Because, I Love You II. escrita por


Capítulo 21
Nós.


Notas iniciais do capítulo

volteeeeeeeeeei, correndo p postar esse capítulo para vocês tá? Morram enquanto leiam e façam bom proveito e claro UHAUAHAUHAUAHUAH, até mais queridas ♥R



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POV Ana

.

Eu coloquei a Esther no berço e fiquei a olhando por alguns segundos, ela era tão pequenina, tão linda... Tão.

O Tony esbarrou em um brinquedo e ele caiu no chão, eu virei o rosto para ele automaticamente.

- Desculpa. – ele sussurrou e sorriu de lado, em seguida se aproximou do berço e automaticamente seu corpo ficou atrás do meu, eu podia sentir sua respiração no meu pescoço me causando arrepios involuntários, ele colocou a mão sobre a minha e apertou. – ela é tão linda né? – a voz dele saiu baixa e fez meu corpo todo entrar em curto.

- Aham. – eu murmurei tentando controlar os meus sentidos.

- Tá com frio? – ele perguntou alisando meu braço e eu fechei os olhos soltando um suspiro baixo.

- Um pouco. – eu disse olhando fixamente para o berço.

- Ou está arrepiada porque a gente tá tão perto? – a voz dele soou baixa no meu ouvido e fez meu coração acelerar. – se for por causa disso... – ele segurou minha cintura e me virou delicadamente para ele até que nossos rostos se aproximassem mais do que deveriam. – eu também estou assim... – ele me encarou e levou uma das suas mãos até o meus cabelos, colocando-o atrás da orelha.

- Para... – eu sussurrei já sentindo seu hálito perto do meu, a verdade é que eu não queria que ele parasse, porque era tão bom, o calor dele, do corpo dele, o cheiro dele, era tudo bom demais.

- Casa comigo? – ele perguntou parando com a testa encostada na minha.

- Você tem uma filha. – eu sussurrei ouvindo o ronrono dela atrás de mim.

- Sua filha também. – ele disse subindo a mão pelo meus cabelos e eu fechei os olhos, maldito corpo.

Malditos sentidos sensíveis.

- Não saiu de mim. – eu sussurrei em vão.

- Você foi a primeira pessoa que a pegou nos braços. – ele puxou minha cintura com força para a sua. – é como se fosse. – ele me deu um selinho longo e meu corpo todo amoleceu.

- Não faz isso... – eu disse toda arrepiada.

- Porque não? – a voz dele atingiu um tom agressivo e depois ficou mole de novo. – você quer, eu quero, a Esther quer... A gente precisa de você. – ele alisou minha cintura por baixo da blusa.

- Não precisa não. – eu puxei sua mão da minha cintura e sai correndo do quarto, ele foi atrás de mim e puxou meu corpo o encostando na parede antes que eu pudesse descer as escadas.

- Você também precisa de mim! – sua boca se aproximou do meu ouvido e sussurrou. – você não vai aguentar fugir por muito tempo. – ele soltou uma risada maliciosa e sua mão voltou a acariciar minha pele por baixo da blusa.

- Me solta. – eu fechei os olhos e minha respiração aumentou quando sua mão ia subindo cada vez mais minha blusa.

- Me dá um beijo que eu solto! – ele voltou a me olhar com a respiração próxima ainda da minha.

- Você sabe o que vai acontecer se nos beijarmos Tony! – eu disse o encarando.

- Eu esperei a minha vida toda para isso Ana. – ele sorriu de lado, tão inocente e todo e qualquer dúvida que eu tinha sumiu, eu avancei contra seus lábios e ele bateu com as costas na outra extremidade da parede, ele agarrou minha cintura e a outra mão ele levou até a minha nuca, mantendo a velocidade do beijo lenta, e eu demorei a perceber que ele estava andando comigo, tentei argumentar entre o beijo, mas eu perdi completamente o foco quando sua boca desceu pelo meu pescoço e sua mão agarrou minha bunda puxando cada vez meu corpo mais para o dele.

Eu estava tentando manter meus pensamentos em ordem, diga não... Diga não...

Mas meu corpo não me obedecia, nem o meu coração me obedecia, que me traia cada vez que ele aproximava a sua boca da minha, paramos perto do quarto, ofegantes, ele me encostou na cômoda e puxou minha blusa pra cima, meus braços se levantaram o ajudando e eu não controlei o meu impulso de puxar sua blusa pra cima, admirei cada tatuagem no seu corpo, inclusive a da costela que sempre me traia com um sorriso enorme.

- Você tá gravada em mim pra sempre. – ele me deu um selinho e alisou minha cintura. – no meu corpo. – ele levou minha mão até sua tatuagem. – na minha mente. – ele levou novamente minha mão para a sua cabeça e eu acariciei seu topete e entrelacei a mão nos mesmos. – e no meu coração. – ele encostou sua mão do lado esquerdo do meu peito e eu fiz o mesmo, ele sorriu e eu não consegui controlar o sorriso, o coração dele estava tão acelerado quanto o meu.

Eu o beijei, foda-se a lógica, foda-se seus erros, eu deixei tudo passar.

Nós andamos juntos até a cama e eu o empurrei na mesma, ele caiu sentado e puxou minha cintura com vontade para perto dele, beijando toda aquela parte da minha barriga, suas mãos alisaram a minha bunda e a minha coxa e em seguida ele levou até o cos da minha calça abrindo a mesma lentamente, eu fechei os olhos e deixei que ele puxasse para baixo a mesma, ele levantou lentamente e me colocou deitada na cama sem encostar seu corpo no meu, minha cabeça girou quando eu senti de perto seu perfume entrando pelas minhas narinas. Ele apertou uma das minhas coxas e eu aproveitei para passar a minha mão pelo seu abdômen até o cos da sua calça, ele suspirou no meu ouvido sem controlar os espasmos que eu causei nele.

Sorri com essa sensação. Eu inverti a posição e tirei sua calça e as botas juntos, ele mordeu o lábio de leve e eu sorri virando de costas e desabotoando o meu sutiã, permaneci naquela posição até sentir seu corpo atrás do meu, sua mão colocando o meus cabelos de lado e beijando o meu pescoço, a sua mão desceu pela lateral do meu corpo e alisou minha cintura puxando meu corpo com força pro meu, a sua outra mão foi até o meu seio direito e apertou o mesmo com vontade, o que me fez soltar um gemido baixo, ele sugava o meu pescoço com vontade e eu senti minhas pernas ficarem moles.

- Você é tão perfeita. – ele sussurrou no meu ouvido e então me virou para ele. – tão minha. – eu sorri e ele me levou novamente para a cama e dessa vez me jogou na mesma sem prudência nenhuma, eu levantei minha cintura para ele tirar minha calcinha e ele puxou a mesma para baixo aproveitando para alisar minhas coxas enquanto isso, eu o ajudei a se livrar da cueca e ele veio vindo pra cima de mim lentamente, primeiro beijando a batata da minha perna e depois minhas coxas, as partes internas dela, minha barriga, ele chupou várias vezes a mesma e depois entre os meus seios, o meu pescoço e por fim o meu queixo chegando na minha boca, ele mordiscou a mesma  e alisei suas costas lentamente, entrelacei minha perna na dele, e ele me encarou, eu sorri e o beijei, em seguida ele penetrou em mim.

Nosso gemidos saíram em sincronia, e não era um sexo qualquer, não era saudade, não era desejo, era puro amor.

Era a forma mais bonita do amor, a nossa forma, ele jamais tinha feito amor comigo daquela forma e eu duvidava que ele tinha feito com mais alguém. Ele mantinha os movimentos ritmados, mas lentos e cuidadosos, como se tivesse medo de fazer algo errado. Como se fosse possível o momento sair mais perfeito do que estava.

Ele gemia no meu ouvido baixinho e sussurrava o meu nome, o que me fez ter mais tesão e mais vontade de concluir aquele momento com um beijo.

Eu tomei cuidado para não arranhar suas costas com vontade, mas foi impossível, quando eu alguma das minhas unhas já estavam com um pouco de sangue, então eu contentei com apenas chamar o seu nome e controlar os gemidos para não acordar a Esther.

Quando eu senti seus movimentos ficaram mais rápidos e mais fortes, sua mão apertou com força minha cintura e puxava o meu corpo para o seu cada vez com mais força, eu soube que ele estava prestes a chegar no auge e eu me concentrei nos seus movimentos, o que não foi nada difícil e chegamos juntos.

Cansados, afobados e completamente cansados, ele deixou sua cabeça cair no meu ombro, eu soltei um suspiro alto e passei os dois braços pela sua cintura.

Não deu nem um segundos e eu ouvi um berro alto no outro quarto, o Tony rolou para o lado da cama e eu o olhei.

- Isso é um choro? – ele me olhou e eu assenti.

- Não está ouvindo? – eu perguntei confusa.

- Minha mente está fixada no seus gemidos, na sua voz, em você. – ele sorriu de lado. Eu corei e abaixei a cabeça, quando o choro ficou mais alto eu me sentei na cama enrolando o lençol ao lado do meu corpo. – onde você vai? – ele perguntou me olhando.

- A Esther está chorando. – eu disse o olhando.

- Ah, é. – ele riu baixo e caiu na cama de novo. – deixa que eu vou, preciso me acostumar com isso. – ele fez careta.

- Eu vou, tudo bem. – eu sai andando pelo quarto e fui até o quarto do lado, o Tony veio atrás de mim.

- Vai deitar. – ele deu um beijo na minha testa e foi até lá a pegando, ela continuou chorando, ele me olhou.

- Balança ela. – eu disse encostada no batente da porta o olhando, ela continuou chorando. Ele insistiu por mais alguns minutos e eu fui até ele. – me dá ela aqui. – eu disse estendendo o braço.

Ele me deu ela e instantaneamente ela parou de chorar, ele me olhou e ela abriu aqueles olhinhos pra mim.

- Ela acha que você é a mãe dela. – o Tony disse me olhando, ele se aproximou de nós e encostou o dedo na bochecha da Esther. – é a mamãe querida? – eu o olhei. – é a sua mamãe. – eu abaixei a cabeça e sorri. – é a mamãe Ana.

Eu, ela e Ele. Nós, uma família. 


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Notas finais do capítulo

Reviews?
PS: http://www.youtube.com/watch?v=FOjdXSrtUxA