Além De Rubi escrita por Isah


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

amores, fiquei muito tempo sem postar né? Mas enfim, agora já está ai *-* espero que gostem. Comentem. Beijos



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Por mais que tente você não consegue ignorar a quem ama, quando o coração se revela contra a razão o amor fica acima de tudo mesmo que você tenha um ou mil motivos para odiar. Não será isso um sinal de que o amor em qualquer forma é a resposta a nossas perguntas e o remédio a nossas angústias?

Rubi narrando~

Nunca foi difícil para mim conseguir um homem rico, bonito, e que pudesse satisfazer a todos os meus desejos. Eu tenho o que todos sonham, mas mesmo assim não sou feliz, ou pelo menos, perdi a oportunidade de ser. 

- Olá Maribel - Falei engolindo as palavras.

- Sua sínica! Eu não acredito que você foi capaz de voltar! Veio cumprir sua promessa, não é? - Indagou entristecida e deixando algumas lágrimas escorrerem. 

- Mas que promessa? - Perguntou Alessandro sem entender absolutamente nada.

- Ela prometeu que conquistaria você novamente, e pelo jeito conseguiu! - Falou desabando em lágrimas. Olhou para Alessandro, que estava paralisado com a situação, em seguida olhou para mim, e deixou o quarto as pressas. 

Alessandro narrando~

Ao lado de Maribel passei vários anos, alguns felizes, outros tristes. Talvez os tristes foram aqueles, em que meus pensamentos permaneceram em Rubi. Me doía vê-la tão decepcionada, e saber que o motivo dessa decepção, sou eu. 

Me dirigi até a porta com a intenção de contar a ela tudo o que se passa em meu coração, mas fui surpreendido por um grito de Rubi. Ela contorcia-se no colchão. As lágrimas jorravam-lhe dos olhos. Seus gritos eram agudos e desesperados. Me aproximei rapidamente da cama e percebi uma enorme mancha de sangue na altura de seu colo. Corri para fora do quarto buscando ajuda, gritei pelos corredores do hospital e ninguém apareceu, apenas alguns pacientes que estavam sentados na sala de espera. 

Rubi narrando~

- Oh meu Deus! - Tentei gritar, mas não havia mais forças. Eu estava sangrando, e com certeza estava perdendo o meu filho, não era normal, eu sabia. 

A porta se abriu, e vários médicos passaram por ela, minha visão estava cada vez mais turva. Quase não consegui reconhece-los. 

Mãos gélidas começaram tocar meu corpo em chamas, na verdade acho que acontecia o contrário, talvez a temperatura do meu corpo estava muito amena. Tentei colocar a mão sobre minha barriga mas algo me impedia.

- Não Rubi! Vai ficar tudo bem meu amor, vai dar tudo certo! - Era a voz de Alessandro próxima a mim. Ouvi Raul sussurrar:

- Fique calmo Alessandro, tudo não passou de um susto, mas ainda assim, a senhorita Rubi ficará de repouso, o descolamento aumentou. Vou chamar uma enfermeira para ajudá-la tomar banho.

- Não, por favor, não - Entrelacei meus braços no pescoço de Alessandro ainda sem força e comecei a enxergar uma luz ofuscante sobre meus olhos, que logo se fecharam. 

Alessandro narrando~

Ela havia se apagado em meus braços, sua pele estava fria e um tanto pálida. Surgiu em mim uma imensa pontada no peito, meus olhos queimavam, não conseguia vê-la sofrendo. Senhor, o filho também é meu, por que não passa um pouco dessa enfermidade para mim?

- O que aconteceu? - Perguntei a Raul.

- Ela só está sobre o efeito de sedativos, pois estava muito agitada, e essa seria a única forma de examiná-la - Afirmou ele.

- Entendo - Abaixei a cabeça e acariciei a face de Rubi.

Doutor Raul se dirigiu até a porta com seus ajudantes e deixou o quarto.

"Meu amor, se eu pudesse aliviar essa dor, ou de alguma forma, passá-la para mim, sem dúvidas, eu o faria." - Sussurrei para ela, ainda sem nenhuma resposta.

Algumas horas se passaram, e o medicamento estava perdendo o efeito. Para minha felicidade, ela estava despertando.

Rubi narrando~

Abri os olhos com dificuldade, olhei em volta e Alessandro me olhava tristonho.

- O que.. O que aconteceu? - Tateei rapidamente com a pontas dos dedos minha barriga, e senti a camisola do hospital úmida. 

- Você teve um sangramento, mais já está tudo bem. Venha, vou ajudá-la ir ao banheiro para tomar um banho - Falou ele me pegando no colo. Regalei os olhos e ele riu, mas continuou andando.

Chegando no banheiro ele me colocou suavemente no chão, perdi o equilíbrio e o segurei pelo ombro. Por um momento nossas faces ficaram frente a frente, seus olhos fixaram meus ombros, meu pescoço, e logo em seguida meus lábios. Me afastei um pouco, e continuei a tirar a camisola branca, no fundo, minha intenção era seduzi-lo, deixá-lo louco de desejo, louco de saudade, mesmo sabendo que não poderia ser amada por ele durante os meses de gestação. 

Continua {...} 


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