Fix You escrita por Diana Wright, Naya Parker


Capítulo 4
Intimidade com um desconhecido.


Notas iniciais do capítulo

Hey peoples! Hoje eu estou infinitamente feliz *-------* E isso tudo graças, a ninguém mais ninguém menos que...JEANNE MILCK! Awn, aquela linda!! Quando eu vi a recomendação dela, eu cuspi meu suco de laranja todo! Cara, mil obrigadas pela recomendação!!! Eu me emocionei, é uma das recomendações mais lindas que eu já li! Obrigada Je (: Ah, Je, eu recomendei suas duas histórias também. >< Se quiserem seguir o exemplo da Jeanne, eu não vou reclamar ^-^ Tem duas pessoinhas que disseram que já fizeram a recomendação. Estou esperando aqui, lindas ♥ Obrigada a todos pelos recadinhos muito fofos, e leitoras fantasmas, comentem!!!! Sério, eu fico triste em ver que eu tenho leitoras que favoritam e não leem :( Enfim, Jeanne, esse capítulo e todinho seu. Enjoy.



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Eu entrei no carro do Alex um pouco insegura. Não sei porque. Acho que eu não confio muito nele. Eu conheço ele há um dia, e ele não foi lá, muito agradável. 

Ele ligou o rádio. Um rock pesado começou a tocar, e ele deixou. Eu não reclamaria, se eu não tivesse com uma puta dor de cabeça.
- Pelo amor de Deus! Abaixa isso! - eu disse colocando as mãos contra o ouvido.
- Não. - ele sorriu aumentando o som. 
- Filho da...- ele aumentou mais e o som abafou a minha frase.
- Olha a boca garota. Você é fofinha demais para falar palavras tão feias.
- Fofinha? Está me chamando de gorda? - eu perguntei cruzando os braços.
- Não. - ele disse sorrindo. - Você por acaso se acha gorda? - agora ele não estava mais sorrindo.
- Não.
-Luce, posso perguntar uma coisa?
- Depende.
- Porque os cortes?
Eu olhei pela janela. Fique um tempo calada. Esperei até que ele desistisse da pergunta. Mas ele não desistiu.
- Porque você faz isso Luce? - a voz dele estava séria.
- Porque você está tão preocupado? O braço que está cortado é o meu! Não o seu. Cuide da sua vida! - eu explodi.
- Minha irmã dizia a mesma coisa. 
Um silêncio tenso foi feito. Eu olhei para o rosto dele enquanto dirigia. Ele não estava mais divertido. Estava sério. O que era muito estranho. Alex Harvey, calado e sério. Isso não se vê todo dia.
- Sua...irmã? - eu perguntei tentando não ser invasiva.
-É. - ele suspirou. - Ela fazia o mesmo que você. Ela se achava gorda...e começou a se cortar, vomitar o que comia...era horrível. Então ela se foi. - eu não conseguia ler a expressão em seu rosto. Aquele garoto do meu lado, era o Alex. E não "O Alex Harvey". E eu fiquei feliz por saber que ele resolveu se abrir para uma estranha.
- Ahn, se você quiser, não precisa falar sobre isso. - ele assentiu. - E...eu sinto muito pela sua irmã. 
- Obrigado. Será que você vai parar com isso Luce? - eu abaixei o olhar. - Isso matou a minha irmã. Pode matar você também. E eu não quero que isso aconteça. - eu corei.
- Se eu já não estiver morta...- eu murmurei para mim mesmo. Mas ele escutou. 
- Não acho que esteja. Pessoas mortas não coram.

[...]

- E aquela casa ali. - eu disse apontando para a mansão da minha tia. Ele jogou a cabeça para trás e riu. - O que foi?
- Sua tia é Emma Mason? - eu assenti. - Minha mãe adora ela, são tipo, melhores amigas. Sua tia é estilista não é? - assenti outra vez. - Minha mãe também. Eu já vim na sua casa várias vezes...- eu riu.
- Acho que não vai querer vir de novo, vai?
- Isso é um convite? - ele levantou uma sobrancelha.
- Sim. - ele sorriu. - Mas...é um convite para fazer o trabalho de história, apenas.
- Ah, que pena. - eu corei. - Mas, aceito. - ele sorriu de novo.
Nossa, como esse garoto gosta de sorrir. (N\\a: E que sorriso *---*)

[...]

Entramos em casa. Minha tia estava na cozinha e Ally estava no sofá dormindo. Eu entrei e fechei a porta. Ouvi uma voz masculina que eu não conhecia. 
- Lu? - perguntou minha tia da cozinha.
- Oi, Emma. 
Ela saiu da cozinha e uma homem alto, de olhos verdes e cabelos bem pretos saiu da cozinha. Ele sorriu para mim.
- Ah, Lu, esse é o Tyler. Ele é um....amigo. - ela sorriu.
- Mentira, é o namorado da mamãe. - disse Ally que tinha acabado de acordar.
Minha tia corou. Eu, Tyler e Alex rimos.
- Vejo que não sou a única que está acompanhada, não é Lu? - minha tia sorriu vitoriosa.
Minha vez de corar.
- Oi, Emma. - disse Alex piscando.
- Oi, Alex. Como vai a sua mãe?  - perguntou minha tia sorridente.
- Bem. - ele sorriu. - E...quem é essa? - ele apontou para Ally.
- Ah, você lembra que ano passado, antes da sua mãe ir para a Rússia, eu disse que ia adotar uma menina? - Alex assentiu. - Bem, é ela. O nome dela é Ally.
- Hey Ally! Sou o Alex. - ela corou. - Quantos anos você tem, princesa? - ela sorriu envergonhada.
- Oito.
- Oito? Serio? Eu tenho um irmão de oito anos. - ele sorriu para ela.
- Ele pode vir aqui qualquer dia? - os olhos de Ally brilhavam.
- Claro. Mas ele não pode vir sozinho. 
- Mas...ele pode vir com você. Ele vem me ver, e você vem ver a Luce. - Alex sorriu. E eu corei pela décima vez no dia.
- Okay, vamos fazer o trabalho logo. - eu disse para Alex.
- Claro. - ele piscou para Ally.

[...]
- Não Alex, vamos fazer com cartolina azul. Nada de cartolina preta, qual é o seu problema? - eu perguntei enquanto ele mexia na minha estante.
- Todo mundo faz o trabalho em uma cartolina branca, ou rosa, ou azul. Por isso eu quero fazer na preta. - ele disse sem me encarar, passando as páginas de um dos meus livros.
- Quer ser do contra? - eu perguntei. Ele me fitou.
- Não, quero ser diferente da maioria.
- Ah, não está fazendo isso muito certo. - eu brinquei.

Ele colocou o meu livro na estante e sentou do meu lado na escrivaninha e fitou a tela do notebook. 
- Ah, é? - assenti. - E porque eu não estou fazendo isso muito certo? 
- Porque sendo um bad boy, que vive no limite e namora lideres de torcidas anoréxica, você não está sendo diferente dos idiotas lá da escola. - eu disse enquanto lia sobre mitos romanos.
- Então eu sou um idiota? - ele disse rindo. Que tipo de pessoa ri quando é chamada de idiota?
- Talvez. - eu falei sem olhar para ele. Mas sabia que ele estava me encarando. - Só te conheço a um dia. 
- E mesmo assim, me chamou para vir para a sua casa.  - ele fez questão de me lembrar.
- Sim, porque infelizmente você é a minha dupla no trabalho.
- Você não queria fazer o trabalho comigo? - ele fez um biquinho, fingindo estar magoado. - Como assim você não queria fazer o trabalho com o cara mais legal, bonito, e idiota da escola?
Essa eu tive que rir.
- E narcisista.
- Um pouco. Mas sério, eu sou um idiota?
- Sim - eu sorri.
- E se eu disser que você é a garota mais legal e bonita da escola? - ele sorriu e eu corei mesmo sabendo que era brincadeira.
- Vai continuar sendo um idiota.

[...]

- Acabamos. - eu disse me lançando na cama e suspirando. O trabalho ficou perfeito. Demoramos o dia todo para fazer uma simples pesquisa.
- Amém. - eu ri. - tenho que ir embora. Ainda tenho que ir a uma festa que vai durara até amanhã. - eu revirei os olhos. - Me acompanha até a porta? - ele estendeu a mão.
- Claro. Eu não deixaria você descer sozinho. Vai que se perde. - eu disse descendo as escadas.
- Desculpa, esqueci que eu sou um idiota. - eu sorri.
Minha tia estava sentada ao lado de Tyler, assistindo TV. Enquanto Ally brincava com uma das suas bonecas. Ela sorriu quando viu o Alex.
- Você vai trazer o seu irmão aqui? - ela perguntou animada.
- Hoje não vai dar, já está tarde. Mas eu vou trazer ele aqui algum dia, prometo. - ele sorriu para ela.
- Seus olhos são bonitos. - disse Ally.
- Obrigado. Mas eu acho os seus bem mais bonitos. Olhos de princesa. - Ally corou e voltou a brincar com a boneca.
- Alex, já vai? - perguntou minha tia. Ele assentiu. - A o Tyler vai também, tem como dar uma carona para ele? O carro dele quebrou.
- Claro. - ele olhou para Tyler. - Vamos? 
- Vamos. Tchau Emma. - ele beijou minha tia e Ally fez uma careta enquanto eu sorria. - Tchau Ally, tchau Luce! 
- Tchau Tyler. - eu disse sorrindo para ele. - Tchau Alex. - ele sorriu.
Ele me deu um abraço e depois olhou nos meus olhos. Que tipo de poder é esse? Olhe no meus olhos e nunca mais pare. Os olhos dele eram tão lindos, que quando você olha para eles, parece que mais nada tem sentido.
- Tchau Luce. Até amanhã. - ele me deu um beijo na testa e meu corpo todo se arrepiou. Me amaldiçoei por isso.
- Tchau. - eu disse fechando a porta. Minha tia me encarava sorridente.
- O que? - eu perguntei.
- Alex Harvey...- ela disse pensativa.
- O que tem ele? - eu perguntei.
- Nada...- ela disse entre risinhos.
- Okay...- eu subi as escadas e fui para o meu quarto.
Dormi bem rápido, mas sempre com os pesadelos.
 


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Notas finais do capítulo

Rapidex, tenho que ir para escola. Beijos!



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