Because, I Love You II. escrita por


Capítulo 20
Vida nova.


Notas iniciais do capítulo

Eu não disse que ia voltar? Então, volteeeei >< esse capítulo tá um amorzinho, sério. Acho que vocês vão gostar muito, eu ando assim né ): já estou planejando o fim da fic, mas caaaaaalma amores, ainda não está no final, ainda terá bastante coisa para acontecer... Mas já sei como vai acabar, hahahaha adoro fazer um suspense. Boa leitura, até breve ♥



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POV Tony.

.

Eu deixei a Ana em casa depois de garantir para ela que eu estava bem, ela sorriu e entrou em casa, eu andei pelo seu gramado até o meu carro parado em frente ao jardim e entrei no mesmo, fui dirigindo até o meu apartamento enquanto as lágrimas desciam pesadas e constantes.

Eu tive que parar o carro uns minutos antes, porque eu não conseguia enxergar mais nadar, as lágrimas cobriam completamente minha vista e eu precisava vê-la, precisa tocá-la para saber que nada daquilo tinha sido em vão.

Dei meu volta e dirigi novamente até o hospital, a enfermeira me olhou, ela já me conhecia e sorriu de lado.

- Eu quero ver a minha filha. – eu disse para ela.

- Ela ainda é muito pequenina. – ela disse baixo.

- Eu só preciso vê-la, segura-la dois instantes. – eu a olhei com os olhos cheios de lágrima e ela me levou até o berçário, me fez lavar as mãos e colocar uma roupa verde e meio estranha. – cadê ela? – eu disse olhando para aquele monte de criança naquelas caminhas.

- Aqui. – ela disse voltando com uma criança enrolada em cobertor rosa, muito pequeninha, ela dormia.

Eu estiquei meus braços e a segurei meio desajeitado no meus braços grandes e largos. Eu podia sentir seu peito subindo e descendo em uma respiração sincronizada, ela tinha os cabelos claros em um tom de mel como os meus e eu aproximei o rosto do dela, encostando meu nariz no seu.

- Filha... – eu sussurrei, um grande bolo se formou na minha garganta, ela abriu os olhos devagar e eles eram grandes, como duas amêndoas.

Ela me encarou por alguns segundos e então começou a chorar. Fiquei em pânico.

- Ela tá chorando! – eu disse desesperado, a enfermeira sorriu.

- Faça-a a parar de chorar. – ela disse me olhando.

- Como eu faço isso? – eu disse ainda mais desesperado.

- Assim. – ela pegou uma mamadeira bem pequenininha e deu na minha mão. – dê mamadeira para ela.

- Dar mamadeira pra ela? – eu disse confuso.

- Sim, senta aqui e dê mamadeira para ela. – ela apontou para um banco, eu sentei no banco e ela não parada de chorar nunca.

Eu aproximei a mamadeira da sua boca e ela começou a chupar freneticamente. Seus olhinhos me encarando fixamente, eu abaixei meu rosto até o dela e ela levantou a mãozinha colocando meu rosto, senti o calafrio me subindo da cabeça aos pés.

Em seguida senti meu coração batendo mais rápido, como se nada pudesse o parar e um sentimento irradiando do meu coração para o meu corpo, eu e encarei por alguns segundos e então eu soube, ninguém poderia amar alguém mais do que eu a amava. Aquela criança tão pequeninha, a minha filha, era uma parte de mim formada, era uma parte de mim física! Ela estava vida, mesmo que a Alexia havia morrido para dar a luz a minha filha, ela ainda estava ali. Presente nela, e eu faria jus a sua morte.

Eu cuidaria da nossa filha como se ela fosse a maior tesouro do mundo. E ela era.

Ela adormeceu alguns minutos e ainda sugava a mamadeira com veemência, a enfermeira estendeu os braços e eu a olhei.

- O que? – perguntei.

- Você já segurou ela. – ela sorriu.

- Mas eu acabei de pegar. – fiz cara de dó.

- Ela precisa ir para o berçário. – ela me encarou e sorriu de lado, eu olhei para a Esther mais uma vez e sorri.

- Ela parece comigo né? – eu disse ainda a olhando.

- Bastante. – ela disse sorrindo. – como ela chama? – eu a olhei.

- Esther. – eu sorri largo e a enfermeira me encarou.

- É lindo o nome. – ela piscou e eu voltei a olhar para a Esther.

- Papai vem te ver amanhã meu amor. – eu beijei sua testa lentamente e a enfermeira pegou ela dos meus braços e sumiu para a outra sala, não demorou nem dez minutos e ela voltou.

- Vamos? – ela perguntou.

- Vamos. – eu disse suspirando e a seguindo.

Eu sai da sala, tirei a roupa e ela jogou fora, em seguida eu caminhei até o vidro que dava para o berçário e vi minha filha dormindo no sono dos anjos naquela incubadora.

Fiquei ali alguns minutos até o meu estomago dar sinais que estava com fomo e meus olhos começarem a pesar, ainda tinha o funeral da Alexia e seu enterro e eu gostaria de estar um pouco melhor do que um zumbi.

Andei até o carro, dirigi até em casa, comi qualquer coisa que encontrei jogada por ali e depois deitei no sofá adormecendo.

~.~

Estava tudo escuro demais, eu ouvia vozes atrás de mim, mas não conseguia sair do subconsciente, eu queria acordar, mas não conseguia.

- Tony... – ouvi uma voz distante, eu me virei.

- Quem tá aí? – eu disse olhando para os lados, a Alexia apareceu na minha frente e eu levei um susto. – você está morta? – eu perguntei levantando minha mão para toca-la, eu senti sua pele quente e ela segurou minha mão e sorriu fechando os olhos em seguida.

- Tony, você precisa cuidar da nossa filha... – ela disse abaixando a minha mão e abrindo os olhos.

- O que você acha que eu vou fazer? – eu disse irônico e ela sorriu.

- Com a Ana. – ela disse baixo.

- A Ana me odeia, se você não se lembra. – eu disse com uma pontada de dor no coração.

- Ela te ama. – ela sussurrou me puxando para andar, aos poucos fomos saindo da escuridão para um jardim todo lindo, nós andamos até uma árvore e sentamos nas raízes dela.

- Escuta, eu também estou morto? – perguntei confuso e receoso pela resposta, ela riu alto e encostou a cabeça no meu ombro.

- Não, você apenas está sonhando. – ela riu baixo.

- Ah sim. – eu disse suspirando aliviado, comecei a avaliar a vista, era estranho porque se eu colocasse o pé há pelo menos uns dois metros dali, eu estaria entre a luz e a escuridão, no sentido literal da palavra.

- A Esther é o seu elo com a Ana. – a Alexia disse baixo depois de uns minutos em silêncio.

- A Esther é nossa filha Alexia, ela é nosso elo. – eu disse a respondendo ainda encarando a escuridão.

- Não é bem isso que eu estava falando. – ela suspirou irritada.

- É o que então? – eu virei o rosto para olha-la.

- Tudo gira em torno da Esther agora. – ela olhou para frente. – a Esther é o que vai te ligar a Ana para sempre. – ela virou o rosto para me olhar e sorriu.

- Então quer dizer que o destino deu uma folga e parou de me foder? – eu sorri pelo meu humor irônico, ela revirou os olhos.

- Eu quero dizer que tudo que vai acontecer na sua vida agora é por causa da Esther, inclusive... – ela parou de falar.

- Inclusive? – eu perguntei curioso.

- Não posso falar, eu só vim pedir uma coisa. – ela disse baixo.

- Ah, odeio isso! – eu estalei os lábios. – eu e a Ana vamos ficar juntos? – eu perguntei encarando, ela deu de ombros.

- Quem sabe? – ela sorriu e virou o rosto.

- Você sabe! – eu disse cruzando os braços, ela virou o rosto pra mim e riu.

- Eu quero que você leve a Esther para o seu apartamento do centro. – ela disse séria.

- Eu estava pensando em levar pra casa da minha mãe. – eu disse franzindo os lábios.

- Não, você tem que levar ela pro apartamento do centro! – ela disse me encarando.

- Mas porque? – eu disse confuso.

- Para de perguntar! – ela disse irritada. – você vai fazer isso, não vai? – ela sorriu.

- Vou. – revirei os olhos. – aliás, quando nossa filha sai daquele hospital? – ela olhou no relógio.

- Daqui a dezoito horas. – ela afirmou e depois me olhou.

- Hum, ok. – eu a olhei e ela sorriu, levantei minha mão até o seu rosto e acariciei o mesmo. – vou sentir sua falta.

- Eu também. – ela disse chorosa. – principalmente da minha Esther. – ela abaixou a cabeça e eu a abracei.

- Você não podia me abandonar. – eu disse acariciando seu cabelo.

- Eu não queria, mas eu estava tão cansada... – ela sussurrou baixo.

- Me desculpa? – eu perguntei.

- Vou pensar. – ela disse sorrindo e eu beijei sua testa. Ficamos abraçados durante um tempo e ela me olhou. – você precisa ir. – ela disse fazendo bico.

- Ah, mas já? – eu disse baixo.

- É. – ela fez bico. – quando você acordar você não vai lembrar de quase nada. – ela me encarou.

- Então como vou saber que tenho que levar nossa filha pro apartamento do centro? – eu perguntei.

- Disso você vai se lembrar idiota! – ela bateu na minha testa. – agora vai. – ela se levantou e estendeu a mão pra mim, eu segurei sua mão e começamos a andar de volta para a escuridão.

- Eu não posso ficar aqui mais um tempo? – eu perguntei fazendo bico antes de entrar na porta que ela me indicava.

- Não, você tem que ir no enterro. – ela disse sorrindo.

- Droga. – eu fiz careta.

- Diga palavras bem bonitas e não me chame de chata! – ela me bateu de leve.

- Eu não vou te chamar de chata. – eu fiz bico e mostrei a língua, ela sorriu. Ficamos no encarando por algum tempo. – eu amo você Alexia. – ela sorriu.

- Eu te amo também. – ela ficou na ponta dos pés e eu abaixei o corpo pra ela me dar um beijo na testa. – cuida da nossa filha. – ela disse no meu ouvido.

- Com a minha vida. – eu sussurrei de volta e abri a porta.

~.~

 - Tony! – alguém estava me cutucando. – acorda... Ei! – eu abri os olhos com dificuldade e vi a minha mãe me sacudindo.

- Oi. – eu sussurrei e me sentei no sofá, minha cabeça começou a rodar.

- O velório, vamos? – ela estava toda de preto e eu encostei a cabeça no encosto da cabeça.

- Vou só tomar um banho. – eu disse me arrastando até o banheiro.

Eu tinha sonhado com alguma coisa com a Alexia, mas não conseguia me lembrar o que. Forcei minha memória no banho, mas não me veio nada, a não ser algo sobre a nossa filha estar em casa daqui a dezoito horas.

Deixei esse assunto pra lá e vesti uma camiseta preta, as botas de couro e a calça jeans preta, peguei minha jaqueta de coro e um óculos de sol para disfarçar as olheiras de várias noites mal dormidas.

Minha mãe me esperava lá embaixo e nós fomos juntos para o cemitério, ela fez questão de enterrar ela no jazigo da família.

O corpo estava sendo velado em uma das capelas e já estava cheio de pessoas, a irmã dela estava em um canto encostado com sua mãe e ambas choravam muito, aquilo cortou o meu coração, a Ana estava parada perto da Alanis com o Matheus e a Maria, os quatro estavam conversando baixo e me lançaram um sorriso quando me viram, eu retribui com algo que estava bem longe de ser um sorriso, eu andei até o caixão e pude ver seu rosto intacto ali, ela estava linda como sempre.

Não contive a emoção e algumas lágrimas começaram a cair.

- Ei. – eu em debrucei sobre o caixão. – você tá linda. – eu sussurrei baixo. – eu fui ver nossa filha... – o lugar ficou todo silencioso. – ela sente sua falta... – eu abaixei a cabeça e comecei a chorar, ouvi um choro um pouco mais alto. – todo mundo sente sua falta. – senti um par de braços no meu ombro e quando virei o rosto vi a Ana do meu lado.

- Vem? – ela me chamou, eu deixei ela me puxar até fora da capela onde eu pude respirar um ar fresco.

- Nunca vou me perdoar. – eu disse chorando ainda.

- Ela odiaria ver você se culpando. – ela limpou as lágrimas que caiam.

- Eu fui ver a Esther. – eu sussurrei, ela sorriu. – ela é linda... – eu abaixei a cabeça.

- Parece com você mesmo. – ela sussurrou.

- Ana, eu preciso... – ela colocou o dedo na minha boca e aproximou o rosto do meu.

- Shiu, não fala nada... – ela acariciou meu rosto. – agora não é hora de falar nada. – eu assenti e ela me abraçou com força. – vai ficar tudo bem, tudo bem. – ela acariciou meus cabelos e eu realmente senti como se por um momento tudo fosse ficar realmente bem.

O resto do velório foi uma tristeza só, por vários momentos eu não consegui me segurar e cai no choro, mas estava tudo bem.

A pior parte foi a hora do enterro, a mãe dela se jogo em cima do caixão e pediu para ser levada no lugar da filha, aquilo partiu o meu coração e eu me senti ainda mais culpado, minha mãe e meu pai oferecem condolências a família da Alexia e falaram que qualquer coisa estaria disposto a ajudar, inclusive sobre a questão financeira.

- Nós queremos saber com quem vai ficar a criança. – a irmã da Alexia disse me olhando.

- Comigo é obvio. – eu disse sério.

- Você mal cuida de você. – a Leticia disse séria.

- Cuidei muito bem de você. – eu disse irônico e ela cerrou os olhos.

- Aqui não é lugar para vocês discutirem isso! – o pai da Alexia disse nos olhando. – queremos ter a certeza que a criança... – eu o interrompi.

- Esther. – eu disse o olhando.

- Claro, que a Esther vai ser bem cuidada. – ele me encarou.

- Quem melhor pra cuidar da minha filha do que o próprio pai? – eu disse cruzando os braços.

- Veremos isso depois. – a Leticia disse me olhando.

- Vai fazer o que? Entrar na justiça e pedir a guarda da minha filha? – meu rosto foi ficando vermelho e o Augusto segurou meu braço.

- Para com isso Tony. – ele disse baixo.

- Se for preciso sim! – ela disse me peitando.

- Então experimenta fazer isso! – eu disse alto. – experimenta!

- PAREM COM ISSO! – a mãe da Alexia gritou. – respeitem a minha dor, minha filha acabou de morrer. – ela disse com lágrimas nos olhos.

- Desculpa mamãe. – a Leticia afagou seu ombro.

- A senha é bem vinda na minha casa a hora que quiser dona Lídia. – eu a olhei. – para ver a minha filha, é só avisar. – ela sorriu em agradecimento e saiu andando com o Caio.

- Nós ainda temos que acabar essa conversa. – a Leticia cerrou os olhos para mim.

- Mal posso esperar. – eu disse sorrindo ironicamente e de braços cruzados.

- Vamos embora, vem? – a Ana soltou os meus dois braços e eu amoleci, fomos o caminho todo em silencio, ela foi dirigindo o carro até o apartamento, minha mãe perguntou várias vezes se eu queria ficar na casa deles, mas eu afirmei que não.

Queria ficar sozinho, ou melhor, na companhia da Ana.

Quando ela estacionou o carro meu celular tocou. Eu atendi na hora.

- Alô? – perguntei com uma voz e cansaço extrema.

- Gostaria de falar com o Antony Albuquerque? – uma voz de mulher disse do outro lado da linha.

- É ele, quem está falando? – a Ana me encarou.

- Oi, é do Hospital Santa Maria, queremos avisar que a sua filha já está de alta. – eu sorri largo.

- Eu vou pegar ela agora. – eu afirmei sorridente.

- Estamos esperando. – desliguei o celular.

- O que? – a Ana perguntou confusa.

- Minha filha tá de alta. – eu disse a olhando.

- Oh, vamos busca-la então! – ela ligou o carro e saiu do prédio novamente, o caminho pareceu demorar uma década, e quando finalmente chegamos no hospital eu quase sai correndo junto com a Ana.

Eu sei que eu devia ter ido em casa, pegado as roupas dela, trocado de roupa, mas eu não aguentava mais, precisava vê-la, mostra-la para a Ana.

Eu dei os meus documentos na recepção, mostrei a certidão de nascimento dela que meu pai tinha ido tirar e ela me levou até o berçário, em seguida a enfermeira que eu tinha visto no dia anterior veio trazendo minha filha nos braços com uma mala rosa, provavelmente a mala que a Alexia já tinha preparado.

- Cadê, me dá! – eu disse estendendo os braços para aquele corpinho pequeno a macio.

- Você precisa me acompanhar para assinar uns papeis primeiro, dê a criança a sua namorada... – a Ana sorriu de lado e eu a olhei, ela andou lentamente até a enfermeira e pegou a Esther nos braços, ela era tão habilidosa.

Ela sorriu enquanto olhava ela. Eu não conseguia tirar os olhos das duas mulheres da minha vida.

Ela levantou os olhos pra mim.

- Pode ir. – ela assentiu e eu acompanhei a mulher até uma mesinha onde assinei um monte de documentos e depois voltei para perto das duas, a Ana cantava algo bem baixinha para a Esther enquanto a balançava e andava de um lado para o outro. Eu me aproximei delas.

- Vamos? – eu perguntei a olhando, ela não tinha notado minha presença ainda e pareceu assustada quando me viu.

- Vamos. – ela assentiu e saiu andando na frente. Eu achei impressionante, o fato dela estar com um sapato que mais parecia uma tortura do que um sapato para mim e estar andando perfeitamente normal segurando uma bebê no colo.

Além do fato dela ficar linda segurando a minha filha.

Ela entrou no banco de trás a segurando e eu no banco do motorista, virei o rosto para ela.

- Eu nem sei como agradecer. – eu sussurrei.

- Não agradeça. – a Ana ainda olhava para a Esther. – nós leve para casa, compre leite, fraldas e roupinhas. – ela me encarou sorrindo. Eu retribui o seu sorriso e liguei o carro.

Aquela sensação de estar cumprindo o meu dever, aquela sensação de estar fazendo a coisa certa. Era assim que eu estava me sentindo.


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Notas finais do capítulo

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