What I Did For Love escrita por WaalPomps
Notas iniciais do capítulo
Heeeeello sexta-feira 13.
Assim, eu to putaça que nem 1/3 de vocês comenta e tal, mas essa semana aconteceu algo tão divo que to pouco me fodendo pra tudo.
Então tá ai...
_ Ainda acho que nós devíamos fazer algo maior para o casamento de vocês. – reclamou Quinn, enquanto todos entravam no cartório de Ohio.
_ Quinn, eu estou grávida de cinco meses já, ia demorar muito organizar um casamento, e eu ia estar enorme. – lembrou Santana, caminhando com os dedos entrelaçados aos de Sam. A latina usava um vestido prateado, que comportava a discreta barriguinha que ela estava – Além do que, hoje é um dia especial.
Quinn apenas deu de ombros, enquanto ajeitava Caleb em seu colo. Puck beijou os cabelos da mulher rindo.
_ Nós dois também não tivemos um casamento cheio de frescuras, e somos felizes amor. – ele lembrou a ela, enquanto caminhavam para o lugar onde Sam e Santana assinariam os papéis.
_ E calma, ainda temos o Finn para realizar um grande festão um dia. – Sam provocou, fazendo todos rirem. O homem ignorou, enquanto deixava que Samantha arrumar a roupa de Charlie em seu colo.
_ Vamos logo. – pediu Finn, enquanto todos voltavam a se dirigir para o casamento.
~*~
_ Como você acha que vai ser quando formos para Nova York? – Rachel e Finn estavam aninhados na cama. Era uma manhã de sábado e eles haviam ido para Nova York acertar alguns detalhes do apartamento que iriam dividir com Kurt e Blaine. Haviam chego de madrugada e adormecido de roupa mesmo.
_ Bom, eu vou dormir de fones para não ouvir meu irmão dormindo com o Blaine. – a morena riu do namorado, lembrando-se da cara dele ao ver que o loft não tinha paredes e a divisão dos cômodos seria por divisórias finas.
_ E ele terá que fazer o mesmo para não ouvir nós dois.
_ Ah amor, nós somos silenciosos. – ela riu, cética – Qual é, nós fizemos isso quando morávamos com seus irmãos.
_ Vou sentir saudades da privacidade do nosso apartamento. – ela comentou – Mas vai ser legal morar com eles. Vamos sair um pouco dessa vida de “casados”.
_ Você sabe que é só por um tempo amor. Até eu me estabilizar no emprego, te pedir em casamento, fazermos um festão... – ele começou a divagar, vendo os olhos da morena brilharem – Você sonha com o nosso casamento?
_ Claro que sim. – garantiu ela – A trilha sonora será dos melhores musicais que existe, meu vestido será enorme e maravilhoso, Carol vai estar linda de daminha. Talvez, tenha até mais um bebê do meu irmão para levar as alianças com ela.
_ E nos casaremos no Central Park, na primavera. – ele sugeriu, e ela concordou sorrindo – Aquele lugar fica maravilhoso na primavera.
_ Qualquer lugar vai ser maravilhoso, se você estiver comigo. – ela selou seus lábios com os deles. Logo, o beijo se aprofundou e as roupas na noite anterior voaram longe.
~*~
_ E apresentando, pela primeira vez, Sr. e Sra. Sam Evans. – Puck praticamente gritou, quando já estavam nas escadarias do cartório. Todos riram, enquanto Sam saia com Santana nos braços e Finn fotografava tudo.
_ Você tem problemas Noah. – riu a irmã mais nova, enquanto o marido a colocava no chão – Bom, agora vamos almoçar? Eu estou morrendo de fome.
_ Vamos, que mais tarde eu e o Charlie vamos visitar a Rachel. – lembrou Finn, pegando o filho do chão. Samantha pareceu desconfortável, mas ele não prestou atenção.
_ E eu e Sant vamos ao cemitério. – avisou Sam.
_ Nossa, que lua de mel. – ironizou Puck, recebendo um beliscão de Quinn.
_ Hoje é aniversário de morte dela Noah, você sabe disso. – Santana suspirou. Ela e Sam haviam escolhido se casar no dia do aniversário de morte de Britt, aniversário do dia em que se conheceram, aniversário do renascimento de Santana e Quinn. 12 de dezembro acabara se tornando um dia especial por vários motivos, nem todos bons. E agora, havia um muito bom para balancear os demais.
_ Bom, então vamos comer logo. – Samantha pediu, pegando Charlie no colo e caminhando para o carro. Todos estranharam a atitude da mulher e se voltaram para Finn, que parecia tão surpreso quanto. Ele por fim deu de ombros, e a seguiu, com os demais atrás.
~*~
_ Britt? – Sam entrou no quarto de hospital da esposa, vendo-a acordada e sorridente – Ah meu amor, achei que nunca mais te veria acordada.
_ Não poderia ir sem me despedir. – ela garantiu, deixando que ele selasse seus lábios com carinho.
_ Eu sei que não. – ele respondeu, acariciando o rosto dela e sentando-se na beirada da cama.
_ Sam, eu preciso que você me prometa algo... – ela o encarou com os olhos pidões – Eu preciso que você me prometa que, quando eu me for, você encontrará a Santana, e a ajudará. E que você será feliz, e a ajudará a ser também.
_ É claro que sim amor. – ele garantiu, sentindo o incômodo costumeiro de quando Santana surgia em pauta – Eu vou cuidar dela.
_ E ela de você. – garantiu Brittany, beijando a mão dele – Você nem imagina o quão bem farão um ao outro.
Ah, como ele queria poder dizer a sua doce Brittany que ela estava certa. Que, assim como ele salvara Santana, a latina também o havia salvo, de tantas e tantas maneiras.
_ Oi Britt. – o casal já estava devidamente agasalhado sobre as roupas que usara durante o casamento. Sam havia colocado uma manta grossa sobre a neve, e os dois estavam sentados sobre a lápide agora – Viemos lhe dar duas ótimas notícias.
_ A primeira é que nos casamos. – contou Sam, com um sorriso de orelha a orelha.
_ A segunda é que nós vamos ter um bebê, uma menina. – Sam olhou a esposa surpresa. Não sabia desse detalhe ainda – Eu descobri ontem, no exame. Você disse que não queria saber, mas eu quis. Desculpa estragar a surpresa.
_ Nossa pequena Brittany. – sussurrou o homem, beijando os lábios da esposa. Ao contrário das demais decisões de sua vida, nas quais sempre discutiam, todas que envolviam Brittany eram fáceis, incluindo o nome da criança se fosse menina.
_ Ela vai ter seu nome, e será um unicórnio tão incrível quanto você foi. – garantiu Santana, olhando a lápide. Apesar de saberem que era apenas um pedaço de pedra, falar com ele lhe dava a sensação de que a própria Britt estava ouvindo.
_ E nos fará muito felizes, como você me disse que seriamos. – Sam disse em voz baixa, tocando a lápide de pedra – Você estava certa amor, nós fizemos um ao outro felizes, e graças a você.
_ Obrigada por tudo Britt. – Santana colocou a mão junto a de Sam, e se despediram em silêncio. Ainda viriam ao cemitério todos os anos, mas agora, teriam uma nova vida, repleta de amor e felicidade.
~*~
_ Amor, acho que o Caleb está com cólica. – Quinn entrou no quarto do casal com o filho aninhado nos braços, porém o garoto chorava muito – Faz aquela massagem ótima nele?
_ Me sinto sendo usado. – o homem brincou, enquanto apanhava o filho da esposa e o deitava na cama, começando a fazer as massagens. Logo, o garotinho estava e silêncio, quase adormecido – Mas é um preguiçoso mesmo.
_ Amor, eu não consigo emagrecer. – ela reclamou, se olhando no espelho sem a camisa – Olha isso, ainda to gorda.
_ Eu acho que está gostosa. – a loira revirou os olhos – Calma amor, da outra vez você também demorou um pouco, mas logo estava até mais magra que antes.
_ A Carol mamava mais que ele, não é? – Puck concordou.
_ Ela herdou meu estomago, e o Caleb o seu. – os dois riram, e logo Puck travou – Amor, o Caleb sorriu. Vem ver.
Ela correu até a cama, abraçando o marido por trás. Realmente, o garotinho dava um sorrisinho banguela, enquanto ouvia a risada dos pais.
_ O sorriso dele é igual o da Carol. – observou Quinn, e Puck concordou maravilhado – E-eu consigo lembrar do sorriso dela amor. Eu vejo ele na minha cabeça.
_ Isso é ótimo. – ele sorriu para ela, a puxando para sua perna e selando seus lábios – Você está começando a ter mais lembranças.
_ Você acha que algum dia eu vou lembrar de tudo? – ela perguntou, os olhos cheios de expectativa.
_ Acho que você vai conseguir se lembrar do que for realmente importante. – garantiu ele, beijando ela – Mas no momento, não devemos perder nossas novas memórias. – e apontou Caleb, que ainda sorria para o nada. Definitivamente, sempre teriam as melhores memórias para si.
~*~
_ Você vai me dizer o que está te incomodando? – perguntou Finn, enquanto Charlie conversava com Rachel. Ele e Sam estavam na porta, observando o menino. A mulher suspirou antes de falar.
_ Eu achei que estava grávida.
_ O que? – ele guinchou. Ela o encarou irritada, e ele suspirou – Desculpa, é só que eu não esperava por isso.
_ Fica tranquilo, foi alarme falso. – ele concordou, voltando a encarar Charlie – Finn, você pensa em casamento? Comigo?
_ Sam, nós já conversamos sobre isso. Não faz nem um ano que estamos juntos. – Finn foi firme – Um passo de cada vez, ok?
Samantha suspirou, concordando. Finn sabia que não era o fim do assunto, mas que estava evitado por hora. Olhou o relógio e viu que já era tarde.
_ Campeão, hora de irmos. Você ainda tem aula amanhã. – Charlie concordou, beijando o rosto da mãe. Finn se aproximou, beijando a testa de Rachel com carinho – Voltamos logo meu amor.
Ele pegou Charlie no colo e foi até a porta, entrelaçando os dedos com Sam, enquanto ela beijava o rosto do garoto, que gargalhou. Dentro do quarto, uma morena abria lentamente os olhos e deixava uma única palavra escapar, antes de adormecer novamente:
_ Finn.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Yep, me amem.
Tchau e tchau