Darkness escrita por Kaah


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Certo, esse capitulo foi um pouco menor que os outros, mas depois compenso com um maior. (:
Que bom que estão gostando e muito obrigada aos novos leitores por estarem comentando, fico muito feliz em saber que estão gostando (:



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Subi as escadas correndo, tropecei varias vezes nos degraus e quase cai também, até chegar em cima. Entrei como um raio dentro do meu quarto e comecei a revirar tudo a procura de uma roupa um pouco mais decente para poder sair, me olhei no espelho por um breve minuto reparando nas roupas que eu usava, agora eu estava realmente abrindo meus olhos, aquela realmente era eu, como eu fui capaz de usar uma coisa dessas durante tanto tempo?

– Mas isso vai mudar, a se vai. – Falei convicta para eu mesma, e voltando a revirar o meu closet. Finalmente achei alguma coisa, era uma calça que eu nunca havia usado, ganhei de presente da minha tia e nunca tive coragem de usa-la pelo fato de ser um tanto grudada ao corpo, uma blusa qualquer, e outra de mangas por cima já que estava fazendo um pouco de frio essa manhã.

Do mesmo jeito que subi eu desci como uma louca, esbarrei no sofá e cai quase deitada em cima dele.

– Isso Mel, se mata logo. – Falei irônica comigo mesma.

Fui procurar aquele povo, eles ainda estavam na mesa, eu mereço, fui até lá sem paciência.

– Ai Sidney, vai mais rápido, estou com pressa. – Falei sem paciência.

– Se acalma, ninguém mandou acordar tão cedo pra ficar assim, agora me espera. – Ela falou dando de ombros.

– Pra que tanta pressa Mel? E... – Minha mãe parou e arregalou os olhos me olhando de cima a baixo. – Que calças são essas?

– Sei lá, estava no fundo do meu closet, e bem, estou usando. – Sorri para ela.

– Bem que dizem que milagres acontecem. – Ela falou rindo e todos a acompanharam inclusive eu.

– Pois é, mãe, sabe onde está meu cartão?

– Que cartão? – Perguntou ela curiosa.

– O de crédito mãe. – Revirei os olhos e ela me olhou incrédula.

– Você nunca o usou, bom, está comigo, você me deu dizendo que tinha medo de perder.

– A é, tem como a senhora me devolver? Eu quero comprar umas coisas. – Não quis revelar realmente o que eu queria fazer, queria simplesmente chegar e fazer surpresa.

– A claro, espera que eu buscar. – Ela saiu em disparada, e 5 minutos depois ela chegou com o cartão em mãos. – Aqui filha. – Ela me entregou sorrindo.

– Obrigada mãe, salvou minha vida. – Dei uma risada seguida por quem estava lá. – Vai Sidney.

– Tá bom, se acalma que o shopping não vai sair do lugar. – Ela disse revirando os olhos se levantando e em seguida subindo para se arrumar.

– Shopping? – Minha mãe e Pablo perguntaram em coro, foi engraçado.

– É, vou comprar, livros. Fiquei sabendo que o livro que eu queria a tanto tempo está a venda e vou comprar. – Dei um sorriso e sai dali para não ser bombardeada com mais perguntas. Fui para a entrada de casa e fiquei sentada na calçada esperando, não demorou muito e Sidney já estava pronta.

– Pronto apressada, estou aqui. Vamos a pé mesmo? – Foi então que o intrometido do meu irmão apareceu na porta.

– Se quiserem, eu levo vocês de carro, estou querendo ir a tempos no shopping, mas estava com preguiça.

– Boa ideia, não quero ir andando. – Ela disse isso olhando para mim, parece que ele vai mesmo, fiz uma cara de tédio e disse.

– Que seja, mas não me irrite, por favor, e vamos logo que estou com pressa.

– Sim senhora. Vou buscar o carro então. – Que beleza mais 5 minutos de espera. Exatamente cinco minutos depois ele apareceu com o carro, entramos e rumamos ao shopping, para minha alegria. Eu encostei ao lado do vidro da janela e consegui segurar um pouco a tensão olhando para os borrões coloridos que se formavam enquanto o carro estava em movimento. Finalmente chegamos, estacionamos o carro e entramos naquele lugar enorme, fazia algum tempo que não ia a um shopping, na verdade eu só fui uma vez ao shopping há muito tempo, mas enfim, isso não importa mais. Fomos em direção às lojas e então Pablo se pronunciou.

– Mel, a livraria não fica pra esse lado. – Informou desconfiado.

– E quem disse que eu vou a livraria? – Perguntei cínica.

– Você. – Ele disse revirando os olhos e eu ri.

– Você não entendeu seu burrinho, foi só uma desculpa, não quero livros, vim comprar coisas mais interessantes e mais urgentes.

– Tipo...?

– Tipo... Roupas dã. – Bati na testa dele. Ele me olhou como se o que eu havia acabado de falar fosse um absurdo. – Que foi? Não posso querer comprar roupas mim? – Revirei os olhos. – Se você quiser, pode ir fazer o que queria. – Sorri pra ele.

– Não, acho que vou acompanhar vocês. – Ele sorriu cínico, ele sabia que eu não gostava de quando era contrariada, acho que ele ficou esperando uma resposta negativa, mas eu simplesmente respondi.

– Se quiser. Vamos. – E sai puxando Sidney para a primeira loja de roupas que encontrei. Era uma loja com roupas de rock, me apaixonei por todas, todas as que eu via Sidney pegava para eu provar, provei varias coisas, ficava boba na medida em que eu via ou provava alguma coisa.

Fomos a varias lojas, compramos sapatos, saltos, botas, blusas, calças, saias, brincos, maquiagem, tudo. Paramos para comprar um sorvete, Sidney desde que chegamos estava me atormentando por isso, então comprei e ela ficou com uma criança quando recebe doces. Parecíamos loucas correndo no meio do shopping com Pablo atrás de nós duas com sacolas nas mãos. Ele não queria vir? Então que carregue elas. Nem sei quanto tempo ficamos rodando as lojas, mas sei que foram muitas coisas, eu já estava ficando cansada, meus pés estavam pedindo sossego, mas ainda faltavam coisas para fazer, tipo, dar um jeito na minha juba, mas antes de tudo, eu teria mesmo que passar numa livraria, tinha um livro que eu realmente queria ler, ”A Menina Que Roubava Livros” enfim achei e logo comprei, saímos rapidamente da livraria e Pablo meio impaciente nos perguntou.

– Meninas faltam muitas coisas?

– Você que quis vir. E respondendo, não, falta só o cabelo.

– Então vamos logo, que eu já estou exausto de ficar correndo atrás de vocês o dia todo.

– Então vamos. – E sai novamente puxando Sidney e correndo em direção a um cabeleireiro famoso. Quando chegamos lá, ele cumprimentou a Sidney com um beijo e levou um susto ao me ver.

– Ai menina que coisa horrorosa, vou ter que trabalhar muito nessa aí. – Falou ele para Sidney.

– Eu confio em você hein Patrick. – Esse era o nome dele? Ok, não farei comentários idiotas sobre isso, contanto que me ajude.


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Notas finais do capítulo

Agora sim, esse é o ultimo de hoje, sério u.u kkk
Como será que ela vai ficar?! Curiosos? *-*
Enfim, continuo amanhã e quero opiniões viu, seus preguiçosos u.u
Boa Noite (:



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