Fix You escrita por Diana Wright, Naya Parker


Capítulo 3
Um grande problema.


Notas iniciais do capítulo

Rapidex aqui. Fui praticamente obrigada a escrever esse capítulo. Eu e a Jeanne (lergumina destruidora de casamentos u-u) fizemos um trato. Se eu escrevesse, ela escrevia também. E como eu sou completamente LOUCA pelas fanfics dela, é obvio que eu aceite u.u E eu jurei pelo Estige, então se eu não posta-se...acho que nunca mais postaria. Ai, só a dona Jeanne para fazer eu escrever a essa hora, sendo que eu tenho aula amanhã. Ahn, gostaria de anunciar que não me incomodo nem um pouco de receber recomendações *---* E se quiserem divulgar minha fic...eu aceito também. kk' Vocês conhecem as regras né? Quanto mais leitoras, comentários e recomendações, mais capítulos. Olha que regra legal, eu saiu feliz e vocês também...viu? Não sou tão má assim. Peguem as pipocas e suspirem com o lindo do Alex...o filme já vai começar.



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Eu era realmente uma idiota. Porque eu não coloquei uma pulseira, ou sei lá, porque eu fui tão descuidada? E, porque, deuses, logo Alex Mason tinha que ver meus cortes? Eu estava ferrada.

E agora, nós temos um trabalho para fazer, juntos. Ah, eu sou uma sortuda mesmo. Sorte é com certeza, uma palavra desconhecida por mim.

Diana percebeu que eu estava preocupada. 
- O que ouve Luce? - ela perguntou depois de pegar seu lanche e se sentar comigo em uma mesa bem no final do refeitório.
- Nada. 
- Ahn, tá - ela disse em um tom debochado. - Você acha mesmo que eu vou acreditar que sua cara é emburrada assim mesmo? 
- Talvez seja.
Ela riu.
- Agora é sério Lu, o que houve? - ela perguntou. O sorriso sumindo do seu rosto. Ela era tão legal, ela ficou comigo, deixando todos os seus amigos para trás para ficar comigo. Porque? Ela nem me conhecia.
- Eu...- pensei em alguma mentira para contar. Eu não podia simplesmente falar: " Ah, é que eu tenho a mania de contar os pulsos porque sou uma garota problemática, que se corta e tem ataques." Apesar dela ser legal, eu também não a conhecia. E aprendi bem cedo, que não se pode confiar nas pessoas. - Eu só estou meio nervosa em ter que fazer o trabalho com o Alex. Eu não conheço ele, e ele parece ser meio...- ela me interrompeu.
- Cafajeste? - eu assenti. - Ah, essa é a primeira impressão. Ele é meio...é, pode se dizer que ele é um pouco cafajeste, mas ele é um cara legal. Ele tem alguns problemas Lu...e isso faz as pessoas mudarem - ela suspirou. - Os problemas fazem as pessoas mudarem.
 

Você nem imagina quanto, eu pensei.
- Helena! - Diana gritou para uma menina bem parecida com ela, cabelos e olhos da mesma cor. Mas os cabelos dela eram bem mais longos do que o de Diana e ela era bem mais baixa.

Ela se aproximou com um sorriso tímido e sorriu para mim.
- Helena, essa é a Luce - ela disse para irmã. - Lu, essa é a minha irmã Helena. 
Helena sorriu.
- Prazer Luce. É realmente muito bom ter alguém que se sente comigo. Tirando a minha irmã. - ela disse em um tom amargo.
- Como assim? - eu perguntei.
- Helena...- murmurou Diana.
- O que? Ela tem o direito de saber que está lanchando com uma mãe solteira - tinha dor na sua voz. Ela cruzou os braços e Diana bufou.
Helena estava grávida? De quem? E porque ela era mãe solteira? O que aconteceu com o pai? Quantos anos ela tinha? Tantas perguntas...que ficaram somente na minha mente. Não deixei que escapassem pela minha boca.
- Dih...- Helena gemeu. - Eu acho que eu vou vomitar...banheiro...vamos no banheiro...- ela sai correndo em direção ao banheiro com a mão na boca e Diana se levantou rapidamente.
- Licença Lu - ela correu atrás da irmã. O refeitório observou enquanto elas passavam pela porta. Depois olharam para mim. Eu corei e abaixei o olhar, peguei um livro e fingi que estava lendo. Mas não consegui me concentrar depois do que Helena falou.

Ouvi passos vindo na minha direção. Decidi ignorar, e não tirei os olhos do livro. 
- Sabe...- eu conhecia aquela voz. - acho que você não deveria fazer isso - eu olhei para aqueles olhos azuis elétricos com dúvida.
- Fazer o que? - eu perguntei fria.
- Se cortar.
A palavra ficou suspensa no ar. Eu sabia. Ele com certeza usaria aquilo contra mim. Garotos como ele adoram fazer joguinhos. O único problema, é que eu não quero jogar.
- E você deveria cuidar da sua vida - eu disse me levantando para sair dali.
Uma mão segurou meu braço. Eu fechei os olhos e abri novamente.
- Me solta.
- Ainda não - ele sorriu. - Aonde vamos fazer o trabalho? - ele perguntou normalmente.
- Na minha casa - eu nunca iria na casa dele.
- Aonde é a sua casa? 
- Descubra - Ele deu um sorriso desafiador. Eu me soltei da mão dele e corri para o banheiro.

[...]
 

Entrei no banheiro e fui procurar Helena e Diana. Não achei elas em lugar nenhum. Talvez tivessem ido para o refeitório. Comecei a me sentir tonta, acho que é porque eu não tomei café. Eu sai do banheiro e fui para a mesa aonde Helena e Diana estavam sentadas novamente.
- Aonde você estava? - perguntou Diana.
- Eu fui procurar vocês. 
- Você está pálida, tá tudo bem Lu? 
- Sim, tudo bem - menti. Eu me sentia fraca e tonta. Eu não posso ficar sem comer, mas eu não conseguia botar nada para dentro. Estava me dando ânsia de vômito. 
- Ahn...sua próxima aula é com a Helena - disse Diana. - O que é muito bom, porque geralmente ela fica sozinha nas aulas - ela murmurou.

Eu olhei para Helena. Ela brincava com a comida, sem nenhuma animação. Fiquei tentada em perguntar quem era o pai do filho dela. Mas pensei que seria tão incomodo como Alex dizer que eu não deveria me cortar, as pessoas tem que aprender a cuidar da sua própria vida. Não importa o quanto ela seja chata.

O sinal tocou. Diana se despediu e eu e Helena fomos para a próxima aula. Era inglês.
- Bom dia, pessoal. - disse a professora. Todos disseram "Bom dia professora" sem vontade.
- Ai, essa aula vai ser uma merda. - ouvi a voz de Alex no fim da sala. 
- Então não assista. - sussurrou Helena do meu lado. Eu ri. 

Mas eu não fui a única que ouviu. Um garoto loiro do lado de Alex sorriu para Helena. Ela corou. E eu sorri com aquilo.
- Lu...- ela me chamou baixinho. Eu olhei para ela. Ela não sorria mais. - Me ajuda...eu não estou bem...chama a Diana...por favor...- lágrimas desciam pelos seus olhos. 
- Calma Helena. Eu vou falar com a professora. - eu me levantei e fui até a mesa da professora. Ela olhou para mim e sorriu.
- O que foi querida? - ela perguntou.
- A Helena está passando mal. Eu posso leva-la até a irmã dela? - eu perguntei.
- Claro. 
- Obrigada. - eu sorri.
Eu fui até Helena e ajudei ela a se levantar enquanto todos nos olhavam. Helena se apoiou em mim e fomos andando até a sala que Diana estava. 
- Luce! - disse uma voz atrás de mim. 

Era o menino que estava sentado do lado do Alex. O menino que sorriu para Helena. 
- É esse seu nome, né? - assenti - Hum...quer ajuda para levar ela? - ele acenou com a cabeça na direção de Helena. 
- Claro. - ele pegou Helena no colo e ela estava fraca demais para discutir. - É aquela sala ali. Espera que eu vou chamar a irmã dela. - eu entrei na sala e pedi licença para o professor. Fui até Diana.
- Dih, a Helena está passando mal. - eu falei baixo. Só para ela ouvir.
- O que? - ela falou espantada. - Aonde ela tá? 
- No corredor. - ela me olhou com dúvida. - Calma, eu não deixei ela sozinha, hum...aquele garoto loiro, que é amigo do Alex está com ela. - Diana assentiu e foi até o professor. Explicou o que aconteceu e ele deu permissão para ela sair.
- Helena! - ela gritou quando viu a irmã quase desmaiando no colo do garoto loiro. - Ah, Le, vamos para casa, tá? - Helena assentiu fraca. - Ian, tem como me ajudar a levar Helena para casa? - Ian assentiu. - Valeu. E...Lu, pode explicar a diretora o que houve? - eu assenti também. - Obrigada Lu. Te vejo amanhã. - então ela saiu as pressas com Ian e sua irmã no colo dele.
Eu suspirei e entrei na sala novamente. Todos me fitavam. Eu senti meu rosto corar e me sentei no mesmo lugar de antes. A professora me perguntou de Helena, e eu disse que ela estava bem, que Diana e Ian tinham levado ela para casa. 

Não prestei atenção na aula. Não conseguia parar de pensar em Helena. Tão jovem...e já está cheia de responsabilidades. Mas eu aprendi a não julgar as pessoas tão cedo. Eu não sabia o que tinha acontecido com ela. Talvez tivesse acontecido a mesma coisa que aconteceu comigo. 

Fechei os olhos rapidamente. Preciso tirar as lembranças da cabeça...elas precisam ir embora. Um lágrima caiu sem permissão. Eu me forcei a ficar de olhos fechados. Não podia ter uma crise, não aqui, não agora.

Eu abri os olhos e percebi que Alex estava me observando. Ah! Ótimo! Primeiro, ele vê meus cortes. Depois, ele me vê chorando. Agora ele já pode espalhar para escola inteira que eu era uma anormal. 

O sinal bateu. Todos comemoraram e saíram as pressas. Eu fiquei na sala tentando me recompor. Depois de um tempinho, eu sai. Só para dá de cara com Alex no corredor.
- Ai, que susto. - eu respirava lentamente. Meu coração acelerando. Ele deu aquele sorriso encantador.
- Foi mal. Tá chovendo, quer carona? - ele perguntou.
- Não.
- Eu aproveito e descubro aonde é sua casa. - ele disse sorrindo.
Eu suspirei. E olhei nos olhos dele. Tinha que admitir, eram lindos.
- Okay. 
- Eu posso ir fazer o trabalho hoje, na sua casa.- ele disse em um tom divertido, passando pelos portões.
- Não força a barra, Alex. - eu disse, não podendo esconder um sorriso. 


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Notas finais do capítulo

Awn, lindos *---* Gostaram? Amaram? Odiaram? Comentem para eu saber o que vocês acharam. Lembrem-se da proposta >
Beijinhos da Dih *--*