Dois Cafés Com Creme E A Conta, Por Favor escrita por Gio


Capítulo 1
Prólogo - (Não) Ouça a consciência, cara


Notas iniciais do capítulo

OIOI sseus divos que vieram me ver!
Enfim, eu ainda estava escrevendo SEFV, e aí vi aquela fic "We try and run away, but end up running back" que é a diveza em forma de fic.
Então, espero que leiam e gostem! Vou postar uma vez por semana, acho que nas sextas :p
XOXO



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Eram elas. Sempre elas.

                O porquê ele não entendia. E muito menos fazia ideia.

                Deveria haver um encanto em conquistar pelas bordas, galantear aqui e ali, receber nãos.

                Certamente havia, senão, ele não tentaria tantas vezes.

                Ou talvez ele fosse apenas burro. Ou masoquista.

                O fato era que 10 entre 10 garotas pelas quais Leo se apaixonava, nem ao menos uma fazia questão de se importar.

                E não foi diferente com Reyna.

XXX

                Lá estava ela. Sozinha, o melhor de tudo.

                E entediada, para completar. Não se parecia muito com o estereótipo “garota adolescente”. Talvez ele obtivesse alguma sorte, para variar.

                Reuniu então toda sua cara de pau, aliada à uma boa dose de paciência e talvez uma jogada de cabelo.

                Vejam bem: Leo não era o tipo de todas as garotas. Definitivamente não, levando em conta que a maioria prefere caras altos, musculosos, loiros e com um sorriso sedutor.

                Mas estes caras não estaria dispostos à passar horas te ouvindo para obter um mísero sorriso.

                Porque estes caras têm quem querem, e são importantes demais para se delongar com uma garota difícil.

                Afinal, havia mais garotas no mundo.

                Mas para Leo, só existiam dois tipos de garotas: as fáceis e as que merecem ser conquistadas. E Reyna definitivamente se encaixava na segunda opção.

                E em questão e segundos, lá estava ele. Sentado ao lado dela e tentando aplicar o truque de espreguiçar e abraçar.

                Mas como a sorte nunca estava à seu favor, ele recebeu o tapa ao invés do beijo.

                “Ai!”, ele reclamou enquanto massageava o rosto vermelho.

                “Quem é você?”, ela o pergunta num tom quase ameaçador. Assustadoramente calmo e claramente alarmante.

                “Seu futuro marido, prazer. Leo Valdez.”, ele respondeu com um sorriso presunçoso.

                “Idiota.”, ela suspirou, num sinal bastante claro que não estava afim de conversa.

                “Isso foi por tentar passar o braço ao redor de você? Não se preocupe, eu tenho cantadas melhores.”, ele continuou, notando até quando poderia insistir.

                A garota simplesmente lhe lançou um olhar ferino.

                “Cantadas essas que eu provavelmente não vou usar em você, querida.”, ele avisou tentando fazê-la encará-lo.

                Ela revirou os olhos. Um à zero para ela.

                “Pensando bem, só uma.”, ele ponderou.

                 Ela revirou os olhos novamente. Péssimo sinal, sinal de alerta. E a consciência lhe dizia para parar. Mas quem disse que ele ligava?

                Os dentes do juízo ainda nem ameaçavam nascer.

                E jogar com a sorte não era seguro.

                Mas, quem disse que ele tinha medo?

                “Doeu quando você caiu do céu?”, ele tentou.

                “Não, mas vai doer quando eu te der um soco e estragar seu rostinho lindo.”, ela respondeu com um sorriso cínico.

                Precisa dizer “Sem sucesso”?

                Acho que não.

                Mas um Valdez nunca desiste.

                Que pena.

                Ela continuava impenetrável. Um, dois, três, cinco, dez segundos e nada.

                O silêncio prevalecia. E Leo não gostava disso.

                “Acha mesmo?”, ele perguntou com uma expressão esperançosa.

                “O quê?”, ela devolveu um tanto quanto confusa. Ela finalmente olhava-o nos olhos.

                E que belos olhos ela tinha.

                “Meu rosto.”, ele começou. “Acha-o lindo mesmo?”

                “Acharia se estivesse coberto com uma sacola preta.”, ela replicou, com um sorriso que parecia triunfante.

                Toma Valdez! Três à zero e contando.

                Quem mesmo que mandou parar?

                Ah sim.

                Sua consciência.

                Mas quem disse que você ouviu?

                E parece que nunca vai ouvir.

                Esse garoto nunca vai tomar jeito!

                Dai-me paciência!

                Ela olha para o relógio no pulso e sorri. Logo em seguida, o sinal do recreio toca. Ponto pra ela. De novo.

                E lá se vai o amor da sua vida, que se levanta e faz questão de dar seu melhor sorriso sarcástico.

                “Se ela não fosse tão... Ela, eu juro que desistia agora” Foi o que ele pensou ao vê-la caminhar até a entrada da aula de química.

                Alguém disse química?

                Exatamente. Aula de química. Ele também tinha aula de química.

XXX


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim, seus/suas lindos/as!
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