Fix You escrita por Diana Wright, Naya Parker


Capítulo 12
Estrelas.


Notas iniciais do capítulo

Demorei mais do que o normal para postar, eu sei. Podem me ameaçar de morte u.u Mas a culpa é da Naya! Ela fica roubando o meu tempo, não sai mas da minha casa, e não me deixa postar, matem ela (mentira, se encostarem nela, eu acabo com Fix You) Geeeeeeeeeeeeente, vocês já leram Lágrima de Fogo (da minha linda amiga Ana Macedo) Não é uma fic, é um livro, o mais perfeito do universo (acho que exagerei, mas é perfeito ♥) se não leram vão ler u.u
Eu estou ficando muito má, acho que isso só vai piorar. Ah, vai ser o mesmo esquema. Uma recomendação, um capítulo, porque sim.
Sem recomendação, sem capítulo. Ahhhh, como é bom ser do mal 
Kris Savanah, welcome! Espero que você continue acompanhando a fic, e se quiser recomendar, eu não vou me incomodar :DD Sem pressão, é claro. HUEHEUEHEUHEU
ESSE CAPÍTULO TEM DONA, DESCULPEM U.U Gabi Carpenter, sua linda, estou radiante pó causa da sua recomendação, você é demais! Amei sua recomendação, hiper diva u.u
E é graças a você que esse capítulo está sendo postado, te amo!
Vocês sabiam que eu amo todos vocês? Até mesmo a chata da Naya. Seus lindos ♥
Uhhhh, eu fui na bienal! HÁ! Só para causar uma invejinha básica rçrçrçrçrçrçrçr
Dona Liana Bourbon, esse capítulo é 2,1 % seu, porque sim.
Chorem com esse capítulo, porque eu não vou atender o pedido de vocês. Vocês sabem de que pedido eu estou falando u.u Se não sabem, nunca vão saber.
Humm....o John Green é tão perfeito né gente? Meu escritor favorito ♥ (escritora é a J.K, essa mulher é perfeita ♥) Ahh, eu vou casar com ele! E com o Jamie Campbell também, esses lindos :33 ME BEIJEM AGORA U.U
Mas uma coisa...EU AMO PIZZA!
Obs: Capítulo completamente Alex&Luce u.u
MÚSICA IMPORTANTE, QUE SE NÃO COLOCAREM EU PERCO O RESPEITO POR VOCÊS: Paradise - Coldplay.
PS: A maioria das músicas que eu coloco nos capítulos é do Coldplay porque o nome da fic é o nome de uma música deles u.u



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Alex me guiava pela escada. Parecia que ela não acabava nunca, e ainda estava tudo escuro.


Alex me guiava pela escada. Parecia que ela não acabava nunca, e ainda estava tudo escuro.

Eu tinha que me apoiar nele para conseguir me manter em pé, minha dor de cabeça estava pior do que nunca. Mas, eu sofri um acidente, acho que é normal.

Meus pulmões estavam começando a arder, e o eu respirava com dificuldade. Eram muitos degraus, e eu não estava bem fisicamente. Alex percebeu o meu cansaço e parou um pouco.
Tudo bem? - Assenti, respirando lentamente. - Consegue subir mais alguns degraus? - Assenti novamente.

Continuamos subindo, eu me apoiando em Alex e olhando para os meus pés. Até que um barulho de uma porta pesada (que pareceu muito alto no meio de todo aquele silêncio), me fez levantar a cabeça. Estávamos na cobertura, e o seu céu não podia estar mais lindo.
– Uau. - Deixei escapar.
– Aqui é um ótimo lugar para ver as estrelas. - Ele falou se apoiando na grade que separava a cobertura de uma queda de dez metros. Eu olhei para ele e para a grade, e repeti o gesto várias vezes.
– O que foi? - Ele disse abrindo um sorriso.
– Você não tem medo de cair? - Eu perguntei olhando para a grade com um olhar de desprezo.
– Não - ele se calou por um minuto, e depois me encarou. - Você tem medo de altura? - Ele perguntou com um meio sorriso.
– Não. Quer dizer...eu tinha muito medo, mas agora não tenho tanto...ah, droga - eu bufei. - Sim, eu tenho medo de altura - ele sorriu outra vez.
– Vem cá. - Ele estendeu a mão.

Eu o encarei, e ele me encarava de volta, sorrindo. Eu sempre tive medo de altura, não seria possível perde-lo de uma hora para outra seria? Eu suspirei e fechei os olhos.
" - Larga ela! - Minha mãe chorava e gritava com o meu pai, mas ele sorria doentiamente e fingia não escutar.
– Você acha que pode me enfrentar? - Ele sussurrava no meu ouvido. Os dedos dele se cravando nos meus braços e me balançando. Eu estava na sacada, um passo para trás e eu caia. - ACHA? - Ele gritou comigo. - Peça desculpas, e diga que vai me obedecer. - Eu fiquei em silêncio, perturbada demais para falar ou chorar. - DIGA!
– Desculpa...eu vou...- eu solucei. - eu...vou te obedecer.
– Ótimo. - Ele disse a palavra devagar, como se estivesse a saboreando."


– Luce? - Uma voz conhecida me fez abrir os olhos. Percebi que estava chorando e seguei as lágrimas rapidamente com as mangas do meu casaco. O que foi? Porque você está chorando? - Ele se aproximou e segurou as minhas duas mãos que estavam escondidas na casaco. ( N\\a: Quem nunca...?)
– Eu não quero falar sobre isso. - Eu falei tão baixo que pensei que ele nem ouviria.
Ele suspirou e assentiu.
– Então...porque você tem medo de altura? - Ele perguntou, tentando mudar de assunto, mas ele não sabia eu só estava piorando as coisas.
– Eu também não quero falar disso. - Eu disse fitando o chão.
– Não quer mesmo? - Ele perguntou olhando para mim, eu não retribuí o olhar. - Luce, você sabe que pode me contar o que quiser.
– Sei.
– O problema é que você não confia em mim, não é? - Ele perguntou com a voz rígida, e eu senti meu sangue subir para as minhas bochechas. Eu não respondi, porque eu não sabia o que dizer. Eu confio nele? Eu confio em alguém?
– Luce, você é um mistério. E eu estou ansioso para desvendar.
– Alex...
– Você confia em mim? - Eu desviei o olhar. - Luce?
– Alex, eu aprendi da pior maneira possível que não dá para confiar em ninguém. - Eu senti as lágrimas caindo, e fiquei com raiva por estar chorando. Senti raiva por estar triste, raiva de sentir raiva. - Quem, por Deus, poderia imaginar que a pessoa que eu confiava, a pessoa que eu deveria amar, foi a pessoa que me fez ser assim? - Eu não sei porque eu estava gritando. Eu odeio não conseguir controlar minhas emoções. Eu me odeio, mas do que tudo.
– Que pessoa? - A voz dele estava calma, mas eu podia perceber que ele estava com raiva. Mas, raiva de que?
– Argh! Alex, você não consegue entender que eu não posso contar? Já é horrível ter passado por isso, eu não preciso lembrar! Eu não quero contar...eu não...- Eu escondi minhas mãos no rosto.

Então, ele me abraçou. Como sempre. E, quando ele fazia isso, parecia que o mundo parava, e que as lembranças deixavam de existir, e parecia que o mundo era igual ao desenho que Ally me deu: Um campo verde, com o sol e as flores que voavam com o vento agradável. O paraíso dela, e meu por alguns segundos.
– Você precisa confiar em alguém. - Ele sussurrou, ainda me abraçando e acariciando meu cabelo. - Não estou dizendo que precisa ser eu. Pode ser a Emma, a Diana ou a Helena. Qualquer pessoa. Só...converse com alguém sobre isso, okay? Sobre a tal coisa que você não pode me contar, sobre essa pessoa. - Ele se afastou um pouco de mim para poder olhar nos meus olhos. - Só não fique assim. Não guarde raiva e tristeza dentro de você. Não sofra por alguém que não merece suas lágrimas.

Eu olhei para ele. Olhei para os olhos incrivelmente vivos e azuis, e consegui ler aqueles olhos. Consegui ver os sentimentos por trás do azul. Raiva, Carinho e tristeza.

Ele não deveria estar assim. Eu não mereço que ele se sinta triste por mim. Eu não mereço nada de bom que venha dele. Mas, algo dentro de mim se iluminava quando ele fala desse jeito. Como se as palavras dele fossem mudar as coisas, como se eu fosse esquecer tudo, como se...eu pudesse ser feliz.

Uma ideia louca e quase impossível passou pela minha cabeça. Mas, eu sou feita de loucura. Então....porque não?
– Quando era pequena, eu morava com a minha mãe, meu irmão e meu...pai. - Era estranho chamar ele assim, ele não merecia ser chamado assim. - Meu pai nunca foi muito presente, sempre era grosso comigo e com a minha mãe. E...ele batia nela. Na minha frente, e na frente do meu irmão também. Eu era pequena demais, e meu irmão também, a gente não entendia nada...- eu pisquei, tentando evitar as lágrimas. - Mas, tudo ficou pior quando ele decidiu bater em mim e no meu irmão também. - Trinquei os dentes, e olhei para o alto. Alex apertou minha mão, e eu consegui continuar: - E...minha mãe tentava fugir, e contar para alguém, mas...ele sempre descobria e prendia ela, ou batia. Ela tentava, de todas as formas, fugir dele, mas ele sempre conseguia encontrar a gente, e...nos castigava por desobedece-lo. - Alex colocou o meu cabelo para trás da orelha e acariciou meu rosto com o polegar, eu apertei os olhos, as lágrimas desceram e eu continuei: - Até que um dia ele...- eu engoli o seco. - Ele me...- eu solucei, e comecei a chorar desesperadamente.Alex me abraçou de novo. Ele me apertou contra o seu peito, eu me senti segura. Era estranho se sentir assim, eu tive certeza que não era apenas segurança.
– Shhhh - ele sussurrou. - Não precisa dizer mais nada. Tudo bem.
– Eles morreram...
– Eles quem? - Ele perguntou com a voz tão baixa quanto a minha.
– Minha mãe e meu irmão. Ah, Alex, ele era tão pequeno...ele...- eu sorri. Mas era o sorriso mais triste que eu já deu na vida. Eu sorri, por lembrar do rosto de Max. E soltei mais lágrimas por lembrar que ele morreu, e que eu era a responsável.
– Luce, eles devem estar em um lugar bem melhor agora. - Eu assenti, mordendo o lábio para controlar os soluços.
– Mas, a culpa foi minha. Eu estava gritando, eu estava surtando no carro...foi o primeiro surto que eu tive. E...minha mãe se descontrolou e bateu o carro. - Minhas mãos tremeram. - E depois disso, eu vejo ele direto, ele sempre vem. Antes de ir para a casa da minha tia e depois do acidente, eu fui para uma clínica. - Eu abaixei o olhar, envergonhada por admitir que eu era uma maluca. - É por isso que eu me afastei de todo mundo. Porque eu não sou boa o suficiente para fazer parte de alguma coisa. Eu sou uma esquizofrênica, eu matei minha mãe e meu irmão, eu sou...- Eu não consegui terminar a frase. Alex me beijava, seus lábias macios nos meus, e aquelas sensação de que todos os pesos caiam dos meus ombros. Ele agarrou a minha cintura, e intensificou o beijo. Eu ainda sentia as lágrimas escorrendo pelas minhas bochechas, mas não sentia mais a dor no peito, nem aquela angústia. Só sentia a boca de Alex contra a minha, e um sentimento novo e estranho crescer dentro de mim.

Ele se afastou devagar, e encostou a testa na minha, seus olhos fechados e a respiração lenta.
– Você não matou sua mãe, nem sua irmã. Foi ele. E por mais que você tenha traumas, você é incrível Lu. E eu estou apaixonado por você.

Meu coração pareceu que ia sair pela boca, e encarei ele, tentando identificar qualquer sinal de brincadeira. Mas ele estava muito sério.
– Alex.
– Eu estou, Luce. E não me importo com nada que você contou, isso não vai mudar o que eu sinto, nada que você disser vai mudar. - Os olhos deles brilhavam. E eu não conseguia formular nenhuma frase. A única coisa que eu pude fazer foi assentir e abraçar ele. E ficamos mais uma vez abraçados por um tempo, sem dizer nada. Depois de um tempo, eu consegui dizer:
– Eu...acho que eu corro o risco de estar apaixonada por você também. - Ele sorriu, e depois de desabafar os segredos que eu escondia com todas as minhas forças, eu conseguir sorrir também.



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Notas finais do capítulo

Gente, desculpa mesmo pela demora, eu estou hiper ocupada! Vou tentar postar amanhã, juro que vou. E se quiserem recomendar ♥ Gabi, outra vez, muito obrigada! Você é muito especial para mim *-*
E, eu quero dizer que em breve eu vou escrever mais uma fanfic >
Na verdade, são duas, mas uma vai ser minha, e na outra eu vou ser co-autora.
Espero que tenham gostado desse capítulo! Comentem por favor!!!
Leitores fantasmas, eu não sou tão má quanto pareço! Eu juro que não vou morder vocês se comentarem!
Aaaaah, como eu odeio não ter tempo para postar ):