem tanto, mas a garota branca de curtos cabelos pretos e vestia uma blusa que já fora branca, mas estava em farrapos e muito suja, e uma calça que já fora de bonita agora estava rasgada em vários locais, ela quase não falava de modo que parecia que nem estava lá. Ela quase sempre ficava calada de olhos fechados, acho que para conservar energia já que estava lá há mais tempo do que eu e nesse tempo ela havia tentado fugir várias vezes, por causa dessas tentativas de fuga ela ganhara mais correntes do que eu e havia uma corrente estranha cheia de símbolos que se prendia ao pescoço dela.

Nas vezes em que falara comigo ela disse se chamar Elizabeth Lazar e que ela fazia parte de um grupo que também lutava contra monstros e coisas do tipo que se chamava Legião da Luz, não falou nenhum detalhe a mais sobre o grupo, mas ela tinha sussurrado que poderia nos tirar dali, embora precisasse de tempo e da minha ajuda. Eu não fiquei feliz em ter que ter outra pessoa fazendo os planos por mim, mas supus que seria a melhor opção já que não tinha plano e que Elizabeth parecia ter mais experiência nesse cenário.

Depois de muito tempo ouvi um som de uma explosão que fez o castelo tremer e poeira se soltar das paredes.

— Parece que seus pares acabaram de chegar, vou recepciona-los —Disse nosso repulsivo anfitrião enquanto se levantava do trono, o manto negro bordado a ouro que cobria todo o corpo dele combinado aos olhos que pareciam apenas um brilho vermelho a flutuar coberto pelo capuz faziam dele uma figura bastante assustadora, mas eu já havia enfrentado coisas bem mais assustadoras que um cara que se escondia atrás de um capuz.

Depois que ele saiu olhei para Elizabeth, mas ela ainda estava de olhos fechados o que quer que ela fosse fazer teria de ser rápida, se o amigo dela já estava aqui com Percy... ahh Percy, parece que faziam dias que não nos víamos, o que podia ser verdade naquele lugar estranho, eu sinto tanta saudade de você... não, não vou deixar as emoções me dominarem, não agora. Olhei de volta para Elizabeth e dessa vez ela estava com olhos abertos e fez sinal de positivo com a cabeça, era a hora de fugir dali.

Ela estendeu as mãos algemadas para as minhas e as segurou, ela começou a respirar mais forte e a cada respiração ela parecia ficar mais vermelha, principalmente no pescoço, a respiração dela também ficava mais quente de repente ela mesma parecia produzir calor, foi assim até que ela respirou fundo e fez o que eu jamais imaginaria que ela poderia fazer, ela soprou fogo.

Um pequeno facho de chamas que saia da boca dela, quase estrago tudo na hora, pois o susto quase me fez gritar. Depois do susto comecei a pensar mais logicamente e pensei que ia perder minhas mãos ou para o fogo ou para o ferro derretido, mas estava engana. O ferro não derreteu simplesmente começou a sumir e o fogo dela não me fez mal algum.

Depois de alguns minutos ela soltou minhas mãos e minhas pernas ela parou a começou a ofegar, ela apontou para uma espada presa na parede da sala e depois para as correntes que ainda estavam nela, obviamente queria que eu a soltasse e assim fiz. Depois que eu a soltei ela parecia tentar levantar, mas ainda estava muito fraca então eu a apoiei no meu ombro e juntas fomos em direção a saída da sala.

— Obrigado — Murmurou Elizabeth em meus ouvidos quando a ajudei a ficar em pé.

— Eu que agradeço, agora vamos sair daqui — Falei em quanto começava a andar.

Estava pensando em o quanto nosso inimigo havia sido descuidado, em o quanto ele havia nos subestimado, eu pensava que poderíamos sair sem problemas quando descobri que nosso inimigo não havia sido nada descuidado.

Quando nos aproximamos da porta de saída houve um som vindo de cima. O som se parecia com uma parede ruindo e vários pequenos pedaços de pedras caíram em nossa direção também vindos do teto. Então olhei vacilante para o teto e vi que tínhamos um enorme problema pela frente.

Uma gárgula, sim aquelas estatuas que parecem uma mistura de homem e dragão que tem rostos horríveis e asas monstruosas, vinha em nossa direção. Sim, ela se movia e bem rápido inclusive, o pior era que ela soltava fumaça pela “boca”, o que queria dizer que ela provavelmente cuspia fogo.

Ela se movia muito rápido nunca chegaria à porta a tempo carregando minha nova amiga e também não estava disposta a abandona-la. Então eu a puxei até atrás de uma coluna e disse:

— Fique aqui, quando eu chamar a atenção dessa coisa se você puder corra, não pense em vir atrás de mim.

Ela quis protestar, mas ainda não tinha voz. Eu duvidava que ela pudesse correr também. Então nossas vidas estavam em minhas mãos. Sai de trás da coluna e corri para o outro lado da sala com a espada em punho usando as duas mãos, precisava chamar a atenção daquela coisa para que Elizabeth pudesse ficar em segurança. Então gritei:

— Ei seu monte mau feito de argamassa, não quer um pedaço de meio sangue pra você? Vem me pegar então.

Acho que me precipitei muito ao fazer isso porque a gárgula pulou de onde estava e parou a menos de cinco metros de onde eu estava, quando ela olhou pra mim eu podia jurar que ela estava rindo da minha cara. Ela se preparou para cuspir fogo e eu estava muito perto para poder fugir. Depois de tanta coisa ia morrer como churrasco de semideusa, mas a sorte estava do meu lado.

Quando a coisa foi cuspir fogo em mim ela deu um passo para a frente, mas não pode se apoiar e acabou por cair e toda a torrente de fogo foi disparada em direção ao teto. Eu não ei esperar ele se levantar e me atacar de novo por isso ataquei a cabeça da gárgula, ela se quebrou toda no primeiro golpe, a gárgula se retorceu um pouco. Então eu disse:

— Acho que não era tão ruim quanto parecia.

Mas como tudo na vida de uma semideusa aquilo tinha sido muito fácil. Eu me afastei alguns metros na direção de onde Elizabeth estava, ela estava em pé se apoiando na coluna apontando para trás freneticamente, de repente ouvi um barulho vindo de trás de mim e vi que meus problemas estavam apenas começando.

Os pedaços da cabeça de gárgula começavam a se reunir e novamente, olhei perplexa em quanto que a face do monstro se auto reconstruía e olhava com ódio para mim. Ela cuspiu fogo para o teto e começou a avançar, mesmo que tropeçando muito, em minha direção.

Podemos dizer que eu tinha um sério problema. Um inimigo enorme que cuspia fogo e que eu não tinha a mínima ideia de como vencer vinha na minha direção e a única coisa de vantagem que eu tinha era que ele era desajeitado ao correr.

Fiz a única coisa que eu poderia, fugi. Corri para a coluna mais próxima e me escondi atrás dela até sentir o monstro dar de cabeça nela. Ok, ele também era muito idiota. Depois repeti esse processo, era tudo que eu podia fazer pra tentar continuar viva. De repente ouvi uma voz fraca me chamando:

— Annabeth, Annabeth procure uma marca nele, um símbolo, destrua o símbolo e você vai destruir ele — Era Elizabeth, fiz o que ela disse, mas quando eu tentei olhar o monstro ele soltou chamas em mim e eu escapei por pouco. Corri para outra coluna e fiquei lá até ouvir um grito.

— ANNABETH, socorro — Elizabeth gritava, que droga, ao tentar me ajudar o monstro deve ter notado ela e a atacou.

Olhei para ver o que estava o que estava acontecendo e vi a gárgula cuspindo fogo em Elizabeth, por um instante meu coração parou ao ver aquela cena, mas logo vi que de algum jeito Elizabeth fazia o facho de fogo se partir ao meio e não a machucava, mas aquilo devia exigir muito dela então logo ela não ia aguentar muito. Mas também vi o que Elizabeth me falara vi a marca no meio da costa do monstro. Então comecei a pensar em um plano, um plano que possivelmente ia levar à minha morte, mas pelo menos era um plano.

Sai de trás da coluna aonde eu estava fui bem para o meio da sala a uns vinte do monstro e gritei:

— Ei, bafo de pimenta. Sua briga é comigo e não com ela ou você resolveu fugir de mim? — Aquilo foi suficiente. Ele parou de atacar e virou toda a sua atenção para mim. Eu preparei minha espada e ele se preparou para arrancar em minha direção, sabia que ele viria correndo já que eu estava a pouca distância dele. Então dei meu grito de guerra e avancei para cima dele e ele rugiu e avançou em cima de mim.

Meu plano era esse? Ser morta em uma louca tentativa de atacar aquele monstro de frente? NÃO. Meu plano estava seguindo exatamente como eu queria que ele seguisse, quando chegamos mais perto ele soltou fogo pela boca, mas eu já sabia o que fazer, eu me rolei para o lado depois me levantei e acertei uma das pernas dele que se desfez em pedaços, girei e destruí a outra perna dele. Então ele caiu no chão tentando se mover, mas estava perdido, eu pulei em cima dele e cravei a espada na costa dele então ele soltou um guincho de dor e parou de se mover e todo seu corpo se tornou lentamente pó.

Então pequei minha nova espada de volta e corri para Elizabeth. Ajudei ela a se levantar. Ela falou bem baixo, mas não para mim:

— Estou indo para você — E juntas eu e ela saímos pela porta


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Notas finais do capítulo

bem meus amigos, por favor digam se gostaram do capitulo, digam se devo ou não continuar por favor, eis que meu futuro está em vossas mãos



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