Percy Jackson E A Legião Da Luz escrita por Christhian Costa


Capítulo 4
Episodio 1 Capítulo 4




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Percy

O plano era simples. Eu iria plantar as bombas para incendiar uma parte do acampamento dos monstros e Lúcio prepararia bombas na outra. Se desse certo a confusão iria nos dar uma passagem fácil pelos monstros. Eu estava indo em direção ao ponto cego das torres do acampamento. Enquanto eu andava comecei a pensar sobre um trecho profecia.

“A luz um irmão te mostrará’’ Rachel disse. Eu não tinha encontrado nenhum outro filho de Poseidon, mas Lúcio estava na mesma situação que eu, enfrentando os mesmos inimigos, me perguntava e se ele fosse o irmão da profecia. “E o fim do mundo ele desencadeará” ela também havia dito, será que ele iria de algum modo destruir o mundo? Decidi focar na missão que tinha pela frente, não era hora pra pensar esse tipo de coisa, eu já estava chegando no lugar e precisava ser cauteloso. Olhei em volta para achar o ponto cego que havíamos visto do morro, apesar de não haver nenhum tipo de vigia ou guarda naquela área ainda segui o mais furtivamente que se podia quando se está levando explosivos mortais em uma sacola plástica.

Eu retirei as bombas incendiarias da sacola que Lúcio havia me dado e as coloquei no muro e nas torres de madeira que rodeavam o acampamento, eram os pontos perfeitos pra serem queimados, chamariam bastante atenção e se poderiam espalhar o fogo mais rapidamente. Quando estava colocando a bomba na última torre ouvi alguma coisa vindo por trás de mim. Olhei para trás já com contra-corrente na mão, mas não havia nada só a escuridão da noite. Então voltei para terminar de armar a última bomba, mas ouvi uma voz na minha mente dizendo “Esquive-se” a mesma voz de quando a dracaenae me atacara. Sem pensar duas vezes me jóquei no chão e rolei para o lado, bem onde eu estava havia agora uma grande cicatriz no solo, como se algo grande o tivesse cortado, então algo se materializou na minha frente, um homem alto usando armadura negra que lhe cobria o corpo todo, nas mãos ele segurava uma espada gigante de um metal que reluzia negro. Então com sua voz sombria disse:

— Hum, interessante. Você é perspicaz, meio-sangue, não são muitos os que podem prever meus ataques.

— Obrigado, é que se faz para se manter vivo afinal — Eu disse apesar de não ter a menor ideia de onde aquela voz havia vindo, mas naquele momento estava mais focado em imaginar formas de lutar sem ter que medir força contra o cavaleiro, algo me dizia que não devia testar aquela espada negra.

— Ah, sinto muito, mas não posso permitir que você atrapalhe os planos de meus mestre — Ele assobiou e vários daqueles homens cachorro, devors como Lúcio os chamara, vieram da floresta e me cercaram, devia ter desconfiado que me veriam, agora era tarde. Mas uma ideia, uma esperança de que talvez pudesse reverter aquilo.

— Bem, posso saber de quem será a honra de me matar? — Eu perguntei desafiante, mas lentamente me reaproximava da parede.

— Meu nome não importa realmente para você — Ele respondeu — E não semideus, não vou lhe matar, meu mestre tem planos para você.

— Ah é, bem, nem você nem ele são os primeiros que me dizem algo assim, então acho que vou só acabar com você e seu canil de estimação — Eu disse quase no capacete do cavaleiro, mas havia consegui o que queria, pegar a bomba que estava na parede sem ser percebido, quem diria que voltaria a usar as habilidades de roubo.

— Eu adoraria te ver tentar — O cavaleiro respondeu e antes de terminar a frase já tinha puxado a espada para me atacar, apesar do tamanho da arma ela não parecia tão lento, tentar defender com contra-corrente estava fora de questão então teria de usar minha ideia não muito boa, me mantive apenas esquivando dos golpes dele esperando uma abertura, foi então que os devours começaram avançar e tive que aparar algumas garras com a espada, o cavaleiro quase me acertou, mas quantos mais devours se juntavam a luta mais difícil os golpes dele se tornavam, tendo até que cortar os monstros para tentar me acertar.

— Suas bestas acéfalas, saiam da minha frente — Ele bradou atravessando um devour com a espada, foi então que vi minha chance, consegui me livrar de um monstro que tentava me acertar e fui até as costas do cavaleiro, coloquei a bomba na armadura dele e coloquei apenas alguns segundos no temporizador. Ele largou a espada tentando alcançar a bomba nas costas, mas sem sucesso, os devours ficaram confusos com a dança que o cavaleiro parecia fazer ou talvez não gostassem de ter um chefe que os fatiava.

— Argh, Percy Jackson, saia que não esquecerei essa trapaça — Ele disse e correu na direção da floresta, e os devours foram atrás dele, mas o cavaleiro pareceu se desfazer em sombras, não sabia se havia sumido ou se estava invisível, mas sentia que mesmo com a bomba ainda não estaria acabado, de qualquer forma não tive muito tempo para pensar nisso pois ouvi um som vindo das outras bombas, elas estavam se armando sozinhas com temporizador travado em 60 segundos. Eu nunca escaparia a tempo, seria pulverizado ali.

Novamente a voz falou na minha mente “o rio, o rio lhe protegerá ” não sabia da onde ela vinha, mas até agora tinha me ajudado a sobreviver. Segui para o rio, por dentro do acampamento de monstros seria mais rápido, passei correndo entre eles que ficaram confusos demais com um semideus desesperado correndo no meio deles.

Quando cheguei a uns trinta metros do rio os monstros me cercaram. Talvez ainda tivesse 20, 30 segundos. Não importava não haveria como passar por eles a tempo, mas me perguntei “e se eu não precisa-se passar por eles? E se eu pudesse trazer o rio até mim?”.

Abri os braços e fechei os olhos, senti a força do rio, uma força diferente dos rios da terra, havia muito ódio nele, ódio dos monstros e daquele que o usava. Eu usei esse ódio a meu favor, levantei os braços. E duas coisas aconteceram as bombas explodiram, eu pude sentir o calor das chamas vindo em minha direção, mas antes senti a água do rio me envolver em uma esfera não me importei em ficar seco ou molhado só queria ficar vivo.

Senti as chamas alcançarem a esfera. Eu senti a esfera começar a evaporar por um instante pensei que a água iria me cozinhar, mas ela se manteve fria como se o calor não a afetasse aquela água.

Quando não consegui mais segurar a água, cai num chão molhado, eu mesmo estava encharcado, em volta tudo tinha virado cinzas. Nada de monstros.

— Percy! —  Ouvi alguém me chamar, ouvi passos vindo em minha direção. Logo vi que era, Lúcio. Ele parecia ter rolado na lama e sua camisa tinha novas marcas de garras.

— Percy, o que houve cara? — Ele me ajudou a levantar.

— Fui emboscado, acho que sabiam que estávamos vindo.

— É eu percebi, mas pelo menos ganhamos uma passagem pro castelo — Ele estava certo. Por mais que o plano fosse confundir os monstros e não os aniquilar, nós conseguimos nosso objetivo.

Nós olhamos para a ponte de madeira, a única passagem de onde estávamos para o castelo que parecia não ter sofrido nada com as explosões o que o deixava ainda mais sinistro.

— Bem, agora vamos em frente não temos tempo a perder — Eu disse.


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Notas finais do capítulo

bem ainda espero comentários, sugestões dicas e etc. de vocês amigos leitores



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