Ficamos nos olhando daquele jeito confuso. Ele deu uma risadinha, pegou em minha cintura e, beijando meus ombros e meu pescoço, me levou até dentro do quarto. Ainda em extasy consegui escutar o barulho da porta sendo fechada e trancada. Pra quê trancar, Cristian? Eu moro sozinha.

— Tem certeza de que quer fazer isso? — Disse ele com aquela carinha que não dá pra recusar.

— Tenho. — Sorri.

Cristian colocou a mão em meu rosto e me beijou profundamente. Uma mão no rosto e a outra apertando fortemente minhas costas, e eu timidamente com as mãos em seus cachos. Quando ele parou nós dois estávamos sem fôlego. Então, depois de um tempo com as testas encostadas, ele suavemente me sentou na cama, e depois me deitou. Ele agachou em meus pés e tirou minha sapatilha. Deitou sobre mim e começou a me beijar novamente. O cheiro dele era perfeito. Ainda me beijando tirou meu casaco e logo depois minha blusinha preferida. Começou a beijar meu pescoço, e foi descendo, descendo até chegar no cós da minha calça. Ele desabotoou o botão e desceu o zíper. Eu estava ofegante demais. Queria ele ali e agora. Ao retirar minha calça, ele se ajoelhou na cama e tirou seu casaco e depois sua camiseta. Ele não era fortão, mas era tudo o que eu queria. Branquinho, delicado, fofo: esse era Cristian Grey fora da mídia.

— Como você está, Anastacia? — Ele perguntou com as mãos entre meu rosto, me olhando de cima.

— Estou ótima! Relaxe. — Tentei tranquilizá-lo. Eu estava definitivamente pronta para fazer aquilo.

Subiu em cima de mim e, me beijando, pressionava sua ereção no meu sexo, e aquilo me fazia respirar mais e mais forte.

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— Está sentindo dor? — Ele perguntou.

— Não muita, mas está gostoso.

FOI COMO SE TIVESSE cortado meu dedo com uma faca, mas nada que não possa suportar. E cada novo movimento ficava melhor, mais gostoso, mais intenso. Nós dois suspirando, depois de uma metida profunda e pesada, ele saiu de mim lentamente.

— Você está bem? — Perguntou.

— Estou ótima. Foi incrível! Obrigada. — Sorri.

— Você que foi incrível. — Disse ele sorrindo sem mostrar os dentes.

Eu estava deitada na cama totalmente nua e ele deitado do meu lado acariciando meu cabelo. Depois de um tempo ele disse:

— Vista alguma coisa! Não quero que você fique doente.

— Tem razão. Você também. — Eu disse normalmente.

Levantei e vesti meu sutiã e minha calcinha, e coloquei meu casaco. Fiquei daquele jeito. Ele pegou sua camiseta e seu casaco, vestiu sua cueca e colocou a calça também. Fui até o guarda-roupas e peguei meu edredom. Deitei na cama com um pulo e o abri para cobrir nós dois. Ficamos ali um olhando pra cara do outro, fazendo carinho, segurando as mãos. Isso não pode estar acontecendo...