Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves


Capítulo 25
Trocando SMS


Notas iniciais do capítulo

Ai que lindo, todo mundo parabenizando: Meu marido Taylor, minha marida Hayley e meu amante Jeremy pelos nove anos de Paramore ♥♥♥♥♥
Não sei se só eu to notando, mas esse já é o terceiro título de um capítulo com o nome "SMS". Criatividade me mandou lembranças.
Olá, como vão?
Bom, esse capítulo não está legal, nem chato, muito menos perfeito, eu acabei de revisar e não achei lá essas coisas, mas vocês que me digam depois, o próximo eu gostei, sim, eu tenho mais dois capítulos prontos... Andei adiantando as coisas antes da minha semana de prova chegar. E eu já escrevi o capítulo que a Emily conta ao David, sobre coisas, o que significa que a historia já está a poucos capítulos do final. Pois é... Todo mundo dando tchau o//
Boa leitura.



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Nesse exato momento estou arrumando as coisas para mais um dos meus muitos legais “finais de semana em casa”.

Participações de mamãe que odeia a própria filha
Um padrasto que as vezes lembra que tem uma afilhada.
Uma irmã fofa demais.
E uma avó que só sabe fazer bolo.

Termino de arrumar as coisas, mas antes que eu pudesse sair do internato, para ser livre daquelas paredes que aos poucos parecem está se diminuindo, fazendo-me me sentir cada vez mais incomodada nesse lugar, mas fazer o que, minha mãe me ama.

Mas tá, eu tenho que assumir que esse lugar não está tão ruim como estava no começo, e nem eu estou mais como eu era, mas fazer o que, conheci novas pessoas, novos amigos, uma amiga meia doida, mas conta.

Enfim, digamos que não foi tão ruim ter vindo para cá. Voltando.

O diretor disse que queria todos os alunos no auditório do internato, queria dar um aviso muito “importante”. Já que e o porteiro estava proibido de liberar os alunos, o jeito é ir assistir mais um dos seus discursos idiotas. Pego o celular, e tinha uma mensagem, mas uma mensagem.

“Só estou esperando a oportunidade para dizer que te amo”.

Ai senhor, que fochê. Basicamente uma mistura de fofo com clichê. Já cansei de receber essas mensagens – e olha que essa só é a terceira –, será que o Luther não vai cansar?

Fazer o que né, eu deixei ele me conquistar, mas veremos se eu vou cair em seus encantos.

Saio do quarto, e Renata estava na porta.

– O que foi?

– Eu ia bater, mas obrigada, pelo menos não destrói meus lindos dedos.

– Ai que menina dramática.

– Vim te chamar para irmos para o auditório, o diretor chamou? Esqueceu?

– Infelizmente não – meu celular vibra mais uma vez.

– Quem é?

– Uma mensagem – começo a ler.

“Emily, cadê você? O diretor já vai começar, guardei um lugar para você. Com amor seu príncipe. Luther”.

Reviro os olhos.

– Quem é?

– É o Luther.

– O que ele quer?

– Que o amor dele vá logo, ele guardou um lugar ao seu lado.

– Você não gosta do Luther?

– As vezes sim, mas a maioria não.

– Ele é bonito, legal... E gostoso.

– Pois é, mas eu não estou nem um pouco afim. – Saio andando e ela vem atrás.

Entramos, e logo vejo Luther acenando para mim, menino doente.

Ando até uma das fileiras da cadeiras da plateia e sento-me entre o David e Luther. Renata senta com um menino, acho que foi o que ela teve um momento mais do que amigável.

– Oi! Demorou – Luther diz, olho para o lado e David sorri pelo canto dos lábios, eu correspondo e volto a olhar para Luther.

– Foi mal, eu estava conversando com a Renata.

– Hum, mas espero que não me deixe mais esperando.

– Ah Luther, me poupe – Reviro os olhos.

– O que é? Quase perdia seu lugar para o David – Olho para David que estava distraído no celular.

– Ah Luther, menos...

Ele coloca o braço em volta do meu ombro, tento tirar, mas aquele menino é insuportável.

– Boa tarde, alunos e alunas! – Ele da uma pausa – Chamei todos aqui para informar sobre os jogos que nós temos todos os anos para os alunos do ultimo ano. Que concorrem a bolsas em faculdades. E para começar a informar sobre os jogos, está aqui o professor Ross e a professora Cecília, de educação física.

– Bom dia alunos – a professora começa a falar, mas antes que eu pudesse me concentrar em seu discurso, meu celular vibra mais uma vez.

Olho para Luther para ver se ele se concentrava em mim ou na professora com o short de malha colado e os seios quase pulando para fora da blusa, e a alternativa é a segunda, então eu pego o celular.

– oi! – Era o que dizia a mensagem, e estava no número do David.

– oi! – Respondi.

– tudo bem? – Rio e olho para o lado ele ri também.

­– vai direto ao ponto David...

– ok, então... Como vai?

– vai se ferrar David.

– tudo bem estressadinha, só queria saber se está tudo bem com você?!

– nos vemos tem menos de três horas, eu estou ótima.

– que bom.

– mas o que você quer?

– o Félix te ligou mais vezes?

– até agora não, mas hoje eu vou para casa, então com certeza ele vai me infernizar.

– se quiser eu fico com você, eu posso ser o hulk e vou lhe defender. – Começo a rir que nem uma maluca, Luther me encara, assim como os outros ao nosso redor, eu boto a mão sobre os lábios e David deixa escapar uma risada abafada por sua mão. Assim que todos voltam a atenção para a mulher seminua dando discurso – eu ainda acho que ela vem assim para ver se pelo menos os meninos focam no discurso dela – respondo a mensagem.

– idiota, me fez passar mico.

– um mico de nada não faz mal a ninguém.

– ah! Mas a mim faz sim.

– estou preocupado com você.

– o quê?

– não sei, tipo, vai saber o que o Félix pode fazer com você.

– David, o Félix não vai fazer nada de mais, pelo menos não que eu saiba.

– é isso Emily, você não sabe o que ele pode fazer, então... não que eu esteja super preocupado com você, não faz sentido, mas é que, sei lá... algo me diz que você não deveria ser tão próxima dele.

– pois esse “algo”, me diz a mesma coisa, mas estamos ligados David, a gente querendo ou não, eu não vou me livrar dele até eu me entregar.

– por uma coisa que você não fez?

– sim...

– não acredito que vai mesmo fazer isso.

– pois é, nem eu, mas ainda há tempo para pensar, então ainda não está nada decidido.

– pense bem Emily, pois no fim não é só você que pode sair machucada.

– como assim?

– meu celular vai descarregar depois a gente continua essa conversa.

– nossa, como se a gente não estivesse colado um ao outro não é?

– mas ninguém precisa saber que temos certa “amizade”, agora tchau.

– você é um idiota.

– mas eu sei que você [...].

A merda vem incompleta, parece que o idiota tinha razão sobre a bateria- ou ele quer dar uma de super “misterioso”, deixa só eu conversar com ele que eu o mato, nossa, eu falo assim como se nós dois estivéssemos a milhares de quilômetros. Olho para ele, mas ele não me olha nem faz nada, se mantém concentrado no discurso. Que agora era o professor totalmente malhado, então decido prestar atenção.

[...]

Horas depois de ouvir coisas como do tipo, que iremos ter fardas para os jogos, que as meninas irão fazer uma coreografia, que alguns meninos estão concorrendo à uma bolsa de estudos em uma das melhores faculdade de Nova Iorque. E que nada disso me importa.

Todos os alunos saem aos poucos. E eu levanto, olho para David, que me ignora completamente, apenas levanta e vai falar com os seus amigos, depois diz que não é idiota.

– Então... Você vai para casa esse final de semana?

– Oi? – Luther me encara – Sim, por quê?

– Ah! Porque se não fosse poderíamos aproveitar aqui mesmo no internato.

– Pois é, mas é uma pena que eu vou ter que ir mesmo, me desculpe.

– Tudo bem, mas... posso saber com quem você trocava mensagens?

– Você viu?

– Sim.

– Com... a Renata.

– Ah... Ok! Eu vou indo, segunda a gente se ver então – ele me da um rápido selinho e sai.

Garoto estranho, mas ok.

[...]

Infelizmente eu estava em um carro, mas essa não é a parte para o infelizmente, a parte é que eu estava nesse carro com a minha mãe, e que eu estava discutindo com ela. Novidade? Eu acho que não.

– Emily, eu acho bom você se entregar logo de vez.

– Não fui eu mãe.

– Então quem foi?

– Não posso falar.

– Emily, a audiência é em menos de um mês, isso mesmo, menos de um mês, e você não fala quem é.

– Não posso.

– Então o que vai fazer? Ficar com cara de tacho na frente sendo acusada pelos pais dele? É isso?

– Não, eu não vou fazer isso.

– Então o que vai fazer?

– Não sei mãe, eu ainda não sei.

Coloco os fones de ouvido e vou para outro mundo, minha mãe realmente me odeia, mas isso também não é nenhuma novidade, ela está achando que eu sou a culpada, sendo que eu não sou. É o imprestável do Félix. Mas o que eu posso fazer? Ou ele me dá um fim se eu entrega-lo, ou eu tenho um fim na cadeia se me entregar sem ser culpada.

Vida complicada, está realmente um inferno...

Depois de mais alguns minutos no carro chegamos em casa. O que é a melhor coisa que poderia ter me acontecido nesse dia.

– Até que enfim – saio do carro pegando a pequena mala com as roupas.

Entrei em casa e olhei para o sofá, Lara e o Brian estavam assistindo algo.

– Ah! Eu queria alguém me esperando na porta! – Lara olhou para mim e eu sorri assim como ela, até para a minha irmã eu estou melhor, é um bom começo.

– Emily! – Ela gritou vindo até mim correndo, apeguei no colo e nos abraçamos.

– Lara como você engordou.

– Desculpa tá? Mas é que a vovó não para de fazer bolo de chocolate.

– E você não guarda nem um pedacinho para mim.

– Na verdade – Ela ri – tem um todinho só para você – sorrio e vou correndo – com dificuldade, mas eu vou – com ela no colo para a cozinha.

– Ah! Acho que eu engordei só de olhar – minha vó se vira sorrindo.

– Até que enfim saiu daquele negocio e veio me vê né?

– Desculpa, mas é que aqui em casa eu tenho pessoas que me odeiam, tipo minha mãe.

– Não fale assim dela.

– Mas é a verdade.

– Eu sei, quer dizer, ela não te odeia.

– Ah tá! Vamos acordar vó, ela me odeia sim.

– Emily a sua mala está no meio da casa – minha mãe diz quando chega na cozinha.

– Se você esperar eu vou pegar.

– Pode chegar visitas, e aquilo vai está no meio da casa.

– Queria saber quem é que vai querer vim visitar uma pessoa como você – Sorrio forçado e saio da cozinha.

Não suporto ficar muito tempo perto da minha mãe, isso faz mal.

Pego a mala e vou para o meu quarto, eu fico lá, ouvindo músicas, e por incrível que pareça eu fico lendo as mensagens que o moço “misterioso” me mandou.

Se não é do Luther, já que ele me mandou outra mensagem com seu numero, quem é?

Eu também pensei na possibilidade de ser do David, mas ele me mandou mensagem em seu numero também, então deixa tudo mais confuso, e também estranho, já que o David nunca me mandaria “estou esperando o momento certo para te dizer te amo”.

Eu e minha imaginação fértil.

[...]

Eu estava mais uma vez sonhando com coisas boas, doces, e gentis, mas uma coisa, chata, amarga e rude, me acorda. Isso mesmo, minha mãe.

– O Emanuel está ai embaixo.

– O que? – Pergunto ainda sonolenta.

– O Félix está lá em baixo e quer falar com você.

– Manda ele se ferrar.

– Emily seja mais gentil, vá falar com o rapaz.

– Não mesmo.

– Vou manda-lo subir.

– Não!

Ela bate a porta e sai, já viu pessoa mais legal que essa mulher? Eu acho que não.

Não demorou muito para que ele chegasse ao quarto, eu levanto e abro a porta.

– Olá princesinha

– Primeiro: Como sabia que eu estava em casa? Segundo: O que é que você quer aqui?

– Emily, até esse julgamento chegar, eu vou saber tudo de você. E eu vim conversar, será que é possível?

– É o que estamos fazendo nesse exato momento.

– Espertinha – ele fala debochado e fecha a porta – Já pensou na cena que vai fazer se entregando? Você poderia chegar tipo. Fui eu quem...

– Cala a boca Félix, eu sei o que VOCÊ fez, e eu não vou me entregar.

– Vai me entregar, é isso?

– Talvez – ele ri.

– Você sabe as consequências de cada ato seu, não é?

– Sei sim, mas o mais esperto que eu vou fazer é te entregar – ele coloca a mão no meu pescoço apertando-o e me colando na parede, sim, eu estava quase morrendo sem ar... E não é exagero.

– Olha aqui Emily, você sabe que está correndo um risco de vida se me entregar, você sabe que se meu nome soar ali dentro, quando você sair daquele tribunal você já morre na porta mesmo, nunca se sabe quando uma bala pode nos atingir.

– Me solta – disse com dificuldade.

– Pense bem no que você vai fazer e falar de hoje em diante, cada coisinha pode ser só mais um motivo para de dar um fim Emily.

Ele me solta, eu começo a inspirar a quantidade de ar que conseguia, olho para ele.

– Você não presta Félix – queria chorar, mas tinha que ser forte na frente dele.

– Devia ter pensado nisso antes de se envolver comigo princesa. ­– Ele sorri e sai do quarto batendo a porta.

Não demorou muito para que a Emily fraca e inútil tomasse conta da forte e que quase todos temiam, lagrimas escorriam pelos olhos a cada segundo, não tinha como entregar o Félix.

Ele é capaz de tudo, tudo para me dar um fim...

Ou eu acabo de sendo presa por um crime que não cometi.


Ou eu acabo de um jeito mais rude, mais doloroso... E que não tenha mais volta.



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Notas finais do capítulo

O Félix é um amor de pessoa não é? Own *-*
Emily entregará Félix? O que Félix irá fazer? Onde David se encaixará na historia? Quem está mandando SMS para a Emily? Quem ficará com ela no final? Veja nessa segunda, no Nyah Fanfiction.
Tá parei '-'
Vou responder os reviews e ler fics que eu estou atrasada.
Beijos :*