Senti os braços me segurando com força, e depois taparam minha boca, eu me debati ainda mais, a pessoas me fez sentar no chão, e ficar com o rosto bem perto, já podendo sentir a respiração.

-Pode ficar quieta, por favor. Era Léon que sussurrou bem perto da minha boca, me senti aliviada por ele estar ao meu lado. Ouvi passos se aproximando, era barulho se saltos e outro que parecia ser de um tênis, foi quando a pessoas segurou o tricô da nossa porta e o pressionou, mas a porta estava trancada, tentaram de novo, e nada, até que ouvimos vozes.

-Está trancada, nem adianta tentar. Disse uma voz feminina, logo outra masculina.

-Deixa eu tentar. Disse a pessoas, que logo em seguida apertou com força o trinco, sem sucesso, depois empurrou a porta com força, sabia que uma hora aquilo iria abrir, puxei Léon pelo braço, fui até o banheiro, mas estava trancado, provavelmente Francesca e Federico estavam ali.

-É a gente. Eu disse batendo de leve na porta. Alguns segundo depois Fran apareceu na porta e nos puxou para dentro trancando ela de novo, nessa mesma hora, ouvi a porta central do dormitório ser arrancada com força e caindo no chão causando um estrondo. Estremeci ali no chão do banheiro com Léon do meu lado, logo em seguida as vozes de novo.

-Eles não estão aqui. Disse a voz feminina.

-Onde estão então?

-Não sei, mas é melhor irmos se não vão chamar a polícia.

-Só quero fazer uma coisa primeiro. Disse a voz masculina.

-O que?

-Atirar na porta do banheiro, se alguém gritar, vai ter alguém ali, dai agente arranca a porta, mas se não estiver, melhor ainda, não quero ficar usando minha força para nada.

Congelei na hora, íamos acabar gritando ou levar um tiro, ouvi os passos se aproximando e depois o gatilho da arma sendo puxado, fechei os olhos com força e esperei pelo pior.