Uma Nova Semideusa: A Reviravolta - Hiatus escrita por BDP


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Eu, sinceramente, estou extremamente desapontada com vocês. Só um review no capítulo anterior. Tudo bem, não foi o melhor capítulo de todos, mas eu não matei a Meggie, como muitos de vocês achavam que eu faria. Pode ser que a história esteja muito sem ação (na verdade, nesse capítulo também não tem ação, são mais... hum.... fortes emoções), mas seja o que for, falem comigo, assim posso melhorar.
Esse capítulo vai ser dedicado ao Death Kid, por ter sido o único a comentar o último capítulo.



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(POV Lily)

Depois de alguns minutos, finalmente achamos Kate, Lena e Annabeth. Estávamos agachados atrás de uma rocha. Eu me levantei e comecei a ir em direção delas, mas um braço me puxou de volta.

Era Christopher.

– O que está fazendo? – Ele perguntou.

– Indo até elas, nós decidimos contar a verdade para elas, lembra? – Respondi, me irritando ainda mais com ele.

– Acontece que você não pode simplesmente chegar lá e falar: “Oi, fugi do Acampamento e vim ajudar na missão, a propósito, Meggie, Chris e Nico também vieram”. Elas podem se assustar e seria estranho. Temos que fazer algo mais discreto. Eu sugiro o seguinte: nesses poucos segundos que eu fiquei aqui, já percebi que Lena fica afastada de Kate e Annabeth. Então Nico pode viajar pelas sombras, segurar Lena e voltar.

Olhei para Nico, perguntando com o olhar se ele gostava da ideia. Ela apenas demonstrou que, como não tinha alternativa, tudo bem.

E foi tudo mais rápido do que eu pude imaginar. Num segundo Nico estava ao meu lado, no outro. Nico estava tapado a boca da Lena com a mão – para que ela não gritasse e chamasse a atenção das outras duas. E, antes do que eu pudesse imaginar, Nico e Lena aparecem ao meu lado.

O filho de Hades tira a mão da boca da sua irmã e volta para o meu lado. Lena nos olha surpresa, ele, ainda com olhos arregalados, abre a boca para falar algo, mas, em vez disso, ela vira e começa a vomitar na grama.

Depois de um tempo, Lena se recompõem e limpa a boca com as costas da mão. Nico avança nela com os braços abertos, prestes a lhe dar um abraço, mas ela se afasta.

– O que está acontecendo aqui?! – Pergunta ela.

– Lena – começa Nico – Lily queria fugir para ir à missão. Ela acabou convencendo Meggie a vir junto, e eu e Christopher viemos para ajudar.

Ela começa a olhar para todos, raiva predominando em sua expressão.

– Vocês ficaram malucos?! Vocês são um bando de idiotas! Principalmente você, Nico di Angelo! – Ela gritou empurrando o irmão. – O que faz vocês pensarem que nos precisávamos de ajuda?! A missão era nossa, não de vocês!

A essa altura, Lena já tinha empurrado e socado Nico umas trezentas vezes. Ela começa a caminhar com pressa na minha direção. Eu fico rígida, achando que ela me bateria. Porém, quando Lena chegou à metade do caminho, sua expressão passou de raiva para alívio e agradecimento. Então Lena me abraçou forte.

Eu, é claro, retribui o abraço, feliz por não ter apanhado.

– Não estou agradecendo por estarem aqui – ela anunciou – mas, pelo menos, agora terei companhia. Experimente ficar ao lado de duas filhas de Atena! Uma já é meio chata, mas duas?!

Eu soltei uma leve risada. Era bom estar com Lena novamente.

(POV Nico)

Alguns segundos depois estávamos indo em direção a Kate e Annabeth, que estavam procurando Lena.

Quando chegamos perto, Lena pediu para que parássemos e foi até Annie. Elas começaram a conversar e, segundos depois, estávamos frente a frente com Annabeth e Kate.

Kate correu para abraçar Lily e falou que era bom tê-la ali.

– Ok, pelo menos agora nos sabemos por que apareceram tantos monstros – falou Annabeth, procurando o lado positivo – Mas eles continuarão aparecendo, muitos deles. Então não podemos continuar assim – ela cruzou os braços – vocês terão que voltar para casa.

E foi aí que Lily começou a se irritar. A rivalidade dela com Annabeth só piorava tudo.

– E quem você acha que é para falar o que nós devemos ou não fazer? – Perguntou ela, se botando na frente da Annabeth e, assim como a mesma, cruzando os braços.

– Hum, não sei, talvez a líder da missão? – Ironizou ela.

– E quem disse que queremos fazer parte dela? Nós vamos salvar Percy, Travis e Connor, mas não precisamos de vocês para isso.

Annabeth refletiu um pouco.

– Você teve um sonho sobre Percy, pode ter serventia. Então, pode ficar conosco, se quiser.

– Essa é a maneira dela de dizer, tudo bem vocês ficarem – disse Kate.

Annie lançou-lhe um olhar mortal e saiu do local.

– Lily, essa rivalidade com ela tem que acabar – sussurrei no ouvido dela.

– Por quê, Nico? Está com pena? Leva para a casa! – Ela falou irritada.

– Não é isso, Lily. É que passado é passado. Vocês têm que esquecer isso! Será melhor para o Percy e para a missão.

– Vou pensar no seu caso – ela falou, simplesmente, e foi para o lado de Kate.

Annabeth decidiu que era melhor irmos embora dali e resolvemos ir para um hotel, esperar passar a noite e resolver sobre como vamos chegar à Centralia.

Quando chegamos ao hotel, pedimos quatro quartos. Eu ficaria com Lily, Kate com Annabeth, Chris sozinho e Meggie com Lena. As duas não eram muito íntimas e eram muito diferentes, mas não reclamaram.

Cada um subiu para seu devido quarto e combinamos de nos encontrar meia hora depois para resolvermos o que faríamos.

Lily ainda não falava comigo direito, ela estava muito irritada e eu ainda não sabia o motivo direito. Ela assim que chegou ao quarto foi tomar banho.

Alguns minutos depois, ela sai do banho, apenas com uma toalha enrolado ao corpo. Essa cena me faz querer ir até lá e começar a agarrá-la.

– Quer parar de ficar me olhando assim, seu tarado? – Perguntou ela. – Só vim pegar uma roupa.

Ela pegou sua muda de roupa e voltou ao banheiro.

Quando chegou no horário terminado, todo mundo foi para o corredor. Nós nos sentamos no chão.

– Sem o ônibus não temos como ir até lá – começou Annabeth. – Ainda estamos em Nova York.

– Poderíamos pegar um taxi – sugeriu Lena.

– Muito caro, e duvido que nos levem até lá.

– Bicicletas? – Lily chutou.

– Poderíamos ir no taxi das Irmãs Cinzentas – falou Kate.

– Somos sete, Kate – Lily disse.

– Acho que a ideia da bicicleta não foi tão ruim! – Annabeth disse, animada. – Poderíamos pegar outro ônibus, andar uns 50 quilômetros com ele, e depois vamos de bicicleta!

– Então estamos combinados? – Perguntou Nico.

– Sim – respondeu Chris – e mesmo que algo der errado, temos três filhos de Atena na equipe.

Então, todos foram dispensados.

Eu pedi para que Lily fosse à frente e fui atrás de Lena.

– Lena, podemos conversar? – Pedi.

Eu e ela ficamos no corredor, esperando que todos fossem embora. E quando isso aconteceu, eu não esperei tempo para começar a falar:

– Lena, me desculpe pelo o que aconteceu no ônibus, é que se eu fugisse com você, Lily e os outros...

Não precisei completar a frase. Vi, pelo rosto dela, que ela tinha entendido. Lena correu até mim e me abraçou forte.

– Eu entendo, Nico. Mas, por favor, nunca mais faça isso comigo. Você não imagina como foi. Eu nunca tinha me sentido tão sozinha no mundo na minha vida.

Ficamos um bom tempo assim até que eu percebi que ela estava chorando. Eu a afastei e limpei as lágrimas do seu rosto.

– Ei, não chora, ok? Eu estou aqui. – Beijei a cabeça dela e a puxei para outro abraço.

Eu sabia como era se sentir assim. Foi assim que eu me senti quando Bianca entrou para a caçada e não suportava pensar que fiz Lena se sentir assim.

– Nico, já estou melhor. – Ela falou saindo de meus braços. – Acho melhor irmos dormir.

Eu assenti e fui para meu quarto, disposto a conversar com Lily.

(POV Lily)

Estava morrendo de raiva de Nico e Annabeth. Ela se achando a melhor de todos, e ele a apoiando.

Por isso, resolvi que Nico sofreria por seus pecados. Eu estava com um hort minúsculo que eu pedi emprestado de Kate e a primeira blusa do Acampamento que eu tive – ela estava na minha bolsa porque tinha virado um amuleto da sorte – mas, ela já estava pequena em mim, de forma que ela batia no umbigo.

Assim que Nico entrou no quarto ele mordeu os lábios. Caminhei até ele e sussurrei em sue ouvido:

– Boa noite, Nico.

Ele segurou minha cintura e me puxou para um beijo, mas eu virei o rosto. Sendo assim, ele acabou beijando minha bochecha.

Nico sorriu, entendendo meu jogo.

– Então você quer brincar, senhorita Sampaio? – Ele perguntou, depositando um beijo no meu pescoço.

– A questão é – parei e mordi o lóbulo da orelha dele – quem e o melhor jogador?

Ele apertou minha bunda e eu me afastei um pouco dela, para olhar-lo de sobrancelhas arqueadas.

– Já está desistindo? – Ele desafiou.

Eu me separei dele.

– Não. Por isso estou fazendo isto. Você é muito mais fraco que eu, não vai conseguir dormir numa cama comigo de calcinha.

Comecei a caminhar sensualmente para a cama, mas Nico me agarrou por trás e me imprensou na parede.

– Não, se fosse qualquer outra garota, eu aguentaria. Mas você me deixa louco, Lily Sampaio.

– E se fosse a Annabeth? – Perguntei, o empurrando e cruzando os braços. – Aposto que mesmo que ela tivesse de roupa para frio você não aguentaria!

Nico começou a gargalhar.

– O que foi? – Perguntei. – Não estou vendo nada de engraçado!

Nico parou de rir e caminhou na minha direção. Ele colocou meu cabelo para trás da orelha e falou, olhando nos meus olhos:

– Lily, você não vê que eu nunca vou amar alguém mais do que amo você? É você quem dá brilho para minha vida, sem você eu não seria nada. Eu te amo tanto, que acho que isso pode ser vicio, mania ou qualquer doença. Lily, não vê que minha vida, a partir do momento que eu te vi enfiando uma faca de restaurante nas costas de uma fúria, se baseia em você?

Então toda minha raivo e ciúmes evaporaram. Nico era minha doença, meu remédio, minha salvação e meu mundo. Sem ele, eu não era nada e sem mim, ele não era nada.

Eu comecei a beijá-lo desesperadamente, eu precisava dele tanto quanto precisava de ar.

Nico retribuiu na mesma intensidade. Ele me imprensou na parede e começou a passear com as mãos pelo meu corpo.

Não o deixei no comando por muito tempo. Desta vez, eu rodei e era eu quem imprensava ele na parede. Comecei a tirar sua blusa e recuar para cama.

Quando meus joelhos bateram na cama, Nico me pegou no colo e me colocou, gentilmente, deitada na cama. Ele deitou por cima de mim e começou a distribuir beijos pelo meu pescoço.

– Lily, se a gente não parar agora... – alertou Nico.

– Eu não quero parar – afirmei selando nossos lábios com um beijo.

– Tem certeza? Lily, preciso saber se você já... você sabe, já...

– Nunca – eu confessei. – Mas para ser perfeito, precisa ser com você.

Então Nico começou a me beijar. A princípio, o beijo foi calmo e apaixonado, mas logo virou mais ardente. Nico tirou minha blusa e eu levanto os braços para ajudá-lo.

As nossas mãos exploram cada canto do corpo um do outro. Não demora muito para que Nico comece a desabotoar meu short e, logo, estou apenas com roupas íntimas. Ele se afasta um pouco e me olha, mordendo os lábios. Eu começo a ficar vermelha e sem graça e, sem saber o que fazer, dou uma tapa leve no rosto dele.

– Pare de me olhar assim! Você me deixa envergonhada!

Nico voltou a deitar por cima de mim e sussurrou na minha orelha:

– Não sei porque, você é perfeita.

Ele morde minha orelha e começa a tentar abrir meu sutiã, mas, antes que ele consiga, eu o viro na cama, ficando por cima dele.

Começo a beijá-lo enquanto minhas mãos desciam pelo seu abdômen, chegando logo a sua calça jeans preta. Passo pela sua ereção e, mesmo ele ainda estando de calça, Nico geme sob mim e isso me faz ter ainda mais incentivo.

Lentamente, desço os beijos ao longo do corpo de Nico. Distribuindo beijos por todos os músculos que ele possuía. Até chegar à barra da calça.

Então, começo a abaixar sua calça junto com sua cueca. E, para imitar o que ele tinha feito comigo, afasto-me um pouco e mordo os lábios.

Nico apenas geme em resposta. E eu, sabendo que isso com certeza era tortura demais para ele, comecei logo a chupá-lo. Eu fazia movimentos de vai e vem com a boca, e Nico segurou minha cabeça e me ajudou, enquanto o mesmo gemia de prazer.

Depois de um tempo, quando ele estava quase lá, parei para dar atenção a sua boca de novo. E então, enquanto nos beijávamos, Nico inverteu, novamente, as posições. Ele finalizou o beijo mordendo a parte inferior do meu lábio.

– Sabia que torturar os outros, como você fez comigo, não é legal, senhorita Sampaio? – Sussurrou ele.

Antes que eu pudesse responder algo, Nico abriu meu sutiã e começou a massagear um dos meus seios, enquanto chupava o outro. Depois de um tempo, ele trocou de seios e repetiu o processo.

E então ele foi descendo os beijos pela minha barriga, até chegar à calcinha. Ele a tirou lentamente e começou a beijar meus pés. Seus beijos foram subindo lentamente até chegar à minha intimidade. Eu já estava prestes a mandar que ele fosse mais rápido, porém só este pensamento já me envergonhava.

E finalmente ele enfiou um dedo em mim, e voltou a me beijar. O número de dedos foi aumentando e aumentado, até que ele os tirou de mim. Nico se levantou, pegou algo no bolso da calça e voltou para cama. Ele deitou em cima de mim, se apoiando em um dos braços e acariciou meu rosto.

– Tem certeza que quer fazer isto? – Perguntou ele.

Eu apenas assenti com a cabeça, com um pouco de medo, mas certa de que era aquilo que eu queria.

Então Nico me deu um beijo lento e completamente apaixonado e se posicionou. Ele voltou a olhar para mim e eu, mais uma vez, assenti. Sendo assim, ele começou a me penetrar com mais delicadeza do que eu achei que fosse possível, mas, do mesmo jeito, a dor veio. Eu gemi de dor e Nico começou a me beijar para diminuí-la. Logo a dor virou prazer.

O filho de Hades começou a me estocar cada vez mais rápidos até que nós atingimos, juntos, o orgasmo. Exausto, ele se deitou ao meu lado e eu me alinhei ao seu peito. E assim nós dormimos.

(POV Narradora)

– Parece que eles estão se divertindo – comentou Meggie, tentando amenizar o clima.

O quarto das duas garotas ficava ao lado do de Lily e Nico, ou seja, era possível escutar o gemido de ambos.

– Se fosse eu e o Travis, Nico já teria invadido o quarto há muito tempo – fala Lena, tristonha.

Lena estava mal. Não só pela tristeza de ter seu namorado sequestrado, ela estava enjoada. Muito enjoada.

Meggie riu e falou algo, mas Lena nem conseguiu escutar, a ânsia de vomito bateu e ela correu para o banheiro. Meggie correu atrás dela, pois já tinha reparado no estado de Lena e estava preocupada.

– Lena, você comeu algo que possa ter te feito mal? – Perguntou Meggie.

A filha de Hades apenas negou com a cabeça. Então, para Meggie, só tinha sobrado um motivo para aquele enjôo todo. Um motivo que ela vinha fugindo, por ter vergonha de abordar com Lena. Porém, não tinha outra escapatória,

– Lena, você está grávida? – Perguntou Meggie, assim que a garota parou de vomitar.

– Grávida?! – Perguntou ela, incrédula, mas, com o tempo, sua expressão passou de despreocupada para choque. – Ah, não!


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Notas finais do capítulo

Então, já estava na hora, não é? É a primeira vez que eu escrevo um capítulo assim, então, provavelmente, ele está PÉSSIMO. Espero reviews dessa vez, OK?



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