Além De Rubi escrita por Isah


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

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Seus lábios estavam tão próximos dos meus, e seu olhar era tão encantador. Resolvi acabar com aquele pequeno espaço entre nós, juntando nossos lábios em um simples selinho. Os mesmos se encaixavam tão perfeitamente quanto as peças de um quebra-cabeça. Uma sensação estranha, que nunca havia sentido antes tomou conta de meu corpo, eu sabia que precisava de mais... precisava de Alessandro. E tinha que ter a certeza de que ele também precisava de mim, que me prendesse em seus musculosos braços, como fizera tantas vezes. E foi isso que ele fez.

Suas mãos passaram por meus braços, causando-me calafrios. Logo depois encontraram minha cintura, e acariciaram minhas coxas. Sua boca traçava um rastro de desejo por meu pescoço, indo até meu queixo e desviando perigosamente de minha boca.

Estava tudo correndo perfeitamente bem, até que escutamos o barulho do trinco e em seguida a luz do corredor iluminou uma parte do quarto. Rapidamente ele se afastou de mim e fechou os botões de sua camisa.

- O que está acontecendo aqui?! - Perguntou Marcos espantado com o que acabava de ver.

- Ãn, nada! - Respondeu Alessandro vestindo seu paletó e saindo do quarto.

- Eu não posso acreditar que você voltou a infernar a vida de Alessandro, Rubi - Falou ele, alterando o tom de voz e me segurando fortemente pelo braço.

- Eu não vim infernar a vida de ninguém. É bem pelo contrário, ele me procurou! - Respondi, puxando meu braço de volta a mim.

- Só que agora ele está casado com uma mulher de verdade - Disse, andando em círculos.

- Eu também sou mulher de verdade - Me aproximei dele e coloquei minha mão sobre seus ombros - E se quiser, posso te provar isto! - Sensualizei a voz e sussurrei em seu ouvido.

Olhou para mim estranhando minha proposta, em seguida foi para o outro canto do quarto.

- Mas o que vo-você está dizendo? Continua a mesma Rubi, a mesma! - Gaguejou, saindo do quarto todo nervoso.

Eu sabia que lá no fundo continuava a mesma, mas sem a intenção de ferir pessoas, de intervir na vida de inocentes. Talvez, só na daqueles que me pressionaram, e também, na daqueles que nunca me ajudaram com nada, pelo contrário, só quiseram me ver no fundo do poço. E agora, está na hora de se vingar destas pessoas.

"Maribel"- Citei o nome dela e sorri ironicamente.

A vingança é um prato que se come frio, diz o ditado. E ele estava frio agora, gelado na verdade, e pretendia saborear cada minuto da queda da mulher que roubou o homem que sempre amei.

7 meses depois

~Narrador

O verão fora excepcionalmente ameno. Os dias quentes e compridos eram agradáveis, as noites suaves eram serenas e povoadas por sonhos. Tudo ocorreu muito bem naqueles últimos meses de gestação.

Rubi esperava o tempo certo, para planejar a coisa certa. Sua relação com Alessandro ainda seguia na mesma situação. Beijos para cá, brigas para lá. E apesar de tudo, eles sempre estavam dispostos a amar incondicionalmente sua pequena filha, cujo exame realizado no quarto mês, revelou que mais uma princesinha estava por vir, ou melhor dizendo, mais uma descarada.

- Olá meu amor - cumprimentou Alessandro chegando a casa de Rubi - Você já está no nono mês. Mais dois dias e nossa filha chegará ao mundo - Afirmou ele, todo entusiasmado.

- Pois é, pa-passou tão rápido - Gaguejou ela, com um sorriso discreto e amedrontador.

- O que aconteceu? - Indagou Alessandro, se aproximando de Rubi e acariciando sua macia pele facial com o polegar.

- Nada - Afirmou, se afastando do amado.

- Eu sei que não é nada, Rubi. Conheço você melhor do que ninguém, e sei que algo está errado. Vamos, conte-me - Insistiu.

- Estou com medo! Medo de que algum dia você se canse de mim, e me deixe - Falou ela, com seus olhos ardentes e avermelhados.

- Rubi, você é a coisa mais importante da minha vida. Nunca vou deixá-la - A segurou pela cintura e acariciou sua barriga - E ainda mais agora, que você carrega esta garotinha, que de uma forma ou de outra sempre estará nos ligando.

~Rubi narrando

Eu sinceramente não sei para que sentir esse medo de perdê-lo. Ele sempre esteve destinado a mim, e assim será. 

Se aproximou de mim e me beijou delicadamente, um beijo longo, intenso. Sua língua explorava minha boca sem pressa, isso sim era algo que somente verdadeiras almas gêmeas poderiam sentir. Até porque não era só atração e sexo, era amor.

Continua {...}


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