—FADA-CHAN, cadê você Fada-chan?- Kyoko estava quase chorando, não acreditava que havia perdido a chance de conhecer outra fada, e se a fada foi lá para dizer que Corn se tronaria o rei das fadas e queria que ela estivesse lá para vê-lo, ou se ela fosse convidada para ir ver o castelo das fadas, e se fosse a fada da vingança para ajudar ela a acabar com o sho.

E então os demônios de Kyoko saíram de seu corpo.

—Nos acabaremos com você shoutarou. Gritou um dos demônios.

—Você ira se arrepender de ter nascido.

—O nosso poder passará o do lorde demônio.

—Você desejara não ter manchado a imaculada boca de nossa líder.

—Kyoko você esta ai? Perguntou uma voz feminina.

—Fada-chan?- Perguntou Kyoko se virando com... Flores ao seu redor?...Mas logo seu sorriso se desfez ao ver Shoko, a empresaria do Fuwa.- Não é a Fada-chan.

—Fada? Perguntou Shoko, que realmente parecia uma fada, ela usava um vestido longo furta cor, que brilhava, uma maquiagem leve, e com os cabelos em um coque, na sobra haviam duas pedrinhas brilhosas.

—Uma pessoa disse que havia uma fada em meu camarim . Falou Kyoko triste.

—A única que estava no seu camarim sou eu.

—Não tem nenhuma fada?

—Ahnn...- A mulher viu o olhar triste de Kyoko.- Eu não devo ter a visto, não é mesmo?

—Então tinha uma Fada? Já perguntou ela feliz

—Acho que sim. Falou Shoko sorrindo.- Kyoko eu tenho que falar um assunto serio com você, o Sho sofreu um acidente..

—Morreu? -Perguntou Kyoko com os olhos brilhando- Esta incapacitado de andar, ficou feio? Perdeu o cabelo? Morreu?

—Ahn, não.- Falou ela assuntada, Kyoko realmente odiava Sho, isso ia ser difícil.- Ele perdeu a memoria, ele so se lembra dos seus primeiros meses aqui em Tokyo, e nessa época vocês estavam juntos ...

Shoko explicou toda a situação para Kyoko, que escutava tudo atentamente, o clima na pequena sala estava pesado, e algumas vezes os demônios de Kyoko apareciam, rindo, enquanto os anjinhos falavam que até mesmo Sho merecia pena, mas os demônios logo matavam esses anjos.

—Você o ajudara? Perguntou Shoko, parecendo preocupada.

—Porque eu faria isso? Perguntou Kyoko incorporando Mio.

—Ele não se lembra de nada, esse não é Fuwa Sho, este é o seu Sho-chan, o seu Shoutarou, aquele que você conheceu quando criança.

—O ´´meu`` Sho-chan, o ´´meu`` Shoutarou, nunca existiu, ele era a criação de uma mente idiota e perturbada, de uma garota submissa e idiota que faria tudo pelo amor, essa ´´coisa`` sem sentido e nojenta.- Disse Mio/Kyoko friamente, quando pronuncio, amor e coisa, sua voz estava com nojo.

—Por favor, se você não o ajudar talvez ele nunca recupere a memoria... – A garota não demostrava o mínimo interesse, então Shoko teve uma ideia.- E se ele não recuperar a memoria, ele não se lembrara que você jurou vingança, e nem do que fez.

Isso fez a garota parar para pensar por um segundo, realmente sua vingança não teria sentido se ele não se lembra, mas então a ideia de ajudar Sho veio a sua mente, e ela sentiu vontade de vomitar.

—Mas, para isso você terá que fingir ser aquela Kyoko de antes. Falou Shoko com medo da reação de Kyoko.

—O QUE? NUNCA!!- Gritou Kyoko, assustando todos que agora lanchavam, do lado de fora.

—Por favor eu imploro, ajude o sho, só dessa vez.

—Não.- Falou Kyoko- Agora eu vou me retirar, adeus.

Kyoko fez uma reverencia e saiu de seu camarim deixando Shoko la.

—Kyoko por favor...

—Não.

Kyoko andou até a mesa onde estavam os atores e o diretor Ogata lanchando, ela pegou algo para comer, e entregou a Shoko, depois pegou um para ela.

—Mas...

—Não.- Repetiu Kyoko.

—Ele pode nunca mais se recuperar, ele precisa de você.

—Não, não e não, eu quero que ele queime no fogo do inferno, aquele bastardo não merece nada além de dor. -Disse Kyoko com ódio, e os outros (Ren estava no banheiro) ficaram chocados em ver Kyoko dizendo aquilo ela sempre foi tão doce, essa frase não combinava com ela, os demônios dela a rodeavam.- Não estou nem ai para esse Bastardo.

E então ela sentiu uma áurea Maligna em suas costas, ela já havia sentido isso antes, seus demônios pararam de azarar Sho e começaram a rodear o Lorde Demonio.

—Meu rei, nos ensine a arte de matar.

—Sinto algo tão bom, ele esta entre nos.

—Venha Lorde, nos ajude, vamos acabar com o bastardo e o Beagle juntos...

( os demônios de Kyoko estavam ao redor de Ren)

—De quem você esta falando Mogami-san? Perguntou Ren com seu sorriso brilhante.

—Tsu..Tsuruga-san, e..eu não estou falando nada, não e´ Shoko-san, ela so veio aqui falar com o diretor Ogata-san não foi, Shoko-san? Perguntou Kyoko, olhando para Shoko implorando em seu olhar para que ela confirmasse isso.

—Que...- antes que Ogata completasse sua frase Yashiro-san pediu que ele se calasse e concorda-se para o bem de Kyoko..- Sim isso mesmo ela veio falar comigo.

— Mentir é feio Mogami-san.- Disse Ren se aproximando.- Você tem só mais uma chance.

—Me desculpe Tsuruga-san...- Kyoko se jogou nos pés de Ren, chorando.- E-eu não vou chegar perto dele, eu prometo Tsuruga-san.. por favor me perdoe...

Kyoko chorava desesperada, e Shoko estava em choque, se Sho visse isso... ela não iria querer estar perto.

—Mogami-san...

—Mogami-san..

—Mogami-san...- Ren se abaixou e chamou a atenção dela.- Esta tudo bem.. mas não fique perto daquele bastardo esta bem?

—Si-si-sim Tsuruga-san..

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(2 horas depois) meio dia.

Kyoko chegou na LME, e foi chamada na sala do presidente Lory.

—Mogami-san, sente-se. Disse ele serio, o que estava muito esquisito, afinal ele estava usando uma roupa de Tarzan.

—Ola Kyoko-san.- Disse Shoko, que sorria com pena da garota ao seu lado.

—Shoko-san ? O que faz aqui? -A mulher abriu a boca para responder, mas foi interrompida por Lory

—Ela veio me contar da situação do Sho-kun, você vai ajuda-lo.

—Não.

—Eu não estou perguntando Mogami-san, cuidar do Sho, será um trabalho seu da Love Me, você terá que interpretar o seu eu do passado.

—Ma..ma..mas..

—Sem mas Mogami-san, você interpretara Mogami Kyoko, melhor amiga de Fuwa sho, que é apaixonada por ele, durante duas semanas você esta dispensada de todas as suas atividades, já liguei para todos os seus trabalhos.