De Nárnia escrita por lala


Capítulo 2
Más noticias.


Notas iniciais do capítulo

Bom,espero que gostem :3



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A porta abriu-se rapidamente, então entraram na sala um garoto loiro e alto cujos olhos eram azuis e estava com uma leve barba, atrás dele um moreno com pequenas sardinhas nas bochechas, ambos belíssimos, além deles havia um senhor com aparência gentil e Lucia os acompanhava empolgada.

Logo estavam todos ali, nos encarando com uma expressão maravilhada, como se nos fossemos um verdadeiro milagre, então o garoto loiro se aproximou de nós e disse:

–Olá, sejam sinceros, vocês realmente são Narnianos?

–Ora Pedro, não acha meio obvio?- Disse o garoto moreno procurando interromper o olhar intimidador que Pedro lançava a nós.

–Como está ela? – Perguntou o senhor simpaticamente.

–Ela quem? – Magnus disse confuso.

–Narnia! Como ela está?

–Acredito que bem... - Respondeu o meu amigo, duvidoso afinal chegamos àquela sala por uma situação preocupante.

–Ah! Mas que grosseira rapazes- Disse Lúcia realmente decepcionada- Esses são meus irmão esse é o Pedro- disse ela apontando ao loiro.

–O grande Rei Pedro o magnifico- Disse ele apertando a mão do meu amigo e depois fazendo uma leve reverencia pra mim.

Lucia e o outro garoto bufaram com o tamanho da vaidade do irmão, então depois de um olhar repreensor que a menina lançou ao irmão, que sinceramente me fez soltar uma leve risada, continuou:

–Esse é o meu outro irmão o Edmundo - O garoto que por sinal era encantador, cumprimentou a mim e a Magnus com sutileza.

– E eu- disse o senhor- Sou o Professor Digory, eu estava lá quando ela foi criada e sinceramente sinto saudades, é um prazer conhece-los Julieta e Magnus.

Não pude deixar de sorrir ele sabia ser gentil. Mas naquele momento eu estava assustada, afinal a situação não era favorável a meu amigo e muito menos a minha tão amada Nárnia, então antes que alguém começasse a falar, eu disse:

–Como fazemos para retornar a Nárnia?

–Por que a pressa, querida?- disse o senhor um pouco decepcionado.

–Amanhã é o meu casamento. – Respondeu Magnus infeliz, antes mesmo que eu pudesse dizer algo.

– Posso saber com quem?-Disse Lucia, um pouco decepcionada, acredito.

–Com Estela, futura rainha da Arquelândia.

–Vocês se am..- Lucia tentou completar a frase, mas Pedro a interrompeu:

–Tentem voltar pelo guarda roupa!

Então nós despedimos rapidamente, com apertos de mãos, reverencias e sorrisos. Tentamos incontáveis vezes e sempre batíamos na madeira do fundo do guarda roupa.

–Não há outra maneira?- Magnus perguntou, após varias tentativas, obviamente pelo guarda roupa não seria possível.

–Não sabemos outro modo de retornar a Nárnia, eu sinto muito.

–Mas vocês são os grandes reis e rainhas do passado, deve ter alguma maneira! Esse casamento é uma forte aliança e talvez o futuro de nossa nação dependa unicamente dele! – Pronunciei minhas palavras em profundo desespero, precisávamos voltar com urgência, foi quando me lembrei que falava com os reis de Nárnia e deveria no mínimo demonstrar respeito, afinal a ajuda deles é fundamental.- Por favor?- Acrescentei.

–Julieta, nos desculpe, mas nossas idas a Nárnia, nunca foram controladas por nós mesmos, Aslam nos leva quando é necessário, sinto muito. – Lucia disse tristemente, eu sabia que se ela pudesse ajudaria, mas infelizmente não era o caso.

– Sem contar que o tempo é muito impreciso, sabe? Passamos anos no guarda roupa, enquanto aqui fora não passaram segundos.- Disse Edmundo, talvez para reforçar o argumento da irmã, mas o efeito em mim foi completamente inesperado.

Lagrimas desobedientes brotaram em meus olhos, o pensamento de que tudo podia estar acabado, de que em meu lar havia passado anos, que todos aqueles que eu gostava estavam mortos, como Narnia estaria sem a aliança? Sobreviveria ao ataque Calormano? Sequei as lagrimas, mas outras vieram, até que Magnus em um ato solidário me abraçou.

–Me desculpe... –Disse Edmundo arrependido, ele não havia feito por mal.

–Sinto muito- disse Lucia.

Foi quando as palavras que saíram da boca de Digory trouxeram a mim e a meu amigo uma pequena esperança:

–Talvez haja uma maneira... Ir a Narnia só foi possível com o uso dos anéis do meu tio... Talvez se encontrássemos eles, nossos amigos poderiam retornar a nossa Narnia.

–Professor onde eles estão?- Perguntou Pedro.

–Devem estar na antiga casa de meu tio, mas não sei se funcionam. Pois quando voltei de Nárnia, tentei inúmeras vezes retornar mas todas as tentativas foram em vão, então eu e meu tio brigamos, ele deve ter os mantido guardados na casa.

–O senhor poderia nos levar até lá?- Perguntei esperançosa, as lagrimas haviam cessado, porém sentia que minha dignidade havia sido ferida, chorar na frente de estranhos é algo deplorável em minha concepção.

–Eu não posso!

–E por que não? O senhor é a nossa única chance!- Magnus disse suas palavras quase gritando, estava visivelmente indignado com a recusa do professor.

–Eu jurei que jamais, em nenhuma circunstancia voltaria aquele lugar.

–Mas Prof. Digory, eles realmente precisam de nós...- disse Lucia tentando convence-lo.

Após vários minutos em silencio, pensando a respeito da situação o professor enfim se pronunciou:

–Bom, eu não irei até lá- Antes que qualquer um de nós pudesse se opor, ele continuou- Porém, como sempre há um porém, eu posso lhes dizer qual o endereço e fornecer o dinheiro para que possam ir e voltar de forma segura.

–Ótimo, quando vamos?- Perguntei procurando deixar mais claro ainda a urgência da situação

A partir daquele momento a imensa casa se transformou em uma completa confusão, Lucia fazia mochilas para a viagem, e fez com que eu e Magnus trocássemos de roupas, pois não estávamos de acordo com a época daquele estranho lugar. Eu sinceramente amei a saia mais curta, era mais leve do que o vestido que eu estava.

Subimos em uma espécie de carroça, onde dois cavalos ( por sinal muito bonitos) nos levavam por uma grande estrada. Foi quando o professor repassou novamente as instruções de como chegar a casa, qual o numero, onde ficava o quarto secreto e de como os anéis eram, e entregou a Pedro uma espécie de mapa feito a mão, para usarmos em caso de duvida.

Chegamos a uma espécie de plataforma, onde Digory conversou com uma mulher e aparentemente comprou cinco pedaços de papel, e entregou um a cada um e depois entregou uma grande quantidade de outro tipo de papel a Pedro, acredito que é o dinheiro do local.

Antes que pudéssemos conversar, um barulho estrondoso semelhante U-uuuuuuu TUC TUC TUC TUC U-uuuuuuu surgiu e então no horizonte surgiu um enorme monstro que corria em nossa direção.


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