Uma Grande Mudança escrita por Happy
Notas iniciais do capítulo
Oláááá! Bom, desculpem pela demora (hehe ^^'') tá aí o capítulo 10. Espero que gostem.
Ah, e não deixem de ler as notas finais! NÃO DEIXEM DE LER AS NOTAS FINAIS!!!
MERRY CHRISMAAAAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (~papai noel dando tchausinho aqui ~)
O cap. ficou cutinho mas bem bombástico °u° desculpem se houver algum erro e.e é que são 04h46 (zumbi) e estou em processo sanambólico (uou) zZzZz
Já era noite quando Rin finalmente saiu do quarto. Seus olhos inchados e vermelhos - provavelmente havia chorado. Desde que a janela havia se quebrado hoje mais cedo ele não pronunciava nenhuma palavra. Eu e a Hara-san contamos ao Naru-san sobre o homem - ou seja lá o que fosse aquilo - que surgiu ao lado da janela estilhaçada mas, Naru-san só assentiu e não disse mais nada.
Toda a equipe estava reunida na sala de estar, todos calados encarando o nada. Nem sei bem exatamente o que esperávamos.
Na verdade eu sabia muito bem o que, pelo menos eu, esperava... esperava que Rin finalmente desse as caras. Bom, creio eu, que o homem que apareceu poderia, talvez, ser o Bunko-san - pai de Rin. Mas eu não disse nada disso a ele. Como poderia saber? Quero dizer, seria por essa razão que esteve trancafiado todo esse tempo, certo?
– ...V-você está bem, Rin? – Quebro o silêncio, finalmente, mas não obtenho resposta.
Vamos lá, Missa; pense. Se o Rin não sabia de nada dessa história daquela coisa ser, supostamente, o pai dele; provavelmente estaria triste por outro motivo.
Claro, onze anos se completaram desde a morte de seu pai, também é um motivo para ficar triste... Mas se fosse realmente isso, ele já estaria triste desde o início do dia.
***
Um por um, todos foram subindo para os quartos; ficando somente eu, Rin e Bou-san - como a Nee-san chama Takigawa. Só o que impedia de ficarmos cobertos pela escuridão da noite era um pequeno abajur que emitia uma luz fraca e amarelada.
Bou-san estava com as pernas cruzadas em posição de yôga, ainda assim, parecendo desconfortável. Rin estava na poltrona mais afastada, com a cabeça repousada em algumas almofadas. Por um momento até pensei que estivesse dormindo, mas percebi que seus olhos ainda estavam abertos e pensativos.
– Rin! Diga alguma coisa! Estamos preocupados com você! Olhe só a carinha da Missa-chan! – Bou-san quebra o silêncio e provoca um susto em ambos mutuamente, eu e Rin.
– O que quer que eu diga? – Rin diz dirigindo-lhe um olhar preguiçoso.
– Por que está assim? – Bou-san responde.
– Porquê eu me lembrei...
– Lembrou-se do que?
– De onde eu conhecia o sobrenome Etsuko. – Ele diz sentando-se e me olhando diretamente nos olhos. Meu coração deu um salto de nervosismo e ansiedade.
– E... de onde conhece? – Finalmente abro a boca para dizer algo.
– Meu pai é o motivo para hoje você ser uma orfã, Missa. – Senti meu coração acelerar a mil.
– O que? Do que está...
– Você quer saber minha história? Ou melhor, nossa hist´ria? – Diz Rin não me deixando terminar. Sua expreção era um pouco irritada mas sua voz permanecia fria e quase sem emoções.
Simplesmente assenti.
– Hum. Takigawa, conte à ela por que eu vim ficar com você. Conte por que você é meu responsável agora.
– É... tem cert...
– Diga logo! – Diz Rin severo.
– Como quiser. – Bou-san suspira e então se vira em minha direção. – Missa-chan... bom... a mãe do Rin amava muito seu finado marido. E desde sua morte, ela vem estado em uma depressão muito grave. – Pigarreou nervoso e depois prosseguiu: – Então recententemente, ela teve de ser internada em uma clínica pois tentou suicídio. E por isso agora o Rin está sob minha guarda.
Ta aí um ótimo motivo pra se trancar num quarto e chorar. Nunca poderia imaginar. Olhei para Rin surpresa e ele já estava me olhando, um olhar melancólico.
Engoli em seco e disse:
– Eu sinto muito... mas isso não tem nada a ver com meu sobrenome. – Acho que fui um pouco fria dizendo isso mas, eu realmente não sou boa em palavras. O que eu poderia dizer num momento desses? Espero que ele não tenha se magoado... desculpe, Rin.
– Meu pai e o seu, Missa, eram muito amigos desde a infância. No colegial eles conheceram uma garota... sua mãe. Se chamava Utakata Arisu, era ruiva e... – Fez uma pausa e desviou o olhar de mim por um breve momento. – muito parecida com você.
– Como você sabe? – Pergunto tirando minha voz das profundezas. Como alguém que acabo de conhecer sabe mais da minha vida que eu?!
– Antes de minha mãe adoecer, ela me contou tudo e mostrou algumas fotos antigas... continuando: quando eles conheceram sua mãe, os três se tornaram muito amigos, mas meu pai e o seu apaixonaram-se por ela; porém, ela escolheu o seu pai. A amizade deles teve um ponto final desde então. Anos se passaram e meu pai também havia se casado - com minha mãe - e então eu nasci. Segundo minha mãe, ela achou uma foto com meu pai e os seus pais ainda adolescentes. Minha mãe questionou meu pai sobre a foto e ele à contou tudo. Meu pai cultivava muito ódia dos seus pais. Minha mãe dizia que quando ele contou toda a história, ele jurou pela minha vida que se vingaria... E um dia ele soube que uma garotinha – Ele disse sorrindo um pouco para mim. – havia nascido de quem ele jurou vingança. Isso acarretou mais o ódio dele. Ele procurou seus pais... e um dia achou. – Uma dor me veio a tona. Não uma dor física, uma dor no peito. Sabia como terminaria essa história.
– E então...? – Consegui perguntar.
– E então... ele assassinou seus pais...
Senti as lágrimas escorrerem pelas bochechas sem parar. Os pais do Rin, justamente do Rin... tudo começou a ficar escuro e a última coisa que ouvi foi Takigawa gritando meu nome.
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O que acharaaam???
Gente, eu estava pensando em fazer o próximo capítulo aos olhos da mãe da Missa, como um resumo da história desse triângulo amaroso entre ela e os pais do Rin e da Missa.
Quero a opinião de vocês. Se gostarem da ideia eu faço, se não, continuo a história normalmente.
AAAh e muitíssimo obrigada a Athalya que comentou! Valeu msmo!!