Drops to Live - Temporadas 3 escrita por Ana


Capítulo 8
Capítulo 7- Densens


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, boa noite/tarde/bom dia.
Segundo, o Buddy (lembram da existência desse ser branco e peludinho?) ele está com o Nathan. Buddy só tem papai agora. Mamãe foi embora. KKKK.
Terceiro, relaxem porque vem muita coisa foda por aí. Depois da tempestade sempre vem o arco-íris (ou não) KKKK.
E quando eu digo foda, não quer dizer que Naty vai voltar,ta? Beijos de maldade para vocês.
Quarto: Leiam as notas finais.
Quinto: Eu vou postar ou amanhã ou depois de amanhã :)
Sexto: Vou caçar comentários antigo que eu nunca respondi :)
Sétimo: Nada. É que meu número da sorte é o sete.
Boa leitura seus PUDINS :*



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POV Katy

Um cachorrinho lindo, um pug, saiu de algum lugar. Ele tem o pelo baixo e preto. Eu quase morri ao me deparar com tanta fofura. Ele me analisou, virando a cabeça de um lado para o outro, três vezes seguidas. Foi impossível segurar minha risada.

Sentei no tapete peludo e imediatamente ele colocou a cabeça em meu colo.

– Ai que lindo!- pirei.

Passei os dedos pelo corpinho dele.

Erick sentou de frente para mim.

– Esse é o Batman, o amorzinho da minha vida- ele disse.

– Ah é? Eu pensei que o amorzinho da sua vida fosse eu- fingi estar magoada.

Ele riu e se aproximou, me dando um beijo.

– Você é o amorzão.

Tentei arrumar os cabelos bagunçados dele, mas só tentei mesmo porque não consegui.

– Ai que fofa essa sua cara de sono- fiquei com vontade de apertá-lo- então o nome do seu cachorro é Batman? Você, Erick Tyler Densen Green, é a pessoa mais criativa do mundo.

– Do universo- ele corrigiu, vindo para cima de mim.

– O que você quer aprontar?- perguntei com um sorriso sapeca no rosto.

– Relaxa- ele disse e mordeu minha orelha.

Erick fez uma trilha de beijos passando pela minha bochecha, meu nariz e desceu até minha boca. Ele mantinha uma mão em meu rosto e a outra na minha cintura, mas logo subiu a minha blusa. Eu me sentei para que ele a tirasse por completo. Ele já estava sem a dele então eu me deitei novamente e o puxei para mim. Colei nossos lábios.

Ouvimos vozes próximas então ele me pegou no colo e me levou para a parte dois do quarto, trancando a porta. Fui colocada em cima da cama.

– É a Vi- ele disse, novamente se colocando em cima de mim.

Vi? Quem é Vi?

A tal Vi bateu na porta.

– Acorda! Já ta aí há muito tempo!- ela gritou do outro lado da porta.

Erick xingou baixo e me entregou minha blusa. Quando eu terminei de me vestir, ele abriu a porta.

– Temos trabalho hoje, lembra?

Eu conheço essa voz de algum lugar, mas não recordei a dona.

Victoria parou na frente da cama, de boca aberta. Sim, aquela Victoria.

Ela abriu um sorriso e puxou o Erick para fora do quarto.

Fiz silêncio e consegui ouvir o que eles conversaram.

– Não acredito que você está com a Katherine- ela disse com um tom feliz.

Mas de onde caralho essa mulher me conhece?

– Coitadinho do Nathan- ela continuou e voltou para o quarto- me desculpa atrapalhar o sexo de vocês- e então saiu.

– Agora eu fiquei confusa- falei com o Erick- ta. Primeiro, onde eu estou?

Sim, eu não sei onde estou por conta das bebidas de ontem.

– Na minha casa- ele respondeu- aqui moram minha irmã, meus pais e eu.

A casa onde ele fica de vez em quando, a que fica na frente da casa do meu pai, é a dos tios dele.

– E a Vi é o que de você?- perguntei já desconfiando.

– Minha irmã.

Caralho.

Os dois realmente são a cópia um do outro, exceto pela cor dos cabelos. Ela é ruiva e ele, moreno. Ambos são lindos até demais.

– O nome dela na verdade é Victoria- Erick vestiu uma regata branca- desculpa pelo o que aconteceu- ele se aproximou e deu um beijo na minha bochecha.

– Não foi culpa sua- abri um sorriso.

Nós saímos do quarto e descemos. Por incrível que pareça, essa mansão é maior que a do Nathan e do James juntas e bem mais luxuosa.

Quando saímos até o jardim, percebi vários homens armados dispostos ao redor do muro. Aquilo me deixou meio incomodada. Pelo menos os seguranças do Nathan eram amigáveis e em pouco tempo eu já conhecia e conversava com todos.

Porque tantos seguranças?, me indaguei.

Não quis encher o saco do Erick, então não perguntei.

Victoria estava sentada em uma mesa enorme recheada de diversas comidas.

Erick puxou uma cadeira para mim e sentou ao meu lado. Eu fiquei de frente para ela.

– Katherine Caroline Duff, certo? Não fomos devidamente apresentadas. Victoria Densen Green- ela estendeu a mão e eu a apertei mesmo não querendo.

– Katherine- confirmei- é um prazer. Como sabe meu nome?

– Você namorava Nathan Breind. Todos da Rede conhecem o melhor ex-lutador- ela respondeu como se eu soubesse o que é isso.

– Rede?

– Um lugar onde os mafiosos, as gangues, os lutadores e todo esse tipo de gente de Portland se encontram- ela explicou- eu sou muitas coisas- abriu um sorriso convencido- Nathan nunca te contou sobre esse lugar?

– Não. Vocês são amigos?- perguntei bastante curiosa a respeito.

– Não tenho essa honra...ainda- ela abriu um sorriso malicioso- quero ser amiga dele, ainda mais agora que ele está solteiro. Obrigada por ter terminado o namoro de vocês.

Ai que ódio. Já quero meter minha mão na cara dela. Mal a conheço e já vi que não vale um dólar.

Victoria pegou um iPad que estava em cima da mesa.

– E então, qual é a da sua amiga, a Porter?- ela perguntou sem desviar os olhos da tela- ela está com dois caras por quê?

– Ela tem seus motivos.

Comecei a me servir.

– O motivo: dar para dois- ela balançou a cabeça negativamente.

– Não, não é- falei calmamente. Por dentro eu não estava nada calma.

– Porque você e o Nathan terminaram?- perguntou como se tivesse intimidade comigo.

Eu ia falar que tivemos alguns problemas, mas ela mal me deixou abrir a boca e disse:

– Espera- ela levantou a mão- foi um bebê, não foi?

Como ela sabe?

– Ele engravidou mais uma garota?- Victoria continuou- ele nunca vai aprender.

Mais uma?

Eu teria engasgado se estivesse comendo ou bebendo nessa hora. Senti meu estômago se revirar.

Ela percebeu minha cara de surpresa, ou melhor, de otária.

– Ah, você não sabia?- perguntou retoricamente com um tom super cínico.

A cada segundo minha vontade de avançar na cara dela só aumenta. Puta que pariu.

– O Nathan paga as garotas que ele engravida sem querer- ela abriu um sorriso, como se isso fosse engraçado– ele paga pelo silêncio delas.

Juro que eu queria vomitar.

Não. Nathan não seria capaz de fazer isso. Não pode ser verdade. O Nathan de antes teria coragem de abandonar um filho?

Eu queria sair correndo dali e ir falar como ele, mas apenas coloquei um pouco de suco de laranja no meu copo e fingi que essa conversa nunca aconteceu.

– Você não vai dizer nada? Apoia o que ele faz?- Victoria soltou um riso debochado- aposto que enquanto estavam juntos ele te traia por aí.

Garota inconveniente da porra. Ela gosta de bater de frente, de falar sem medo nenhum bem cara da pessoa. Ela estava tentando me atingir.

– Victoria, cala a boca- Erick mandou- eles terminaram. Fim. Ela está comigo agora. Para de ser chata, puta que pariu.

Obrigada, Erick.

Senti alguém se aproximando e me virei. Um homem e uma mulher sentaram na mesa.

– Pai, mãe, essa é a Katherine, minha namorada- Erick me apresentou.

Fiquei um pouco envergonhada.

– Oi, é um prazer- falei apertando as mãos deles.

– Que jovem mais linda- a mãe disse com um sorriso no rosto.

O resto do café ao ar livre foi respondendo o interrogatório dos dois, o que não foi muito legal, mas foi o jeito.

– Você é aquela jovem que namorou o famosinho Nathan Breind?- o pai do Erick perguntou.

Famosinho...

Confirmei com a cabeça.

– Aquele rapazinho é um moleque.

Cala a boca, pensei, você não sabe de nada sobre o Nathan.

Uma das coisas que eu mais odeio no mundo é quando o chamam de moleque ou marginal que nem meu pai fazia.

– Ainda bem que consegui entrar em um acordo e ele fechou aquela boate ridícula dele- o pai do Erick continuou.

Puta que pariu. Eu só me meto com gente errada.

Nathan só tinha me dito que queria trabalhar como gente normal. Era mentira. Ele ama o Scrush e teve que fechar.

– Como assim acordo?- perguntei curiosa.

– Paguei uma quantia bem alta para ele fechar. Estava consumindo toda a minha clientela- ele riu.

– A boate é tão ridícula que roubava a sua clientela- deixei escapar- brincadeira- falei rapidamente.

Brincadeira uma ova.

O velho mentiu. Nathan nunca faria isso. É como se ele tivesse dado a SW4 dele para alguém. Impossível. Completamente impossível. Alguma merda aconteceu e ele não me contou.

– E então, você só estuda, Katherine?- ele continuou com as perguntas.

Não, eu também durmo, como, respiro...

– Somente.

Estudo e olhe lá.

– Pretende fazer o que no futuro?

Eu nunca tinha parado para pensar nisso.

– Quero ser médica- menti- salvar vidas- coloquei um pedaço de melão na boca.

– Ainda bem- ele soltou um suspiro de alívio- a última namorada do Erick não queria nada com a vida.

– Ah, com a vida eu quero tudo- sorri.

– Você não pensa em ser lutadora, vender drogas e armas que nem seu ex?- Victoria perguntou, abrindo a porra do sorriso cínico dela.

Estava demorando para ela abrir a porra da sua boca maldita.

– Não, não penso- balancei a cabeça.

– Eu já te vi lutando- ela aumentou o sorriso.

– Claro que não- sorri forçado- eu nem luto. Nunca me meti nessa coisas.

Claro que o pai dela estava acreditando nela e não em mim.

Caralho, eu só me fodo.

Nem terminei de comer, mas disse para o Erick que eu ia subir para pegar meu celular. Eu precisava fugir daquela mesa.

Deitei na cama dele e dei uma olhada no meu histórico de mensagens.

Cams: Já estou em Portland.

Scar Lasanha: Estou com celular. Me responde no FaceTime.

Danna Banana: Vem aqui em casa.

Possy Harry Potter: Precisamos nos encontrar.

Nick: Mesmo assim ele te ama.

Erick: Ok.

Clara: É para o trabalho de ciências.

Amor ♥: Sempre vou.

Olhei minha última conversa com o Nathan.

Amor

Me diz o que está acontecendo

Estou preocupado

Vem aqui em casa para a gente conversar

Ka, você sabe que eu te amo, né?

Sempre vou.

Tinha sido antes do nosso término.

Fechei a conversa e desci para a sala. Erick estava lá falando com a Victoria.

Sentei ao lado dele.

– Victoria, você já morava aqui ou é nova em Portland?- perguntei.

– Há uns anos eu comandava o lado negro dessa cidade- ela abriu um sorriso orgulhoso de si- mas por causa de uns caras, perdi tudo e tive que deixar a cidade.

– Que caras?

– Não posso contar porque quando eu matar eles, ninguém pode desconfiar que fui eu- ela soltou um riso, como se estivesse brincando- são uns caras de uma sociedade estúpida.

Sociedade.

Fiquei arrepiada. Ainda bem que a sociedade dos meninos tinha acabado há um tempão.

– Eram melhores amigos, mas hoje estão separados e isso vai dificultar tudo- continuou, colocando os pés em cima da mesa de centro de madeira.

Separados?

Um calafrio percorreu minha espinha.

Nathan, James, Spencer e Rick.

– Erick, você pode me deixar em casa?- perguntei- eu preciso voltar.

‘‘Eu preciso voltar’’ significa: eu preciso falar com o meu ex porque a sua irmã quer matá-lo.

– Claro- Erick disse, levantando do sofá.

– Tchau, Katy- Victoria acenou- foi um prazer te conhecer.


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Notas finais do capítulo

O QUE VOCÊS ACHAM DE ERITY? (ERICK E KATY)
Possy Porter - Possy Harry Potter
Danna Banana. Hmmm...
Scar Lasanha.
Eu preciso falar com o meu ex porque a sua irmã quer matá-lo. OPA OPA OPAAAAA.
Ka, você sabe que eu te amo, né? Sempre vou. (ESSE SEMPRE AÍ)
Gente essa Victoria é uma puta de uma cara de pau.
O Nathan de antes teria coragem de abandonar um filho?



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