Uzumaki Narue - O Poder Do Conhecimento escrita por Yoru


Capítulo 8
Kyuubi




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Capitulo 7 – Kyuubi

Narue não parou de correr até começar a escurecer. Ela estava bem longe do rio a essa altura, mas não se importava. As palavras de Kazuto rodavam por sua cabeça.

Idiota... Choramingou mentalmente.

Olhando para a lua, ela ficou pálida.

--Preciso me esconder. –falou para si mesma. –Não sei os hábitos de caça dos Theandrykes, mas não fomos atacados durante o dia.

Ela observou um buraco na base de uma arvore próxima. Ela se enviou lá, cobrindo o buraco com plantas do chão. Lá dentro acendeu uma fogueira pequena e tirou um pão que havia roubado da mesa do café.

Comeu ele rápido, sentindo-se desidratada. Olhou para as raízes da arvore. Elas pareciam verdes... Aquilo estava vivo?

Ela cavou um pouco com a mão e viu a terra molhada. Estava longe demais para ser a água do rio...

Devia ter outra fonte de água em algum lugar. Quando amanhecesse, ela procuraria, decidiu.

Fechou os olhos e encostou a cabeça nas raízes, adormecendo com a boca seca.

Segundo Dia

A luz do dia seguinte penetrou as folhas que Narue havia usado para esconder sua ‘toca’. Ela olhou por entre as folhas, checando se a barra estava limpa, então, aliviada, saiu do buraco.

Olhou em volta e decidiu seguir o lugar aonde sentiu terra molhada. Não demorou muito para encontrar o que parecia uma pequena e ínfima nascente de água. Ela colocou a mão, juntando um pouco de água e levando aos lábios, ansiosa. A água renovou sua força de vontade. Se queria sobreviver uma semana, precisaria de provisões.

Olhou para a bolsa de kunais e Shurikens que carregava e chegou. Tinha algo em torno de dez barrinhas de cereais, uma garrava pequena vazia, que ela encheu com água, e armas, é claro. Também tinha cordas, selos explosivos e fios de arame.

Com um sorriso irônico, ela começou a criar armadilhas em torno da nascente. Primeira regra de sobrevivência: Se estiver numa floresta é tiver uma fonte de água sem riscos de animais selvagens, permaneça nela.

Terminando a ultima armadilha rapidamente, ela limpou a testa que estava um pouco suada.

Segunda Regra de sobrevivência: Não acredite que está segura. Sempre tenha uma forma de se proteger.

Ela então olhou para o céu. Devia ser por volta do meio dia. Ela já estava sentindo fome, mas achava que devia guardar as barrinhas para mais tarde. Evitar o gasto desnecessário.

Olhou então para a arvore mais próxima, ela parecia ter um buraco grande que poderia servir de ‘cama’, apesar de ser um pouco aberto... Apesar de ela ficar no penhasco. Se Narue caísse, poderia sobreviver... Se tivesse sorte.

Sorriu, mas o sorriso logo lhe escapou quando ela olhou para a direção aonde sabia que estavam seus amigos... Companheiros de equipe.

Ela não podia fingir... Ela estava preocupada.

Deitou-se na cama improvisada de adormeceu.

Em seu sonho, ela estava num lugar que parecia um esgoto. Triste, com uma iluminação fraca. O chão era todo molhado. Ela sentia-se desconfortável. Apesar de não ser uma sensor de Chakra, ela podia sentir uma presença maligna próxima.

Pirralha...

Ela ouviu, fraco. Curiosa, ela seguiu a voz, que ia para o mesmo lugar da presença maligna.

Estancou, ao ver uma grande jaula. E a incrível criatura de olhos vermelhos a olhava, com ódio.

--Pirralha... –repetiu ela. –Chegue mais perto... Chegue mais perto...

--K... Kyuubi... –Narue engoliu em seco e obedeceu.

Assim que ela chegou mais perto, a Kyuubi tentou acertar ela com as garras, causando um pequeno e leve corte no rosto da menina. Mas ela não caiu, só olhou um pouco surpresa.

--Hahahaha... –riu a raposa. –Você é interessante, garota.

--Você também. –respondeu Narue, levemente. –Ou nem tanto.

--Bem, bem. –riu ela. –Eu te chamei aqui por uma razão.

--O que foi?

--Você não vai sobreviver sozinha. Acorde AGORA e vá ajudar seus companheiros. Afinal... –ela olhou com um brilho malicioso nos olhos. –Se não fizer isso vão morrer.

--O... O que? –Narue gaguejou, estática.

--Acorde. AGORA!

Narue abriu os olhos e se levantou, praguejando. Olhou para os lados, e viu que uma parte da floresta pegava fogo.

Com o coração batendo forte, ela correu na direção do fogo.


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