Because, I Love You II. escrita por Bê
Notas iniciais do capítulo
oooooooooi, eu sei que eu demorei, houve muitos problemas velho, pqp, sinto muito amores :s mas eu voltei com um capítulo que revela muitas coisas sobre a fic que já está no final, infelizmente :s, tomara que vocês gostem e comentem bastanteeeee amores ♥ até amanhã, prometo que posto mais, beijoos e boa noite ♥3
Eu estava andando na rua, trazendo as coisas que a Ana havia pedido para eu buscar quando um carro preto parou do meu lado, eu virei o rosto para olha-lo e então a porta se abriu e um cara me puxou para dentro do carro.
Me debati, é claro, me debati fortemente contra aquela pessoa até que ouvi uma voz conhecida.
- Apaga ele. – eu queria gritar, mas logo em seguida me bateram na cabeça e eu desmaiei.
(...)
O lugar era estranho, mas não era do tipo de sequestradores, era um lugar chique, eu estava deitado em um sofá de coro, luxuoso e minha cabeça doía, eu me levantei automaticamente.
- Senhor, ele acordou. – e então eu o reconheci, era impossível não o reconhecer apesar da minha cabeça estar girando.
- Antony! – ele disse abrindo os braços e eu me levantei, ele me pegou em um abraço apertado e depois me soltou.
- Onde eu estou? – perguntei olhando em volta.
- Na minha casa, em um lugar secreto, sabe... – ele riu baixo. – me desculpe pelo mal jeito, mas os meus garotos nunca sabem como tratar um velho amigo. – ele bateu no meu ombro e se sentou na poltrona grande fazendo gesto pra eu me sentar também.
- Estou bem. – afirmei cruzando os braços.
- Eu insisto. – ele falou. – você vai precisar estar sentado quando a nossa conversa acabar. – o Ângelo afirmou e eu me sentei.
- Fala logo o que você quer. – eu disse mal humorado.
- Eu quero que você venda dez quilos de êxtase pra mim. – ele estalou os dedos e o cara veio trazendo uma maleta e em seguida abriu na minha frente.
- Eu parei com isso. – sorri de lado.
- Eu imagino que não seja uma escolha. – ele pegou o notebook e virou pra mim. A Ana estava na pracinha com a Esther e tinha um cara próximo a elas a olhando, senti meu sangue subir.
- VOCÊ NÃO VAI... – eu cerrei meus dentes, ao meu lado já tinha um cara grande e em seguida a porta foi aberta.
- Trouxe os outros dois que faltavam senhor. – ele disse entrando com a Maria no colo que se debatia e o Léo com o rosto coberto por um pano e imobilizado pelos braços.
Eu fiquei os olhando por alguns minutos quando os dois caras tiraram os panos dos rostos deles e os jogaram no sofá.
- Que bom. – o Ângelo bateu palmas. – a família toda reunida. A Maria me olhou e depois o Léo, eles tinham uma expressão assustada.
A mesma expressão que eu tinha quando acordei ali.
- O que você quer? – a Maria foi a primeira a falar.
- Eu quero você querida. – o Angelo sorriu amarelo e eu senti meu sangue ferver na veia, em seguida ele ficou sério e nos encarou. – vendam esses vinte quilos de êxtase pra mim, consigam os quarenta mil reais e eu os deixo em paz. – ele cruzou os braços.
- Você quer dinheiro? – eu tirei a carteira do bolso e tirei meus cartões de crédito. – toma. – joguei todos no colo dela. – usa todos, quer quanto? Um milhão de reais? Eu te dou, minha família tem grana, mas deixa a gente em paz! – eu me levantei, o Ângelo sorriu.
- Não é por dinheiro. – ele disse por fim, a Léo também se levantou.
- É pelo simples fato de que ele quer acabar com a nossa vida. – a Maria completou. – a gente não mexe mais com isso, você cansou de saber disso! – ela disse com raiva.
- É simples. – o Ângelo finalizou. – eu estou com a sua namoradinha, a Ana. – senti meu rosto ficar vermelho. – sei onde ela mora e ela está com sua filha. – ele sorriu. – e com a sua namorada, Alanis né Léo? – ele piscou pro Léo. – e como um ciclo com o seu namorado também Maria, o Matheus. – ele nos encarou. – vocês tem vinte e quatro horas pra conseguir vender tudo e se eu souber que vocês me embrolaram, não foram vender isso como pessoas... Hum... – ele estalou os lábios. – dignas. – ele sorriu ironicamente, estalou os dedos e virou o netebook para nós, onde conseguíamos ver com clareza, a Alanis, a Ana e a Esther sentadas na praça e o Matheus trazendo sorvete para as duas. – essa será a última vez que vocês verão os seus amados. – ele fechou a tela do computador. – vocês sabem como funciona aqui, temos um acordo?
Eu queria esmagar a cabeça dela e depois tritura-la e comer juntos com os meus amigos, minha raiva estava tão grande, eu queria gritar um não para ele, mas a imagem da Ana no dia anterior estava clara na minha cabeça, o seu sorriso, as nossas noites de amor, eu não podia por tudo a perder, perde-la estava fora de cogitação.
Eu virei a cabeça para os meus amigos.
- É claro que temos um acordo. – o Léo respondeu o olhando e em seguida deu dois passos em sua direção, os capangas o acompanharam, ele ficou frente a frente com o Ângelo. – mas eu quero deixar claro uma parte do acordo aqui. – ele virou o rosto para nós dois e em seguida para o Ângelo de novo. – se por acaso, eu encontrar a Alanis, a Ana, a minha afilhada ou até o Matheus com um fio de cabelo fora do lugar Ângelo. – o Ângelo sorriu. – eu vou ir até o inferno atrás de você, eu vou te encontrar e vou te matar. – o Léo sorriu e eu sabia que ele estava falando sério.
- Eu estou morrendo de medo. – ele disse sorrindo.
Dessa vez eu me aproximei dele.
- Eu acho melhor você ter medo mesmo, você não sabe o que somos capazes de fazer. – eu disse em tom ameaçador.
- Chega! – a Maria disse entrando no meio. – temos um acordo. – ela disse o encarando. – agora eu quero ir embora. – ela disse fechando os olhos. – me levam pra fora daqui, esse lugar me dá nojo!
- Levem eles daqui. – o Ângelo ordenou e eles colocaram capuzes na nossa cabeças e nos levaram embora.
(...)
Eu não consegui esperar o elevador, corri escada a cima sem me importar com o meu pulmão forçando a me lembrar que eu era um fumante, consegui chegar na porta em tempo recorde e empurrei a mesma com violência.
Senti meu corpo relaxar quando vi a Ana com a minha camiseta e andando na porta dos pés com um tigela de sorvete nas mãos, ela me encarava surpresa.
- Eu achei que você tinha ido fabricar os produtos no super mercado Antony! – ela disse revirando os olhos, eu empurrei a porta e dei passos largos até ela, puxei sua cintura pra minha com força a abraçando, eu tirei o potinho da sua mão e coloquei na bancada ao meu lado.
- Graças a Deus. – eu sussurrei. – você tá bem, graças a Deus. – eu disse afundando o rosto nos seus cabelos.
- Eu estou, claro que estou... – ela sussurrou confusa. – o que aconteceu? – ela perguntou ainda abraçada a mim.
Eu queria contar, eu precisava contar tudo a Ana, mas ela iria estragar tudo e botar a sua vida em risco e eu não poderia sequer pensar na possibilidade de perder ela, ela era importante demais para mim. Ela e a minha filha, minha família. Tudo dependia de mim.
- Eu te amo, eu te amo tanto. – eu disse segurando seu rosto. – eu nunca vou deixar acontecer nada acontecer com você. – eu disse lhe dando um selinho, ela abriu os olhos azuis grandes e me encarou confusa.
- Você me traiu? – ela disse fazendo biquinho, eu comecei a rir.
- Não, sua boba. – eu a abracei e ela deixou o biquinho se transformar em um grande sorriso.
- Então porque esse monte de eu te amos? – ela disse colocando as duas mãos na cintura.
- Porque você é tudo na minha vida. – eu disse me afastando para ver sua pose.
- Hum. – ela cerrou os olhos. – e onde você estava? – ela disse ainda brava.
- Estava resolvendo um problema para a nossa nova vida. – eu disse sorrindo de lado.
- Tipo? – ela perguntou me olhando.
Eu pensei em uma mentira rápido, uma mentira que nem era tão mentira assim, afinal de contas.
- No nosso casamento. – seus lábios se repuxaram num biquinho muito lindo.
- Ah. – ela disse deixando os braços caírem ao lado do corpo.
- Decepcionada? – eu disse deixando minha expressão ficar conturbada.
- Não, apenas surpresa por você não ter mudado de ideia ainda. – ela disse fazendo charme.
- Você acha que vou desistir de me casar com você? – perguntei indignado.
- Acho. – ela disse por fim, eu deixei minha boca se abrir em um grande “o”.
- Sua falta de fé nos meus sentimentos está começando a me deixar magoado. – eu disse sincero, ela se aproximou de mim.
- Não é isso baby, mas é que você não faz muito o estilo de chefe de família. – ela disse passando os braços pelo meu pescoço.
- Desnecessário. – eu disse virando os rosto para o lado contrário.
- Eu te amo. – ela sussurrou no meu ouvido, apesar do meu corpo todo ceder a sua chantagem eu me mantive firme.
- Não acredito. – sussurrei.
- Não? – foi sua vez de ficar indignada.
- Não, sua falta de fé nos meus sentimentos feriu os seus. – eu disse revirando os olhos.
- E se eu provar? – ela perguntou no meu ouvido.
- Como? – eu disse virando o rosto para o dela automaticamente.
- Assim... – ela disse se afastando de mim e puxando a blusa pra cima.
Precisei de cinco segundos para me lembrar de respirar, ela estava usando uma lingerie azul, a calcinha era minúscula e o sutiã era de renda.
- Sacanagem. – eu sussurrei mordendo o lábio inferior ao ver ela dar uma voltinha.
- Apenas usando dos meus artifícios imbatíveis. – ela disse me puxando pelo cos da calça para perto dela.
- Você é uma pessoa muito ruim. – eu disse puxando minha blusa pra cima e em seguida a tirando, ela passou a unha pelas minhas costas lentamente e isso me fez arrepiar e sentir meu estomago se contorcer dentro da barriga.
- Terá que conviver com isso pelo resto da vida. – ela disse rindo.
Eu a encostei na parede e antes de beija-la, eu sussurrei com o rosto perto do seu.
- Isso certamente foi um pedido de casamento. – ela sorriu.
- Talvez. – ela disse dando de ombros.
- Eu aceito. – respondi de imediato, ela riu baixo.
- Eu sei, agora me beija! – ela ordenou, eu sorri e em seguida a beijei.
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