Fogo Celestial escrita por Kika


Capítulo 2
Descobertas em alto mar


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo chegando.
Obrigada a Calla Michaelis por dar uma chance a minha historia.

Espero que gostem.



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***

E agora? Para onde eu vou? O que eu faço? Esses eram apenas alguns dos pensamentos de Clary no momento. Já faziam três horas desde que ela havia deixado Jace e o instituto e ela ainda não sabia o que fazer.

Ela saiu para o mundo literalmente de mãos vazias, deixou absolutamente tudo para trás. Desde as pessoas que ela odeia, até suas roupas e dinheiro.

Tudo o que Clary tinha era o que ela sempre levava com ela em sua mochila, seus documentos e pouquíssimo dinheiro, seu caderno de desenho e seu lápis também sua estela e uma pedra de bruxa, algumas coisas sem importância como balas e tickets de metro, a sim e sua maquiagem com certeza isso a ajudaria muito agora. Era só, nem mesmo seu casaco ela trazia consigo.

Depois que saiu do instituto não quis se ariscar a voltar para casa para pegar suas roupas e dinheiro ela sabia que já era um milagre ela ter conseguido sair do instituto sem que ninguém a perseguisse, ou, pensando bem não tenha sido um milagre e sim um certo irmão do Silêncio, que por motivos que Clary não sabia dizer, a estava ajudando a ir embora. “Bem, ele bem que poderia ter me arrumado uma roupa quente também não é?” pensou Clary sarcasticamente, mas logo se arrependeu, afinal de contas ele estava fazendo muito mais do que ela sequer poderia pedir. Se a Clave descobrisse com certeza ele pagaria por isso.

Então Clary estava sem dinheiro, com frio, cansada e sem saber para onde ir. A noite começava a cair era hora do crepúsculo, as nuvens bem acima do sol tinham a coloração púrpura, mas já começavam a ficar negras.

Clary sabia que tinha que sair da cidade, ir para o mais longe possível. Pois ela sabia que iriam procurar por ela e não somente a Clave, mas também sua família, Jocelyn com certeza. Ela não podia nem pensar no sofrimento que causaria a sua mãe, isso era quase forte o suficiente para fazer Clary desistir e voltar. Quase.

Mas ela estava se mantendo firme, e não voltaria atrás, não agora, não depois de finalmente ter tido coragem e enfrentado aqueles que nunca eram enfrentados.

Então ela tinha que pensar em uma maneira de sair da cidade. Mas como ela faria isso sem dinheiro algum? Isso era o que mais a preocupava.

 Nesse ponto Clary chegou ao porto, e por um momento parou, se permitindo olhar a beleza daquele momento.

As luzes dos postes já estavam totalmente acesas, mas ainda perdurava um resquício de luz solar, e toda essa luz era refletida pelos cascos dos imensos navios ancorados no cais. Os navios mais novos refletiam a luz causando uma ilusão de espelho na água do mar logo abaixo. Mas eram os navios mais antigos que realmente impressionavam, a luz parecia ser absorvida pelos cascos, mas ainda assim o madeira velha e com pintura descascada ou mesmo sem pintura alguma pelo desgaste que o tempo proporcionou, tinham uma beleza impar. A sensação era de que a luz que era absorvida pela madeira de alguma forma brotava do mais profundo daquelas madeiras e ao saltarem novamente para o mundo real traziam consigo algo daquele mundo onde esteve a poucos segundo e refletiam nas águas, nos céus, no cais, nas pessoas ao redor, e uma sensação de hipnotismo, como quando se o observa o fogo por muito tempo, se instalou em Clary. Era lindo demais. E foi assim que ela soube, naquele momento, hipnotizada pela beleza do porto, ela soube o que fazer.

Com a noite já instalada sobre sua cabeça Clary começou a bater de navio em navio, não importava para onde ele iria, qualquer lugar serviria, na verdade quanto mais longe fosse seu destino melhor para Clary.

Ela oferecia seus serviços em troca de uma vaga no navio e comida. Ela dizia que não tinha experiência, mas aprendia rápido e era mais forte do que aparentava.

Mas mesmo assim estava difícil conseguir alguma coisa, os capitães dos navios sempre diziam que não precisavam de mais mão de obra, que seu efetivo estava completo, e em alguns casos isso era verdade, mas em outros era só uma desculpa, porque eles achavam Clary pequena e frágil demais para os serviços de um navio. Ela podia sentir isso vindo deles. Se eles apenas soubessem que ela não era nada frágil.

Mas enfim ela conseguiu. Já em um dos últimos navios ancorados no porto, um que já estava de partida. Ela chegou e disse que precisava de um emprego, o homem com quem ela falou, um homem muito alto e muito magro com o rosto castigado pelo vento e com a barba por fazer a muito tempo, mas ainda assim gentil, na verdade a única pessoa que a tratou com gentileza até agora. Seu nome era Orpheus, Clary achou estranho, mas não comentou nada. Ele perguntou por que ela procurava um emprego em um navio, sendo que o trabalho era tão pesado, e porque ela estava sozinha sendo ainda tão jovem.

Nesse momento Clary já estava cansada de ser chamada de frágil. Sua aparência podia sim ser apenas de uma menina, magrela e baixinha, mas ninguém conhecia seu interior para dizer que ela era frágil.

Então, assim irritada ela disse a Orpheus:

- Escuta aqui, eu passei de navio em navio pedindo uma única chance para poder trabalhar, e tudo o que eu escutei foi “você é muito frágil para trabalhar em um navio”, caramba, vocês não me conhecem, não sabem se eu sou frágil ou não, e se for também não vai lhes custar nada me levar e testar, podem simplesmente me deixar no próximo porto e pronto. A culpa não é minha se suas mentes pequenas não lhes permitem enxergar além da aparência. Eu preciso de um emprego, para poder comer! Eu preciso de um emprego em um navio para poder sair dessa maldita cidade! E eu preciso sair dessa maldita cidade porque eu estou sozinha! Agora se você não quer me ajudar, com licença porque eu ainda tenho alguns navios para procurar, eu não vou desistir!

Essa última parte Clary disse mais para si mesma do que para o pobre marinheiro, que agora olhava para Clary como se ela fosse uma maluca que vive na rua somente enchendo o saco de gente que tem mais o que fazer.

Mas quando Clary achou que dali não conseguiria nada e deu as costas para procura o próximo navio, Orpheus disse:

- Calma ai menina. Em primeiro lugar eu nunca disse que você era frágil, posso ver em seus olhos que é muito mais forte do que aparenta – Isso pegou Clary de surpresa, realmente. Ela se virou novamente para o marinheiro e ele continuou.

- Em segundo lugar eu não disse que não tinha um emprego para você. Disse sim que você é muito jovem para estar sozinha em um navio. Como eu vou saber se você não esta simplesmente querendo fugir de casa depois de discutir com a mamãe? Não quero nenhuma criança em meu navio chorando porque quer voltar para casa.

Com isso Orpheus se calou e olhou para Clary, ela percebeu que ele esperava uma resposta da parte dela.

- Bom Orpheus – Falou Clary muito mais calma – Eu não sou uma criança que brigou com a mamãe, e nem estou fugindo de casa, eu estou sim indo embora de casa – isso era quase verdade, pensou ela – Aqui já não é mais meu lugar e eu preciso ir embora, preciso encontrar alguma coisa, mas não tenho dinheiro para isso, por isso preciso de um emprego, então pensei o que melhor para mim do que um emprego que me tire daqui, por isso procuro por um nos navios, e eu só peço a comida, nada mais.

Clary se calou e esperou pelo veredicto do marinheiro.

- Você não tem malas? Perguntou ele.

- Não, sai de casa sem nada.

- E você ainda quer que eu acredite que você não esta fugindo?

- Eu só não tive tempo de pegar nada, é mais complicado do que parece. Disse Clary não sabendo como explicar a situação.

- Humm... você é muito determinada. Muito bem, eu te dou dormitório, comida e um soldo por semana enquanto você estiver conosco. Mas vou logo avisando a viagem é longa e sem parada em portos, por isso você não vai nem ter a chance de desistir. E se a polícia aparecer atrás de você, eu não tenho nada a ver com essa história. Para sua sorte estamos precisando de alguém para ajudar na limpeza.

Clary ficou tão feliz com o que ouviu que abriu um imenso sorriso e disse a Orpheus num tom um tanto sombrio:

- Eu não pretendo desistir. Nunca.

- Muito bem garota suba a bordo. - E quando Clary já havia dado as costas para subir ao navio, tamanha era sua ansiedade, Orpheus disse:

- A propósito eu sou o Capitão, e seu nome é?

- Clary, capitão, meu nome é Clary. - Com isso ela embarcou para sua nova vida, ela não sabia como, mas ela sabia que a partir desse momento nada nunca mais seria igual.

***

Cinco dias depois de ter embarcado Clary encontrava - se relativamente feliz. Ela descobriu que o destino do navio era a Inglaterra, Londres para ser mais exata, e isso não poderia ser melhor para ela, um país do outro lado do oceano e ainda onde falavam a língua dela. Ela estava até ansiosa para conhecer o Big Bang, imaginou como seria desenhar a enorme torre do relógio sobre a luz de Londres, imaginou muitos cenários desenhados sobre a luz de Londres e ponto.

O trabalho não era assim tão pesado, apesar dos marujos ficarem espantados com toda a força que Clary demonstra, mas pelo menos agora eles pararam de trata – lá como frágil e quebrável. Ela fazia seu trabalho muito bem, lavava a louça assim como limpava o navio de proa a poupa, claro que não sozinha afinal o navio era enorme, Margarida uma senhora ranzinza e James um garoto pouco mais velho que Clary, também faziam esse trabalho com ela.

O restante da tripulação do navio eram todos amigáveis, nem sempre gentis e muitas vezes um tanto quanto estúpidos, mas Clary não demorou a descobrir que não era por maldade ou porque não gostavam dela, era simplesmente o modo de viver deles. Dessa maneira meio bruta todos eles se respeitam e a respeitavam também.

Ela pouco pensava no que ela deixou para trás ou no que ela fará quando chegar a seu destino. Estava apenas vivendo o momento, pelo menos enquanto estivesse naquele navio.

Clary gostava de sentar na proa do navio e ficar ouvindo as histórias e observando a festa que os marinheiros faziam todas as noites.

Depois da festa, depois que todos beberam e falaram tudo o que tinham toda a tripulação ia dormir. Mas Clary não. Apesar dos pensamentos dela não estarem no passado ou no futuro ela sabia que ela tinha que estar preparada para o que viesse. E ela mal terminou seu treinamento de caçadora das sombras, por isso quando todos iam dormir, Clary ia treinar.

O navio tinha um grande espaço. Bom o suficiente para ela se movimentar e saltar e pular de todas as formas possíveis. E o barulho do mar impedia que alguém acordasse com os tombos ou batidas de Clary. Ela praticava tudo o que Jace, Isabelle e Alec a ensinaram e também improvisava bastante apesar dela não ter nenhuma arma realmente eficiente contra demônios, ela se virava com o que tinha e se adaptou muito bem a um par de adagas sai que ela encontrou no navio, na verdade eram somente objetos rústicos utilizados para esticar as cordas do navio, mas encaixavam-se perfeitamente a suas mãos pequenas e permitiam que ela fizesse todos os movimentos com segurança, sem medo de perde - lás pelo caminho, e depois que Clary fez um trabalho de limpeza e afiação elas ficaram realmente perigosas.

E quando faltava pouco para o sol aparecer com seus primeiros raios, Clary finalmente ia para a cama, ela não tinha mais do que três horas de sono e depois de tanto trabalho e mais o treinamento ela acordava tão cansada quanto ia dormir. Mas estava bom assim, ela estava treinando sua resistência também.

Naquela noite tudo ia bem, como sempre, ela já tinha terminado sua sessão de treinamento e estava indo para a cama. Clary tomou um banho e se deitou em sua cama de espuma rasa, fechou os olhos e se deixou levar pelo balanço do mar.

De repente a luz era tão forte que Clary não podia ver nada, aliás, ela não podia sequer abrir os olhos tamanha era a intensidade da luz. Mas não era uma luz, era quente demais para ser uma luz. O pensamento que ela teve foi de que o sol já havia nascido e estava tocando sua pele pela abertura da janela. Parece que eu acabei de me deitar, pensou ela, e já é hora de levantar. Mas estava claro demais para ser o sol e quente demais também pelo menos para essa hora da manhã. Então o calor foi ficando mais e mais forte, ao ponto de Clary ter certeza de que não era o sol. Não isso era fogo, ela tinha certeza.

Clary tentou de todas as maneiras abrir os olhos para que pudesse fugir daquele fogo tão intenso que parecia estar queimando suas veias, mas ela simplesmente não podia. Ela queria gritar, chamar por ajuda, mas o fogo e a claridade estavam aumentando e a dor que ela estava sentindo não permitia que ela pensasse direito. Quando ela começou se debater de agonia pelo fogo em suas veias, ela conseguiu finalmente abrir os olhos.

E se deparou com seu quarto escuro, calmo e sem fogo. Foi só um sonho, pensou ela, mas um sonho muito real, Clary ainda podia sentir o calor do fogo em sua pele, estava quente e suando. Ela se levantou e foi abrir a janela, quando a brisa do mar tocou seu rosto o que Clary pensou foi: claro eu já não tenho o suficiente para começar a ter pesadelos agora.

Quando ela já estava mais calma e sua pele mais fresca, ela resolveu tentar dormir novamente, mas não chegou a dar dois passos em direção a cama. De repente a imagem perfeita de uma runa parecia estar gravada em suas pupilas. Não era uma runa que ela conhecesse e Clary sabia ninguém mais a conhecia, essa era única, ela havia acabado de cria – lá.

Clary não sabia como ou por que ou mesmo o que essa runa fazia. Mas ela sabia com toda sua força que ela acabava de criar uma runa. Então ela pegou seu lápis e seu caderno de desenho de uma gaveta e desenhou a runa com perfeição como ela a estava vendo. Assim Clary não conseguiu voltar a dormir, ela passou o pouco tempo que lhe restava até o café da manhã tentando entender a runa. Para que ela serviria? Por que ela surgiu assim, do nada? Tinha o pesadelo dela alguma coisa a ver com essa runa? E se tinha afinal o que foi esse pesadelo?

Quando a hora de levantar chegou Clary não tinha resposta para nenhuma dessas perguntas, mas estranhamente ela se sentia mais descansada desde que toda essa bagunça começou, e não somente o viajem a navio, mas sim desde toda a coisa do sumiço de Jace, o aparecimento de Jhonatan. Ela estava tão descansada que se não fosse pelo mistério dessa runa Clary poderia dançar e cantar.

O dia passou normalmente, e quando Clary estava pronta para começar seu treinamento a imagem daquela runa que ela não sabia o que significava não saia de sua mente. Clary queria muito saber para o que ela servia, e apesar de ter passado o dia todo tentando entender o que havia acontecido, ela tinha chegado à conclusão nenhuma.

Ela sabia desde que encontrou seu pai que era capaz de desenhar novas runas, mas até hoje ela criou poucas novas runas e mesmo assim ela sempre sabia para o que elas faziam, aliás, era assim que acontecia, ela precisava de uma runa nova para determinada coisa e assim o desenho aparecia. Primeiro o propósito depois os arabescos. Simplesmente não faz sentido ela ter o desenho e não o propósito e ele ter surgido assim, sem necessidade, faz menos sentido ainda.

Então só havia uma maneira ela pensou, de descobrir o que essa runa faz.

- Eu vou usa – lá -  Falou Clary em voz alta, talvez para que ela mesma tivesse mais convicção.

Afinal de contas se for uma runa como a que ela usou naquele navio para escapar da prisão de Valentine, e ela acabasse levando tudo para o fundo do mar? Clary achou difícil que alguém os encontrasse se eles afundassem, eles estavam literalmente no meio do oceano.

Mas ainda assim a curiosidade dela era tanta, que ela não sabia se era isso ou alguma coisa diferente como um sentido oculto, mas Clary sabia, ou sentia ela não tinha certeza, que ela devia usar a runa, que nada de mal aconteceria.

Então ela fez.

Pegou sua estela e desenhou a nova runa em um tambor de madeira vazio do navio.

Nada.

Nada aconteceu. Clary esperou quase meia hora, mas a runa não causou nada ao tambor.

Bem talvez não seja uma nova runa afinal, talvez seja apenas um desenho. Mas nem ela mesma acreditava nisso. Então ela só tinha mais uma opção.

Pegando sua estela novamente Clary a posicionou em seu antebraço esquerdo e começou a desenhar a nova runa.

Assim que a runa estava terminada, um brilho intenso tomou conta do desenho no antebraço de Clary, e tão rápido como apareceu ele sumiu, sem deixar vestígios, novamente nada mais aconteceu com exceção do brilho Clary não sentia nada diferente. Não era como uma runa da visão que deixava sua visão mais aguçada ou uma runa de força que a dava sensação de poder levantar um elefante ou uma runa da coragem que a fazia ter vontade de enfrentar um exército inteiro sozinha. Não, essa runa não causou sensação nenhuma, exceto uma sede muito grande, e Clary duvidava que ela tivesse criado uma runa da sede.

Clary riu alto e pensou no quanto seria ridículo se fosse realmente isso, uma runa da sede.

Mas depois ela pensou bem e já não tinha certeza se era tão ridículo. Claro criar uma runa da sede era ridículo, mas a idéia poderia estar certa, já que quando Clary criava uma runa sempre esta relacionada a algo que ela precisa, e no sonho que ela teve ela realmente parecia precisar de um pouco de água. Sim, é certo que quando alguma coisa esta pegando fogo você não vai beber a água e sim joga - lá no que esta queimando. Mas em seu sonho o que estava queimando era ela mesma, de dentro para fora. Então pode fazer sentido ela querer beber a água. O que não faz sentido é ela criar uma runa que dá sede e não uma que sacie a sede.

Parecia que Clary estava chegando ao ponto, mas estava faltando uma peça para fazerem todas as outras encaixarem – se – tudo parecia tão absurdo - e como Clary não conseguia encontrar essa peça, ela resolveu fazer o mais simples, afinal ela estava mesmo com sede, então ela foi beber água.

Assim que a água tocou sua pele à sensação que Clary estava esperando veio, a sensação de poder, de algo desconhecido, de ser capaz.

Quando ela tomou a água e esta estava dentro de seu sistema ela sentiu o que era capaz de fazer. E isso fez todo o sentido.


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Notas finais do capítulo

Bom este capítulo ficou meio parado, mas a ação começa no próximo.



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