Matemática Do Amor escrita por Lady Salvatore


Capítulo 17
- Pré-início.


Notas iniciais do capítulo

oi pessoal, olha eu aqui de novo. Desculpa a demora, mas to meio enrolada com a escola e seus derivados, me entendem, né? Fiquei mto feliz com a repercussão do último capitulo, vcs adoraram, UAU kkk. Bom, esse capitulo é mais uma parte 1 para o proximo q tá mtooooooooo legal, mas ainda sim ñ deixa de ser importante p o entendimento da fic. Na vdd é primordial. E dedico ele à linda Rayane Pereira q me deixou uma recomendação super fofa, adorei; Esse é pra vc gatona.



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Em Nova Iorque o período escolar da Robert E Lee High School só se iniciava após as 08:45 da manhã, mas em Mystic Falls, sete horas já era obrigatória a entrada de todos.

Elena quase se esqueceu de separar sua roupa ontem à noite. Hoje, haveria treino, então teria que usar um traje de ginástica. Não sairia pela rua vestida daquela maneira, se trocaria no colégio. Pegou um tênis branco da sua mãe, um par de meias curtas de linho, também branca, uma blusa nadador turquesa e um short-saia preto, bem curtinho e largo, perfeito para exercício. Dobrou tudo e pôs em sua mochila rosa. O clima estava agradável considerando que era inverno então, vestiu uma saia de couro verde abacate a cima do joelho e uma blusa branca com um scarpin vermelho.

Já na escola, olhou a folha no mural para saber em qual sala seu grupo estaria. Como o Senhor Saltzman havia dito, cada aluno que escolhesse uma família se encontraria com o restante para combinar os tópicos escolhidos e os parentes com quem cada um falaria:

FAMÍLIA SALVATORE ............................ SALA 4.

Quando chegou, Elena surpreendeu-se pelo fato de não haver tantas pessoas quanto nas outras salas pela que passou. Todas estavam cheias e lotadas. Ali, além de Bonnie e agora ela, havia somente doze pessoas.

Elena sorriu ao aproximar de Bonnie, que retribuiu o riso. Sentou-se na carteira ao lado e colocou a mochila nas costas da cadeira.

– Está cheirosa. – Comentou de Bonnie após ela se sentar. – Que perfume é esse?

– É o novo das Kardashians. Pensei que não seria tão bom quanto o último, mas é ótimo. Gostou?

– Adorei

– Ótimo. – Disse ela. Franziu a testa e se aproximou sussurrando. As pessoas ali não pareciam interessadas, mas ela não queria arriscar. – Mas mudando de assunto. Porque não tem quase ninguém? As outras salas tão cheias e aqui... Nada.

– É eu sei. – Riu Bonnie sem humor. – Acontece todo ano. Quase ninguém escolhe os Salvatore.

– Por quê?

– Ah, Elena não é obvio. – Falou Bonnie rolando os olhos. – Ninguém quer correr o risco de ter que fazer uma entrevista com o Damon.

– Pelo amor de Deus, Bonnie. Vai me dizer que ele é o único Salvatore que tem na cidade?

Mais uma vez os olhos de Bonnie se rolaram pelo comentário de Elena. Mas não fazia sentido para ela, em um lugar como esse, tão comunitário e cheio de tradições, é impossível que todos dessa família tenham ido embora.

– Claro que não, Elena. Só que risco é risco. E as pessoas que escolhem, ou são porque outro grupo ficou cheio demais ou, como você pode perceber a maioria das pessoas que tão aqui são garotas e digamos que... A família Salvatore tenha bons genes. – Elena olhou em volta e percebeu o que Bonnie se referia. Das doze pessoas incluídas, sem ser ela e sua amiga, ao menos nove ou dez eram mulheres. Quase nenhum garoto. Mal percebeu que Bonnie ainda continuava a tagarelar. – Eles são realmente incríveis. Lindos, todos eles, e tem meninas aqui são bem interessadas nisso.

– Tá mais ainda sim são só... – Virou-se novamente, dessa vez para contar. – Nove garotas. Nove da escola inteira, comigo e com você onze, ainda sim, é pouco, Bonnie.

– É, eu sei, mas a quantidade de escândalos que essa família já se envolveu é o bastante pra afastar todo mundo. E também os Salvatores costumam ser meio que... Que...

– O que, Bonnie? – Disse Elena impaciente. Odiava quando alguém começava a dizer algo e depois hesitava. Se vai dizer diga, se não vai, cala a droga da boca e economiza o batom.

Ainda com medo de ser ouvida, Bonnie se aproximou de Elena e continuou a sussurrar. Dessa vez um pouco mais baixo.

– É que a família deles controlam as pedreiras, comercio, as fabricas e a maioria dos homens que trabalham para o Salvatores costumam dizer que eles são meio que durões, insuportáveis e... Ah, amiga você sabe, você conhece o Damon. Entende o que eu to falando? As nove meninas estão aqui pela beleza deles, os dois garotos provavelmente a mando do pai, como uma tática pra agradar patrão ou sei lá. E você e eu não precisamos nem dizer.

A conversa foi interrompida pela Senhora Lance que adentrou a sala. Enquanto ela anotava os nomes dos membros da família Salvatore disponível para a pesquisa, na lousa.

Nossa, a família inteira era composta por diabos... E atraentes diabos, lindos diabos.

Só podia ser uma espécie de mal de família. Após todos os nomes serem escritos, Elena se candidatou a escolher primeiro, para que alguém pudesse eleger o pai de Damon antes dela e de Bonnie, que disse que não havia problema em escolher um pouco depois, afinal as garotas provavelmente escolheriam alguns dos primos de Damon, além também de Giuseppe morar longe, na segunda parte de Mystic Falls, causaria preguiça a qualquer um.

Faltava apenas alguns dias para as audições das lideres e Rebekah estava organizando tudo. Quando o treino acabou, foi pra casa e tomou um banho rápido. Nem morta iria dividir o mesmo banheiro que mais de dez garotas. Era nojento... Teve que seduzir o velho asqueroso do diretor pra poder ter permissão de sair. Conselho de Caroline.

Seduzir não era bem a palavra, só teve de cruzar bem as pernas e empinar os seios.

O que já não foi muito agradável.

Quando voltou para o colégio, foi até seu armário pegar as apostilas para poder fazer sua lição de casa. Conseguia ouvir Damon ao telefone, na sala dos professores. Parecia estar sozinho; a porta estava entre aberta e pelo tom de voz ele definitivamente estava calmo e tranquilo, o que era raridade:

– ‘’Já disse que estou bem, Stefan’’ – Dizia ele, provavelmente sorrindo. – ‘’Mas e você? Quero saber de você. Conseguiu o estagio? – Elena pensou em ir embora e simplesmente seguir para o estacionamento e encontrar a Bonnie que avisou ter um novo plano, mas tinha algo nele que a despertava tanta curiosidade que nem ela mesma sabia o que era. O odiava e o queria longe de sua casa, disso tinha certeza, mas também não se cansava de saber ainda mais sobre ele. Por isso não se afastou – Sabia que ia conseguir. Isso tudo é ótimo, Stef. Você nasceu pra vencer na vida, sempre soube – Continuava Damon orgulhoso. – Qualquer dia eu pego um avião e vou ai ver você. Sinto sua falta. Muitas, muitas, muitas. – Agora parecia triste. – Tenho que ir agora... – Queria ter um gravador nesse momento, nunca pensou que fosse ver Damon Salvatore demonstrando alguma emoção afetiva por um outro ser humano. – Já disse que to bem, Stefan. Arrumei um quartinho e to me virando, juro. – Era estranho. Muito estranho. – Também te amo, garoto. Tchau...

Assim, que presumiu que Damon havia desligado, Elena afastou-se da porta e voltou a se concentrar em seu armário. Resolveu fingir que estava arrumando os cadernos.

– Gilbert? – Chamou Damon, em alto. Teve medo. Será que ele havia me visto?

– Sim, Senhor Salvatore. – Falou ela se virando para ele. Damon estava em frente à porta, agora fechada, com as mãos juntas por trás das costas. Vestia jeans escuro, tênis pretos e um suéter azul marinho. Pela expressão Elena pôde se acalmar, ele não parecia bravo.

– Avise para o seu irmão e a sua irmã que eu e a Professora Hudson queremos falar com eles. É urgente.

– Aconteceu alguma coisa?

– Ah, eu acho que isso não lhe diz respeito. Apenas dê o recado. – Disse ele antes de sair. Aquilo nem a incomodava mais, poderia dizer que já se acostumou. Fechou o armário e seguiu para o estacionamento e encontrar-se com Bonnie, que estava sem carro.

O plano dela era bem complicado. Primeiro, ela e Caroline dariam um jeito de fazer com que Isobel se atrasasse para chegar em casa. Tyler e Matt fariam a mesma coisa com Jeremy, o levando para algum lugar e o distrair. Jeremy era solitário e não tinha amigos, não seria tão difícil o convencê-lo. Rebekah se encarregaria de April, estava mesmo precisando de alguém para ajuda-la com os preparativos para as audições e faria com que April fosse uma espécie de assistente. Sua parte, como sempre, era a mais complexa. Diria para Damon que Isobel teve essa ideia de preparar um jantar em comemoração à quase primeira semana de mudança. Mas, como Bonnie e Caroline se encarregariam que ninguém fosse, principalmente Isobel. Tudo isso para garantir que Elena ficasse sozinha com ele e poderem conversar. Teria que conseguir a amizade dele a todo custo. Senão, seria impossível ir a diante com toda essa armação.

– Não vai dá certo. – Disse Elena estacionando em frente à calçada de Bonnie. Às vezes Elena tinha a impressão de que elas se esqueciam de que era do Damon que se tratava. Era impossível conviver com ele sem querer da um chute no meio daquelas pernas com o salto agulha mais alto que tinha.

– Claro que vai. Só tem que entretê-lo. Você consegue, não é?

– Claro que eu consigo. Consigo tudo que eu quiser.

Bonnie sorriu e pulou do carro devagar. Não demorou nem quinze minutos para Elena chegar em casa novamente. A distância da dela para a de Bonnie era muito pouca, moravam no mesmo bairro. E Caroline também. Matt morava no centro, bem perto do Grill, o que era sorte, afinal ele era garçom de lá. Nunca que eu serviria comida pros outros. Que humilhante. Rebekah e Tyler moravam na parte das mansões. Um bem perto do outro.

Ouviu vozes na sala quando chegou. Eram Jeremy e April conversando com alguma coisa com Damon. Ele estava serio e quieto, como sempre, ao contrário seus irmãos que pareciam felizes e animados, principalmente April.

– O que tá acontecendo aqui? – Perguntou Elena alegre enquanto trancava a porta.

– O Senhor Salvatore quer que o Jeremy seja representante do colégio na olimpíada de Matemática e a Senhorita Hudson me quer como líder do Grupo de Física. – Respondeu April afoita, com seu jeito típico. Deveria ser isso que ele queria falar quando pediu para Elena dar aquele recado. Papo de nerd. Grande coisa pensava ela. Fingiria animação.

– Que legal. – Ninguém percebeu sua falta de interesse. Nem mesmo ao abraçar seus irmãos – Isso é ótimo, parabéns.

– Sim, eu sei – Falou Jeremy. Era raro vê-lo feliz com alguma coisa. – Obrigada, Senhor Salvatore. – Damon ainda se mantinha calado, deu um pequeno sorriso e voltou o olhar para Elena que também o olhava, pensando em como executaria esse jantar se nem cozinhar sabia. Nunca na minha vida que eu vou gastar meu esmalte lavando louça e fazendo comida. Eles agradeceram mais algumas vezes antes de subir de volta para seus quartos.

Damon seguia em direção à porta para ir embora. Teria que ir até uma lã house próxima e tirar Xerox de umas provas.

– Espera. – Chamou Elena interrompendo seu andar. Ele teria que acreditar. Teria que aceitar. – Minha mãe pediu pra mim falar com você hoje se eu te visse no colégio, mas me ocupei tanto com os planos do trabalho das Famílias Fundadoras que... Me esqueci.

– Pode falar.

– Ela quer fazer um jantar. Hoje de noite. Pra comemorar seu tempo de mudança. Já faz quase uma semana praticamente e ela quer dá um jantarzinho. Só nós cinco, nada demais.

Elena pôde perceber que ele não gostou da ideia. Sua expressão nem ao menos disfarçava isso, mas como era por Isobel ele definitivamente aceitaria. Já causou muitas dificuldades com Mason e faria de tudo para não ter nenhum tipo de problema com ela.

– Tudo bem. – Suspirou revirando os olhos. – Que horas?

– Hoje... 20:30 tá bom pra você?

– Claro. Tá ótimo – Fechou a porta e saiu. Rapidamente, Elena tirou o telefone de seu bolso e mandou mensagens para Bonnie dizendo que poderiam dar inicio.

Era tudo ou nada.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

prometo que a partir de agora as coisas vão andar pra frente com esses dois.COMENTEM............