The One That Got Away

Hermione entrou em trabalho de parto pela primeira vez e Draco estava ao lado dela durante todo o parto. A garota foi nomeada Emma, a primogênita. Três dias antes,James havia nascido, o garoto filho de Harry e Gina mesmo dentro da barriga da mãe já era serelepe.

Dois anos depois...

Hermione estava lendo um livro no quarto quando sentiu uma forte dor.

Draco. Gritou e logo o esposo apareceu. O bebê vai nascer. Anunciou e ele logo a levou para o hospital.

Vai assistir ou ajudar no parto Doutor Malfoy? Lena apareceu ao lado dele.

Assistir. Draco respondeu.

Vamos Hermione. Lena chamou dois enfermeiros e eles levaram Hermione para uma grande sala de cirurgia.

Parecia que era algo combinado. Como em um filme ou em um livro. Três amigas estavam prontas para terem seus filhos no mesmo dia. Hermione, Pansy e Gina. Scopius, Rose e Albus nascerão no mesmo dia. E assim foi. As três crianças nasceram no mesmo dia.

Anos Depois...

Draco, Hermione, Rony, Pansy, Harry, Gina, Blásio, Taylor, Johnny, Astoria, Neville e Luna, estavam sentados em volta de uma grande mesa. Eles observavam seus filhos.
James o filho mais velho de Gina e Harry, um rapaz de dezenove anos, muito parecido com o pai quando mais novo, mas não usa óculos, o que facilitava a visão dos olhos azuis que herdara de sua mãe. Lily a mais nova, tão ruiva quanto a mãe, olhos tão verdes quanto os do pai, era a melhor bailarina de sua idade, 11 anos, na escola de Balé que frequentava. Albus era o filho do meio, melhor amigo de Scorpius e fiel seguidor do pai.

Emma, a filha mais velha de Draco e Hermione, a garota é muito parecida com a mãe, do pai havia herdado o orgulho e o grande ego. Paixão de James desde quando o rapaz tinha dez anos. Uma linda moça de dezoito anos, apaixonada por livros, assim como a mãe. Scorpius, a cópia do pai, loiro de grandes olhos azuis, arrogante, egocêntrico, orgulhoso e quase tão belo quanto o pai era em sua idade. Rapaz de dezessete anos, namorado de Rose Weasley.

Phillip, dezessete anos, filho de Blásio e Taylor. Pele parda herdara metade da cor de pele da mãe e metade do pai, olhos castanhos como os do pai, quase não tinha nada da mãe, mas o que tinha dela era o que ele tinha de especial, a coragem.

Josh, o filho mais velho de Johnny e Astoria, estatura baixa como a do pai e da mãe, olhos castanhos esverdeados, dezesseis anos. Jenna, a mais nova, quatorze anos, parecida com mãe, a neta do coração da mãe de Astoria, a garota tem o humor ácido da avó, mas é carinhosa como o pai.

Rose, a filha mais velha de Rony e Pansy. Ruiva como o pai, mas agressiva como a mãe. Extremamente linda, vive um relacionamento conturbado com o namorado, Scorpius, desde que se entende por gente. O orgulho dele e a falta de paciência dela são as maiores vilãs de seu relacionamento com o loiro. Rupert, o segundo filho de Pansy e Rony, praticamente igual ao pai. Scarlett, quinze anos,morena como a mãe e extremamente calma como o pai. Jade, a mais nova, onze anos, ruiva como o pai, mas tão rebelde quanto a mãe.

Mathew, dezesseis anos, filho de Luna e Neville, loiro como a mãe, mas tímido como o pai. Eva e Anna, quatorze anos, gêmeas, mas muito diferente uma da outra emocionalmente. Eva tímida, Anna espevitada.

Sempre que se juntavam era uma bagunça enorme, principalmente quando Manuela chegava. Mesmo sendo uma mulher formada, não cansava de abrir e fechar o projeto Operação Cupido, que sempre entrava em ação quando Scorpius e Rose terminavam. A bela estava casada e estava grávida do primeiro filho.

Emma revirou os olhos depois de presenciar mais uma pequena discussão de seu irmão e Rose. Como eles conseguiam ser tão melosos? Uma hora brigavam e na outra estavam se agarrando. A garota fechou o livro Romeu e Julieta, era a nona vez que ela o lia e não se cansava. Emma era assim, odiava pensar em si mesma casando e tendo milhares de filhinhos, mas não desgrudava de um bom livro de romance. Levantou-se e saiu rumo à escadaria. Quando a moça alcançou o primeiro degrau, foi parada por uma mão em seu ombro.

–Potter? De novo? Você não cansa de encher a minha paciência? -Vociferou.

–Ah, minha doce e meiga Emma, educação mandou lembranças. -Brincou.

–Por que você simplesmente não some? -Arqueou a sobrancelha.

–Porque você não quer isso. -O rapaz pôs-se a frente dela, impedindo-a de subir as escadas.

–Eu odeio você. -Deu ênfase ao sentimento.

–Só estamos eu e você, porque você não para de ser orgulhosa e assume que é apaixonada por mim? -Sorriu de canto. O maldito sorriso que derretia Emma por dentro.

–Eu? Apaixonada por você? Não me faça rir. -Continuou arisca.

–Olha Emma... Vou te dar até o final dessa tarde pra decidir se gosta ou não de mim. Depende de você. Amanhã eu arrumo uma namorada se eu quiser.- E ele conseguiria mesmo, ele sempre conseguia o que queria. Menos ela. E era por isso que ele a amava.

–Mantenha distância de mim. -Falou devagar.

–Assim como queira, Vossa Majestade. -James saiu do caminho dela.

–Não achei que você iria desistir tão fácil. -Provocou.

–Correr atrás de você desde os meus onze anos, é desistir fácil? -Ele estava sério e isso era estranho pra ela.

–Por que essa insistência comigo? Você pode ter a garota que você quiser. Por que insistir em ficar me atazanando? -Caminhou até ele e o virou para que ele ficasse de frente a você.

–Porque eu amo você. -Era a primeira vez que ele falava aquilo para ela.

–Você... Você o que? -Ela estava desarmada, pela primeira vez.

–Eu amo você Emma. Sempre amei. -Ele sentia-se derrotado.

–James... -Começou a falar.

–Não precisa começar a dizer que não acredita em mim, ou que eu sou um idiota. Ou até mesmo que eu estou ment... -James a interrompeu.

–Eu também amo você. -Disse enquanto ele ainda falava.

–Não me interrompa. Repreendeu-a sem entender o que ela havia falado. -... Que eu estou mentindo ou que... -Continuou com o discurso.

–Eu amo você James Potter. -Gritou.

–Você... -Ele estava assustado.

Emma revirou os olhos, caminhou até ele, colocou as mãos ao redor do pescoço do rapaz, puxou-o para perto de si, deixando-o a centímetros de seu rosto.

–Vou ter que te beijar? -Emma perguntou rindo.

–Não, claro que não. -James terminou o serviço e a beijou.

Eles só não esperavam que a declaração de Emma havia sido tão alta que todos estavam olhando para os dois e aplaudindo, menos Draco. Draco estava possesso ao ver a filha beijando James. Normal um pai sentir ciúmes da filha.

–Dá para desgrudar? -Draco disse e os dois se assustaram.

–Pai. -Emma assustou-se.

–Scorpius com Rose e agora Emma com James. Tudo vai ficar em família mesmo?! Qual será o próximo casal? -Draco disse forçando um tom indignado. -Não a magoe Potter ou eu mato você. -Ameaçou.

–Na verdade existe outro. -Albus começou a falar.

–Cala a boca. -Scarlett beliscou o rapaz.

–Deixa eu falar. -Fez cara feia para ela. -Tio Rony e tia Pansy, eu quero oficialmente pedir a mão de Scarlett em namoro. -Rony arregalou os olhos.

–Mas o que? Vocês são duas crianças. -Rony estava vermelho feito um tomate.

–Mas pai... -A garota tentou falar.

–Sem mais Scarlett.- Ele estava muito bravo.

–Nós damos permissão. -Pansy disse autoritária.

–Mas Pansy... -Rony tentou falar.

–Sem mais Weasley. -Fez careta.

–Tá... Tá bom, tá bom.- O ruivo disse. -Mas Harry, controle os hormônios dos seus filhos. -Todos riram.- Lily, não quero saber de você namorando. -A garota riu.

–Amor é nojento, Tio. -A garota fez cara de nojo.

–Te cuida, pai. -James zombou. -Logo, logo a garotinha aparece namorando o Rup. -Deu um tapa na cabeça do ruivo.

–Vamos parar por aqui. Lily é só uma menina. -Harry armou as defesas.

E assim foi. Anos depois Scorpius casou com Rose, Emma com James, Albus com Scarlett e Lily com Rupert.

Draco estava examinando uma criança quando passou mal e foi levado para fazer alguns exames. Ele chegou em casa derrotado.

–O que você tem Draco? -Hermione percebeu que o marido estava triste.

–Eu estou doente. A doença voltou Hermione. -Abaixou a cabeça.

–Leucemia? -Ele assentiu com a cabeça. -Vai ficar tudo bem, é só você se tra...- Ele segurou a mão dela.

–Eu estou velho, Hermione, não vou aguentar chegar nem á metade do tratamento. Eu lhe disse uma vez que se eu não ficasse bom eu não iria me tratar, pois bem, eu não vou me tratar. -Tomou a decisão.

–Tudo bem. -Hermione o beijou. -Eu amo você Draco, amo muito. -Declarou-se.

–Eu também amo você Mione, sempre vou amar.- Beijou-a.

Dois meses depois, no meio do café da manhã Draco começou a vomitar sangue e James o levou até o hospital. O homem estava internado á três dias.

–Hermione. -Chamou a esposa que pôs-se ao seu lado. -Eu queria falar com a Emma.- Pediu.

–Ela foi buscar Lúcio na creche. -Este era o neto de Hermione e Draco, filho de Emma e James.

–Vá até a Mansão e traga Emma e uma pasta azul que está no escritório.- Pediu.

–Tudo bem, mas quem vai ficar com você? -Perguntou preocupada.

–Boa tarde, pai. -Scorpius entrou.

–Scorpius ficará comigo. -Draco respondeu. -Eu amo você Hermione, obrigada ter passado toda a minha vida ao meu lado. -Agradeceu.

–Não fale assim Draco. Daqui a pouco vamos nos ver. -Hermione selou-o. -Eu também amo você. -Depois saiu do quarto ainda olhando para trás.

–Por que você falou daquela maneira pai? -Scorpius perguntou ao pai.

–Você é médico como eu, você sabe que eu estou morrendo. -Disse com a voz quase sumindo. -Scorpius, eu quero que você saiba que eu amo você, e amo sua irmã, e meus netos e principalmente sua mãe. -Uma dor forte tomou conta do homem.

–Eu também amo você papai. -Scorpius já chorava, o loiro segurou a mão do pai.

–Pedi a sua mãe que fosse buscar Emma, mas eu sabia que ela não chegaria nem na metade do caminho. -Draco revelou. -Adeus. -Ele olhou para cima e os olhos ficaram imóveis, sem brilho de uma hora para outra, seu corpo inerte. Ele havia partido.

–Pai? -Scorpius chamou, mas não teve resposta. Nunca mais teria. -Pai.- Disse entre soluços.

Logo tudo foi arrumado, o corpo, o velório, o enterro. Tudo estava acabado, assim como Hermione. A mulher estava medicada, quase dopada.

Dois meses depois...

Hermione estava devastada, sua depressão havia voltado. Havia dois meses que ela quase não saía de casa. Emma e James estavam morando com ela, para não a deixar sozinha.

–Lúcio, vá chamar sua avó para o café da manhã. -Emma pediu e o filho a obedeceu.

–Vovó. -O loirinho entrou no quarto da avó. -A senhora está dormindo sentada na cadeira de balanço? -O garotinho caminhou até lá, mas sua avó não respondeu. -Mãe, pai. Vovó não está me respondendo. -Gritou.

–Mãe. -Emma entrou gritando no quarto.

Hermione estava sentada na cadeira de balanço que estava virada para a janela que estava aberta e o álbum de fotos do casamento dela com Draco estava aberto, quase caindo do colo dela.

–Emma, eu sinto muito. -James disse depois de constatar que não existia mais batimentos cardíacos em Hermione.

–Ela se foi? -O garoto perguntou chorando.

–Sim, meu amor. -Ela se foi.- Emma ajoelhou-se e abraçou o filho.

–Vou ligar para o Scorpius. -James saiu do quarto.

Hermione fora enterrada ao lado de Draco. No enterro de Hermione estavam Harry e Gina, Pansy sem Rony, Blásio sem Taylor, Johnny e Astoria e Luna sem Neville.

Hermione não havia aguentado viver em um mundo sem Draco, a mulher teve um AVC no começo da manhã, antes que Lúcio subisse para chama-la. Ela amava Draco, ela nunca havia planejado perde-lo, nunca havia planejado que ele seria aquele que se foi.

"Em outra vida

Eu faria você ficar

Para não ter que dizer

Que você foi aquele que se foi

Aquele que se foi"

"In another life

I would make you stay

So I don't have to say

You were the one that got away

The One That Got Away"

The End.