Percy Jackson E A Legião Da Luz escrita por Christhian Costa


Capítulo 16
Episódio 2 Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

Começando 2017 com uma atualização, espero realmente que gostem e peço desculpas pela demora na publicação dos capítulos.
Também gostaria de falar sobre a serie "As provações de Apolo" que lançou já há algum tempo, mas ainda não tive a chance de ler e sinto que não seria possível encaixar essa fiction com os acontecimentos desses livros, então espero que aceitem que não os estarei considerando nessas histórias então peço que não estranhem de ver a Rachel ainda com profecias e Apolo ainda no Olimpo, desde já desejo um ano maravilhoso e agradeço a todos os leitores.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/392104/chapter/16

Jason

Quando acordei não sentia nada, nem podia mover coisa alguma, depois de um tempo que pareceu durar horas comecei a abrir os olhos e com isso comecei a sentir uma dor tão fulminante que me fez desejar não ter acordado, era como se milhares de agulhas estivessem abrindo caminho de dentro do meu corpo para fora, o estado de choque também não ajudava a pensar com clareza, mas podia sentir meu coração disparado e meus pulmões falharem me fazendo sufocar, pensei que seria meu fim, morto em um lugar estranho, sem a menor ideia do estava acontecendo, foi então que a vi pela primeira vez, na verdade foi mais como sentir, uma brisa morna e agradável soprou sobre onde eu estava e senti o toque de duas mãos em meu tórax, em alguns instantes toda a dor desapareceu, minha visão e minha mente começaram a clarear, imagens e memórias sem ligação em um turbilhão de informações, mas eu podia ver o lugar onde estava, um quarto simples iluminado apenas pela luz de uma pequena janela, e mais importante, podia ver a pessoa que havia me ajudado, seus finos cabelos dourados caiam livremente sobre os ombros e o vestido branco parecia feito de nuvens, havia uma aura emanando dela, uma aura de tranquilidade e paz, quando seus olhos verde-esmeralda se fixaram nos meus e ela sorriu.

— Calma, meu rapaz — Ela disse — Desculpe, mas não posso fazer nada mais efetivo sem ariscar sua vida, prometo que logo tudo cessará, por hora volte a descansar.

E como se fosse uma ordem meu corpo inteiro obedeceu de imediato, me atirando em um sonho que eu desejaria jamais ter tido.

Estava só sobre uma montanha, para baixo uma decida íngreme e mortal e acima na montanha torres de um tom laranja projetavam-se de seu interior, observando as cinco estruturas notei que estava sobre uma sacada do mesmo material, me abaixei para tocar e a superfície era solida e fria como aço, mas não se assemelhava a nenhum metal que conhecia, foi então que algo atingiu a parede da montanha logo abaixo de onde estava, quando me aproximei do parapeito pude ver o exército que se estendia aos pés da montanha, estava muito distante para ver detalhes, mas algo tornou a acertar a montanha, dessa vez mais próximo de mim, antes de uma nuvem de poeira e pedras encobrirem minha visão tive um rápido vislumbre de um animal muito grande, se parecia com um pássaro, mas suas penas eram douradas como se fossem ouro, antes de o corpo morto cair montanha abaixo também pude ver que alguém o montava, aquilo estava uma loucura, nunca havia visto nada que estava no sonho, tudo parecia rodar e me sentia sufocar quando ouvi uma voz ao meu lado.

— Desorientador não é? — Era um homem alto e loiro, usava um terno azul escuro, ele segurava uma taça de vidro cheia de algo que parecia água em uma das mãos e tomava em pequenos goles — Como vai Jason Grace?

Teria respondido melhor se meus lábios não parecessem colados e não conseguisse produzir som algum, a figura do homem não me era estranha, mas não estava conseguindo lembrar de onde.

— Me desculpe por isso — O homem falou quando notou meu estado —Comunicação através de sonhos não é minha especialidade, meu irmão é sem dúvidas muito melhor nisso, mas indo ao ponto de uma vez.

— Esse lugar onde estamos vai o palco de uma importante batalha que está muito próxima — Ele falou decidido e pude notar que seus olhos azuis emitiam um tipo de brilho — Não vou lhe explicar os eventos que levaram a esse conflito, já tem alguém para isso, quero que veja o que há por trás disto.

Não conseguia entender nada e não podia falar coisa alguma, era basicamente uma aula de matemática, mas já tinha certeza que o homem se tratava do Sr. M, um ser incomum que Percy e Annabeth haviam encontrado.

— Sem dúvida seus amigos definiram como mais que um encontro —  Sr. M disse como se lesse meus pensamentos — Mas isso não vem ao caso, devemos nos apressar.

Ele segurou meu braço com força e começou a me puxar para dentro daquela fortaleza na montanha, foi como se acelerássemos de uma forma que os corredores e escadas passavam em apenas alguns instantes, paramos em frente a uma parede de energia roxa e ele virou para falar:

— Este é o mais perto e seguro que posso te levar, agora preste atenção, assim como seus amigos você também sabe da ameaça que Azalas representa, e aqui está sendo um dos primeiros passos de seu plano que você deve impedir a todo o custo, se ele tiver sucesso não apenas terá um exército muito poderoso a seu dispor como também uma rota direta para a Terra.

De repente as coisas estavam começando a se esclarecer, o encontro com a legião da luz na fazenda não devia ter sido um acaso. A sala que ficava além da parede de energia era larga, mas não parecia haver nenhum tipo de mobília, apenas ondas de energia roxa fluindo por toda a parte.

— É difícil explicar, mas cada mundo, cada dimensão, tem um tempo e rotação únicos — Ele explicou — Alguns se relacionam de tal forma que as diferenças são mínimas, outros que se encontram isolados, como este, e apresentam um tempo completamente diferente, o que os torna inacessíveis para qualquer um exceto em momentos específicos de alinhamento, mas Azalas pretende ancorar esse mundo a Terra, igualando seu tempo para superar esse obstáculo.

— Sei que toda essa realidade aumentada pode ser difícil de entender — Sr. M continuou — Mas sei de seus feitos e acredito que os planos de Azalas podem ser detidos.

Acenei com a cabeça, aquilo eu podia entender, o dever que me era dado, já estava acostumado com isso. Após um pequeno tempo de reflexão Sr. M disse:

            — Não vou mentir e dizer que você tem muitas chances, mas se não conseguir — Ele apontou para algo no alto no céu, uma sombra que parecia cair em nossa direção, quanto mais perto estava mais podia distinguir seus detalhes e quando a reconheci o Argo III me senti sufocar — Seus amigos chegarão a esse mundo, a condição deles depende de você e suas escolhas, mas não se engane, não lhe resta muito tempo. Os companheiros de sua amiga, Catarina, também estarão naquele navio, digo isto pois para que tenham sucesso é preciso entender que são aliados.

— E me desculpe por isso, mas como disse não sou bom com sonhos, pense nisso, quem sabe possa impedir esse final — Sr. M encerrou sua fala desaparecendo e me deixando em pé na montanha com o Argo caindo sobre mim.

Quando acordei ainda estava na cama, mas não estava mais sozinho, Catarina estava para na porta do quarto como se houvesse acabado de entrar, ela usava roupas novas, uma blusa de seda verde e uma calça marrom, ela se assustou quando me viu acordado.

— Ah, nossa, bem, ela disse que você estaria acordado — Catarina falou me olhando estranho, parecia evitar me olhar, então se aproximou e deixou na ponta da cama um pequeno monte se roupas — Acho melhor você usar essas roupas, ela quer falar com você e... acho que já entendeu.

Ela saiu rapidamente batendo a porta de madeira do quarto atrás de si e nem pude perguntar quem queria falar comigo, tentei pôr os pensamentos em ordem, Catarina parecia estar à vontade com o lugar e mesmo que praticamente não a conhecesse achei que devesse confiar que não havia perigo ali, e também pela mulher que havia estado no quarto antes, mas não quis baixar a guarda, quando finalmente coloquei a mente em ordem notei o porquê Catarina estava tão incomodada, me senti tolo por não ter notado antes, estava sentado na cama e não usava nem uma roupa, devo ter ficado vermelho o suficiente para ser visto do olimpo, imaginei que Piper não aprovaria em nada a situação, Piper... pensar nela me deixou preocupado, não estávamos indo bem e talvez não tivesse a chance de consertar isso, mas balancei a cabeça e me recompus, não havia tempo para pensar nisso, a vida de todos no Argo III dependiam de mim, levantei e me vesti o mais rápido que pude, as roupas eram como as de Catarina, mas minha camisa era azul elétrico.

A saída do quarto dava para uma larga escada de pedra em espiral escavada dentro da rocha que imaginava ser uma montanha, havia degraus mais largos que ficavam em um intervalo regular pela escada e em cada um desses espaços havia uma porta em frente à outra, que imaginei serem quartos, acima de cada porta estava um tipo caixa de metal que emitia luz, a porta em frente à minha devia ser de Catarina, mas não a vi então decidi seguir para cima, depois do sonho preferia evitar o interior de uma montanha. Subindo as escadas fiquei feliz pelas sandálias que estavam no quarto serem bem macias, os degraus pareciam ásperos demais para uma caminhada amigável, quando me aproximava do final da escada não havia mais portas e no final uma luz dourada muito forte atravessava um arco de pedra entalhado com vários desenhos, além dele estava um salão grande o suficiente para um dirigível, quando vi imaginei que fosse um tipo de hangar pois uma das paredes da montanha havia sido completamente aberta e os raios de sol entravam através da abertura de mais de quinze metros e refletiam pelas paredes que pareciam pintadas a ouro e notei que aquilo era algum tipo de salão de festas já que haviam várias mesas espalhadas pelo local, dezenas de longas mesas de madeira.

— Enfim você apareceu — Catarina disse, nem notei que ela se aproximava de tão distraído que estava, ainda um pouco desconcertada Catarina olhou minhas roupas — Bem, pelo menos assim está melhor.

— Não sei se concordo com você minha querida — Uma voz feminina vinda de uma das mesas cortou Catarina, que ficou quase tão vermelha quanto eu havia ficado — Mas traga logo ele aqui, temos muito o que conversa.

Catarina suspirou e seguiu me guiando através das mesas que estavam quase completamente vazias, algumas pessoas usando roupas brancas comiam em silêncio e evitavam qualquer tipo de contato, logo notei que íamos em direção de uma mesa quase junto à parede do salão, ali atrás de uma pilha de comidas estava a mulher que havia estado no quarto comigo, mesmo agora sua visão me cativava, muito mais que beleza, algo dentro de mim me impulsionava em direção a ela.

— Jason Grace, é um prazer finalmente poder conversar com você — Ela falou sem se levantar, usava um vestido longo como anterior, já seu cabelo estava trançado com fios de prata sobre seu ombro — Que tal se sentar ao meu lado?

— Ah, claro, claro — Apesar sentir um pouco de desconfiança fiz o que ela pediu e sentei a direita dela e Catarina à esquerda.

— Muito bem — Ela se empertigou na cadeira, seu sorriso parecia ter a alegria de uma criança e irradiava uma aura de calma e conforto — Creio que deva começar me apresentando, me chamo Neftera e apesar de sua amiga Catarina não concordar gosto de me dirigir como a deusa das brisas e das boas notícias desse mundo.

Por um momento minha mente pareceu não processar aquilo, “como assim deusa?” talvez isso não devesse me deixar tão surpreso quanto estava, Percy havia definido muito bem o lugar onde fora levado como outro mundo, deveria ter imaginado a existência de outros deuses nesses mundos, mas ainda assim, estar ao lado de uma deusa que nunca ouvira falar era desnorteador, e o que pode ser mais estranho, sentia que era verdade.

— Entendo que algo assim é especialmente confuso para você — Ela falava paciente comigo, olhei para Catarina que parecia a vontade comendo sem prestar atenção à conversa, mas olhando com atenção podia ver que estava apenas fingindo e parecia preocupada — Mas infelizmente não temos tempo para explicar todas essas coisas.

— Certo eu entendo que existem vários mundos — Respirei fundo antes de continuar, apesar de simples eram ideias difíceis de se admitir — E que existem deuses além dos Gregos e Romanos, mas o que ainda não consegui entender é o que está havendo aqui, como viemos para aqui e onde é aqui?

— Como você já deve saber sobre Azalas, e eu tomei a liberdade de contar para Catarina sobre isso, acredito que possamos...— Neftera falou até ser interrompida por Catarina, o que talvez não fosse a ideia mais inteligente.

— Na verdade ela se dignou a falar bem melhor que você, Edgar e principalmente Lúcio e Elizabeth que nem sequer deram uma palavra sobre isso comigo — Catarina disse sem tirar os olhos do prato de comida e parecia bem mais chateada que irritada.

— Posso entender porque guardar o segredo, mas não em manter dessa maneira — Neftera concordou com Catarina sem parecer nenhum pouco ofendida, ela definitivamente não era o tipo de deusa com a qual estava acostumado a lidar — Enfim, sobre este lugar, aqui é meu palácio e centro de minha força, a montanha dos sussurros, uma das maiores desse mundo, que chamamos de Echnoi. Talvez seja difícil entender, mas aqui o tempo é diferente do que na Terra, mais lento, como se um dia aqui fossem só alguns minutos no seu mundo.

— Na verdade já tenho alguma ideia sobre isso — Falei, pois era exatamente como sonho com o Sr. M, e como Neftera pareceu surpresa com aquilo — Mas continue por favor.

— Bem — Neftera ainda parecia um pouco desconfiada, mas retomou a explicação — Devido a essa diferença de tempo é quase impossível a travessia entre esses mundos, mas há um período a cada vários anos que Echnoi e a Terra se alinham e durante isso portais surgem entre os mundos e o tempo de ambos se sincroniza, e é esse o interesse de Azalas aqui, ele mandou seus servos ludibriarem e separarem os deuses desse mundo, o mago que vocês enfrentaram, Caius, é um desses servos, ele foi escolhido especialmente para derrotar e tomar o lugar de minha irmã, Noretae, a deusa das tempestades e dos testes.

— Espere, tomar o lugar de uma deusa é possível?

— Para o bem ou para mal, aqui é — Neftera continuou, mas era evidente sua preocupação — Se Caius se tornar um deus aqui, minhas mãos estarão atadas, ele deixará as forças de Azalas tomarem esse mundo e abrirem caminho até o seu, mesmo que isso leve a destruição de Echnoi.

— E como vamos impedi-lo?— Questionei, pois havia uma suspeita que crescia em minha mente — Tem algo que podemos fazer não é, afinal, você não perderia seu tempo e força para nos trazer aqui se não fosse assim.

Por um momento que pareceu ser mais longo do que deveria, Neftera me olhou com uma expressão vazia, como se fosse um problema de matemática de complexidade inesperada, além dela via que Catarina me olhava confusa como se eu estivesse ficando louco, mas Neftera mudou sua expressão e sorriu como se estivesse com orgulho da minha percepção.

— Realmente Jason, fui eu quem explodiu a pedra portal, meu plano não incluía vocês, só pretendia destruir quem quer que a estivesse portando, mas ai eu senti vocês dois, o herói do olimpo que havia enfrentado a própria gaia e a legionária que lutou frente a frente com um mestre das sombras, uma dupla que apenas uma louca desperdiçaria, afinal, mesmo que matasse Caius nada impediria Azalas de escolher outro para seu propósito, mas vocês podem dar um final a isso e salvar tanto Echnoi quanto a Terra e estou contando com isso.

— Espere aí, como você sabe disso? — Perguntei irritado, afinal, ainda não aceitava bem a ideia dos deuses do olimpo saberem tanto da minha vida, as vezes mais do que eu, e agora deuses de outros mundos também pareciam saber.

— Jason, não se sinta mal com isso, sou uma deusa dos ventos, sabe, novidades, transformação, informação é só uma coisa que vem extra — Ela tentou se justificar e assumiu novamente aquele sorriso calmo e paciente.

— Hum, está bem — Balancei a cabeça para afastar a confusão que aquilo estava me dando — Certo, o que podemos fazer afinal?

— Ah, muito bem, se ainda se dispõe a isso — Neftera respondeu e de repente seu sorriso sumiu — Como disse, Caius pretende tomar o lugar da minha irmã, deve ter notado que ele é bom em roubar coisas, para isso antes tem de derrota-la e de alguma forma Azalas conseguiu com que Bolgin, o irritantemente idiota deus das más notícias, roubasse a espada de Noretae, a Serrilha da Tempestade.

— Mas como assim, por que motivos ele roubaria a arma da sua irmã?

— Não sei e sinceramente não me importo — Neftera realmente estava irritada com esse deus em especial — Sei que se não bastasse isso o imbecil se deixou emboscar em uma caverna pela deusa do deserto, Septaris, Bolgin não pode usar o poder da espada, mas ela pode e se ela o usar Azalas não vai ser o maior problema para esse mundo, enfim, preciso que recuperem a espada e se puderem deem um fim em Bolgin, ele não deve ter mais amor pela imortalidade e nem por esse mundo, será um favor a todos.

— Você não brincou quando disse que ele havia dividido os deuses do seu mundo, mas onde vamos encontrar Bolgin — Entendia o que precisava ser feito, não concordava com a parte de eliminar Bolgin, mas ela não precisava saber — E como vamos lidar com Septaris?

— Eu posso levar vocês até parte do caminho, mas a caverna fica no deserto e ali não posso fazer nada contra Septaris, por isso vocês terão de dar um jeito, ainda está disposto a isso, mesmo com todo esse desafio?

— Estou, tenho de estar.

— Certo, mas há mais uma coisa, Catarina vai lhe dizer, afinal, imagino que ela tenha estado tão calada se preparando para contar — Neftera disse e quando olhei para Catarina ela estava de olhos fechados e apertava os lábios.

— Nesse tempo que estivemos aqui Jason tentamos reparar os danos que Caius causou em você, mas sem muito sucesso mesmo depois de uma semana — Catarina disse com um olhar desolado e não conseguia entender como havia se passado uma semana inteira, pareceu apenas uma noite — Ele não casou penas ferimentos em você Jason, ele sugou parte da sua essência e isso não pode ser restaurado, o que está te mantendo aqui é o poder Neftera, mas longe dessas montanhas você só teria algumas horas antes de morrer.

Aquilo me fez parar para respirar um pouco, sentia que havia um peso enorme em todo o meu corpo, a morte era quase certa se eu decidisse ir, mas se decidisse ficar duvidava que tivesse um destino diferente, a questão não era se eu iria ou não, mas sim se eu conseguiria tudo isso, como Sr. M havia dito eu não tinha mais que algumas horas, pensei em todos a quem eu poderia nunca dizer adeus e meu coração se apertou, não queria ter que morrer, mas sempre tive esse risco como semideus e era meu dever em qualquer mundo, sob qualquer circunstância, era minha luta e não fugiria dela.

— Eu vou, afinal, creio que não há muita opção — Eu disse me levantando.

— Vou estar ao seu lado nisso Jason — Catarina levantou e olhou desafiadora para mim — Não há como alguém me deixar de fora disso.

— Muito bem heróis, um brinde a vocês — Neftera disse solene — Mas deveriam sentar, dizem que a morte iminente é melhor aproveitada de barriga cheia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E agradecimentos especiais a minha revisora que sempre me apoia e ajuda a deixar minhas historias melhores.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Percy Jackson E A Legião Da Luz" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.