What I Did For Love escrita por WaalPomps


Capítulo 33
Capítulo 32




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_ Ela é tão pequena. – sussurrou Quinn, segurando Carol nos braços. A pequena menina encarava a mãe, enquanto o pai sorria para ela – A enfermeira falou que eu posso amamentar ela?

_ Sim. – concordou o homem, enquanto via a esposa tirar o seio para fora da camisola. A menininha logo sugava o leite da mãe, que sorria emocionada.

_ É estranho. – riu ela, acariciando a cabeçinha da menina – Mas um estranho gostoso.

_ Achei que o estranho gostoso era eu. – brincou Puck, recebendo uma ombrada de leve da esposa, antes de ambos voltarem a encarar a filha – Ela é a criatura mais perfeita que eu já vi nesse mundo inteiro.

_ Acho que acabamos de ser presos Noah, pelo resto de nossas vidas. – ele concordou, beijando os cabelos dela.

_ Você já havia me prendido, e agora ela só me prendeu mais ainda.

Ele se recostou mais na poltrona, observando Quinn ninando Caleb. O novo integrante da família Puckerman havia chegado ao mundo horas antes, no fim da madrugada de 15 de setembro, após uma gravidez tranquila e um parto rápido.

Agora, os pais observavam o pequeno menino de cabelos loiros e olhos castanhos, enquanto Quinn ansiava pelo momento de amamentá-lo.

_ Quero me lembrar de como é. – ela admitiu, fazendo o marido rir.

_ Você dizia que era estranho, mas maravilhoso. – ela olhou o garotinho, ansiosa – Pode amamentá-lo amor, ele não precisa estar gritando de fome.

 Ela concordou, enquanto ele a via repetir os mesmos gestos de anos antes. Sentiu seu coração pesar, enquanto os olhos se enchiam de lágrimas pelo sorriso de Quinn. Parecia surpreendente como, apesar de tudo, amava a mulher mais e mais a cada dia que se passava.

Levantou-se, caminhando até ela e beijando sua testa, vendo-a fechar os olhos e sorrir. Encarou o filho, que o olhava curioso enquanto mamava, e sorriu.

Pela primeira vez em tantos anos, sentia que o buraco em seu peito era apenas uma lembrança.

~*~

_ Charlie, vem jantar. – chamou Sam, da porta da cozinha. Finn terminava de tirar o bolo de carne do forno – Charlie.

_ Finn, não acredito que você está fazendo bolo de carne, você sabe que eu sou vegetariana. – Rachel entrou na cozinha brava, de braços cruzado. O rapaz riu, enquanto tirava do forno uma lasanha vegetariana – Já falei que eu te amo?

_ Não hoje. – garantiu ele, a abraçando pela cintura e selando seus lábios – Mas pode dizer quantas vezes quiser, sabe como eu gosto de ouvir.

Pegaram os pratos e sentaram-se na bancada, começando a comer em silêncio.

_ Terminou o dever de álgebra? – perguntou ele, observando a morena revirar os olhos.

_ Terminei papai. – ele riu dela, enquanto lhe dava um beijo no pescoço.

_ Se eu fosse seu pai, não poderia fazer isso. – lembrou ele, soltando o garfo e começando a abraça-la e descer os beijos por seu ombro – E nem isso.

_ Finn, cala a boca e vamos para o quarto logo. – pediu a baixinha, enquanto Finn a erguia e corriam para o colchão que havia no quarto, já que ainda não haviam terminado de mobiliar o lugar.

_ Papai, eu não gosto de bolo de carne. – reclamou Charlie, entrando na cozinha de mãos dadas com Sam.

_ Eu sei meu anjo, por isso a Sam fez lasanha de queijo para você. – explicou o homem, fazendo o filho sorrir, enquanto olhava Sam e a abraçava.

_ Obrigada Sam. Eu te amo. – ele plantou um beijo na bochecha da mulher, que sorriu – Você me conta uma historinha para eu dormir hoje?

_ Hoje eu tenho plantão a noite no hospital. – explicou Sam, levando o pequeno até a mesa no colo, enquanto Finn vinha atrás com as travessas – Vou lá ficar de olho no Caleb, para você ir vê-lo amanhã.

_ Eu vou poder ir ver ele amanhã? – perguntou o garoto animado – E posso ver a mamãe também?

_ Claro que sim amigão. – Finn entregou o prato ao filho – Que tal você fazer um desenho bem legal?

_ Posso usar as canetinhas que a Sam me deu? – pediu Charlie, virando-se para a namorada do pai. Ela concordou sorrindo, acariciando os cabelos dele.

_ Só se você fizer um desenho bem bonito para mim também. – o garoto concordou, enquanto começava a comer sua lasanha. Finn sorriu para a namorada, servindo o bolo de carne para ela e começando a comer o seu.

Apesar de estar feliz com Sam, ela se dar bem com Charlie, e estarem tendo uma ótima convivência, em momentos assim, de família, sentia mais falta de Rachel do que nunca.

~*~

_ Amor, você viu a minha camisa verde? – Sam entrou no quarto que agora dividia com a latina, vendo as roupas espalhadas – Meu Deus, o que aconteceu aqui?

_ Minha camisa branca não está fechando direito. Nenhuma dela está. – resmungou a latina – Esses quilinhos que eu ganhei desde que vim morar aqui estão ferrando minha vida.

_ Te entendo. – concordou o loiro, enquanto caçava a tal camisa no armário – Bem que dizem que nos primeiros meses do relacionamento as pessoas engordam um pouco.

_ Um pouco? – guinchou Santana – Devo ter ganhado uns 5 quilos.

_ Ainda te acho linda. E gostosa. – garantiu ele, beijando o pescoço dela, enquanto colocava a tal camisa verde – Coloca uma bata amor, nós estamos indo ao hospital ver o Caleb apenas.

_ Você entendendo de roupa é estranho. – garantiu a morena, dando um selinho no namorado – Eca, você está com bafo Sam.

_ Você está reclamona demais. – ele observou, enquanto ela apanhava ma blusinha qualquer e vestia – Amor, sua menstruação está no dia certo?

_ Que pergunta é essa Evans? – perguntou ela surpresa – Você não está achando que eu...

_ Sant, você está mal humorada, reclamona, e acabou de reclamar que engordou bastante. – ele enumerou – Se você quiser, fazemos um exame de sangue no hospital. Eu conheço o rapaz do laboratório, conseguimos o resultado antes da meia noite.

Ela caiu sentada na cama, encarando o nada. Ele sentou ao lado dela, suspirando enquanto pegava sua mão. Ela entrelaçou seus dedos, o encarando.

_ Eu ainda te mato Evans. – ela balançou a cabeça, dando um suspiro.

~*~

_ Samantha? – o Dr. Jones entrou no quarto de Rachel, encontrando a enfermeira ali – Podemos conversar?

A enfermeira assentiu, saindo do quarto da paciente e indo com o médico até o corredor. O homem suspirou, antes de começar a falar.

_ Você vai mudar de andar. – avisou ele, pegando a mulher de surpresa.

_ Como? – perguntou ela, parecendo irritada.

_ Samantha, estão preocupados pelo fato de você estar namorando o Finn. – explicou ele, deixando-a mais nervosa.

_ Acham que eu seria capaz de matar a Berry? – rosnou a mulher, e o homem concordou – Isso é ridículo Dr. Jones, você sabe que eu nunca faria isso.

_ Eu sei que não Samantha, mas a diretoria do hospital quer se precaver. – explicou ele – Já vimos casos de loucura no mundo, e eles estão preocupados. Querem que você vá para o andar da pediatria, e ficarão de olho em você.

_ Você sabe que isso é ridículo, certo? – ele ficou quieto, enquanto ela o encarava. Por fim ele suspirou, virando-se em direção do quarto de Rachel.

_ Eu acho que Rachel pode estar acordando. – ele avisou – Shepherd esteve aqui pela manhã, e concorda comigo. Ela andou fazendo alguns pequenos gestos com as mãos, às vezes quando Charlie e Finn vão embora ela chora. Começaram a acontecer alguns picos de atividade cerebral. Samantha, Rachel está começando a acordar.

~*~

_ O Caleb é lindo. – disse Sam, jogando as chaves no aparador do hall de entrada. Santana apenas concordou, e ele suspirou – Quer abrir o exame?

_ Não sei. – admitiu Santana rindo um pouco – Eu não sei ao certo se quero saber a verdade, ou simplesmente esperar minha barriga explodir para descobrir se estou grávida.

_ Vem aqui. – ele sentou no sofá, estendendo o braço para que ela fosse sentar ao seu lado. Ela o fez, deitando-se e jogando as pernas no colo dele – Posso ler?

_ Por favor.

Ele abriu o envelope calmamente, desdobrando o exame lentamente, com as mãos levemente trêmulas.

_ E aí? – perguntou ela, vendo-o correr os olhos pela folha. Ele ficou quieto – Merda Sam, o que está escrito ai?

Ele dobrou o papel com calma, enquanto se levantava, deixando as pernas dela no sofá. Ela começou a tremer, parecendo com medo e ansiosa. Não queria admitir, mas a ideia de ter dado “negativo” a fazia querer chorar.

Sam caminhou até o aparador da sala e abriu uma das gavetas, que Santana sem sabia existir. Ele pegou algo lá de dentro e fechou a mão, enquanto caminhava até a namorada. Ela sentou-se, e ele se acomodou ao lado dela.

_ E então? – pediu, com os olhos suplicantes. Ele segurou a mão direita dela, deslizando um anel pelo dedo anelas, pegando-a de surpresa.

_ Positivo. – ela sorriu – Agora só falta você casar comigo.


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