I Just Need You escrita por Lady Darkness


Capítulo 3
Capítulo Três


Notas iniciais do capítulo

Depois de uma semana com probleminhas no meu note... Finalmente vou conseguir voltar a postar normalmente. No tempo em que estive computador, eu não deixei de escrever... E ai vai mais um cap da fic!



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Caroline acordou assustada e se debatendo, e eu a segurei antes de explicar que apesar de ninguém ter chego ao porão ainda, estavam todos bem. Na verdade, eu não tinha tanta certeza sobre isso, apenas queria deixá-la calma quanto ao que havia acontecido.

Logo todos apareceram. Elijah trazendo Damon, Rebekah com Elena e Jeremy e Matt com Tyler.

Ele gritava de dor, seus olhos estavam em um tom de verde como se estivesse se transformando, mas ele continuava humano.

Me perguntei se a mordida de Silas era igual a de Klaus, daquelas que causam efeitos indesejados como a morte, mas por fim, acabei por acreditar que nada aconteceria à Tyler já que Silas era apenas muito, muito velho, mas ainda assim um Vampiro.

- Temos que dar sangue à ele... – Falei olhando para Caroline, mas ela estava pálida, havia perdido muito sangue.

- Eu faço isso... – Elijah disse – Se algo de ruim for acontecer com ele por conta da mordida, meu sangue é mais poderoso que o de todos vocês aqui dentro... Com exceção de Rebekah.

Olhei ao redor e todos assentiram, concordando com Original Elijah.

Assim que Elijah terminou de fazer com que Tyler bebesse seu sangue, o mesmo parou de se debater. Todos se acalmaram.

Tyler ainda estava vivo, porém descansando no sofá do porão.

- Isso é só o começo – Damon falou ainda fraco – Não temos a menor chance contra Silas!

- Também pensávamos isso quando roubei os caixões de Klaus... E olha onde chegamos. Tivemos muitas chances de matá-lo.

- E não o fizeram – Elijah disse – Isso foi um grande erro.

- O que quero dizer é que precisamos encontrar uma brecha na armadura de Silas, mas só podemos fazer isso juntos. Conseguimos livrar você e Elena das armadilhas dele juntos... Talvez isso seja um sinal!

- Um sinal de que estamos todos mortos! – Damon falou com sua arrogancia rotineira – Nós interferimos nos planos de Silas, seja lá qual fosse... Antes éramos apenas dois mortos... Elena e Eu. Agora somos nove!

Levei as mãos até o rosto. Eramos os vampiros de Mystic Falls... Eu não aceitaria perder isso para Silas.

Esse era o segredo do meu lado estripador. Eu não aceitava perder as coisas e a raiva era o meu combustível.

Nesse exato momento, eu estava com raiva. Silas me fizera perder tudo e mesmo que eu não pudesse recuperar tudo o que se fora, eu o faria implorar muito mais pela morte.

Ele faria isso não para encontrar sua amada Quetsya, mas sim para se livrar de nós.

- Olha pra você Damon! – Falei me aproximando e encarando-o – Você está desistindo de tudo o que conseguiu até agora? Você conseguiu a Elena simplesmente para deixar Silas levá-la embora?

- Isso não tem nada a ver com a Elena! – Ele bradou?

- Isso tem haver com todos nós! Se for preciso, Silas não irá poupar ninguém pra poder encontrar logo com Quetsya.

- E você pretende fazer o que gênio? Não há nada... Absolutamente nada que possamos fazer! A gente já era!

- Eu vou retomar o meu lado estripador se precisar, mas não vou ser um covarde! Não vou perder de vez as pessoas que eu amo!

Caminhei em direção ao portão do porão e os deixei em silêncio.

Por um lado, Damon tinha razão... Eu não sabia por onde começar a enfrentar Silas, mas eu não abriria mão de algo que eu guardava comigo... Na parte mais funda da minha alma.

Eu enfrentaria Silas... Mesmo que isso custasse o resto da minha eternidade... De qualquer forma, eu já estava condenado mesmo!

***

Caroline me encontrou sentado próximo do penhasco onde pretendiamos jogar Silas. Eu não entendia porque, mas do mesmo modo que aquele lugar me deixava desesperado, ele me deixava tranquilo.

- Hey estripador! – Ela chamou sentando ao meu lado – Por favor, preciso saber se o que você disse é verdade.

Por um momento não entendi. Fiquei olhando para Caroline sem uma resposta, mas então me ocorreu sobre o que estavamos falando.

- Eu não hesitaria.

- Mas por que? Eu preciso de uma razão pra entender porque você deixaria de ser o vampiro que você é pra se tornar aquilo que você mais odeia!

- Há muitas coisas que você não entende em jogo... Muitas coisas que eu não sei como explicar. A dor, a culpa, os sentimentos confusos... Tem manhãs que penso em desligar tudo e por um tempo não desisto disso. Mas depois me lembro que tudo virá com mais força quando eu decidir ligar e eu não tenho certeza que suportaria.

- Ainda não acho isso um motivo.

- Entre não que lutar por ser fraco e lutar deixando de ser quem eu sou... Eu prefiro voltar a ser um estripador, Caroline!

- Você não é fraco Stefan! Você é bom e sofre com isso porque é uma pessoa que não tem nada de ruim dentro de sí...

- Eu tenho uma parte de mim que guardo, que contenho... Todos nós temos um lado ruim dentro de nós. Eu sinto raiva em todo o tempo e isso me consome! Não posso arriscar perder tudo por medo de por essa parte na guerra! Eu não posso perder o que me resta!

- Todos nós estamos perdidos Stefan. Não sei, mas você me disse que a maior parte sobre ser vampiro é estar perdido. Esse é o modo como vivemos. Nós nos encontramos e nos perdemos todos os dias... É inevitável. Não vale apena mudar o que somos pra nos encontrarmos mais facilmente. E ser o estripador... Aquele não é o Stefan que eu conheço. Não é o Stefan que me ajudou a ser quem eu sou hoje! Se você não é o que eu sei que é, eu também não tenho como ser quem eu sou!

- Você não pode depender de mim pra ser quem você é... Eu não tenho nada pra oferecer a alguém além da minha companhia!

- E sua companhia basta tanto quanto eu me sinto dependente de você. Nós somos amigos, e você se torna minha ancora quando estou perdendo o controle, do mesmo modo que eu me torno sua ancora quando você perde o controle. Nós nos mantemos firmes assim!

Caroline estava certa, mas eu precisava mais do que uma certeza para continuar o Stefan que ela acreditava que eu era. Eu precisava de Segurança, e aquilo era o que eu menos tinha no momento.

Nenhum de nós estávamos seguros. E se preciso, eu daria um jeito de fazer com que ficássemos!


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