Darkness escrita por Kaah


Capítulo 38
Capitulo 37


Notas iniciais do capítulo

Oiii, fui mais rapida para editar esse capitulo dessa vez. Uhuuuul. Tá, não é grande coisa :P uashuahsuahs
Enfim, espero que gostem e que digam se estão gostando ou não da historia e do capítulo, por que como já falei várias vezes, gosto de ter opiniões sobre o que faço, e tudo mais... Por favor, não esqueçam de comentar sobre isso, adoro ler opiniões das pessoas que leem minhas historias.
Enfim, vou parar de falar, por que sempre falo demais nas notas :P
Até a próxima postagem.



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Todas as aulas se passaram rapidamente Caio só ficava olhando para mim dentro da sala, o que estava me incomodando, mas fingi que não estava vendo. Quando o sinal finalmente tocou eu guardei todo meu material numa rapidez assustadora e saí puxando Sidney comigo, logo estávamos no portão de saída. Assim que olhei para a rua vi dois garotos encostados em uma moto cada um, Gabriel e Pablo estavam lindos, e assim que nos viram abriram um sorriso largo, chegamos ao lado dos dois e fomos beijadas ao mesmo tempo, foi até um pouco engraçado, quando nos soltamos eu virei para trás e lá estava Caio vindo em nossa direção.

– Mel, preciso falar com você.

– Não estou afim. – Falei olhando para ele com desprezo e voltando minha atenção a Gabriel, e então Caio voltou a me cutucar.

– Você não está vendo que ela não quer falar com você? Afinal, o que você quer? – Gabriel tomou a frente e perguntou sem paciência.

– Liga pra ele não Gabriel, vamos embora. – Dei um beijo nele e então subimos na moto e arrancamos. Toda a escola parou, acho que dava pra ouvir de longe a exaltação dos dois, e bem ficaram rindo, pois como Sidney já tinha previsto, ele tinha dito a todos que “teria uma chance” comigo. Idiota ele de pensar que eu faria isso logo depois de tudo o que ele me fez.

Paramos na praça, a mesma praça que Maicon tinha me salvado ontem, pelo menos eu e Gabriel paramos, pois Sidney e Pablo seguiram o caminho. Tiramos o capacete e descemos da moto, Gabriel saiu me guiando para um banco próximo que tinha ali, se sentou e me puxou para sentar em seu colo.

– Era por isso que queria que eu fosse te buscar? – Ele cochichou no meu ouvido e eu ri. – Afinal, o que aquele garoto queria?

– Sei lá, eu pedi que você viesse por que eu senti saudades. – Falei dando um beijo nele.

– Não mente Mel, mas se você não quiser falar, tudo bem. – Ele se aproximou de novo do meu ouvido e disse. – De nada. – E depois riu.

– Idiota. Vamos embora, eu estou começando a ficar com fome.

– Vamos ficar aqui só mais um pouquinho. – Falou manhoso, dei um beijo nele, mas não mudei de ideia.

– Vamos Gabriel, por favor, por favor. – Pedi distribuindo vários beijos por seu rosto.

– Está bem, vamos. – Revirou os olhos e riu em seguida. – Levanta se não num consigo sair daqui. – Continuou, batendo na minha coxa e em seguida nos levantamos e fomos em direção a moto, subimos e rumamos a minha casa.

Assim que chegamos na porta eu desci e entreguei o capacete, nos despedimos e então entrei. Tudo estava silencioso, nem parecia que tinha alguém em casa, o que na verdade era mentira, ou pelo menos eu pensava que era.

Então ouvi um barulho na cozinha, fui ver se era Pablo ou até mesmo meus pais. Quando entrei tive uma surpresa, tinha um bicho, um corvo enorme e negro com um pedaço de carne na boca, aquela cena foi uma das piores coisas que eu já tinha visto, ele olhou pra mim, seus olhos eram vermelhos. Ele se moveu e começou a caminhar na minha direção e foi mudando de forma, a cada vez que caminhava seu corpo ia tomando forma de um corpo humano, eu esfregava meus olhos por vezes seguidas, não acreditando no que estava vendo. Seus olhos continuavam fixos em meu rosto. Quando finalmente chegou perto de mim, percebi que era ela, Flora estava novamente na minha frente, com a boca toda suja de sangue, aquilo era realmente assustador, ficamos a centímetros de distancia. Ela continuava me olhando com aqueles olhos vermelhos. Eu estava morrendo de medo, não tinha forças para tirar meus pés do chão. Finalmente consegui forçar meus pés a se mexerem e saí correndo aos tropeços, mas para todos os lados que eu corria, ela estava lá, me olhando com aquela expressão maníaca no rosto. Eu estava desesperada, aquilo parecia um pesadelo, se é que aquilo era real mesmo, e agora, quem iria me salvar daquilo? Eu só pensava em uma pessoa, mas ela não estaria aqui.

O que eu mais achava impossível aconteceu, Maicon apareceu na minha frente e a jogou para longe, ela o olhou com ódio e então vi sua mãe logo ao seu lado com uma espada em mãos e estava de branco. Mas espera um pouco, como ela apareceu desse jeito se não tem mais poderes? Pouco me importa, ela estava ali para me salvar, começaram a lutar, eu mal podia ver seus movimentos já que eram muito rápidos. Só consegui ver algo quando já estavam paradas, Gabriele estava com a espada nas mãos e Flora estava caída no chão, rendida. E então Flora desapareceu no meio de uma fumaça espessa, deixando um cheiro ruim para trás. Maicon que estava ao meu lado vendo tudo correu para sua mãe.

– Parabéns Gabriele, botou ela pra correr. – Maicon falou, fazendo um toque de mãos com ela.

– Obrigada, eu estava precisando mesmo de alguma ação, pensei que estava ficando velha pra isso. – Falou rindo. Eu ainda estava em choque, não conseguia falar nenhuma palavra. Eles me olharam e vieram em minha direção.

– Mel você esta bem? – Juntei todas as minhas forças e finalmente consegui falar mesmo que num sussurro.

– Estou. Eu... Obrigada. – Falei me sentindo mais aliviada, mas um tanto desnorteada.

– De nada Mel, posso te chamar assim, certo? – Como assim? Ela tinha acabado de lutar com Flora, e estava rindo e brincando, realmente, ela não era normal. Claro Mel, ela é um anjo sua idiota, ou não.

– Claro que sim. – Falei, me levantando. – Mas me explica uma coisa, você não disse que ela tinha perdido os poderes? Como pode aparecer assim? – Eles se entreolharam e depois viraram para mim sorrindo cumplices.

– Nunca acredite em um demônio Mel. – Maicon brincou.

– Espera um pouco, não estou entendendo nada. Explica por favor. – Pedi confusa.

– Não sou a mãe dele. Apenas cuido dele, eu não seria mãe de um demônio. Sou muito nova pra isso.

– Continuo sem entender.

– Eu sou filho de um anjo sim, mas minha mãe morreu em uma guerra e desde então, Gabriele cuida de mim. Desculpe não contar a historia toda.

– Ou seja...

– Ainda sou um anjo, só que não sou a mãe dele, não acha que se eu fosse mãe dele estaria aqui? Não sou louca de gostar de um demônio, perderia minhas asas e meus poderes, não sou idiota como a mãe dele foi. Desculpe. – Após dizer isso, olhou para Maicon se sentindo culpada.

– Não foi nada. – Respondeu sorrindo triste.

– Deixa ver se entendi, você não é mãe dele, sua mãe morreu, mas você continua sendo um demônio. É isso?

– Exatamente, eu sei que não deveria mentir, mas na verdade, quem disse isso a você foi ele, e não eu. – Gabriele falou dando de ombros. Agora percebo que fui uma idiota em acreditar nisso. Como o próprio Maicon falou, não se deve confiar em demônios. Pelo menos agora a historia parecia mais real.

– E como eu saberei que seu nome é realmente Gabriele?

– Por que eu digo que é, não minto. – Falou séria.

– Tudo bem, me fizeram de idiota. Obrigada, mas me digam uma coisa, como sabiam que ela estava aqui? – Perguntei curiosa.

– Estávamos vigiando ela há algum tempo, mas ele quem me falou que Flora estava aqui. – Gabriele respondeu apontando para Maicon.

– Sim, eu disse que saberia quando você precisasse de minha ajuda. Eu sinto quando você esta em perigo, esqueceu? E bem, chamei Gabriele para me ajudar caso precisasse.

– Entendi, mesmo você tendo me feito de idiota, obrigada.

– Eu não te fiz de idiota Mel, apenas não contei toda a verdade, não era preciso. – Maicon falou dando de ombros.

– Idiota. – Fiz uma cara de tédio e então os dois começaram a rir. – Não tem graça. – Falei cruzando os braços e em seguida comecei a rir.

Ficamos um tempo conversando e um pouco depois eles foram embora, mas dessa vez saíram pela porta. Não sumiram dentro de uma fumaça ou coisa parecida, e eu, mais uma vez fiquei sozinha naquela casa enorme, mas dessa vez eu não estava mais com medo.

Subi para meu quarto e fui diretamente para o banheiro tomar um banho, eu ainda estava sentindo cheiro de sangue, tomei um banho demorado, sai e abri meu armário procurando uma roupa para vestir, quando finalmente estava vestida, me virei e dei de cara com Tanatos. Ótimo, chegou quem estava faltando.

– Fiquei sabendo de uma pequena briguinha que aconteceu aqui. – Tanatos falou distraído.

– Ficou? Como noticias correm rápido não é mesmo?! – Falei irônica.

– Para com isso Mel. É irritante. – Pediu entediado.

– Não estou fazendo nada. A propósito, você não disse que Flora estava presa?

– E estava, mas ela fugiu, não sei como.

– Responsabilidade em alta aqui. Meus parabéns. – Rebati, batendo palmas.

– Para com isso, eu já disse. – Dei de ombros e me calei. – Eu disse para você se afastar desse Maicon, você não está me ouvindo Mel, e aquele anjo sem graça, eles não são quem você pensa que são.

– Eu escolho quem quero que seja meu amigo, você não tem esse direito, some daqui por que você não vai conseguir nada. – Rosnei raivosa, ele pensa que é quem para querer mandar na minha vida? Ele ficou me encarando por alguns minutos, deu de ombros e começou a desaparecer, mais uma vez. Para me responder o que eu quero ele some, mas quando é besteira, quando ele quer falar de meus amigos, ele aparece. Que ironia.

Desci para a sala e fiquei assistindo TV até ouvir o barulho da maçaneta da porta da frente se abrindo. Pablo apareceu na porta. Não entendi o porquê de ele ter chegado àquela hora se quando saímos da escola, eu fiquei para trás e ele seguiu direto.

– Por que esta chegando a essa hora? – Perguntei desconfiada.

– Não te interessa. – Fiz uma careta e ele riu. – Ok, eu estava na casa de Sidney e depois encontrei Gabriel e ficamos jogando um pouco na casa dele. – Continuou dando de ombros.

– Sei... Tudo bem então. – Falei virando de costas para ele e voltando a assistir TV.

XXX


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Notas finais do capítulo

Não tenho mais o que falar :P
Só reforçando, deixem seus reviews, por que não faz mal a ninguém e me deixam muito feliz.
Até a próxima postagem, que não vai demorar muito para sair (:



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