“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fazer nada, não existirão resultados” _ Mahatma Gandhi

POV Edward Masen

– Vamos lá garota, só mais um pouquinho, você aguenta. - ao dizer isso Estrela relinchou mais uma vez um tanto agoniada mas ao mesmo tempo aliviada, foi ai que eu percebi que seu filhote já havia nascido - Oh, bom trabalho minha garota, agora vamos limpar esse filhote e você.

Oh, que idiotice a minha, com essa história da estrela, acabei não me apresentando. Sou Edward Thomas Masen Cullen, 25 anos, veterinário e dono da fazenda mais conhecida de Seathe, prazer.

[...]

Ao terminar de ajudar estrela, fui para casa me limpar, e ao chegar lá me deparo com Carlisle deseperado e preocupado. Ao que parece, deveria de estar me esperando, andando de um lado para o outro.

Desço da caminhote e vou em direção a ele.

– Pai ?! O que aconteceu, é algo com mamãe, Alice, ou Jenna ? - vou direto ao ponto.

– Vamos entrar Edward, precisamos ter uma conversa séria meu filho.

– É alguma coisa com elas pai ? - pergunto mais uma vez, só que dessa vez preocupado.

– Não campeão, só preciso ter um particular contigo, é algo importante.

– Vamos para o escritório, dá para conversar lá sem alguém nos atrapalhar. -falei já entrando e me deparo com uma cena que sempre me rouba um sorriso. Minha pequena Jenna sentadinha no chão brincando com uma de suas bonecas predileta.

Jenna, um presente que Deus me enviou, no momento em que mais precisei da minha vida. Estava na cidade quando ouço um choro perto do latão de lixo e me deparo com uma menininha que apresentava ter uns 4 aninhos. Ela estava toda encolhidinha e parecia que estava com muita fome e frio. Fui até ela e perguntei aonde estavam os seus pais, ela com muita dificuldade me diz que os pais a abandonaram na rua e que estava com muito frio. Nesse momento peguei ela no colo e fui direto para casa com ela. Não pensei nas consequencias, eu só pensei que deveria tirar aquela menina, que me tocou tanto, da rua. Dei banho, dei comida, pus uma blusinha de minha mãe nela, e fiz ela dormir.

Depois daquele dia, fui em tudo que é lugar, cartório, dentre outras coisas e registrei ela como minha. Minha boneca. A partir desse momento dei carinho e tudo que um pai/mãe possa dar para ela, porque desde aquele dia, eu era seu papai.

Foi só eu dar mais alguns passos e ela percebeu minha presença e a do meu pai.

– EDU!! Tava com saudade - nesse exato momento ela larga sua boneca e vem correndo em minha direção se joga em meus braços.

– Oh minha pequena, eu tambem senti saudades suas - abraço ela bem apertado - agora tenho que conversar com o vovô, fique quietinha aqui na sala com suas bonecas ou chame a vovó para ficar com você. - dei um beijo na testa dela e larguei ela no chão.

[...]

– Pai, não se acanhe, sente-se. Essa casa é tão sua quanto minha, aceita beber alguma coisa? - vejo ele negar com a cabeça e percebo que ele está mesmo preocupado, pego um copo de wisky e me sento defronte ele - Pode falar meu velho.

– Se lembra de Charlie ? - assenti - Pois é, Charlie está passando dificuldades com a Bella, sua filha. Ele diz que ela só enche a cara, fica com todo mundo e que já esta ficando MUITO falada. E que a filha anda muito estranha desde o ultimo acontecimento que a fez quase perder a vida e o pior de tudo, ele nem sabe o que realmente aconteceu. Por favor meu filho, Bella pode vir morar conosco ? - Carlisle fala todo atrapalhado e com uma grande angustia nos olhos, esperando minha resposta.