Crônicas Do Olimpo - O Mar De Monstros escrita por Laís Bohrer


Capítulo 8
Nos Metendo em Encrenca... Mais uma Vez


Notas iniciais do capítulo

Eai galera... Obrigada aos comentários passados, agora estou começando a ficar empolgada....



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Vou lhes dizer uma coisa sobre os deuses... Se eles por acaso decidirem ser gentis com você é porque vão te pedir alguma coisa... Se bem que Hermes é até que legal, pois meio que pensou em tudo para nossa viagem, mas eu me sinto meio estranha agora... Depois que contei sobre minha conversa com o deus para Jake e Tyler, Jake concordou que deveríamos ir, mas eu protestei:

- Você prometeu a Quiron que...

- Só posso manter você longe de problemas indo com você. - disse Jake.

- nos podemos ser expulsos! - exclamei.

- E dai? - perguntou ele. - Se Clarisse fracassar não terá nenhum acampamento para voltar!

Pensando bem, ele até que tinha razão.

- Tyler pode ficar e contar a eles que...

- Eu também quero ir! - Tyler bateu pé.

- Desculpe menino-ciclope, mas esse posto é meu. - disse ele.

- Jake! - adverti.

- Megan... Você sabe que é impossível. - disse ele.

Tyler e Jake me olhavam como quem esperava uma resposta, eu imaginei que talvez Jake tivesse por um lado razão total, eu imaginei Tyler perdendo o controle ou chorando enquanto nos estejamos passando por um monstro ou sei lá... Iríamos ser mortos.

Sem dúvida, ele era forte, mas era uma criancinha em termos de ciclopes, talvez sete ou oito anos de idade mental. 

- Tyler vem com a gente.  –decidi.

- Eu vou! – Tyler começou a bater palmas animado.

Jake me fuzilou com o olhar como se me desafia-se a mudar de ideia, mas quando viu que eu não iria mudar de opinião, ele suspirou cansado.

- Tá certo... Mas como chegaremos ao navio? – perguntou ele.

- Hermes me disse que se eu pedisse a meu pai...

- Então o que esta esperando, Cabeça de Alga? – perguntou ele.

Dei de ombros e suspirei. Virei-me para o mar me sentindo a maior idiota do olimpo...

- Ei, Pai... Como vão as coisas ai? – perguntei meio que tímida.

- Megan... Não temos tempo para... – começou Jake, mas eu o cortei.

- É o seguinte, precisamos chegar naquele Navio ali antes de virarmos comida ou algo do tipo então... – falei rapidamente. – Precisamos de sua ajuda.

De inicio, nada aconteceu apenas o som das ondas quebrando na areia e os guinchos das harpias tomavam conta Do ar de desespero que respirávamos, parecia que elas estavam logo atrás das dunas de areia. E... Estavam com fome.

Então, cerca de cem metros mar adentro, três linhas brancas apareceram na superfície. Moveram-se com velocidade em direção à praia, como garras rasgando o oceano. Quando se aproximaram, as águas se abriram e as cabeças de três corcéis brancos se ergueram das ondas.

- Peixes-Pôneis... – murmurou Tyler prendendo a respiração.

Ele tinha razão de certo modo... Quando as criaturas se arrastaram para a areia, vi que eram cavalos apenas na frente; a metade traseira era de corpos prateados de peixe, com escamas reluzentes e nadadeiras de arco-íris na cauda.

- Super Cavalos-Marinhos... – murmurei. – Isso é muito legal.

Jake agarrou meu pulso.

- Podemos admira-los depois... Temos que ir! – disse ele.

– Ali! – guinchou uma voz atrás de nós. – Crianças más fora dos chalés! Hora do lanche para harpias sortudas!

Cinco delas estavam pairando acima das dunas – pequenas bruxas gorduchas, com a cara chupada, garras e asas de penas, pequenas demais para o corpo. Elas me lembravam dum cruzamento de atendente de lanchonete com passarinho. Não eram muito rápidas, graças aos deuses, mas eram ferozes quando pegavam alguém.

- Tyler! Agarre o saco de viagem. – falei.

Mas ele ainda parecia alienado com os cavalos-marinhos...

- Tyler! – chamei sua atenção de novo.

- Oi? – ele despertou.

- Vamos logo!

Com ajuda de Jake convenci a Tyler a se mover e montar no seu cavalo-marinho. Recolhemos os sacos e montamos nossos corcéis. Poseidon devia saber que Tyler era um dos passageiros, pois um dos cavalos-marinhos era do tamanho certo para transportar um ciclope.

Sem comando nenhum, meu cavalo-marinho se virou e mergulhou nas ondas. Jake e Tyler seguiram logo atrás, As harpias nos amaldiçoaram, implorando a seus lanches que voltassem, mas os cavalos-marinhos dispararam sobre a água na velocidade de jet-skis. E isso era... Muito radical! Uma hora meu cavalo-marinho afundou me puxando junto, e como eu posso respirar debaixo da água, isso não foi problema para mim.

Mas não digo o mesmo de Jake, ele ficou todo encharcado e teve que prender a respiração, já Tyler... Bom, eu não fiquei surpresa. Já que ele também é filho de Poseidon...

O navio de cruzeiro agora crescia diante de nós – nossa carona para a Flórida e o Mar de Monstros.

Quando nos aproximamos do navio, percebi quanto era enorme. O casco branco tinha pelo menos dez andares, e acima dele havia mais uma dúzia de conveses com balcões e vigias iluminados. O nome do navio estava pintado logo acima da linha de proa, em letras pretas, iluminadas por um refletor. Levei alguns segundos para decifrá-lo:

 PRINCESA ANDRÔMEDA.

Presa à proa havia uma enorme figura – uma mulher com três andares de altura vestindo uma túnica grega branca, esculpida para parecer que estava acorrentada à frente do navio. Ela era jovem e linda, com cabelos pretos flutuantes, mas sua expressão era de terror absoluto. Por que alguém colocaria uma princesa aterrorizada na proa de um cruzeiro?

Bem, naquele momento tínhamos outros problemas...

- Como a gente sobe? – perguntei. Mas os cavalos-marinhos pareciam já saber a resposta.

Eles deslizaram ao longo do estibordo do navio, passando facilmente. Através da enorme esteira, e encostaram-se junto a uma escada de serviço rebitada ao casco.

Jake olhou para mim.

- Primeiro as damas... Não é?

- Há-Há... – falei.

Mesmo assim, eu fui à frente. Eu joguei o saco de viagem no ombro e agarrei-me o primeiro degrau. Depois que me segurei na escada, meu cavalo-marinho relinchou em despedida:

Boa sorte, senhorita.

Virei-me para ele e franzi a testa, Não me acostumei mesmo em poder falar com animais marinhos...

- Anh... Obrigada. – falei.

Jake me deixou subir alguns degraus então subiu atrás de mim.

Então sobrou apenas Tyler e seu cavalo-marinho. Seu cavalo-marinho o estava divertindo com aéreos de trezentos e sessenta graus e salto para trás, e Tyler ria histericamente, o som reverberando no casco do navio. Ele parecia uma hiena com soluço.

- É... Ei! Grandão, venha... Shhh, Tyler! – chamei.

Ele olhou para mim.

- Temos que ir.

– Não podemos levar Arco-íris? – perguntou, com o sorriso sumindo.

- Arco-íris? – repeti.

O cavalo-marinho relinchou como se tivesse gostado de seu novo nome.

– Ahn, nós temos de ir – disse eu. – Arco-íris... Bem, ele não pode subir escadas.

Jake bufou.

- Isso não pode ser sério... – disse ele

- Quieto! – chiei para Jake.

Voltei-me para Tyler.

Tyler fungou. Ele enterrou a cara na crina do hipocampo.

– Vou sentir saudade, Arco-íris!

O cavalo-marinho emitiu um som de relincho que eu podia jurar que era choro.

- Talvez... A gente encontre com ele no caminho. – falei.

Tyler bateu palmas.

- Por favor... Amanhã!

Não fiz nenhuma promessa, mas consegui convencer Tyler a dizer, adeus e a se agarrar à escada. Com um último relincho triste, Arco-íris deu um salto-mortal para trás e mergulhou no mar desaparecendo.

A escada levava a um convés de manutenção cheio de botes salva-vidas amarelos. Havia uma porta dupla trancada, que Jake conseguiu arrombar com a ponta de seu Sabre e uma boa dose de pragas em grego antigo. Pensei que teríamos de passar por ali mesmo, já que éramos clandestinos, mas depois de explorarmos alguns corredores e espiar, por cima de um balcão, um enorme corredor central ladeado por lojas fechadas, comecei a me dar conta de que não havia ninguém de quem nos esconder.

- Não acham um tanto... Quieto demais? – perguntei.

Andamos metade da extensão do navio e não encontramos ninguém. Passamos por quarenta ou cinquenta portas de cabines e não ouvimos ruído algum atrás delas.

- É um Navio Fantasma... – disse Jake ainda com seu sabre celestial em mãos.

- Cheiro ruim... – disse Tyler manuseando a alça de seu saco de viajem.

Eu segurava minha caneta-espada na mão.

- Não sinto cheiro de nada. – disse Jake.

- Ciclopes podem sentir cheiro de monstros. – falei. – Não é Tyler?

Ele fez que sim, nervoso. Agora que estávamos longe do Acampamento Meio-Sangue, a Névoa distorcia seu rosto de novo. A não ser que eu me concentrasse muito, parecia que ele tinha dois olhos, não um.

- Tá, mas... Sente cheiro de que exatamente? – perguntou Jake.

- Cheiro Ruim...

- Esgoto? – perguntei. – Sabe... Hansel já nos disse que os monstros sempre tem cheiro de esgoto. Lembra?

- Esgoto... Nossa! isso esclarece tudo. – disse Jake.

Fomos para fora, no deque da piscina. Havia fileiras de espreguiçadeiras vazias e um bar fechado com uma cortina de correntes. A água da piscina brilhava de modo fantasmagórico, ondulando de um lado para o outro com os movimentos do navio. Acima de nós, à frente e atrás, havia mais deques – uma parede de escalada, uma pista de minigolfe, um restaurante giratório, mas nenhum sinal de vida.

- Precisamos de algum lugar seguro para dormir. – disse Jake.

- Sim. – concordei.

Exploramos mais alguns corredores até chegarmos a uma suíte vazia no nono deque. A porta estava aberta, o que me pareceu estranho. Havia uma cesta de chocolates sobre a mesa, uma garrafa gelada de cidra espumante sobre a mesa de cabeceira e uma pastilha de hortelã em cima do travesseiro com um bilhete manuscrito que dizia: Aproveite seu cruzeiro!

Abrimos nossos sacos de viagem e descobrimos que Hermes realmente pensara em tudo – roupas, artigos de toalete, rações de acampamento, um saco ziploc cheio de dinheiro, uma bolsa de couro cheia de dracmas de ouro. Conseguira até mesmo incluir o oleado de Tyler com suas ferramentas e pedaços de metal, e até a jaqueta da invisibilidade de Jake, o que os fez se sentir um pouco melhor.

- Certo. – conclui. – Então eu vou ficar na porta ao lado. Qualquer coisa grite.

- Espera! – exclamou Jake. – Você esta dizendo que vou ficar aqui com isso?

Ele apontou para Tyler.

- Com ele, sim. – falei. – Vocês dois são garotos e eu sou garota, é o certo.

Ele bufou.

- Promete não colocar fogo em nada? – perguntou ele.

- Não prometo nada. – falei. – Noite.

- Noite. – disseram os dois.

Assim que eu fechei a porta, me senti em um filme de terror americano. Pensei ter ouvido vozes no corredor, como sussurros. Sabia que não era possível. Andamos pelo navio inteiro e não vimos ninguém. Elas me lembraram da viagem ao Mundo Inferior – os ruídos que os espíritos dos mortos faziam ao passarem. Adentrei no quarto a esquerda, não era diferente do outro. Joguei-me da cama. As vozes me mantiveram acordada de modo que me segurei Anaklumos à noite toda até que finalmente adormeci... E tive meu pior pesadelo até aqui...

Eu estava em uma caverna, à beira de um poço enorme. Conhecia muito bem o lugar. A entrada para o Tártaro. E reconheci a risada fria que ecoava da escuridão abaixo.

Ora, Ora jovem heroína... Era Cronos, o titã do tempo. Indo em busca de mais uma vitória... Não me deixa que lhe impeça. Quem sabe no fim, você chegue a se perguntar a si mesma se vale a pena ser escrava dos deuses...

Eu quis gritar para que Cronos me deixasse em paz. Quis sacar Contracorrente e derrubá-lo com um golpe. Mas não conseguia mover. E, mesmo que conseguisse como iria matar alguém que tinha sido destruído – picado em pedacinhos e lançado nas eternas?

Sua gargalhada encheu a caverna, e subitamente a cena mudou. Eu estava de volta ao andar numero 599 do Edifício Empire State, onde aconteceu a traição de Luke. Mas ali, de pé de frente para mim estava Silena Beauregard com sua adaga tentando me atacar, então eu com minha espada, tentava me defender.

- Por que Megan... – começou ela, sua voz chorosa ecoava. – Por que fez isso comigo?

Fiquei confusa, queria para-la, queria sacudi-la pelos ombros e jogar na cara a lavagem cerebral que Cronos fez nela, eu queria o fazer pagar por isso. Era nisso o que eu pensara no meu tempo no St. Ângelus...

Então tudo ficou escuro, apenas vozes na minha cabeça de novo...

Depressa Megan... Por favor... Sete dias... Por favor...

Hansel...

Acordei com um apito do navio e uma voz no alto-falante – alguém com um sotaque australiano que parecia alegre demais.

- Bom dia, passageiros! Hoje estaremos no mar o dia inteiro. Tempo excelente para a festa de mambo à beira da piscina! Não esqueçam o bingo de um milhão de dólares no Salão do Kraken à uma hora, e para os nossos hóspedes especiais, exercícios de estripação no convés principal!

- O que?! – exclamei caindo da cama.

Levantei-me e fui até o corredor, andando em direção ao quarto dos meninos, bati insistente na porta, enfiei a cabeça para dentro.

- Me digam que o cara falou “Exercícios com equipamentos.” – falei.

- Bom dia para você também Cabeça de Alga. – disse Jake.

Tyler Gemeu.

- O que são exercícios de estripação?

Ninguém soube responder.

Depois de vestidos nos aventuramos a caminhar pelo navio. Ficamos surpresos ao vermos outras pessoas. Uma dúzia de idosos indo tomar o café da manhã. Um pai levando os filhos para um mergulho matinal na piscina. Tripulantes em impecáveis uniformes tocando os chapéus em saudação para os passageiros.

Ninguém perguntou quem éramos. Ninguém prestou muita atenção em nós. Mas havia algo errado.

Quando a família de nadadores passou por nós, o pai disse aos filhos:

– Estamos num cruzeiro. Estamos nos divertindo.

– Sim – disseram as três crianças em uníssono, a expressão vazia.

– Estamos nos divertindo à beça. Vamos mergulhar na piscina!

- Vamos! – disseram as crianças.

Eles se foram.

– Bom-dia! – disse-nos um tripulante, os olhos vidrados. – Estamos nos divertindo a bordo do Princesa Andrômeda. Tenham um bom dia. – Ele se afastou.

Olhei para Jake.

- Isso é normal? – falei.

- Não... Tem alguma coisa errada. – disse ele. – Estão todos em uma espécie de transe.

Depois passamos por uma lanchonete e vimos nosso primeiro monstro. Era um cão infernal – um mastim preto, na fila do bufê, apoiado nas patas traseiras e com o focinho enfiado nos ovos mexidos. Devia ser jovem, pois era pequeno em comparação com a maioria – não maior que um urso-escuro. Ainda assim, meu sangue gelou. Lembrei-me do garoto que havia morrido dois dias depois de chegar ao acampamento... Não acredito que esqueci o nome dele... Peter! Isso... Engoli seco.

O que era mais estranho: um casal de meia-idade estava na fila do bufê logo atrás do cão-demônio, esperando pacientemente sua vez de se servir dos ovos. Parecia não estar notando nada de extraordinário.

- Perdi a fome... – disse Tyler.

Antes que eu pudesse responder, uma voz reptiliana veio do corredor:

– Maisss ssseisss chegaram ontem.

Jake me puxou na direção do esconderijo mais próximo. O Banheiro masculino... Tyler veio logo atrás de nos.

Eu estava tão apavorada que nem me ocorreu ficar com vergonha... Tá, eu até meio que fiquei vermelha e eu vi isso nos espelhos. Um cara que estava saindo do banheiro nem me notou entrando. Alguma coisa, ou melhor, duas coisas passaram deslizando pela porta do banheiro, fazendo um barulho como o de uma lixa esfregada contra o carpete.

– Ssssim – disse uma segunda voz reptiliana. – Ele osss atrai. Logo essssstaremossss fortessss de novo...

As coisas deslizaram para dentro da lanchonete com um silvo frio que poderia bem ser risada de cobra. Senti um frio no estomago.

- Temos que dar o fora daqui... – disse Jake. – Agora...

- Eu estou no banheiro dos meninos! – exclamei.

- Eu digo do navio, Cabeça de Alga! – disse ele.

- Falava logo, Cabeça de Javali! – retruquei.

– Cheira mal – concordou Tyler. – E os cachorros comem todos os ovos...

Olhei para Jake.

- O que faremos então? – perguntei.

Então ouvi outra voz do lado de fora – uma voz que me deixou mais gelado que a de qualquer monstro.

–... Só uma questão de tempo. Não me pressione, Beauregard!

Era Luke, com certeza, era Luke. Senti Jake apertar a minha mão e o meu sangue parar.

- Não estou pressionando! – disse uma voz feminina, mesmo assim esta estava bastante calma.

Estremeci.

- Silena... – murmurei.

Percebi que Jake me segurou pelos dois braços, pois eu estava começando a andar na direção da porta.

- Só digo que se este joguinho não compensar... Você sabe. – disse ela.

Não é a Silena... Não pode ser...

No fundo, eu sabia que era.

– Vai compensar – disparou Luke. – Eles vão morder a isca. Agora venha, temos de ir até a suíte do almirantado e verificar o caixão agora.

- Acho bom mesmo. – disse Silena.

- Você vai ver... É só uma questão de tempo, não é Agrio? – perguntou Luke.

- Hum... – resmungou uma terceira voz mais grossa.

- Vê? – disse Luke. – Estou certo.

As vozes se afastaram pelo corredor. Tyler choramingou.

- Saímos agora?

– Não podemos – eu disse. – Preciso descobrir o que eles estão aprontando. Jake pode me soltar agora?

Ele me soltou, mas eu vi ele ficou vermelho.

- E Talvez lhe dar uma surra e arrasta-lo ao Monte Olimpo. – falei me roendo de raiva.

Acabara de ouvir a voz de Silena depois de meses, com os punhos serrados... Eu realmente não queria deixa-la ali de novo. Não consigo aceitar sua traição, e muito menos acreditar nela. E Não vou.


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