Watashi Wa Anata O Aishite Wa Naranai escrita por Casty Maat


Capítulo 6
A galáxia perdida




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/390556/chapter/6

6 - A galáxia perdida

Novamente os dias iam passando, tornando o relacionamento de Afonso e Frida muito forte, tanto que começava a preocupar os cavaleiros de ouro e o Grande Mestre.

Mas como cada dia que se passava, Afonso parecia dominar mais e mais o cosmo divino. Mas nada além de pequenos flashs de sentimentos que iam e vinham compunham a fraca memória divina. Ele evitava falar dos progressos para Frida.

O garoto também já participava das reuniões secretas como Atena, deixando apenas para eventos externos com os demais cavaleiros, a função de Frida atuar como a deusa.

As habilidades que o garoto sempre mostrou na escola como estrategista e construtor de idéias estava ainda mais forte. Niké estava sempre ao lado dele e o garoto sentia o apoio silencioso que a deusa em forma de objeto lhe dava.

-Anda olhando bastante para a estátua sua. - disse Frida com um sorriso numa tarde. Era pôr do sol, tingindo o mármore branco em tons quentes.

-Minha? Nesta era eu não tenho peitos! - ele riu. - Acho que preciso de uma estátua nova.

-O que? Olha, você é uma gracinha de vestidinho!

Ambos caíram na gargalhada. Logo ele ficou sério.

-Por algum motivo, o movimento das estrelas está diferente. Algo vai acontecer.

-E você não despertou por completo... Então, de todo modo, o tempo está acabando. - disse a garota, com um tom triste.

-Se nada de muito grande mudar, você continuará do meu lado. Será minha mulher. - retrucou o rapaz. Ele se voltou por um tempo para a menina, um olhar firme e maduro. Ele havia mudado já, mas num quesito esperado. - Sinto que esta estátua tem algo a mais.

-E de fato, tem.

Kiki, o Grande Mestre, estava ali atrás.

-Na verdade, esta estátua é a sua sagrada armadura, Afonso. Uma forma bem interessante de disfarçar e proteger uma arma poderosa. Se os movimentos das estrelas continuar assim, teremos de revivê-la em breve.

-Eu não sei se irá caber em mim, afinal, sou a primeira encarnação masculina de Atena, não?

-As armaduras não são simples proteções, elas reconhecem o corpo do usuário. Não sei se isso pode aplicar a armadura de Atena.

Kiki saiu do lugar, lançando um discreto olhar a Frida, mas ela percebeu. Logo iriam roubar seu Afonso para eles. Mas ela não podia se abater e logo sentiu o abraço de Afonso a envolvê-la.

-O Grande Mestre não parece mais tão contente por nós. - suspirou a garota.

-Dá para entender. Mas logo que derrotarmos Nêmesis, estaremos longe daqui.

-Não acho que dá pra manter as coisas como antes.

Frida tinha olhar distante e triste. Um olhar que parecia enxergar longe.

-Ei, Frida... As reuniões me deixaram cansado, quero deitar um pouquinho. Quer me acompanhar?

O o o | [♥] | o o O

Afonso se viu no espaço. Seus passos não ecoavam e ele parecia nao andar em nada. Usava roupas gregas, adornado com jóias masculinas, andou até chegar ver um pedestal enorme: era a grande estátua de Atena.

Foi quando sentiu algo morno escorrer pelos seus braços: tinha o tom rubro mais vívido possível, seu sangue escorria, mas mais parecia uma fonte inesgotável. Como que seu corpo pudesse reconhecer o que fazer, ele sentiu seu cosmo se elevar, levando as gotas do sangue para a estátua, que logo deixou de escorrer pelos seus braços.

A estátua iluminou-se, e foi diminuindo de tamanho, até parecer se tornar um pequeno ponto de luz, que descia até suas mãos. Quando a luz se dissipou, ele pôde ver a miniatura da estátua, e então ouviu um barulho.

De longe ele via um exército guiado por uma mulher de cabelos negros cacheados em conflito com os seus guerreiros.

E então a imagem se distorceu, revelando uma figura trajando uma armadura. Demorou, mas reconheceu alguns traços, era a armadura de Gêmeos. Toda qualquer possível identificação, como rosto e cabelos, era ocultado pelo enorme elmo.

-Onde você está? - indagou o jovem deus adormecido. - Por que não apareceu pros outros? Seu castigo é tão pesado que não pode surgir nesta era?

A figura não respondia. Parecia olhar para Afonso com enorme fixação. Então a figura ergueu os braços, apontando para o jovem, que então percebeu que ele também trajava uma armadura, com asas, perfeitamente adaptada ao seu corpo.

-Quem é você? - voltou a indagar. Mas a figura continuava apontando para Afonso, sem qualquer outros esboço. Uma luz enorme começou a surgir atrás do cavaleiro,engolindo-o. Quando notou, Afonso havia acordado, com Frida lhe chamando para o jantar.

-O que foi? - indagou a jovem ao notá-lo diferente.

-Nêmesis... logo ela vai atacar.

Frida o conteve de se levantar da cama.

-Vou arranjar um lugar seguro e... - a menina o calou com beijo, o qual Afonso correspondeu.

Não conseguia resistir aos encantos dela e cedeu ao desejo.

Logo estavam nus, trocando carícias. Ela sentada sobre ele enquanto Afonso apreciava a garota que tanto amava subir e descer sobre seu membro. O êxtase estava vindo e então ele a preencheu por completo. Procuraram retormar a respiração.

Afonso foi se vestir, deixando Frida sem entender nada.

-Fique aqui, preciso fazer algo.

O o o | [♥] | o o O

Afonso passou pelos corredores, carregando seu báculo. Aoinvésde se dirigir a sala de refeições, ele se dirigia para o ponto mais profundo do templo de Atena, a estátua.

-Afonso, o que houve? - indagou o Grande Mestre, que estava acompanhado de Sinbad.

-Chame os cavaleiros de ouro. Eu tive um sonho, um aviso.

Kiki ficou sem saber como agir, ao que Sinbad finalmente tomou a atitude de chamar os companheiros, deixando o patriarca livre para seguir o jovem deus. Afonso parou diante da estátua de Atena. Se houvesse mais alguma dúvida em si de que era Atena, seu sangue não negaria.

-Grande Mestre. Eu vi Nêmesis vindo. E eu preciso estar com tudo preparado. - Afonso ergueu a mão esquerda e encostou a parte afiada do báculo, rasgando a palma da mão.

O patriarca ficou surpreso por ter se lembrado de como era o processo deressuscitarsua estátua na forma de armadura. A mão de onde brotava o sangue fora erguida e com seu cosmo, as gotas rubras percorreram o caminho até a estátua.

Aprincipionada parecia ter dado certo, foi quando sentiram um grande calor e brilho emanar da enorme estrutura. Kiki se protegeu da grande emanação, enquanto Afonso sentia uma grande paz, enquanto o local era engolido pela luz. Em meio a luz branca, ele sentiu algo chegar em seus braços, ao que ele carinhosamente abraçou.

Quando a luz cessou, Kiki pode observar que entre os braços fortes de Afonso, estava a versão menor da enorme estátua.

O o o | [♥] | o o O

Estavam todos ali, Atena, o Grande Mestre e os 12 cavaleiros de ouro. Afonso continuava de pé, segurando sua armadura.

-Para Afonso ter tido esse sonho, é por que o ataque virá rápido. - disse Kalisto. - Bem que estava estranhando o silêncio dos vingadores.

-Devemos ficar preparados. - suspirou Afonso.

Estavam todos tentando maquinar planos, até que, muito antes dos cavaleiros reagirem, o teto do Salão do Grande Mestre foi quebrado. Nêmesis surgia gloriosa, tal qual Afonso sonhara. Seu cosmo sombrio paralisou os movimentos de todos ali, mas Afonso consiga realizar poucos movimentos.

-Os deuses exigiram sua cabeça... Atena...

Afonso tentava se lembrar de como fazer a pequena estatueta reagir e virar a armadura. Se trajasse, o efeito do cosmo da deusa maligna seria anulado e ele poderia lutar com ela, mas não conseguia. Ele encarava a deusa com um medo repentino, o tempo parecia ter parado.

Então tudo ficou escuro por um instante, como o universo e o som explosivo, seguido do brilhos das estrelas foi em direção a Nêmesis, jogando a deusa maligna longe.

Quando tudo voltou ao normal, numa linha de frente, a última parte do sonho que Afonso tivera estava ali: uma figura vestida com a armadura de Gêmeos.

A diferença era que estava sem o elmo, deixando a longa cabeleira azulada a vista de todos.

-Explosão Galática... - sussurrou a voz que em nada combinava com a armadura áustera. Uma voz doce e suave que Afonso conhecia bem. A mesma voz que lhe dizia os mais profundos sentimentos.

A figura se virou para todos, revelando sua identidade, deixando os 12 cavaleiros libertos surpresos.

-Frida?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ALTAS TENSOES HUEHEUHEUHEUHUEHEHUEHUEHUE



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Watashi Wa Anata O Aishite Wa Naranai" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.