Por Acaso escrita por Jujubacana


Capítulo 5
Problemas e mais problemas


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo, a história vai dar uma reviravolta impressionante! Era para não deixar a história muito clichê, mas espero que gostem.



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Quando eu abro, já ia abraçar a pessoa e agradecer por ter vindo, mas antes de fazer isso vi que não era uma pessoa que me agradava. Era meu ex-namorado, Bruno. Ele era 10 anos mais velho e é da polícia, bem, nós terminamos porque ele disse que seria ruim para a imagem dele porque era pedofilia...

–Posso ajudar? - Falei, tirando o sorriso de meu rosto, e indo para uma cara de poucos amigos.

–Na verdade, pode sim. Eu recebi uma denúncia e, me falaram que você, Mônica Souza tem um estoque de crack e outras drogas em sua casa. Posso verificar?- Falou, e logo apontou para a casa.

–O quê? Pode, mas eu não tenho nada a esconder, na verdade. - Falei, estranhando, não sei de onde ele inventou isso, mas não era verdade.

Depois da nossa estranha conversa, ele foi verificar a casa, minhas roupas, meus perfumes (Será que era para relembrar dos nossos momentos?). Bem, o Bruno era bonito, era um moreno de olhos verdes, forte, todo malhado. Se bem que eu preferia o Do Contra, mas o Bruno não é nada mal. Deixei ele vendo minha casa e voltei a cozinha para ajudar a Magali. Ela, provavelmente estaria confusa sobre um policial estar em minha casa.

–Mô, quem é? - Disse ela com uma cara de interrogação.

–É meu ex, ele é policial e ele recebeu uma denúncia de que eu tenho drogas em casa. Estranho, não é? - Respondi a pergunta dela e logo comecei a ajudar na cozinha.

–Mônica, suba aqui! - Bruno disse, em voz relativamente bem alta.

–Já vou! - Falei enquanto enxugava minhas mãos molhadas.

Subi as escadas e me deparei com ele em meu banheiro com um saco de cocaína nas mãos dele.

–A senhorita pode me dizer o que é isso? - Ele falou, aparentemente decepcionado e bravo ao mesmo tempo.

–Eu juro que nunca vi isso em minha vida! Eu nem sei como isso está em meu banheiro... - Falei, e logo depois fiquei pensando em possibilidades de como isso chegou ao meu banheiro, será que eu era uma traficante sonâmbula que escondia suas drogas a noite e vendia a noite, também? Essa história tá muito mal-contada.

–Desculpe-me mas vou ter de te prender. - Ele falou e eu logo comecei a chorar.

–Eu não fiz nada! Eu juro, não me prenda, eu tenho família, eu tenho amigos! Magali. Não a deixe sozinha, eu ia fazer uma festa do pijama, por favor! - Falei, enquanto várias lágrimas caiam de meu rosto.

–Eu sinto a sua falta, Mônica... - Ele falou e começou a me algemar.

–Eu tenho namorado! Me larga. - Falei, com nojo dele, com nojo dele tentar fazer alguma coisa comigo.

Descemos as escadas e eu gritei para Magali vir até a porta de saída.

–Meu deus Mônica! O que aconteceu? Aonde você vai? - Ela falou, preocupada, com o meu estado, algemada, chorando...

–Eu vou para a prisão, Magá! Houve um engano e vou presa...Não ligue para meus pais, por favor, eles estão viajando e iriam ficar muito preocupados. - Falei, e pedi para que ela cuidasse da casa enquanto eu estivesse fora e que para não se preocupasse nem um instante comigo.

Saímos, fui para a viatura, sentei e comecei a chorar. Bom, eu tinha que fazer um plano.

–Eu juro que não fiz nada...-Falei, com lágrimas e lágrimas caindo por meu rosto.

–Veremos isso, você deverá arranjar um advogado. Seu pai é advogado, não é? - Perguntou e eu assenti.

–Bruno, eu ainda te amo, mas você me largou... Pensei que nunca mais iria voltar. - Falei, sendo o máximo de falsa que eu conseguia, e usando meu talento de atriz, aliás, as aulas de teatro finalmente serviram para alguma coisa.

Depois de falar isso, eu avistei a chave das algemas enquanto ele olhava diretamente nos meus olhos no farol fechado. Eu o beijei. Era um beijo sem sal, sem paixão, mas deu tempo de pegar as chaves e esconder em meu bolso sem ele perceber. Bem, eu tinha que revelar a outra Mônica dentro de mim para não ir até a cadeia, e por vários outros motivos. Vai que esse tarado tentava algo comigo dentro do carro, não quero, obrigada.

–Você não me ama? - Falei, novamente sendo falsa. As vezes penso que deveria fazer um filme da minha vida, eu iria ficar milionária, seria uma nova J.K Rowling!

–Amo, mas quando você fizer 18 anos nós cuidamos disso. Você tem 17, estou certo? - Ele perguntou, e eu não fazia ideia de como ele sabia disso... Será que ele anda me espionando? Estranho.

Não respondi, avistei uma arma no colete dele, logo virei o volante do carro para distraí-lo, peguei a arma e soquei ela no rosto dele, ele ficou atordoado e eu fugi. Não acreditei que eu tinha feito isso e comecei a correr, estávamos em uma estrada e eu fui correndo, pensando em onde eu estava, até que avistei uma placa e que tinha uma padaria logo ali, achei uns 5 reais que eu tinha no bolso e comprei um pão de queijo e uma água, comi rapidamente e voltei para a minha maratona de corrida, cansava demais.

Bem, eu precisava de dinheiro, mas eu não poderia voltar para casa, ou ele iria me prender por encontrar drogas em minha casa e por agredir um policial. Então eu resolvi roubar. Eu sei que não era o mais certo a fazer, mas o método mais fácil de arranjar dinheiro era esse. Minha arma estava em minha cintura, caso eu precisasse usar. Eu já tinha feito isso no passado, aliás, o Bruno tinha me ensinado várias coisas, como me defender, etc. Mas ele não sabia que eu usaria isso contra ele, tadinho. Ele essa hora, deve estar fazendo cartazes a minha procura. Tenho que me cuidar mais ainda...

Avistei um homem na rua, levantei minha saia para ele e fiz um sinal de "vem" e o levei para um beco escuro. Antes que ele pudesse falar qualquer coisa, dei um soco na cara dele e ele caiu no chão. Ele tentava revidar, mas ele era um homem de mais idade, aparentava ter uns 40 anos. Apertei as bolas dele enquanto ele urrava de dor. Peguei a carteira dele e roubei todo o dinheiro que tinha ali. Acho que tinha uns 150 reais, continuei apertando as bolas dele, enquanto eu sentia o prazer dele gritar. Aliás, ele parecia ser pedófilo, ao seguir uma moça muito mais nova que ele, ele merece.

–Mônica? O que você está fazendo? - Era Do Contra, eu reconhecia a voz dele de longe.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deem reviews, quanto mais comentários, mais rápido eu posto! Beijokas